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Professor Eduardo Luiz

Primeiros Socorros
Teoria

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOVASCULARES

 Infarto agudo do miocárdio;

 Insuficiência cardíaca congestiva;

 Acidente vascular cerebral;

 Hipertensão.

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

• Quando uma área do músculo cardíaco é privada de fluxo sanguíneo e de oxigênio por oclusão ou
rompimento dos vasos arteriais destinados a nutri-lo, durante um período prolongado, causando necrose no
tecido cardíaco.

SINAIS E SINTOMAS DE IAM

• Dor ou sensação de opressão no peito podendo irradiar-se para o queixo, braços, antebraços, mandíbula e
costas, com duração superior a 30 minutos.

• Náuseas.

• Dificuldade respiratória.

• Sudorese.

• Fraqueza.

SINAIS E SINTOMAS DE IAM

• Dor próxima à região epigástrica, podendo defini-la apenas como mal-estar gástrico.

• Vômito.

• Falta de ar.

• Agitação.

• Queda de pressão arterial.

• Sinais de choque.

• Parada cardíaca.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

 Tranqüilize o paciente.

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 Coloque-o em posição de repouso, permitindo uma respiração mais confortável, geralmente, na posição
semi-sentada.

 Administre oxigênio suplementar.

 Afrouxe roupas apertadas.

 Mantenha a temperatura corporal (normal 36,5 a 37,0º C).

 Transporte o paciente, monitorando os sinais vitais.

ANGINA DE PEITO

 Quando uma área do músculo cardíaco é parcialmente privada de sangue

 Os sinais, sintomas e tratamento pré-hospitalar são os mesmos apresentados em um IAM.

 A dor é produzida ou agravada pelo exercício e aliviada pelo repouso (aproximadamente após 10 minutos)
ou medicamentos.

 O socorrista deve orientá-lo a tomar a medicação conforme prescrição médica.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ICC

 O coração torna-se incapaz de bombear uma quantidade adequada de sangue que possa satisfazer as
necessidades de oxigênio e de nutrientes dos tecidos.

 É determinada pela congestão circulatória decorrente da diminuição da contratilidade do miocárdio.

 Como conseqüência, o débito cardíaco torna-se insuficiente para manter adequado o fluxo de sangue ao
organismo, resultando em congestão vascular.

SINAIS E SINTOMAS DE ICC

 Inquietação.

 Respiração ofegante e ruidosa.

 Insuficiência respiratória.

 Tosse.

 Náuseas.

 Anorexia.

 Fadiga.

 Ansiedade e agitação.

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SINAIS E SINTOMAS DE ICC

 Edema no tornozelo.

 Edema no abdômen.

 Veias do pescoço distendidas.

 Cianose.

 O paciente insiste em ficar sentado ou de pé.

 Não é freqüente a vítima apresentar dor torácica.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO AVE

É o aparecimento de uma disfunção neurológica resultante da interrupção do suprimento sanguíneo cerebral.

Comumente decorre de quatro fatores:

 Trombose cerebral

 Embolia cerebral

 Estenose arterial

 Hemorragia

TIPOS DE AVE

• Isquêmico - provocado por trombose, embolia ou estenose arterial.

• Hemorrágico - causado por hemorragia.

SINAIS E SINTOMAS AVE

• Dependem da localização e extensão do dano de forma geral, incluem:

 dor de cabeça (talvez o único sintoma);

 síncope;

 alterações do nível de consciência;

 formigamento ou paralisia, usualmente das extremidades;

 dificuldade respiratória; queda facial;

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SINAIS E SINTOMAS AVE

 alteração visual;

 convulsão;

 pupilas desiguais;

 perda do controle urinário ou intestinal;

 hipertensão;

 dificuldade na fala (afasia)

 dificuldade em ouvir, compreender, ler e escrever.

ESCALA DE CINCINNATI PARA AVE

É utilizada para identificar um provável AVE. Muitos sinais podem ser vagos ou ignorados pelo paciente.

Para identificar um AVE, avalie três sinais físicos importantes.

 Queda facial

 Debilidade nos braços

 Fala anormal

ESCALA DE CINCINNATI PARA AVE

Debilidade nos braços Queda facial

HIPERTENSÃO

• É uma condição na qual a pressão arterial encontra-se acima dos níveis considerados normais. A hipertensão
é uma doença que impõe uma sobrecarga às funções do sistema cardiovascular.

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• A maior incidência da hipertensão é verificada entre mulheres da raça negra, fumantes, na faixa etária entre
30 e 50 anos.

• Embora a incidência seja mais elevada no sexo feminino, a tolerância nas mulheres é maior que nos homens.

VALORES NORMAIS

 Sístole 100 a 140mmHg.

 Diástole 60 a 80mmHg.

SINAIS E SINTOMAS DE HIPERTENSÃO

 Cefaléia.

 Náuseas.

 Ansiedade.

 Zumbido nos ouvidos.

 Alteração visual.

 Hemorragia nasal.

 Formigamento na face e extremidades.

 Pressão arterial elevada.

 Estocomas

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

 Mantenha as vias aéreas permeáveis.

 Coloque o paciente em posição sentada ou semi-sentada.

 Mantenha o paciente em repouso.

 Promova o suporte emocional.

 Oriente-o para que tome a medicação habitual.

 Transporte o paciente.

DESMAIO OU SÍNCOPE

• Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação.

• Muitas vezes essa situação é uma defesa do organismo frente a um problema, para evitar danos cerebrais
por falta de sangue.

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CAUSAS MAIS COMUNS DE SÍNCOPE

 Stress;

 Hipoglicemia;

 TCE;

 Infecções,

 Patologias, etc.

SINAIS E SINTOMAS

 Tontura;

 Palidez;

 Pulso alterado;

 Distúrbios visuais;

 Agitação;

 Respiração alterada.

DIABETES

Diabetes é uma doença crônica degenerativa que surge como uma disfunção metabólica originada
pelo comprometimento na produção e/ou utilização da insulina.

A insulina tem como principal função a regulação do metabolismo da glicose em todos os tecidos,
com exceção do cérebro.

EFEITOS DA DEFICIÊNCIA OU DO EXCESSO DE INSULINA

• Quando a produção de insulina é insuficiente - hiperglicemia

• Quando a quantidade de insulina é excessiva – hipoglicemia

SINAIS E SINTOMAS HIPERGLICEMIA

 Sede.

 Dificuldade respiratória.

 Pulso rápido e fraco.

 Hálito cetônico.

 Pele quente e seca (desidratada).

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 Fraqueza.

 Alteração do nível de consciência (coma pela acidez).

 O socorrista deverá fazer uma boa entrevista, para averiguar se o paciente é diabético.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

1. Mantenha o paciente em repouso.

2. Promova suporte emocional

3. Transporte o paciente.

SINAIS E SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA

 Respiração normal ou superficial.

 Pele pálida e úmida, freqüentemente, sudorese fria.

 Pulso rápido e forte.

 Hálito sem odor característico.

 Cefaléia e náuseas.

 Desmaio, convulsões, desorientação ou coma.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

 Mantenha o paciente em repouso.

 Mantenha vias aéreas abertas e fique prevenido para ocorrências de vômito.

 Se o paciente estiver consciente, dê açúcar ou líquido açucarado, mas se não estiver totalmente consciênte,
não dê nada por via oral.

 Previna o choque.

 Transporte o paciente.

INSUFICIÊNCIAS RESPIRTÓRIAS

São problemas respiratórios, cuja manisfestação principal é a dispnéia que caracteriza-se por
respirações rápidas e superficiais, sensação de falta de ar podendo causar cianose

SINAIS E SINTOMAS DE IR

 Dispnéia

 Sons atípicos (estertores, sibilos e ronco)

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 Pulso alterado

 Agitação

 Tosse

CAUSAS MAIS FREQUENTES

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC

É um importante grupo de doenças crônicas que caracteriza-se por uma dificuldade respiratória e
troca insuficiente de O2 e CO2, mas pode apresentar-se de forma aguda.

CAUSAS MAIS FREQUENTES

Asma brônquica

Enfermidade das vias respiratórias que dificulta a expiração.

Bronquite

Inflamação dos brônquios

CAUSAS MAIS FREQUENTES

Enfisema pulmonar

Perda de elasticidade pulmonar tendo como principal causa o fumo.

Hiper-reatividade do sistema respiratório

Inalação de fumaça e gases irritantes ou muito quentes causando problemas respiratórios ou até
parada respiratória

CAUSAS MAIS FREQUENTES

Hiperventilação

Aumento da troca respiratória por respiracões rápidas e profundas

 Alterações metabólicas

 Diabetes (cetoacidose diabética)

 Ansiedade e outros.

• CAUSAS MAIS FREQUENTES

 Choque anaflático

 Urticária

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 Edema de face, lábios e pescoço

 Edema de língua e glote.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

 Remova o paciente para uma área arejada

 Vias aéreas permeáveis

 Assegure-se que não é OVACE

 Suporte emocional

 Posição semi-sentada ou sentada

 Mantenha a temperatura corporal

 Previna o choque

 Cuidado com reações tardias causadas por gases tóxicos.

CONVULSÃO

Contrações violentas, incoordenadas e involuntárias de parte ou da totalidade dos músculos, provocadas por
diversas doenças neurológicas e não neurológicas ou por traumatismos crânio-encefálicos.

CAUSAS DAS CONVULSÕES:

 Epilepsia;

 Febre alta em crianças menores de 6 anos

 Traumatismo craniano;

 Doenças infecciosas, inflamatórias ou

tumores cerebrais;

 Acidentes Vasculares Cerebrais;

 Intoxicações.

EPILEPSIA

Doença neurológica convulsiva crônica. Manifesta-se por perda súbita da consciência, geralmente acompanhada de
convulsões tônico-clônicas.

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CLASSIFICA-SE EM

 Grande mal - Caracterizado por convulsões generalizadas,chamadas tônico-clônicas,durando de alguns


segundos até a 4 minutos;

 Pequeno mal - Caracteriza-se pela perda total ou parcial da consciência, geralmente pelo período de 3 a 30
segundos, durante os quais o paciente apresenta várias contrações musculares em forma de abalos,
geralmente na região da cabeça.

CONVULSÃO FEBRIL

• Ocorrem somente em crianças menores de 5 ou 6 anos;

• Normalmente desencadeadas durante hipertermias;

• É rara entre 2 a 6 meses e não ocorre abaixo dos 2 meses.

TRAUMATISMO CRANIANO

Pode produzir convulsões no momento do trauma ou horas após o evento, por desenvolvimento de
hematomas ou edema cerebral.

SINAIS E SINTOMAS DE CONVULSÃO

 Perda da consciência. A vítima poderá cair e machucar-se;

 Rigidez do corpo, especialmente do pescoço e extremidades. Outras vezes, desenvolve um quadro de


tremores de diversas amplitudes;

 Pode ocorrer cianose ou até parada respiratória. Em algumas ocasiões, há perda do controle dos esfíncteres
urinário e anal;

 Depois das convulsões, o paciente recupera seu estado de consciência lentamente. Pode ficar confuso e ter
amnésia do episódio.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONVULSÃO

 Evite que se machuque com golpes em objetos dispostos ao seu redor;

 Afrouxe a roupas apertadas;

 Posicione adequadamente a cabeça do paciente;

 Avalie a respiração;

 Depois da crise, mantenha a privacidade do paciente e explique que deverá receber auxílio médico;

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONVULSÃO FEBRIL

 Não dar nada por via oral;

 Manter as vias aéreas abertas;

 Estar preparado para o vômito;

 Prevenir o choque;

 Manter o paciente em repouso na posição em melhor se adapta. Não forçá-lo a mudar de posição.

 Dar suporte emocional e baixar a febre.

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