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I.

Pontuação:
1º Bloco  Vírgula.

I. Continuação de Pontuação:
 Ponto Final;
 Ponto-e-Vírgula;
 Dois Pontos;
2º Bloco  Aspas;
 Reticências;
 Parênteses;
 Travessão.

3º Bloco I. Significação das Palavras.

4º Bloco I. Continuação de Significação das Palavras.

5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. PONTUAÇÃO
Sem dúvidas, o conteúdo de pontuação é básico para se prestar um concurso público, trabalharemos, aqui, os
aspectos mais relevantes da utilização dos sinais de pontuação da língua. Venha comigo, companheiro! Destruir esse
assunto!
Principais usos:
 Vírgula:
É usada para:
a) Separar termos que possuem mesma função sintática no período:
 O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu. (função de núcleo do predicado, em cada oração)
 José, Maria, Antônio e Joana foram ao mercado. (função de núcleo do sujeito)
b) Isolar o vocativo:
 Então, meu aluno, vamos estudar pontuação?
c) Isolar o aposto explicativo:
 Mário, ex-integrante do time, foi ao treino.
d) Isolar termos antecipados, como: complemento, adjunto ou predicativo:
 Uma grande vontade de comer camarão, eu tive quando olhei para aquele prato apetitoso!
(antecipação de complemento verbal)
 Nada se fez, na semana passada, para que pudéssemos estudar tranquilamente! (antecipação de
adjunto adverbial)
e) Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
 isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) Separar os nomes dos locais de datas:
 Cascavel, 20 de janeiro de 2027.
g) Isolar orações adjetivas explicativas:
 O Brasil, que é um belíssimo país, possui ótimas praias.
h) Separar termos enumerativos:
 Vá ao mercado e traga cebola, alho, sal e coentro.
i) Omitir um termo:
 Quando ela está feliz é um anjo. Quando não, é o capeta! (omissão do verbo “ser”)
j) Separar orações coordenadas
 Esforçou-se muito, mas não venceu o desafio. (oração coordenada sindética adversativa)
 Roubou todo o dinheiro, e ainda apareceu na casa. (oração coordenada sindética aditiva)
Nota: a vírgula pode ser utilizada antes da conjunção aditiva “e” caso se queira enfatizar a oração por ela introduzida.
k) Separar termos de natureza adverbial deslocado dentro da sentença:
 Na semana passada, trinta alunos foram aprovados no concurso. (locução adverbial temporal)
 Se estudar muito, você será aprovado no concurso. (oração subordinada adverbial condicional)

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I. CONTINUAÇÃO DE PONTUAÇÃO

 Ponto Final:
a) É usado ao final de frases para indicar o término do período:
 Eu amo minha família.
b) Em abreviações:
 Adv., Sr., Ltda., Obs.

 Ponto-e-Vírgula:
Usa-se para:
a) Separar itens que aparecem enumerados:
 Uma boa dissertação apresenta:
 Coesão;
 Coerência;
 Progressão lógica;
 Riqueza lexical;
 Concisão;
 Objetividade;
 Aprofundamento.
b) Separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:
 Não gostava de trabalhar; queria, no entanto, muito dinheiro no bolso.
c) Separar partes do texto que se equilibram em importância:
 Os pobres dão pelo pão o trabalho;
os ricos dão pelo pão a fazenda;
os de espíritos generosos dão pelo pão a vida;
os de nenhum espírito dão pelo pão a alma.
(Vieira).

 Dois Pontos:
São usados quando:
a) Se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
 José respondeu:
- Não, muito obrigado!
b) Se quer indicar uma enumeração:
 Quero apenas uma coisa: que você passe no concurso!

 Aspas:
São usadas para indicar:
a) Citação de alguém:
 “Há distinção entre categorias do pensamento” - disse o filósofo.

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b) Expressões estrangeiras, neologismos, gírias:
 Na parede, haviam pintado a palavra “love”.
 Ficava “bailarinando”, como disse o escritor.
 “Velho”, esconde o “cano” aí e “deixa baixo”.

 Reticências:
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de continuidade ao que se
estava falando:
 (...) Profundissimamente hipocondríaco (...)
 Eu estava andando pela rua quando...
 Eu gostei da nova casa, mas da garagem...

 Parênteses:
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações:
 Foi o homem que cometeu o crime (o assassinato do marido).

 Travessão:
a) Indica a fala de um personagem.
 Ademar falou:
- Amigo, preciso contar algo para você.
b) Isola um comentário no texto.
 O estudo bem realizado - diga-se de passagem, que quase ninguém faz - é o primeiro passo para a
aprovação.
c) Isola um aposto na sentença.
 A Semântica - análise das relações de sentido - é importantíssima para o estudo da Língua.
d) Reforçar a parte final de um enunciado:
 "Um mundo todo vivo tem grande força — a força de um inferno."
OBS: Trocas
A Banca, eventualmente, costuma perguntar sobre a possibilidade de troca de termos, portanto, atenção!
 Vírgulas, travessões e parênteses, quando isolarem um aposto ou comentário, podem ser trocadas
sem prejuízo para a sentença;
 Travessões podem ser trocados por dois pontos, a fim de enfatizar um enunciado.
Regra de ouro:
Na ordem natural de uma sentença, é proibido:
Separar Sujeito e Predicado com vírgulas
 Aqueles maravilhosos velhos ensinamentos de meu pai foram de grande utilidade. (certo)
 Aqueles maravilhosos velhos ensinamentos de meu pai, foram de grande utilidade. (errado)
Separar Verbo de Objeto
 O presidente do maravilhoso país chamado Brasil assinou uma lei importante. (certo)
 O presidente do maravilhoso país chamado Brasil assinou, uma lei importante. (errado)
Obs: registre-se que alguns gramáticos advogam que é possível separar sujeito e verbo por vírgula quando o sujeito
é muito extenso.

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I. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
SEMÂNTICA (SENTIDO)
Conotação X Denotação
Evidentemente, o conteúdo relativo à significação das palavras deve muito a uma boa leitura do dicionário. Na
verdade, o vocabulário faz parte do histórico de leitura de qualquer pessoa: quanto mais você lê, maior é o número
de palavras que você vai possuir em seu “HD” mental. Como é impossível receitar a leitura de um dicionário,
podemos arrolar uma lista com palavras que possuem peculiaridades na hora de seu emprego. Falo especificamente
de SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS, HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS. Mãos à obra!

 Sinônimos:
Sentido aproximado: não existem sinônimos perfeitos:
 Feliz (Alegre / Contente)
 Palavra (Vocábulo)
 Professor (Docente)
Exemplo:
 Professor Mário chegou à escola. O docente leciona matemática.

 Antônimos:
Oposição de sentido:
 Bem (Mal)
 Bom (Mau)
 Igual (Diferente)

 Homônimos:
Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais (semelhantes), porém com significado (sentido) diferente:
 Adoro comer manga com sal.
 Derrubei vinho na manga da camisa.
Há três tipos de homônimos: homógrafos, homófonos e homônimos perfeitos.
Homógrafos – palavras que possuem a mesma grafia, mas o som é diferente.
 O meu olho está doendo.
 Quando eu olho para você, dói.
Homófonos – apresentam grafia diferente, mas o som é semelhante.
 A cela do presídio foi incendiada.
 A sela do cavalo é novinha.

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I. CONTINUAÇÃO DE SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
Homônimos perfeitos – possuem a mesma grafia e o mesmo som.
 O banco foi assaltado.
 O banco da praça foi restaurado ontem.
 Ele não para de estudar.
 Ele olhou para a prova.

 Parônimos:
Parônimos - são palavras que possuem escrita e pronúncia semelhantes, mas com significado distinto.
 O professor fez a descrição do conteúdo.
 Haja com muita discrição, Marivaldo.
Aqui vai uma lista para você se precaver quanto aos sentidos desses termos:
 Ascender (subir)
 Acender (pôr fogo, alumiar)
Exemplos:
 Quando Nero ascendeu em Roma, ele acendeu Roma.
 Acento (sinal gráfico)
 Assento (lugar de sentar-se)
Exemplos:
 O acento grave indica crase.
 O assento 43 está danificado.
 Acerca de (a respeito de)
 Cerca de (aproximadamente)
 Há cerca de (faz aproximadamente)
Exemplos:
 Falamos acerca de Português ontem.
 José mora cerca de mim.
 Há cerca de 10 anos, leciono Português.
 Afim (semelhante a)
 A fim de (com a finalidade de)
Exemplos:
 Nós possuímos ideias afins.
 Nós estamos estudando a fim de passar.
 Aprender (instruir-se)
 Apreender (assimilar)

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Exemplos:
 Quando você apreender o conteúdo, saberá que aprendeu o conteúdo.
 Área (superfície)
 Ária (melodia, cantiga)
Exemplos:
 O tenor executou a ária.
 A polícia cercou a área.
 Arrear (pôr arreios)
 Arriar (abaixar, descer)
Exemplos:
 Precisamos arrear o cavalo.
 Joaquim arriou as calças.
 Caçar (apanhar animais)
 Cassar (anular)
Exemplos:
 O veado foi caçado.
 O deputado teve sua candidatura cassada.
 Censo (recenseamento)
 Senso (raciocínio)
Exemplos:
 Finalizou-se o censo no Brasil.
 Argumentou com bom-senso.
 Cerração (nevoeiro)
 Serração (ato de serrar)
Exemplos:
 Nos dias de chuva, pode haver cerração.
 Rolou a maior serração na madeireira ontem.
 Cerrar (fechar)
 Serrar (cortar)
Exemplos:
 Cerrou os olhos para a verdade.
 Marina serrou, acidentalmente, o nariz na serra.
 Cessão (ato de ceder)
 Seção (divisão)
 Secção (corte)
 Sessão (reunião)

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Exemplos:
 O órgão pediu a cessão do espaço.
 Compareça à seção de materiais.
 Fez-se uma secção no azulejo.
 Assisti à sessão de cinema ontem. Passava “A Lagoa Azul”.
 Concerto (sessão musical)
 Conserto (reparo)
Exemplos:
 Vamos ao concerto hoje.
 Fizeram o conserto do carro.
 Mal (antônimo de bem)
 Mau (antônimo de bom)
Exemplos:
 O homem mau vai para o inferno.
 O mal nunca prevalece sobre o bem.
 Ratificar (confirmar)
 Retificar (corrigir)
Exemplos:
 O documento ratificou a decisão.
 O documento retificou a decisão.
 Tacha (pequeno prego, mancha)
 Taxa (imposto, percentagem)
Exemplos:
 Comprei uma tacha.
 Paguei outra taxa.
Continuação da lista:
 Bucho (estômago)  Conjetura (hipótese)
 Buxo (arbusto)  Conjuntura (situação)
 Calda (xarope)  Coser (costurar)
 Cauda (rabo)  Cozer (cozinhar)
 Cela (pequeno quarto)  Deferir (costurar)
 Sela (arreio)  Diferir (distinguir-se)
 Chá (bebida)  Degredado (desterrado, exilado)
 Xá (título do ex-imperador)  Degradado (rebaixado, estragado)
 Cheque (ordem de pagamento)  Descrição (ato de descrever)
 Xeque (lance do jogo de xadrez)  Discrição (reserva, qualidade de discreto)
 Comprimento (extensão)  Descriminar (inocentar)
 Cumprimento (saudação)  Discriminar (distinguir)

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 Despensa (lugar de guardar mantimentos)  Ótico (relativo ao ouvido)
 Dispensa (isenção, licença)  Óptico (relativo à visão)
 Despercebido (não notado)  Paço (palácio)
 Desapercebido (desprovido, despreparado)  Passo (passada)
 Emergir (vir à tona)  Peão (empregado / peça de xadrez)
 Imergir (mergulhar)  Pião (brinquedo)
 Eminente (notável, célebre)  Pequenez (pequeno)
 Iminente (prestes a acontecer)  Pequinês (ração de cão, de Pequim)
 Esbaforido (ofegante, cansado)  Pleito (disputa)
 Espavorido (apavorado)  Preito (homenagem)
 Esperto (inteligente)  Proeminente (saliente)
 Experto (perito)  Preeminente (nobre, distinto)
 Espiar (observar)  Prescrição (ordem expressa)
 Expiar (sofrer castigo)  Proscrição (eliminação, expulsão)
 Estada (ato de estar, permanecer)  Prostrar-se (humilhar-se)
 Estadia (permanência, estada por tempo limitado)  Postar-se (permanecer por muito tempo)
 Estático (imóvel)  Ruço (grisalho, desbotado)
 Extático (pasmo)  Russo (da Rússia)
 Estrato (tipo de nuvem)  Sexta (numeral cardinal)
 Extrato (resumo)  Cesta (utensílio)
 Flagrante (evidente)  Sesta (descanso depois do almoço)
 Fragrante (perfumado)  Sortido (abastecido)
 Fluir (correr)  Surtido (produzido, causado)
 Fruir (gozar, desfrutar)  Sortir (abastecer)
 Incidente (episódio)  Surtir (efeito ou resultado)
 Acidente (acontecimento grave)  Sustar (suspender)
 Incipiente (principiante)  Suster (sustentar)
 Insipiente (ignorante)  Tilintar (soar)
 Inflação (desvalorização do dinheiro)  Tiritar (tremer)
 Infração (violação, transgressão)  Tráfego (trânsito)
 Infligir (aplicar castigo)  Tráfico (comércio ilícito)
 Infringir (transgredir)  Vadear (passa a pé ou a cavalo, atravessar o rio)
 Intercessão (ato de interceder)  Vadiar (vagabundear)
 Interseção ou intersecção (ato de cortar)  Viagem (substantivo)
 Laço (nó)  Viajem (verbo)
 Lasso (frouxo)  Vultoso (volumoso, grande vulto)
 Mandado (ordem judicial)  Vultuoso (inchado)
 Mandato (período político)

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
A informação do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário sobre a arrecadação de impostos no país, através
do instrumento denominado Impostômetro, é mais um elemento de transparência da democracia brasileira. É bom
para o país que instituições independentes façam este tipo de acompanhamento do poder público. Mas seria
importante, também, que os próprios governos mantivessem constante atualização pública do que arrecadam e
gastam, para que os cidadãos se sintam efetivamente representados pelos governantes que elegem. O sistema de
impostos é a maneira histórica com que o poder público, no país e no mundo, arrecada recursos para sustentar-se,
para promover os serviços essenciais e para investir em obras de sua responsabilidade. Neste sentido, o sistema é
imprescindível, integrando de maneira fundamental a estruturação do Estado e da sociedade.
Assim, numa sociedade organizada, pagar imposto faz parte dessa espécie de contrato social que garante ao país
o funcionamento adequado, a promoção da saúde, da segurança e da educação e a manutenção das instituições e
dos poderes. O controle social dos gastos públicos e a fiscalização dos cidadãos em relação ao uso adequado dos
recursos são questões básicas para a qualidade do crescimento do país.
(Zero Hora, RS, Editorial, 28/7/2010)

1. Em relação às ideias do texto, assinale a inferência correta.


a) O Instituto Brasileiro de Planejamento é uma instituição oficial pública.
b) O acompanhamento do poder público por instituições independentes prejudica o desenvolvimento do País,
porque elas têm seus próprios interesses.
c) A qualidade do crescimento do país está relacionada com o controle social dos gastos públicos realizado pelos
cidadãos.
d) Se os governos mantivessem informações disponíveis sobre seus gastos e sua arrecadação, a administração
pública ficaria prejudicada.
e) O sistema de impostos é dispensável para a estruturação do Estado e da sociedade.
Considere o texto abaixo para responder às questões 2 e 3.
De teor histórico-filosófico, os livros de M. Foucault (L.2) investigam, em determinadas sociedades e em
determinados períodos, quais os modos efetivos e (L.4) historicamente variáveis de produção de verdade. Uma
consideração que se estende para a (L.6) sociedade moderna, a partir das suas instituições, diz respeito ao que
podemos identificar como o (L.8) traço fundamental, comum a todas elas e que, certamente, é aplicável a toda
sociedade. Trata-se (L.10) do princípio da visibilidade. A um tempo global e individualizante, a visibilidade constitui
uma (L.12) espécie de princípio de conjunto. À primeira vista sinal de transparência e de revelação da (L.14)
verdade, pode-se contudo questionar se o gesto de mostrar-se, de deixar-se ver, significaria uma (L.16) postura
despojada de desvelamento da verdade de cada um ou se o desnudamento de si mesmo (L.18) não seria uma
injunção, se a exposição de si não encobriria uma certa imposição decorrente (L.20) das regras que regem nosso
modo de produção da verdade. Acrescentemos que a investigação (L.22) que quer melhor compreender nossa época
não pretende apenas situá-la pela sua diferença com o (L.24) que a precede, mas também, e sobretudo, instigar
mudanças que, a partir e do interior do nosso (L.26) presente, possam inaugurar perspectivas outras na direção do
que está por vir.
(Salma T. Muchail, A produção da verdade. Filosofia especial, n. 08, p. 7, com adaptações).

2. De acordo com a argumentação do texto, o “princípio da visibilidade” (l.10).


a) encobre diferenças entre passado e futuro.
b) reforça a produção de uma falsa verdade.
c) significa uma atitude individual e ousada.
d) está presente em todas as sociedades.
e) questiona a verdade das instituições sociais.

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3. No desenvolvimento do texto, a função do pronome relativo “que” é:
a) na linha 7, retomar “instituições” (l.6).
b) na linha 24, retomar “o” (l.23).
c) na linha 20, retomar “imposição” (l.19).
d) na linha 8, retomar “todas elas” (l.8).
e) na linha 27, retomar “perspectivas” (l.26).
4. Os fragmentos que constituem as opções abaixo foram adaptados de Carta Capital, de 12 de maio de 2010,
p.38. Em cada uma, a segunda versão apresenta uma reelaboração em que as ideias estão associadas por
meio de conectivos. Assinale a opção na qual a segunda versão não respeita as relações entre as ideias
apresentadas na primeira.
a) Companhias inteligentes estão tomando conta do trabalho realizado dentro do escritório. Os consumidores dos
países em desenvolvimento estão enriquecendo mais depressa que seus colegas do Ocidente. Companhias
inteligentes estão tomando conta do trabalho realizado dentro do escritório, já que os consumidores dos países
em desenvolvimento estão enriquecendo mais depressa que seus colegas do Ocidente.
b) Esse cenário está mudando em alta velocidade. Empresas vitoriosas e vigorosas dos mercados emergentes
estão entre as concorrentes ocidentais. Esse cenário está mudando em alta velocidade, pois empresas vitoriosas
e vigorosas dos mercados emergentes estão entre as concorrentes ocidentais.
c) Até recentemente acreditava-se que a globalização era puxada pelo Ocidente e imposta sobre os demais países.
Patrões em Nova York, Londres e Paris controlavam os processos de dentro de suas torres envidraçadas. Os
consumidores ocidentais abocanhavam a maior parte dos benefícios. Até recentemente acreditava-se que a
globalização era puxada pelo Ocidente e imposta sobre os demais países. Patrões em Nova York, Londres e
Paris controlavam os processos de dentro de suas torres envidraçadas enquanto os consumidores ocidentais
abocanhavam a maior parte dos benefícios.
d) Velhos pressupostos relativos à inovação também estão sendo revistos. A própria natureza da inovação está
sendo repensada. Velhos pressupostos relativos à inovação também estão sendo revistos e a própria natureza
da inovação está sendo repensada.
e) No ocidente, muitas vezes a inovação é associada a avanços tecnológicos na forma de produtos revolucionários.
Muitas das inovações mais importantes consistem em acrescentar melhorias a produtos e processos voltados
para o miolo ou para a base da pirâmide produtiva. No ocidente, muitas vezes a inovação é associada a avanços
tecnológicos na forma de produtos revolucionários, no entanto, muitas das inovações mais importantes consistem
em acrescentar melhorias a produtos e processos voltados para o miolo ou para a base da pirâmide produtiva.
5. Assinale a opção que constitui continuação gramaticalmente correta, coesa e coerente para o trecho.
O anúncio de que os investidores estrangeiros mudaram o perfil de seus negócios no Brasil pela primeira vez em
sete anos é preocupante. O país, nesse período, atravessou, com comportamento exemplar, crises de graves
proporções no cenário econômico internacional. Deu-se ao luxo até de emprestar dinheiro ao Fundo Monetário
Internacional como reafirmação de seu status de bom pagador e, sobretudo, de uma economia em ascensão,
organizada e modernizada. Sucessivas levas de indicadores sociais reforçaram o papel de destaque no bloco dos
Brics, países emergentes com grande potencial. Sendo assim, o que teria levado à fuga do capital mais interessante,
que é aquele aplicado em produção e geração de riquezas?
a) Contudo, quem já tentou instalar um escritório de uma empresa multinacional no país certamente sabe da
quantidade de obrigações e exigências que enfrentam. Além da enorme burocracia desnecessária em centros de
negócio como Rio e São Paulo, a carga tributária continua tornando cada dólar trazido para o Brasil caro demais.
b) Quando as economias da Europa começaram à baquear, as primeiras a mostrarem os sintomas de doença foram
justamente aquelas mais vinculadas àquele cenário econômico favorável.
c) Só sobrevivemos ao impacto da crise iniciada com a Grécia e com a Espanha por termos um mercado interno
punjante e capaz de sustentar o crescimento. Mesmo com tantos exemplos, não se pensou na possibilidade de
mexer nos conceitos básicos em prol de uma maior estabilidade.
d) O diagnóstico é claro e antigo. Ainda que tenha conseguido ganhar corpo e crescer de uma forma geral, a
economia brasileira é movida não pela filosofia desenvolvimentista, mas pela filosofia monetarista. O governo
trabalha com a moeda de forma a financiar seu próprio déficit.
e) Há, ainda, a questão da supervalorização do real, que deixam os produtos brasileiros menos competitivos no
mercado internacional, desestimulando investimentos em ampliação da capacidade industrial.

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Passada a fase aguda da crise financeira que (L.2) eclodiu em setembro de 2008, o governo tomou algumas
medidas para melhorar o consumo (L.4) interno: desoneração tributária, maior crédito pessoal e diminuição do
compulsório. Isso facilitou (L.6) as compras para as pessoas físicas. Como as emergentes classes C e D estavam
sendo (L.8) incorporadas ao consumo, elas foram às compras com volúpia, adquirindo a chamada linha branca (L.10)
(geladeira, máquina de lavar roupa e micro-ondas). As viagens ao exterior (US$ 1 bilhão em (L.12) julho) também
colaboraram com o endividamento familiar.
(L.14) O endividamento reflete os bons resultados da economia brasileira, como a elevação do emprego (L.16)
formal, da massa de rendimentos e do crédito. Contudo, a intenção de consumir das famílias (L.18) segue em alta,
depois do Dia dos Namorados e da Copa do Mundo. Até certo ponto, isso é bom, mas (L.20) todo o cuidado é pouco
para evitar o rompimento da capacidade para quitar as dívidas.
(O Estado de Minas, 29/7/2010.).

6. Em relação às estruturas gramaticais do texto, assinale a opção correta.


a) A palavra “volúpia” (l.9) está sendo empregada com o sentido de prazer excessivo.
b) O emprego de sinal de dois pontos após “interno” (l.4) justifica-se por inserir uma citação de outro texto.
c) A palavra “eclodiu” (l.2) está sendo empregada com o sentido de se intensificou.
d) O termo “como” (l.15) confere ao período a noção de comparação entre “elevação do emprego formal” e “massa
de rendimentos”.
e) A conjunção “Contudo” (l.17) confere ao período a noção de condição.
GABARITO
1-C
2-D
3-B
4-A
5-D
6-A

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