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Relatório de Estágio

Avaliação de Riscos
Centro Social (IPSS)

A Benéfica e Previdente – Associação Mutualista

Susana Santos

setembro / outubro de 2014


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

Avaliação de Riscos – Centro Social (IPSS)

Relatório de estágio de final de curso submetido, como parte dos requisitos, para a obtenção do
grau de Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI).

Realizado por
Susana Santos

Orientadora
Carla Cerqueira

Matosinhos, outubro de 2014

II
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

DEDICATÓRIA / AGRADECIMENTOS

O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.


Albert Einstein

Dedicatória
Ao meu marido que, sem o seu apoio incondicional, não teria sequer iniciado esta formação.

Agradecimentos
A conclusão desta formação só foi possível com bastante apoio, que me foi motivando e fazendo
ultrapassar as dificuldades que foram surgindo.
Começo por agradecer à Benéfica e Previdente que me acolheu para a realização deste estágio,
em especial à Dr.ª Patrícia Santos que me recebeu sem reservas. Agradeço, também, à
Eng.ªAna Garcia pela colaboração na realização deste projeto, por todos os conhecimentos
transmitidos e apoio prestado durante a realização do estágio.
A todos formadores do Centro de Formação Alamedas Office, em especial à formadora
Eng.ªCarla Cerqueira pela sua orientação, dedicação e interesse com que me apoiou neste
trabalho. Sem os seus conhecimentos, conselhos e críticas, este relatório não seria possível.
A todos os meus colegas do curso TSSHT, pela amizade, companheirismo e simpatia
demonstrados durante os meses de formação.
E por último e não menos importante, um agradecimento à minha família por todas as
oportunidades que proporcionaram na minha vida, em especial, pelo apoio, paciência e
compreensão que tiveram comigo durante todo este período.

III
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

RESUMO

Tendo por base a melhoria contínua no que diz respeito à SST, pretende-se com este trabalho
identificar perigos onde seja necessário e possível agir por forma a melhorar a qualidade dos
serviços prestados num Centro Social.
Realizou-se uma avaliação de riscos, tendo em conta as condições mínimas em matéria de SST.
Trata-se de uma instituição que presta serviços de solidariedade social, onde foram detetadas
algumas não conformidades e oportunidades de melhoria.
Através dos resultados obtidos foram sugeridas ações preventivas e/ou corretivas, e
desenvolvidas algumas das ferramentas de suporte em falta.

Palavras-chave: Melhoria Contínua; Perigo; Avaliação de riscos, Serviços; Ações Preventivas;


Ações Corretivas.

IV
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

ÂMBITO

Este trabalho final está enquadrado no curso de Técnico Superior de Higiene e Segurança no
Trabalho – Nível VI, realizado no Centro de Formação Alamedas Office em Matosinhos, e é o
resultado de um estágio curricular, com a duração de 120 horas. A elaboração deste trabalho
teve como principal objetivo a aplicação de conhecimentos adquiridos durante o curso,
implementando-os em contexto real de trabalho.
Como seria impossível abordar todas as temáticas desenvolvidas no curso, optou-se por
desenvolver o trabalho numa Avaliação de Riscos Profissionais. Com esta ferramenta podem
identificar-se os principais perigos a que o trabalhador está exposto. É uma mais-valia para as
empresas, uma vez que permite ao empregador reunir as condições adequadas ao bom
funcionamento e desenvolvimento das suas atividades profissionais.

V
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

NOTA PRÉVIA

Toda a informação constante deste relatório é objetivamente académica mas, considera-se que
possa contribuir para a desenvolvimento e melhoria contínua da entidade acolhedora do estágio,
assim como da entidade sobre o qual foi desenvolvido.

No desenvolvimento do presente trabalho procurou-se seguir a legislação aplicável, tendo em


consideração as prescrições mínimas obrigatórias em matéria de SST, nomeadamente a
avaliação de riscos como metodologia de prevenção dos riscos profissionais.

De acordo com a EU-OSHA, “a avaliação de riscos é o processo que mede os riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores decorrentes de perigos no local de trabalho. É uma análise
sistemática de todos os aspetos relacionados com o trabalho, que identifica:
o Aquilo que é suscetível de causar lesões ou danos;
o A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se tal não for o caso reduzidos a
níveis aceitáveis;
o As medidas de prevenção ou proteção que existem, ou deveriam existir, para controlar
os riscos.” (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2014)

VI
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

ÍNDICE GERAL

DEDICATÓRIA / AGRADECIMENTOS III

RESUMO IV

ÂMBITO V

NOTA PRÉVIA VI

ÍNDICE GERAL VII

ÍNDICE DE TABELAS X

ÍNDICE DE FIGURAS XI

ÍNDICE DE ESQUEMAS XII

SIGLAS/ ABREVIATURAS XIII

GLOSSÁRIO XIV

1. INTRODUÇÃO 1

2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO 7

3. CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA 8

Organigrama 10

4. LEGISLAÇÃO 11

Enquadramento Legal em SST 11


Regulamentação de SST no setor do Comércio e Serviços 11

Locais de Trabalho 12

VII
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais 12


Estatística da Sinistralidade Laboral 13
Modelos de Comunicação de Acidentes 13

Equipamentos de trabalho 13

Equipamentos dotados de visor (ergonomia) 14

Equipamentos de proteção individual 14

Movimentação de cargas 14

Sinalização de Segurança 15

Prevenção e combate a incêndios 15

Agentes Físicos 16
Ruído Ocupacional 16
Vibrações 16
Iluminação 16
Ambiente Térmico 17

Agentes Biológicos 17

Agentes Químicos 18

Riscos Elétricos 18

5. MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS 19

6. GESTÃO DA SST 20

6.1. Atividades básicas 20

6.2. Condições mínimas garantidas 20


6.2.1. Relatório Não Conformidades Detetadas 20

7. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS 21

7.1. Método de avaliação de riscos adotado – William Fine 21

8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 24

VIII
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

8.1. Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais 24

8.2. Movimentação Manual de Cargas 27

8.3. Consulta aos Trabalhadores 28

8.4. Formação e informação aos trabalhadores 28

8.5. Identificação dos Perigos e Avaliação dos Riscos 29


8.5.1. Relatório Diagnóstico – hierarquização dos riscos 29

8.6. Guia de Boas Práticas 29

9. CONCLUSÕES 30

10. PERSPETIVAS FUTURAS 31

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32

ANEXOS 33

Anexo 1 – Guia dos Serviços da “Benéfica e Previdente” 34

Anexo I - Lista de Verificação – Atividades Básicas de SST 37

Anexo II – Lista de Verificação – Visita SST 44

Anexo III – Relatórios de não-conformidades detetadas 57

Anexo IV – Brochura ‘como evitar acidentes e doenças profissionais’ 64

Anexo V – Inquérito de Consulta aos Trabalhadores 68

Anexo VI – Cartaz de Prevenção para a Lavandaria Social 73

Anexo VII – Avaliação de Riscos 75

Anexo VIII – Relatório Diagnóstico - hierarquização dos riscos 108

Anexo IX – Guia de Boas Práticas 113


Estado (arrumação e armazenagem) e Conservação das Instalações 114
Riscos nos Locais de Trabalho 115
Organização de Segurança 122

IX
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Princípios Gerais da Prevenção 2

Tabela 2 - Método William Fine, fórmula 22

Tabela 3 - Método William Fine, parâmetro PROBABILIDADE 22

Tabela 4 - Método William Fine, parâmetro EXPOSIÇÃO 22

Tabela 5 - Método William Fine, parâmetro CONSEQUÊNCIA 23

Tabela 6 - Método William Fine, MAGNITUDE DO RISCO 23

Tabela 7 - Acidentes de Trabalho/ 2013 24

Tabela 8 - Horas trabalhadas (inclui suplementares) 25

Tabela 9 - Índice de Frequência 25

Tabela 10 - Índice de Gravidade 26

Tabela 11 - Índice de Avaliação da Gravidade 26

X
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Acesso ao Centro Social - SEDE/ SAD 27

Figura 2 - Acesso ao Centro Social - SEDE/ SAD 27

Figura 3 - Marmitas transporte de alimentos 27

Figura 4 - Desorganização no local de trabalho 114

Figura 5 - Riscos no trabalho 115

Figura 6 - Organização da segurança 122

XI
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

ÍNDICE DE ESQUEMAS

Esquema 1 - Organigrama – Estrutura dos Serviços do Centro Social 10

XII
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

SIGLAS/ ABREVIATURAS

ACT Autoridade para as Condições do Trabalho


EU-OSHA Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
IPSS Instituição Privada de Solidariedade Social
ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil
RJ-SCIE Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
RT-SCIE Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

C Consequência
E Exposição
GP Grau de Perigosidade
MMC Movimentação Manual de Cargas
MR Magnitude do Risco
P Probabilidade
SAD Serviço de Apoio Domiciliário
SST Segurança e Saúde no Trabalho

XIII
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

GLOSSÁRIO

Acidente de trabalho – acidente que se verifique no local e tempo de trabalho e produza direta
ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a morte ou
redução na capacidade de trabalho ou de ganho.
Apreciação do risco – processo de gestão do risco, resultante de perigos identificados, tendo
em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultado é a decisão da aceitabilidade
ou não do risco.
Avaliação de risco – processo global de deteção e estimativa da grandeza do risco e de
decisão sobre a sua aceitabilidade.
Dano – lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine redução na capacidade
de trabalho ou de ganho ou a morte do trabalhador, resultante direta ou indiretamente de
acidente de trabalho.
Doença profissional – aquela que resulta diretamente das condições de trabalho e causa
incapacidade para o exercício da profissão ou morte.
Empregador – a pessoa singular ou coletiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e
responsável pela empresa ou estabelecimento ou, quando se trate de organismos sem fins
lucrativos, que detenha competência para a contratação de trabalhadores.
Incidente – acontecimento relacionado com o trabalho em que ocorreu ou poderia ter ocorrido
lesão, afeção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.
Local de trabalho – o lugar em que o trabalhador se encontra ou de onde ou para onde deva
dirigir -se em virtude do seu trabalho, no qual esteja direta ou indiretamente sujeito ao controlo
do empregador.
Melhoria contínua – processo recorrente para aperfeiçoamento do sistema de gestão de SST
por forma a atingir melhorias no desempenho global da SST, de acordo com a própria política da
SST da organização.
Não conformidade – qualquer desvio das normas de trabalho, das práticas, dos procedimentos,
dos regulamentos e do desempenho do sistema de gestão que possa, direta ou indiretamente,
conduzir a lesões ou doenças, a danos para a propriedade, a danos para o ambiente do local de

XIV
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

trabalho, ou a uma combinação destes.


Objetivo da SST – resultados que uma organização se propõe a atingir em termos de
desempenho da SST.
Perigo – a propriedade intrínseca de uma instalação, atividade, equipamento, um agente ou
outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano.
Prevenção – o conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou medidas
tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, do
estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que estão
potencialmente expostos os trabalhadores.
Procedimento – modo especificado de realizar uma atividade ou um processo.
Registo – documento que expressa resultados atingidos ou que fornece evidência das
atividades realizadas.
Risco – a probabilidade de concretização do dano em função das condições de utilização,
exposição ou interação do componente material do trabalho que apresente perigo.
Segurança e Saúde do Trabalho – conjunto de intervenções que objetivam o controlo dos
riscos profissionais e a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores da organização ou
outros, visitantes ou qualquer outro indivíduo no local de trabalho.
Sinalização de segurança e de saúde – sinalização relacionada com um objeto, uma atividade
ou uma situação determinada, que fornece uma indicação ou uma prescrição relativa a
segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal
luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.
Trabalhador – a pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um
empregador e, bem assim, o tirocinante, o estagiário, o aprendiz e os que estejam na
dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua
atividade, embora não titulares de uma relação jurídica de emprego.

XV
Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

1. INTRODUÇÃO

O principal objetivo da atuação do empregador prende-se na promoção da segurança e da


saúde dos trabalhadores de forma a prevenir a ocorrência de acidentes de trabalho e o
surgimento de doenças profissionais.
A legislação de SST aplica-se a todas as empresas, independentemente da atividade ou
dimensão da empresa. O empregador é responsável pela SST na sua empresa, por isso, deverá
adotar uma gestão preventiva, para reduzir os riscos associados, quer à atividade quer às
instalações. Só assim poderá garantir condições de trabalho seguras.
Assim sendo, o empregador deverá assegurar recursos internos, comuns ou externos, em
função da atividade e dimensão da sua empresa, para garantir o cumprimento das obrigações,
em matéria de Segurança e Saúde do Trabalho1 e deve abranger todos os trabalhadores, sejam
eles:
o Trabalhadores com contrato de trabalho sem termo;
o Trabalhadores com contrato de trabalho a termo certo ou incerto;
o Prestadores de serviços cuja mão-de-obra utilize;
o Trabalhadores cedidos;
o Trabalhadores temporários;
o Estagiários, aprendizes e tirocinantes.
A gestão da SST passa por identificar os perigos e avaliar os riscos associados ao local de
trabalho, instalações e à atividade, ou seja, as situações que possam causar dano ao
empregador, aos seus trabalhadores e a terceiros. Com esta ferramenta poderá verificar se se
está a fazer o suficiente para prevenir a sua ocorrência.
Uma avaliação de riscos consiste, fundamentalmente, em identificar, face às situações
existentes, as medidas necessárias para controlar a ocorrência de danos para a SST. Esta
avaliação deverá focar-se nos riscos cuja probabilidade de causar dano seja maior. Para que o
controlo seja o mais eficaz possível, todo este processo terá que ser registado e documentado
(Freitas & Cordeiro, 2013).

1 Lei 102/2009 de 10 de setembro, alterada pela Lei 3/2014 de 28 de janeiro

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 1


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Sempre que possível, é preferível evitar os riscos no seu todo, realizando a avaliação de riscos
no momento da conceção dos locais de trabalho, da conceção do layout produtivo, da definição
da organização e dos processos de trabalho, da introdução de novas tecnologias e da aquisição
de máquinas, ferramentas e matérias-primas e, em qualquer modificação significativa das
condições de trabalho. Combater os riscos na origem é sempre mais eficaz porque se evita a
propagação ou se reduz a extensão. (Roxo, 2006)
Assim, a gestão da prevenção deve ser vista como um investimento e não como um custo, e a
sua política deve ter como base os onze princípios gerais da prevenção conforme descritos
abaixo.

Tabela 1 - Princípios Gerais da Prevenção

1. EVITAR OS RISCOS
2. PLANIFICAR A PREVENÇÃO COMO UM SISTEMA COERENTE QUE INTEGRE A EVOLUÇÃO TÉCNICA, A ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO, AS CONDIÇÕES DE TRABALHO, AS RELAÇÕES SOCIAIS E A INFLUÊNCIA DOS FATORES AMBIENTAIS
3. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS PREVISÍVEIS EM TODAS AS ATIVIDADES DA EMPRESA, ESTABELECIMENTO OU
SERVIÇO, NA CONCEÇÃO OU CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES, DE LOCAIS E PROCESSOS DE TRABALHO, ASSIM
COMO NA SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, SUBSTÂNCIAS E PRODUTOS, COM VISTA À ELIMINAÇÃO DOS MESMOS OU,
QUANDO ESTA SEJA INVIÁVEL, À REDUÇÃO DOS SEUS EFEITOS
4. INTEGRAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SEGURANÇA E A SAÚDE DO TRABALHADOR NO CONJUNTO DAS
ATIVIDADES DA EMPRESA, ESTABELECIMENTO OU SERVIÇO, DEVENDO ADOTAR AS MEDIDAS ADEQUADAS DE
PROTEÇÃO
5. COMBATE AOS RISCOS NA ORIGEM, POR FORMA A ELIMINAR OU REDUZIR A EXPOSIÇÃO E AUMENTAR OS NÍVEIS
DE PROTEÇÃO
6. ASSEGURAR, NOS LOCAIS DE TRABALHO, QUE AS EXPOSIÇÕES AOS AGENTES QUÍMICOS, FÍSICOS E BIOLÓGICOS
E AOS FATORES DE RISCO PSICOSSOCIAIS NÃO CONSTITUEM RISCO PARA A SEGURANÇA SAÚDE DO
TRABALHADOR
7. ADAPTAÇÃO DO TRABALHO AO HOMEM, ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À CONCEÇÃO DOS POSTOS DE
TRABALHO, À ESCOLHA DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E AOS MÉTODOS DE TRABALHO E PRODUÇÃO, COM
VISTA A, NOMEADAMENTE, ATENUAR O TRABALHO MONÓTONO E O TRABALHO REPETITIVO E REDUZIR OS RISCOS
PSICOSSOCIAIS
8. ADAPTAÇÃO AO ESTADO DE EVOLUÇÃO DA TÉCNICA, BEM COMO A NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO
9. SUBSTITUIÇÃO DO QUE É PERIGOSO PELO QUE É ISENTO DE PERIGO OU MENOS PERIGOSO
10. PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA EM RELAÇÃO ÀS MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
11. ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUÇÕES COMPREENSÍVEIS E ADEQUADAS À ATIVIDADE DESENVOLVIDA
PELO TRABALHADOR

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Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
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Deverá assegurar-se a vigilância da saúde dos trabalhadores, não fosse também uma obrigação
legal.
Os trabalhadores terão que ser submetidos a exames de saúde por forma a atestar, que se
encontram física e mentalmente aptos para desempenhar as tarefas inerentes às quais se
encontra associado um conjunto de riscos profissionais. A identificação dos fatores de risco para
a saúde associados às condições de trabalho deve ser realizado por médicos do trabalho, em
articulação com os técnicos superiores de segurança e saúde do trabalho. Os exames médicos
devem ser adequados ao tipo de riscos, devem ser realizados periodicamente e podem ser
realizados nas instalações da empresa ou fora dela, em função da modalidade adotada pelo
empregador.
De acordo com o ponto 3, do art. 108º, da Lei n.º 102/2009, alterada pela Lei n.º 3/2014, devem
ser realizados os seguintes exames de saúde:
o Exames de admissão, antes do início da prestação de trabalho ou, se a urgência da
admissão o justificar, nos 15 dias seguintes;
o Exames periódicos, anuais para os menores e para os trabalhadores com idade superior
a 50 anos, e de 2 em 2 anos para os restantes trabalhadores;
o Exames ocasionais, sempre que haja alterações substanciais nos componentes
materiais de trabalho que possam ter repercussão nociva na saúde do trabalhador, bem
como no caso de regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a 30 dias por
motivo de doença ou acidente.

O empregador deverá garantir medidas de prevenção para todos aqueles que se encontram,
utilizam e acedem às suas instalações, incluindo pessoas com mobilidade condicionada, bem
como, instalações sociais e de bem-estar para os seus trabalhadores.
As condições básicas sobre as quais deverá atender para garantir essas condições são:
o Ventilação adequada de todos os espaços do local de trabalho e instalações;
o Condições térmicas adequadas às atividades desenvolvidas;
o Condições de iluminação ajustadas às tarefas;
o Limpeza das instalações e respetiva gestão de resíduos;
o Gestão, inspeção e manutenção de equipamentos de trabalho, redes e instalações;
o Sistemas de deteção e de segurança contra incêndio;

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o Meios e equipamentos de primeiros socorros e assistência em caso de acidente;


o Gestão e organização da emergência;
o Instalações sanitárias, separadas por géneros, devidamente equipadas;
o Locais para guardar vestuário e pertences (vestiários equipados com cacifos), em
particular quando a atividade a desenvolver implique a utilização de fardamento e EPI;
o Locais para a realização de refeições.

A variedade de riscos profissionais é muito vasta, sendo necessário conhecer cada setor de
atividade em particular. Mas, podem ser estabelecidas estratégias adequadas a qualquer tipo de
risco.
Por ordem de eficácia, as formas mais eficazes de combater os riscos são:
o Prevenção na fase de conceção de um projeto;
o Eliminar os riscos na fonte;
o Proteção coletiva (melhoramento de materiais e equipamentos disponíveis de forma a
proteger todas as pessoas em contato com os riscos);
o Proteção individual do trabalhador (EPI’s).

Muitas vezes, esta última não é muito bem aceite pelo trabalhador por variados motivos (Cardim
& Counhago, 1996):
o Perda de prestígio na imagem, frequentemente associado à ideia de medricas;
o Falta de exemplo dos seus superiores;
o Incómodo físico;
o Inadequação ao utilizador;
o Aspeto inestético;
o Falta de procedimentos indicando como e que equipamento usar;
o EPI’s em más condições de conservação;
o Indisponibilidade do equipamento necessário, no momento e local adequados.

Com a gestão da SST pretende-se a redução o mais possível, de preferência a valor zero, dos
acidentes de trabalho ou doenças profissionais, como resultado do trabalho que o trabalhador
desenvolve.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 4


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Caso aconteça, o trabalhador terá direito à compensação pelos danos:


o No caso de acidente de trabalho, dependendo da natureza da incapacidade2 (temporária
ou permanente), terá direito à reparação em espécie (prestações de natureza médica ou
outras que seja necessárias e adequadas ao restabelecimento da saúde do sinistrado)
ou em dinheiro (indemnizações ou outras prestações/ subsídios previstos na lei) 3;
o Em caso de presumível doença profissional, o direito à reparação depende do Centro
Nacional de Proteção contra os Riscos Profissionais, ao qual compete garantir o
reconhecimento da mesma e a sua reparação. O direito à reparação pressupõe que o
trabalhador esteja afetado por doença profissional e ter estado exposto ao respetivo
risco pela natureza da indústria, atividade ou condições, ambiente e técnicas do trabalho
habitual4. A lista das doenças profissionais consta do Decreto Regulamentar n.º 6/2001
de 5 de maio, alterado pelo Decreto Regulamentar 76/2007 de 17 de julho e, caso
alguma não esteja incluída na referida lista, desde que devidamente comprovada, será
igualmente indemnizável5. A doença profissional pode determinar-se temporária ou
permanente nos mesmos moldes do acidente de trabalho, bem como as modalidades
das prestações6.
Sendo uma imposição legal, os trabalhadores ou seus representantes devem ser consultados a
respeito das questões de SST, no mínimo uma vez por ano7. Essa consulta deverá ser feita por
escrito, de forma simples (por exemplo questionário) sobre os seguintes aspetos (Oliveira, 2006):
o Riscos para a SST do trabalho que estes desenvolvem;
o A forma como os riscos são controlados;
o Os programas de formação e informação e sua organização;
o A designação dos trabalhadores que desempenhem funções na área;
o A designação dos trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas de primeiros
socorros, combate a incêndios e evacuação de trabalhadores, respetiva formação e
material disponível;

2 Art. 19º, da Lei n.º 98/2009 de 4 de setembro


3 Art. 23º, da Lei n.º 98/2009 de 4 de setembro e seguintes
4 Art. 95º, da Lei n.º 98/2009 de 4 de setembro
5 Art. 94º, da Lei n.º 98/2009 de 4 de setembro
6 Art. 97º, da Lei n.º 98/2009 de 4 de setembro e seguintes
7 Art. 18º, da Lei n.º 102/2009, alterada pela Lei n.º 3/2014

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o O recurso a serviços exteriores à empresa para as atividades de SST;


o O material de proteção individual e coletiva;
o As informações referentes a riscos, medidas de proteção e de prevenção e como se
aplicam, relativos ao posto de trabalho, função, estabelecimento ou empresa ou serviço;
o A lista anual dos acidentes de trabalho graves;
o Os relatórios de acidentes de trabalho.

Sendo, também, uma obrigação legal8, os trabalhadores devem saber como desenvolver as suas
tarefas de forma segura e sem riscos para a saúde.
Deste modo, o empregador deve:
o Disponibilizar e procedimentos de segurança de fácil entendimento;
o Informar e formar os trabalhadores sobre os riscos associados à sua atividade
profissional;
o Formar os trabalhadores sobre os procedimentos de segurança e as boas práticas a
adotar face aos riscos inerentes à atividade e a potenciais situações de emergência.

Estas ações deverão ser realizadas, sem qualquer custo para os trabalhadores, durante o seu
horário de trabalho.

8 Art. 19º e 20º da Lei n.º 102/2009, alterada pela Lei n.º 3/2014

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2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Os objetivos pedagógicos gerais definidos para o estágio centram-se em perceber o


funcionamento geral dos serviços do Centro Social, dominar o procedimento da avaliação de
riscos, valorizar a importância da avaliação de riscos e sensibilizar os profissionais para os riscos
presentes no local de trabalho.

Quanto aos objetivos específicos definidos, destacam-se:


o Elaborar instrumentos de comunicação específica;
o Identificar os perigos presentes nos serviços selecionados;
o Avaliar os riscos associados a cada perigo;
o Efetuar a apreciação dos riscos de acordo com o método selecionado;
o Definir medidas corretivas e preventivas associadas a cada risco;
o Seleção da legislação e normas aplicáveis a cada perigo identificado.

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3. CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA

A empresa acolhedora de estágio é a “Benéfica e Previdente - Associação Mutualista”.


Esta associação resulta da fusão entre a “Associação Benéfica dos Empregados do Comércio no
Porto” e “A Previdente – Associação de Socorros Mútuos” em 30 de Dezembro de 2002.
Caracterização:
o CAE 94995 – Outras atividades associativas, n.e. (atividades de serviços);
o N.º de trabalhadores: 51;
o Modalidade dos serviços de SST adotada: internos.
Entre os variados serviços que esta associação presta9, estão incluídos os serviços de
Segurança e Saúde no Trabalho, estando autorizada pela ACT desde 2008, que visa responder
às exigências da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, alterada pela Lei n.º 3/2014 de 28 de
janeiro, através do apoio às organizações e empresas nas seguintes áreas:
o Segurança no Trabalho
o Identificação, avaliação, redução e controlo dos riscos;
o Elaboração de programa de prevenção de riscos;
o Organização dos meios destinados à prevenção e proteção coletiva e individual,
assessoria da coordenação das medidas a adotar em caso de perigo grave e
eminente.
o Saúde no Trabalho
o Consulta médica;
o Análises clínicas;
o Eletrocardiograma;
o Exame titmus (teste à visão);
o Exame de dinamometria (medição da força do movimento humano);
o Teste de Rinnie e Webbor (teste de audição).

9 Ver Anexo 1 – Guia de Serviços

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 8


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O trabalho de estágio desenvolveu-se num Centro Social que, a pedido da empresa acolhedora,
não está identificado.
O Centro Social referido é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), em
exercício das suas atividades há 70 anos e encontra-se situado no centro da cidade do Porto.
Desde a sua fundação, tem como objetivo dar resposta aos problemas sociais existentes, num
espirito de solidariedade humana e social. Neste sentido, desenvolve atividades nas seguintes
áreas:
o Apoio à Infância – creche e jardim-de-infância;
o Apoio à Terceira Idade – apoio domiciliário, centro de dia e lar;
o Apoio à Comunidade – fornecimento de refeições (incluído, também, no apoio
domiciliário), lavandaria social (também aberta ao público, atendimento e
encaminhamento no âmbito do Serviço Social e Psicologia), ateliers de várias atividades
(culinária, informática, ginástica sénior, grupo coral, manualidades, entre outras).

Dado que desenvolve as suas atividades num contexto social difícil10, o Centro Social pretende,
com estes serviços, integrar socialmente os mais desfavorecidos através de medidas de apoio
aos grupos etários mais fragilizados, incentivar as relações de vizinhança e a solidariedade
social, proporcionar apoio pedagógico e desenvolver atividades complementares na formação
dos utentes da Instituição.
Caraterização:
o CAE 88990 - Outras atividades de apoio social sem alojamento, n.e.;
o N.º de trabalhadores: 58;
o Modalidade dos serviços de SST adotada: externos

O organigrama apresentado a seguir permite uma visualização de uma forma geral dos serviços
do Centro Social.

10 Beneficiários do Rendimento Social de Inserção, desempregados, reformados com baixas pensões/ rendimentos
e, entre aqueles que trabalham, os que não atingem na maioria das situações o salário mínimo nacional.

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Organigrama

Esquema 1 - Organigrama – Estrutura dos Serviços do Centro Social

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4. LEGISLAÇÃO

Abaixo consta levantamento da legislação, em questões da SST, que se considera relevante


para o exercício da atividade do Centro Social. (Verlag Dashofer, 2010); (ACT, 2014); (DRE,
2014).

Enquadramento Legal em SST

Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto - Aprova os regimes de acesso e de exercício das profissões
de técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de segurança no trabalho.
Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro - Aprova o Código do Trabalho, alterada alterado pelas Leis
n.os105/2009, de 14 de setembro, 53/2011, de 14 de outubro, 23/2012, de 25 de junho, 47/2012,
de 29 de agosto, 69/2013, de 30 de agosto, 27/2014, de 8 de maio e 55/2014 de 25 de agosto.
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro - Regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção
da segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284º do Código do
Trabalho, no que respeita à prevenção alterada pela Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro - Procede à
segunda alteração à Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da
promoção da segurança e saúde no trabalho, e à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 116/1997,
de 12 de maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 93/103/CE, do Conselho,
de 23 de novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a
bordo dos navios de pesca.

Regulamentação de SST no setor do Comércio e Serviços

Decreto-Lei n.º 243/86, de 20 de agosto – Assegura boas condições de higiene e segurança e a


melhor qualidade de ambiente de trabalho em todos os locais onde se desenvolvam atividades
de comércio, escritório e serviços.

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Decreto-Lei n.º 48/2011 de 1 de abril – Simplifica o regime de exercício de diversas atividades


económicas no âmbito da iniciativa «Licenciamento zero», alterado pelo Decreto-Lei n.º
141/2012 de 11 de julho.

Locais de Trabalho

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto – Regime geral das contraordenações laborais, através da
tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da legislação
específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.
Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de outubro - Prescrições mínimas de segurança e de saúde para
os locais de trabalho.
Portaria n.º 987/93, de 6 de outubro - Regulamentação das normas técnicas respeitantes às
prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho.

Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro - Código do Trabalho - Artº 283º e 284º - Prevê o direito à
reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.
Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro - Regulamenta o regime de reparação de acidentes de
trabalho e de doenças profissionais.
Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de maio, alterado pelo Decreto Regulamentar n.º
76/2007, de 17 de julho - Índice Codificado das doenças profissionais.
Portaria n.º 256/2011, de 5 de julho - Aprova a parte uniforme das condições gerais da apólice
de seguro obrigatório de acidentes de trabalho para trabalhadores por conta de outrem, bem
como as respetivas condições especiais uniformes.
Decreto-Lei n.º 352/2007, de 23 de outubro – Aprova a nova Tabela Nacional de Incapacidades
por Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais, revogando o Decreto-Lei n.º 341/93, de 30
de Setembro, e aprova a Tabela Indicativa para a Avaliação da Incapacidade em Direito Civil.

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Estatística da Sinistralidade Laboral

Decreto-Lei n.º 362/93, de 15 de outubro – Estabelece as regras relativas à informação


estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Modelos de Comunicação de Acidentes

Portaria n.º 137/94, de 8 de março – Aprova o modelo de participação de acidente de trabalho e


o mapa de encerramento de processo de acidente de trabalho.

Equipamentos de trabalho

Decreto-Lei n.º 103/2008, de 12 de dezembro – Estabelece as regras a que deve obedecer a


colocação no mercado e a entrada em serviço das máquinas bem como a colocação no mercado
das quase – máquinas, alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2011 de 20 de junho (alteração aos
artigos 3.º, 4.º, 12.º, 14.º e 19.º).
Decreto-Lei n.º 325/2007, de 28 de setembro – Compatibilidade eletromagnética dos
equipamentos.
Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de fevereiro – Prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.
Portaria n.º 172/2000, de 23 de março - Define a complexidade e características das máquinas
usadas que revistam especial perigosidade.
Decreto-Lei n.º 214/95, de 18 de agosto - Estabelece as condições de utilização e
comercialização de máquinas usadas, visando a proteção da saúde e segurança dos utilizadores
e de terceiros.

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Equipamentos dotados de visor (ergonomia)

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto – Regime geral das contraordenações laborais, através da
tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da legislação
específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.
Decreto-Lei n.º 349/93, de 1 de outubro – Prescrições mínimas de segurança e de saúde
respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor.
Portaria n.º 989/93, de 6 de outubro – Regulamentação das normas técnicas respeitantes às
prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos
dotados de visor.

Equipamentos de proteção individual

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto – Regime geral das contraordenações laborais, através da
tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da legislação
específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.
Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de outubro – Prescrições mínimas de segurança e de saúde dos
trabalhadores na utilização de equipamentos de proteção individual.
Portaria n.º 988/93, de 6 de outubro – Regulamentação das prescrições mínimas de segurança
e de saúde dos trabalhadores na utilização de equipamentos de proteção individual.

Movimentação de cargas

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto – Regime geral das contraordenações laborais, através da
tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da legislação
específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.

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Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro – Prescrições mínimas de segurança e saúde na


movimentação manual de cargas.

Sinalização de Segurança

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto – Regime geral das contraordenações laborais, através da
tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da legislação
específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.
Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de junho – Estabelece as prescrições mínimas para a sinalização
de segurança e de saúde no trabalho.
Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de dezembro – Regulamenta as prescrições mínimas de
colocação e utilização sinalização de segurança e de saúde no trabalho.

Prevenção e combate a incêndios

Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro – Estabelece o Regime Jurídico da Segurança


Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE).
Portaria n.º 1532/2008,de 29 de dezembro – Aprova o Regulamento Técnico de Segurança
contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE).
Despacho n.º 2074/2009, de 7 de janeiro – Despacho do Presidente da ANPC, conforme
previsto no n.º 4 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º220/2008 de 12 de novembro: Critérios técnicos
para determinação da densidade de carga de incêndio modificada.

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Agentes Físicos

Ruído Ocupacional

Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro - Prescrições mínimas de segurança e de saúde


em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos ao ruído.

Vibrações

Decreto-Lei n.º 46/2006, de 24 de fevereiro - Prescrições mínimas de segurança e saúde


respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a vibrações mecânicas.

Iluminação

Norma ISO 8995:2002 de 15 de maio – Iluminação do local de trabalho.


Norma DIN 5035-2:1990 – Iluminação artificial; valores recomendados dos parâmetros de
iluminação nos espaços de trabalho.
DIN EN 12464-1 – Iluminação em locais de trabalho interiores.

Não existe legislação portuguesa específica relativa à “Iluminação nos Locais de Trabalho”, a
qual se encontra dispersa e abordada em diversos diplomas. Os requisitos referentes à
“Iluminação nos Locais de Trabalho” estão referidos nos seguintes diplomas legais nacionais:
Portaria n.º 101/96, de 3 de abril – que fixa as prescrições mínimas de SHST nos estaleiros
temporários ou móveis; (artigo 15º);
Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de dezembro – que fixa as Normas Técnicas relativas à
Sinalização de Segurança; (artigo 11º);
Portaria n.º 989/93, de 06 de outubro – que fixa as Normas Técnicas relativas aos
equipamentos dotados de visor; (alínea b) do artigo 3º);

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Portaria n.º 987/93, de 06 de outubro – que fixa as Normas Técnicas relativas às prescrições
mínimas dos Locais de Trabalho; (artigo 8º);
Decreto-Lei n.º 243/86, de 20 de agosto – que estabelece o Regulamento de SST nos
Estabelecimentos Comerciais, de Escritórios e de Serviços; (SECÇÃO III DO CAPÍTULO III –
artigos 14º, 15º, 16º e 17º);
Portaria n.º 53/71, de 3 de fevereiro com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 702/80, de
22 de setembro – que estabelece o Regulamento de SST em Estabelecimentos Industriais;
(SECÇÃO II DO CAPÍTULO II – artigos 18º, 19º, 20º e 21º).

Ambiente Térmico

Norma ISO 7730:2005 – Ergonomia do ambiente térmico - determinação analítica e


interpretação de conforto térmico pelo método de cálculo dos índices PMV (voto médio
previsível) e PPD (percentagem previsível de insatisfeitos) e critérios de conforto térmico locais.
Norma ISO 7726:1998 - Ergonomia do ambiente térmico - Instrumentos para medição de
grandezas físicas.

Agentes Biológicos

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto – Regime geral das contraordenações laborais, através da
tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da legislação
específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.
Portaria n.º 405/98, de 11 de julho - Aprova a classificação dos agentes biológicos.
Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro - Altera a lista dos agentes biológicos classificados,
constante do anexo à Portaria nº 405/98, de 11 de julho.
Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de abril - Estabelece as prescrições mínimas de proteção da
segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes biológicos no
trabalho.

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Agentes Químicos

Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de fevereiro – Estabelece prescrições mínimas em matéria de


proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a
agentes químicos no trabalho.
Decreto-Lei n.º 266/2007, de 24 de julho – Proteção sanitária dos trabalhadores contra os riscos
de exposição ao amianto durante o trabalho.
NP 1796:2007 – Valores limite de exposição profissional a agentes químicos.
Decreto-Lei n.º 301/2000, de 18 de Novembro – Estabelece a proteção dos trabalhadores
contra os riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.

Riscos Elétricos

Decreto-Lei n.º 6/2008, de 10 de janeiro – Harmonização das legislações dos Estados Membros
no domínio do material elétrico destinado a ser utilizado dentro de certos limites de tensão, e
revoga o Decreto-Lei n.º 117/88, de 12 de Abril.
Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de dezembro – Estabelece os procedimentos de aprovação das
regras técnicas das instalações elétricas de baixa tensão.
Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro – Aprova as Regras Técnicas das Instalações
elétricas de Baixa Tensão.
Portaria n.º 1055/98, de 28 de dezembro – Fixa a data do início de entrada em funções da
CERTIEL - Associação Certificadora de Instalações Elétricas.
Decreto-Lei n.º 272/92, de 3 de dezembro – Regras para garantir condições de segurança aos
utilizadores de energia elétrica.

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5. MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS

Quanto aos métodos de recolha de dados, destacam-se os seguintes:


o Aplicação de uma Lista de Verificação;
o Observação direta, através de visitas aos serviços selecionados;
o Recolha de fotografias;
o Utilização de procedimentos existentes (metodologia de avaliação de riscos);
o Diálogo com os profissionais envolvidos.

Recolheram-se os dados possíveis relativos aos recursos humanos disponíveis. Com o


acompanhamento do encarregado do Centro Social, efetuou-se a visita ao serviço de forma a
proceder ao reconhecimento das instalações e do ambiente de trabalho.

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6. GESTÃO DA SST

6.1. Atividades básicas

Com o objetivo de verificar se foram considerados os princípios básicos da SST no Centro


Social, elaborou-se uma lista de verificação (Anexo I) que analisa os pontos seguintes (ACT,
2014):
o Organização dos Serviços de SST;
o Avaliação, controlo de riscos, análise de acidentes e doenças profissionais;
o Vigilância da Saúde;
o Consulta, formação e informação aos trabalhadores;
o Emergência e primeiros socorros, evacuação de trabalhadores e combate a incêndios.

A saúde no trabalho no Centro Social é assegurada pela Benéfica que, através de registos,
controla a periodicidade das consultas e exames em função do legalmente estabelecido.

6.2. Condições mínimas garantidas

Para a visita ao Centro Social, de forma a proceder ao reconhecimento das instalações e do


ambiente de trabalho das suas atividades, elaborou-se uma lista de verificação (Anexo II) com
base nos requisitos legais aplicáveis.

6.2.1. Relatório Não Conformidades Detetadas

Como resultado das visitas realizadas elaboraram-se os relatórios de não-conformidades


detetadas conforme Anexo III.

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7. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE


RISCOS

O processo de avaliação e controlo dos riscos consiste em algumas etapas essenciais:


o Identificar os perigos - a primeira etapa, e da qual depende grande parte do objetivo a
atingir da avaliação dos riscos, é a identificação dos perigos. É necessário identificar os
perigos relacionados com:
o Ambiente geral (espaço para executar as tarefas, tarefas sobrepostas (no
espaço e no tempo), ruído, poeiras, condições climatéricas, entre outros);
o Equipamentos e ferramentas;
o Produtos químicos;
o Organização e condições do trabalho;
o Formação e experiência dos trabalhadores.
o Avaliar os riscos associados a cada perigo;
o Apreciação do risco;
o Com base nos níveis de risco, propor medidas que permitam minimizar e/ou controlar os
riscos;
o Sustentar as medidas propostas com legislação e normalização aplicáveis;
Posteriormente é feita a monitorização dos perigos, controlando a sua eliminação ou redução a
níveis aceitáveis.
Com base neste processo, foi realizada a avaliação e controlo dos riscos aos quais os
profissionais estão expostos.

7.1. Método de avaliação de riscos adotado – William Fine

Para a quantificação do risco foi utilizado o método de William Fine, explicado de seguida. As
tarefas caracterizam-se de acordo com as variáveis desta expressão, conforme tabelas que se
seguem (Freitas, Manual de Segurança e Saúde do Trabalho, 2011).

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Trata-se de um método simplificado de avaliação do grau de perigosidade e é dado pela


expressão:
Tabela 2 - Método William Fine, fórmula

GP = P × E × C

GP – Grau de Perigosidade P – Probabilidade E – Exposição C - Consequência

Tabela 3 - Método William Fine, parâmetro PROBABILIDADE

PROBABILIDADE
MUITO PROVÁVEL 10
POSSÍVEL 6
RARO 3
REPETIÇÃO IMPROVÁVEL 1
NUNCA ACONTECEU 0.5
PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL 0.1

Tabela 4 - Método William Fine, parâmetro EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO
CONTÍNUA (MUITAS VEZES POR DIA) 10
FREQUENTE (UMA VEZ POR DIA) 6
OCASIONAL (1 X SEMANA A 1 X MÊS) 3
IRREGULAR (1 X MÊS A 1 X ANO) 2
RARAMENTE (OCORRE, MAS COM BAIXA FREQUÊNCIA) 1
POUCO PROVÁVEL (NÃO SE SABE SE OCORRE, MAS É
0.5
POSSÍVEL)

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Tabela 5 - Método William Fine, parâmetro CONSEQUÊNCIA

CONSEQUÊNCIA
ELAVADO N.º VÍTIMAS MORTAIS 100
ALGUMAS VÍTIMAS MORTAIS 50
ACIDENTE MORTAL 25
INCAPACIDADE PERMANENTE 15
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA 5
LESÕES LIGEIRAS 1

Seguidamente, avalia-se o risco em função da valoração atribuída a cada variável que resulta na
magnitude do risco ou, conforme caracterizado, grau de perigosidade. Este é o resultado o
produto das três variáveis, conforme fórmula acima descrita, sendo avaliada de acordo com a
matriz que se segue.

Tabela 6 - Método William Fine, MAGNITUDE DO RISCO

MAGNITUDE DO RISCO/ GRAU DE PERIGOSIDADE


≥ 400 Muito alta Interrupção imediata
≥200 <400 Alta Correção imediata
≥ 70 <200 Substancial Correção urgente
≥ 20 <70 Moderada Não urgente mas deve corrigir-se
< 20 Aceitável Situação a manter

Após o levantamento, identificação e valoração dos riscos por posto de trabalho, hierarquizam-se
os riscos em função da classificação obtida.

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8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

8.1. Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

A ocorrência de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais constitui um indicador


significante da existência de disfunções nos locais de trabalho e áreas envolventes. A
informação e tratamento dos dados permite às organizações conhecer melhor as necessidades
de correção das medidas de prevenção aplicadas nos locais de trabalho.
Com os dados disponibilizados, referentes aos acidentes do ano de 2013, calcularam-se os
Índices de Sinistralidade do Centro Social, por setor de atividade.

A tabela seguinte apresenta, em resumo, o registo dos acidentes de trabalho do referido ano:

Tabela 7 - Acidentes de Trabalho/ 2013

Período de Dias Nº
Local Motivo
Baixa Úteis Acidentes
«Joana queda por piso escorregadio ao dirigir-
03/set 08/out 26 1 SEDE
Miranda» se para o trabalho
a limpar o refeitório, ao ajoelhar-se
05/set 15/set 7 1 SEDE para limpar o chão sentiu uma dor que
«Samuel se manteve
Santos»
na distribuição dos almoços, teve um
21/nov 31/dez 29 1 SEDE
acidente de viação
«Sara distribuição de almoços ao domicílio,
18/jul 08/ago 16 1 SAD
Cunha» caiu na rua
a colocar a roupa na máquina de lavar
«Susana
09/mai 11/mai 2 1 LAVANDARIA roupa, bateu com as mãos na
Pinto»
máquina
80 5

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Na tabela seguinte estão representadas o total de horas trabalhadas pelo pessoal associado a
cada setor de atividade:

Tabela 8 - Horas trabalhadas (inclui suplementares)

TOTAL DE HORAS TRABALHADAS 2013 Pessoal Homens Mulheres


Sede (Infantário) 70726 30 5 25
SAD 28995 12 0 12
Lavandaria 12057 4 0 4
Centro de Dia 4325 6 1 5
Lar 8094 6 0 6
124197 58 6 52

Conforme tabela que se segue, calculou-se o Índice de Frequência, que representa o número de
acidentes com baixa por milhão de horas/homem trabalhadas, segundo a fórmula que se segue:

Tabela 9 - Índice de Frequência

Nº acidentes Nº horas
Índice de Frequência TOTAL
X 1,000,000 trabalhadas
Sede (Infantário) 3 70726 42,42
SAD 1 28995 34,49
Lavandaria 1 12057 82,94
Centro de Dia 0 4325 0,00
Lar 0 8084 0,00
5 124187

Calculou-se, também, o Índice de Gravidade, que representa o número de dias úteis perdidos
por milhão de horas/homem trabalhadas, segundo a fórmula que se segue:

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Tabela 10 - Índice de Gravidade

n.º dias úteis x nº horas


Índice de Gravidade TOTAL
1,000,000 trabalhadas
Sede (Infantário) 62 70726 876,62
SAD 16 28995 551,82
Lavandaria 2 12057 165,88
Centro de Dia 0 4325 0,00
Lar 0 8084 0,00
80 124187

Com o objetivo de estabelecer prioridades quanto às ações de controlo a implementar (através


dos resultados, calculados por setor de atividade), calculou-se o Índice de Avaliação de
Gravidade, que representa o número de dias úteis perdidos, em média, por acidente. De acordo
com a fórmula que se segue, o resultado desta avaliação está evidenciada na tabela abaixo:

Tabela 11 - Índice de Avaliação da Gravidade

Índice de Avaliação de
IG IF x 1,000
Gravidade
Sede (Infantário) 876,62 42,42 20665,25
SAD 551,82 34,49 15999,42
Lavandaria 165,88 82,94 2000,00
Centro de Dia 0,00 0,00 0,00
Lar 0,00 0,00 0,00

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8.2. Movimentação Manual de Cargas

Tratando-se de um universo relativamente pequeno, é fácil identificar onde é necessário agir em


primeiro lugar. Neste caso particular, o foco de atenção centra-se na Sede/ SAD e na atividade
de transporte e distribuição das refeições. A grande dificuldade em arranjar uma solução viável
prende-se com o facto de depender, essencialmente, de fatores estruturais externos à
instituição.
Como se poderá ver nas imagens abaixo, o acesso ao edifício e o caminho a percorrer do
edifício aos transportes é bastante irregular, desnivelado representando assim um elevado risco.

Figura 1 - Acesso ao Centro Social - SEDE/ SAD Figura 2 - Acesso ao Centro Social - SEDE/ SAD

O transporte das marmitas com as refeições, do edifício para as carrinhas de transporte e vice-
versa, é efetuado manualmente pois não há meios estruturais nem de suporte mecânico para
execução da tarefa. As marmitas de alimentos líquidos (pretas) são transportadas por um auxiliar
e as de alimentos sólidos (azuis) são transportadas por dois auxiliares.

Figura 3 - Marmitas transporte de alimentos

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Para fazer cumprir o disposto no Decreto-Lei n.º 330/93 de 25 de setembro, as ações corretivas
que se poderiam implementar neste caso, como por exemplo a construção de uma rampa de
acesso ao longo da escadaria (para o transporte poder ser apoiado por meios mecânicos),
dependem de fatores externos pois o acesso faz-se pela via pública. A aquisição de um carrinho
de transporte (de preferência elétrico) só seria viável se esta medida de estrutura fosse
efetivamente aplicada.
Para minimizar o impacto negativo desta tarefa, sugere-se a rotação regular dos trabalhadores
afetos à mesma.
Como forma de sensibilizar as partes interessadas sobre o primeiro passo para evitar os
acidentes e doenças profissionais, foi desenvolvida uma brochura (Anexo IV) e sugerida a sua
distribuição no Centro Social. (Cardim & Counhago, 1996).

8.3. Consulta aos Trabalhadores

Sendo uma imposição legal e, dado que a empresa acolhedora de estágio não faz consulta aos
trabalhadores dos seus clientes, elaborou-se o questionário/ inquérito (Anexo V) para a
realização da mesma, que será realizada oportunamente. (Freitas, 2011).

8.4. Formação e informação aos trabalhadores

Na visita à lavandaria do Centro Social, detetou-se, entre outras situações, falta de


sensibilização em relação às tarefas e riscos associados à atividade em questão. Neste sentido,
elaborou-se um cartaz (Anexo VI) de sensibilização e sugeriu-se a sua afixação no local de
trabalho. (FREMAP, 2014)

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8.5. Identificação dos Perigos e Avaliação dos Riscos

No Anexo VII apresenta-se a avaliação de riscos efetuada no Centro Social. As visitas


decorreram segundo os requisitos dos referenciais normativos e legais.
O desenvolvimento do relatório tem por base a observação in loco, das atividades em curso. É,
no entanto, importante referir que, tratando-se de um serviço externo, as visitas foram efetuadas
por amostragem e de acordo com a disponibilidade do Centro Social, ao qual está associada
uma certa aleatoriedade. Assim, cabe ao empregador a responsabilidade de averiguar a possível
existência, em outras áreas, de situações que não estejam na conformidade necessária.

8.5.1. Relatório Diagnóstico – hierarquização dos riscos

Em função da avaliação de riscos efetuada chegaram-se a conclusões, conforme relatório de


prioridades no Anexo VIII:

8.6. Guia de Boas Práticas

Como complemento à avaliação de riscos efetuada foi elaborado um guia de boas práticas e
sugerida a sua divulgação no Centro Social. O referido guia encontra-se no Anexo IX.

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9. CONCLUSÕES

Este relatório consistiu numa oportunidade de adquirir experiência e aprofundar os


conhecimentos adquiridos durante o curso TSSHT, aplicando-os num contexto real de trabalho.
Constatou-se que existem obstáculos e dificuldades na aplicação da temática, devido a algumas
resistências à mudança por hábitos adquiridos, e também porque a SST ainda é vista por muitos
como um custo e não como um investimento.
Esta avaliação de riscos foi elaborada tendo mais em conta o ambiente geral (instalações) e a
MMC, onde se apresentam mais riscos para os trabalhadores. A avaliação de riscos tem de ser
uma constante, envolvendo muita dedicação e tempo, pelo que o serviço externo fica aquém das
necessidades visto que a gestão do tempo não permite mais dedicação. Apesar disto, considera-
se que a recetividade à melhoria do Centro Social é bastante positiva, tendo sempre em conta as
limitações financeiras da instituição.
Os índices de sinistralidade ajudaram a identificar o principal foco de perigo mas, apesar de
terem essa consciência, não depende apenas da instituição a eliminação do risco associado. De
um modo geral, os trabalhadores são pessoas com experiência mas, têm consciência da
situação e percebem as limitações existentes acabando, na maioria das vezes, por aceitar as
condições existentes. Tendo em conta essas limitações considera-se que a solução mais
imediata seria maior rotatividade de pessoal na tarefa de maior risco.
Uma vez que houve grande recetividade e abertura para a realização deste trabalho, espero que
tenha contribuído para o desenvolvimento da atividade, tanto da empresa acolhedora do estágio
como do Centro Social onde o mesmo foi desenvolvido. Por tudo isto considera-se que os
objetivos propostos foram alcançados.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 30


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10. PERSPETIVAS FUTURAS

Por força da minha anterior experiência profissional, aprendi a valorizar a Segurança no Trabalho
e, por isso, decidi aumentar as minhas competências nesta área. Esta formação fez com que
reconhecesse a importância em implementar sistemas de segurança nas organizações, tal como
em áreas complementares como é o caso da Qualidade e do Ambiente.

Com estas novas competências adquiridas, espero conseguir ingressar no mundo do trabalho
nesta área e contribuir para ambientes de trabalho mas seguros e saudáveis.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 31


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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Documentos da internet
Autoridade para as Condições de Trabalho (2014), http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/Legislacao/Paginas/default.aspx (acedido em 28.09.2014).
Autoridade para as condições de Trabalho (2014), http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/CentroInformacao/ListasVerificacao/Paginas/ListasdeVerificação.aspx (acedido em
03.09.2014).
Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (2014),
https://osha.europa.eu/pt/topics/riskassessment/definitions (acedido em 11.09.2014).
Benéfica e Previdente. (2014), http://www.benefica-previdente.com/assets/files/Solidarios/guia-
interno.pdf (acedido em 09.09.2014).
Diário da República Eletrónico. (2014). https://dre.pt/ (acedido em 09.2014).

Texto não publicado


FREMAP. (2014). Manual de Segurança e Saúde em Hotelaria. Espanha. FREMAP

Livros
Cardim, L. F., & Counhago, A. (1996). Segurança, Higiene e Saúde no Local de Trabalho -
Conceitos. Lisboa: IEFP.
Freitas, L. C. (2011). Manual de Segurança e Saúde do Trabalho. Lisboa: Edições Sílabo.
Freitas, L. C., & Cordeiro, T. C. (2013). Segurança e Saúde do Trabalho - Guia para micro,
pequenas e médias empresas. Lisboa: ACT
Oliveira, L. d. (2006). Manual de Apoio de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Porto: Vida
Económica.
Roxo, M. M. (2006). Segurança e Saúde do Trabalho: Avaliação e Controlo de Riscos. Coimbra:
Almedina.

Programa informático
Verlag Dashofer. (2010). Ferramentas - Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho. Lisboa.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 32


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ANEXOS

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Anexo 1 – Guia dos Serviços da “Benéfica e Previdente”

(Benéfica e Previdente, 2014)

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Anexo I - Lista de Verificação – Atividades Básicas de SST

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Dados Gerais
Empresa: Centro Social (IPSS)

Setor de Atividade: SEDE (creche/SAD); Centro de Dia; Lar; Lavandaria Social

1. Organização dos Serviços de SST


Sim Não N/A Observações
Existem serviços organizados de Segurança e Saúde no trabalho? ☒ ☐ ☐
Qual a modalidade de serviços adotada?
- Internos ☐ ☒ ☐
- Externos ☒ ☐ ☐
Se sim, a empresa está autorizada? ☒ ☐ ☐
Se sim, existe um representante do empregador? ☐ ☒ ☐
- Comuns ☐ ☒ ☐
- Empregador/ Trabalhador designado ☐ ☒ ☐
Existe(m) técnico(s) de ST com CAP válido, com qualificações adequadas às necessidades da empresa? ☒ ☐ ☐ Da empresa de serviços externos.

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2. Avaliação, controlo de riscos, análise de acidentes e doenças profissionais


Sim Não N/A Observações
São realizadas avaliações de riscos, de forma sistemática? ☒ ☐ ☐ Anualmente

Existem registos das avaliações de riscos efetuadas, em suporte escrito? ☒ ☐ ☐ Relatório Anual de Visita

A avaliação de riscos é feita por postos de trabalho? ☒ ☐ ☐ Não utilizam Lista de Verificação
Existe um programa atualizado de prevenção e controlo de riscos profissionais (identificando as medidas
☒ ☐ ☐ Em anexo ao Relatório de Visita
de controlo, prevenção e proteção contra os riscos detetados)?
O programa de prevenção e controlo de riscos tem em conta as medidas específicas a adotar para a
proteção de trabalhadores/ grupos vulneráveis (pessoas com capacidade reduzida, deficientes, doença ☒ ☐ ☐
crónica, grávidas, lactantes e puérperas ou menores)?
Existem registos de acidentes de trabalho ou ocorrência de doenças profissionais? ☒ ☐ ☐
Foram analisadas as suas causas? ☒ ☐ ☐
Medidas de estrutura difíceis de implementar (via
Foram aplicadas medidas corretivas e de prevenção em resultado da análise das causas detetadas? ☒ ☐ ☐
pública)
A avaliação de riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores é atualizada com base nesses
☒ ☐ ☐
resultados?

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 39


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3. Vigilância da Saúde
Sim Não N/A Observações
Existe médico do trabalho? ☒ ☐ ☐
Foram realizados exames médicos de admissão aos trabalhadores? ☒ ☐ ☐
Existem fichas clínicas dos trabalhadores? ☒ ☐ ☐
São realizados os exames de saúde de vigilância médica com a periodicidade legalmente prevista? ☒ ☐ ☐ Assegurados por serviço externo

4. Consulta, formação e informação aos trabalhadores


Sim Não N/A Observações
Os trabalhadores e seus representantes foram consultados, por escrito, no âmbito da SST (pelo menos
☐ ☒ ☐
1x ano)?
Todos os trabalhadores e seus representantes dispõem de informação atualizada sobre:

- Riscos para a segurança e para a saúde? ☒ ☐ ☐


- Medidas de prevenção e proteção/ forma como se aplicam? ☒ ☐ ☐
- Medidas e instruções a adotar em caso de perigo grave e eminente? ☒ ☐ ☐
- Medidas de emergência de combate a incêndios, evacuação e 1ºs socorros? ☒ ☐ ☐
Todos os trabalhadores receberam formação adequada sobre segurança e saúde no trabalho, tendo em
☒ ☐ ☐
atenção o posto de trabalho?
É verificada previamente a experiência e qualificações dos trabalhadores, para operações específicas ou
☐ ☐ ☒
postos de trabalho com risco elevado?
São realizadas ações de formação e de aperfeiçoamento profissional adequadas a trabalhadores
☐ ☐ ☒
deficientes, com doença crónica, ou capacidade reduzida?

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 40


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Foi realizada formação adequada com instruções a aplicar no caso de evacuação e emergência a todos Plano Emergência a ser elaborado para
☐ ☒ ☐
os trabalhadores? implementação (por outra empresa)

5. Emergência e primeiros socorros, evacuação de trabalhadores e combate a incêndios


Sim Não N/A Observações
A ser elaborado e na SEDE a ser revisto (por
Existe Plano de Emergência? ☐ ☒ ☐
outra empresa)
São realizados simulacros periodicamente, sendo os resultados analisados? ☐ ☒ ☐
Existem trabalhadores designados para a função e procedimentos de execução das atividades? ☐ ☒ ☐
Existe sistema de combate a incêndios? ☒ ☐ ☐
Existem materiais de combate a incêndios? ☒ ☐ ☐
Existem materiais de deteção e de alarme de incêndios? ☒ ☐ ☐
Existem sistemas de prestação de 1ºs socorros (materiais e humanos)? ☒ ☐ ☐
Existe sistema de evacuação em caso de sinistro, adequado à dimensão e perigosidade da empresa? ☒ ☐ ☐
Existem materiais de primeiros socorros? ☒ ☐ ☐

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Susana Santos

Observações

Não Conformidades:
- Consulta aos trabalhadores não realizada (apesar de haver formação/ informação e diálogo com os trabalhadores de forma regular, a consulta,
nos moldes legais, não é realizada).
- Não existe Plano de Emergência no Centro de Dia (a ser elaborado para implementação) e no Lar (a aguardar a mudança de instalações para
elaboração).
- O Plano de Emergência da SEDE não está ajustado à realidade do local (mas está a ser revisto).

Propostas de medidas a implementar

Elaboração de questionário de consulta aos trabalhadores.

Elaboração de lista de verificação de visita

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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro


Aprova o Código do Trabalho
Lei nº 102/2009, de 10 de setembro
Regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284º do
Código do Trabalho, no que respeita à prevenção.
Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro
Procede à segunda alteração à Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho,
e à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 116/1997, de 12 de maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 93/103/CE, do
Conselho, de 23 de novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca.

Local, Data Porto, 8 de setembro de 2014 O Técnico

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Anexo II – Lista de Verificação – Visita SST

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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


CHECK -LIST - VISITA Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Papoilas, 25 - Porto
Setor de Atividade: Lavandaria N.º Trabalhadores: 4
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 08/09/2014

2. Análise dos Riscos


Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)
1. Áreas de Trabalho C NC N/A
1.1. pé direito mínimo 3m X
1.2. área mínima por trabalhador 1,8 m2 X
3
1.3. cubagem do ar mínima 11,5 m X
1.4. instalação elétrica sem risco de incêdio/ explosão X
1.5. limpeza geral, organização/ arrumação X
2. Vias de circulação e emergência
2.1. vias desobstruídas e em boas condições de uso X
2.2. vias e saídas de emergência sinalizadas (iluminação alternativa, se necessário) X
2.3. portas de emergência abrem para fora e não fechadas à chave X
2.4. vias e escadas seguras com mínimo 1,2 m largura X
2.5. escadas com resguardos/ corrimões (mín. 0,90 m)/ rodapés (mín. 0,14 m) X
2.6. acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada X
3. Sistemas de detecção e combate a incêndios
3.1. meios de deteção e combate a incêndios em função do espaço X
3.2. dispositivos de deteção de incêndio e de alarme X
3.3. material de combate a incêndio em estado de funcionamento e sinalizado X
4. Ventilação, temperatura, iluminação
4.1. locais de trabalho com ventilação ou arejamento natural X
4.2. temperatura adequadas X
4.3. dispõe de iluminação natural X
4.4. dispõe de iluminação artificial complementar X
5. Isolamento térmico/ pavimento, paredes e tetos/ janelas/ portas e portões
5.1 isolamento térmico compatível com a atividade X
5.2. pavimento - fixo, estável, antiderrapante, regular e sem inclinações perigosas X
5.3. paredes e tetos - em bom estado e sem evidência de humidades X
5.3. janelas/ claraboias/ dispositivos de ventilação com condições de segurança X
5.4. portas e portões - posição, número, dimensão e materiais adequados X
5.5. saídas de emergência assinaladas X
6. Instalações Sociais
6.1. existe local de descanso, com mesas e cadeiras de espaldar X
6.2. existe zona para fumadores X
7. Instalações Sanitárias
7.1. vestiários separados por sexo X
7.2. armários por trabalhador X
7.3. instalações sanitárias separadas por sexo X
7.4. produtos higiene (sabão líquido, toalhetes papel ou secador, balde fechado) X

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Susana Santos

8. Primeiros Socorros C NC N/A


8.1. material de 1ºs socorros adequado X
8.2. sinalizado e de fácil acesso X
8.3. contactos de emergência (polícia, bombeiros, hospital) X

OBSERVAÇÕES: 1.5. O local encontra-se desarrumado/ desorganizado; Os produtos de limpeza não estão armazenados em local mais adequado; não existe
armário fechado para o efeito. 4.1. e 4.2. Estabelecimento comercial que mantém a porta aberta; apesar de ter janelas para arejamento, calandra e a tábua de
engomar fazem com que o espaço seja mais quente que o desejado. 7.3. WC único (apenas trabalhadoras F) e não identificado. 8.1. Necessária a substituição de
materiais fora da validade.

Equipamentos (Decreto-Lei n.º 50/2005)


C NC N/A
1. adequados ao trabalho X
2. adaptados ao trabahador X
3. manutenção, seus registos e relatórios (mín 2 anos) X
4. comandos visíveis e identificados X
5. comando de corte de energia X
6. equipamentos fixo e estabilizado X
7. dispositivos de extração/ retenção (gases, vapores ou líquidos) eficazes X
8. proteções nos elementos móveis X
9. sinalização de segurança adequada X
10. instalação em espaço livre suficiente X

OBSERVAÇÕES: 7. Extrator de vapores por cima da tábua de engomar.

Equipamentos dotados de visor (Decreto-Lei n.º 349/93 e Portaria n.º 989/93)


1 Visores dos postos de trabalho C NC N/A
1.1. carateres claros, imagem estável X
1.2. iluminação/ contraste, orientação/ inclinação reguláveis X
2. Teclados
2.1. inclinação regulável e espaço de apoio de braços e mãos X
2.2. superfície baça e teclas com símbolos legíveis X
3. Mesas de trabalho
3.1. permite disposição flexível do visor, teclado, documentos e material acessório X
3.2. não refletor de luminosidade X
4. Suporte de documentos
4.1. estável e regulável X
5. Cadeira de trabalho
5.1. estável e de altura ajustável X
5.2. espaldar (costa) regulável em altura e inclinação X
6. Posto de trabalho
6.1. permite mudanças de posição e movimentos X
6.2. iluminação adequada X
6.3. não provoca reflexos no visor X
6.4. respeita valores limite de ruído, calor, radiações, e humidade X
6.5. janelas com dispositivo de ajuste da luz do dia X
OBSERVAÇÕES:

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Equipamentos Proteção Individual (Decreto-Lei n.º 348/93 e Portaria n.º 988/93)


C NC N/A
1. conforme as normas da SST e em bom estado de conservação X
2. adequados aos riscos e ao trabalhador (uso pessoal), usados corretamente X
3. informação sobre os riscos e formação sobre a sua utilização X

OBSERVAÇÕES: As trabalhadoras usam batas de proteção a derrames.

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


1. Meios seguros para MMC C NC N/A
1.1. objetos com pegas para serem agarrados com facilidade X
1.2. objetos livres de elementos cortantes X
1.3. forma e dimensão facilita a manipulação X
1.4. uso de calçado apropriado para evitar esmagamento dos membros inferiores X
1.5. meios mecânicos para evitar a MMC X
3. Medidas de prevenção
3.1. períodos suficientes de descanço/ recuperação X
3.2. formação em MMC X
3.3. informação sobre riscos associados em MMC X
OBSERVAÇÕES: 1.4. Para o manuseamento dos detergentes das máquinas, seria conveniente o uso de calçado de proteção.
3.3. Apesar das ações de formação, no local não existe nenhum cartaz de sensibilização.

Sinalização de Segurança (Decreto-Lei n.º 141/95 + Portaria n.º 1456-A/95)


1. Sinalização de Segurança C NC N/A
1.1. adequada aos riscos X
1.2. afixada de forma clara X
1.3. formação em sinalização X

OBSERVAÇÕES:

Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
1. Medidas de autoproteção C NC N/A
1.1. procedimentos/ planos de prevenção X
1.2. procedimentos/ planos de emergência X
1.3. registos de vistoria/ manutenção em SCIE X
1.4. formação em SCIE X
1.5. simulacros X
2. Meios de intervenção
2.1. extintores portáteis/ móveis adequados aos riscos, sinalizados, desobstruídos X
2.1.1. distância máxima de 30mt (1 p/ 200m2, mím. 2) X
2.1.2. manípulo, no máximo, a 1,2 m do pavimento X
2.2. mantas ignífugas (cozinhas) X
2.3. RIA (rede incêndio armada) X
2.4. bocas de incêndio X
2.5 aspersores/ "sprinklers" X

OBSERVAÇÕES: 1.1. Não existem procedimentos de prevenção.

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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


CHECK -LIST - VISITA Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Rosas, 55
Setor de Atividade: Centro de Dia N.º Trabalhadores: 5
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 08/09/2014

2. Análise dos Riscos


Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)
1. Áreas de Trabalho C NC N/A
1.1. pé direito mínimo 3m X
1.2. área mínima por trabalhador 1,8 m2 X
3
1.3. cubagem do ar mínima 11,5 m X
1.4. instalação elétrica sem risco de incêdio/ explosão X
1.5. limpeza geral, organização/ arrumação X
2. Vias de circulação e emergência
2.1. vias desobstruídas e em boas condições de uso X
2.2. vias e saídas de emergência sinalizadas (iluminação alternativa, se necessário) X
2.3. portas de emergência abrem para fora e não fechadas à chave X
2.4. vias e escadas seguras com mínimo 1,2 m largura X
2.5. escadas com resguardos/ corrimões (mín. 0,90 m)/ rodapés (mín. 0,14 m) X
2.6. acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada X
3. Sistemas de detecção e combate a incêndios
3.1. meios de deteção e combate a incêndios em função do espaço X
3.2. dispositivos de deteção de incêndio e de alarme X
3.3. material de combate a incêndio em estado de funcionamento e sinalizado X
4. Ventilação, temperatura, iluminação
4.1. locais de trabalho com ventilação ou arejamento natural X
4.2. temperatura adequadas X
4.3. dispõe de iluminação natural X
4.4. dispõe de iluminação artificial complementar X
5. Isolamento térmico/ pavimento, paredes e tetos/ janelas/ portas e portões
5.1 isolamento térmico compatível com a atividade X
5.2. pavimento - fixo, estável, antiderrapante, regular e sem inclinações perigosas X
5.3. paredes e tetos - em bom estado e sem evidência de humidades X
5.3. janelas/ claraboias/ dispositivos de ventilação com condições de segurança X
5.4. portas e portões - posição, número, dimensão e materiais adequados X
5.5. saídas de emergência assinaladas X
6. Instalações Sociais
6.1. existe local de descanso, com mesas e cadeiras de espaldar X
6.2. existe zona para fumadores X
7. Instalações Sanitárias
7.1. vestiários separados por sexo X
7.2. armários por trabalhador X
7.3. instalações sanitárias separadas por sexo X
7.4. produtos higiene (sabão líquido, toalhetes papel ou secador, balde fechado) X

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 48


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8. Primeiros Socorros C NC N/A


8.1. material de 1ºs socorros adequado X
8.2. sinalizado e de fácil acesso X
8.3. contactos de emergência (polícia, bombeiros, hospital) X

OBSERVAÇÕES: 1.1. O refeitório não tem pé-direito mínimo de estrutura (edifício antigo). 2.4. Ausência de proteções anti-
derrapantes nas escadas. 4.4. Sistemas de iluminação sem proteção. 8.1. Necessária a substituição de materiais fora da
validade. 8.2. Não sinalizado.

Equipamentos (Decreto-Lei n.º 50/2005)


C NC N/A
1. adequados ao trabalho X
2. adaptados ao trabahador X
3. manutenção, seus registos e relatórios (mín 2 anos) X
4. comandos visíveis e identificados X
5. comando de corte de energia X
6. equipamentos fixo e estabilizado X
7. dispositivos de extração/ retenção (gases, vapores ou líquidos) eficazes X
8. proteções nos elementos móveis X
9. sinalização de segurança adequada X
10. instalação em espaço livre suficiente X

OBSERVAÇÕES:

Equipamentos dotados de visor (Decreto-Lei n.º 349/93 e Portaria n.º 989/93)


1 Visores dos postos de trabalho C NC N/A
1.1. carateres claros, imagem estável X
1.2. iluminação/ contraste, orientação/ inclinação reguláveis X
2. Teclados
2.1. inclinação regulável e espaço de apoio de braços e mãos X
2.2. superfície baça e teclas com símbolos legíveis X
3. Mesas de trabalho
3.1. permite disposição flexível do visor, teclado, documentos e material acessório X
3.2. não refletor de luminosidade X
4. Suporte de documentos
4.1. estável e regulável X
5. Cadeira de trabalho
5.1. estável e de altura ajustável X
5.2. espaldar (costa) regulável em altura e inclinação X
6. Posto de trabalho
6.1. permite mudanças de posição e movimentos X
6.2. iluminação adequada X
6.3. não provoca reflexos no visor X
6.4. respeita valores limite de ruído, calor, radiações, e humidade X
6.5. janelas com dispositivo de ajuste da luz do dia X
OBSERVAÇÕES:

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Equipamentos Proteção Individual (Decreto-Lei n.º 348/93 e Portaria n.º 988/93)


C NC N/A
1. conforme as normas da SST e em bom estado de conservação X
2. adequados aos riscos e ao trabalhador (uso pessoal), usados corretamente X
3. informação sobre os riscos e formação sobre a sua utilização X

OBSERVAÇÕES:

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


1. Meios seguros para MMC C NC N/A
1.1. objetos com pegas para serem agarrados com facilidade X
1.2. objetos livres de elementos cortantes X
1.3. forma e dimensão facilita a manipulação X
1.4. uso de calçado apropriado para evitar esmagamento dos membros inferiores X
1.5. meios mecânicos para evitar a MMC X
3. Medidas de prevenção
3.1. períodos suficientes de descanço/ recuperação X
3.2. formação em MMC X
3.3. informação sobre riscos associados em MMC X
OBSERVAÇÕES: 1.4. No transporte e manipulação das marmitas de refeições existe o risco de queda de objetos.

Sinalização de Segurança (Decreto-Lei n.º 141/95 + Portaria n.º 1456-A/95)


1. Sinalização de Segurança C NC N/A
1.1. adequada aos riscos X
1.2. afixada de forma clara X
1.3. formação em sinalização X

OBSERVAÇÕES:

Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
1. Medidas de autoproteção C NC N/A
1.1. procedimentos/ planos de prevenção X
1.2. procedimentos/ planos de emergência X
1.3. registos de vistoria/ manutenção em SCIE X
1.4. formação em SCIE X
1.5. simulacros X
2. Meios de intervenção
2.1. extintores portáteis/ móveis adequados aos riscos, sinalizados, desobstruídos X
2.1.1. distância máxima de 30m (1 p/ 200m2, mím. 2) X
2.1.2. manípulo, no máximo, a 1,2 m do pavimento X
2.2. mantas ignífugas (cozinhas) X
2.3. RIA (rede incêndio armada) X
2.4. bocas de incêndio X
2.5 aspersores/ "sprinklers" X

OBSERVAÇÕES: 1.1. Não tem procedimentos de prevenção. 1.3. Não tem registos.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 50


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


CHECK -LIST - VISITA Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Papoilas, 37
Setor de Atividade: Lar N.º Trabalhadores: 5
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 09/09/2014

2. Análise dos Riscos


Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)
1. Áreas de Trabalho C NC N/A
1.1. pé direito mínimo 3m X
1.2. área mínima por trabalhador 1,8 m2 X
3
1.3. cubagem do ar mínima 11,5 m X
1.4. instalação elétrica sem risco de incêdio/ explosão X
1.5. limpeza geral, organização/ arrumação X
2. Vias de circulação e emergência
2.1. vias desobstruídas e em boas condições de uso X
2.2. vias e saídas de emergência sinalizadas (iluminação alternativa, se necessário) X
2.3. portas de emergência abrem para fora e não fechadas à chave X
2.4. vias e escadas seguras com mínimo 1,2 m largura X
2.5. escadas com resguardos/ corrimões (mín. 0,90 m)/ rodapés (mín. 0,14 m) X
2.6. acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada X
3. Sistemas de detecção e combate a incêndios
3.1. meios de deteção e combate a incêndios em função do espaço X
3.2. dispositivos de deteção de incêndio e de alarme X
3.3. material de combate a incêndio em estado de funcionamento e sinalizado X
4. Ventilação, temperatura, iluminação
4.1. locais de trabalho com ventilação ou arejamento natural X
4.2. temperatura adequadas X
4.3. dispõe de iluminação natural X
4.4. dispõe de iluminação artificial complementar X
5. Isolamento térmico/ pavimento, paredes e tetos/ janelas/ portas e portões
5.1 isolamento térmico compatível com a atividade X
5.2. pavimento - fixo, estável, antiderrapante, regular e sem inclinações perigosas X
5.3. paredes e tetos - em bom estado e sem evidência de humidades X
5.3. janelas/ claraboias/ dispositivos de ventilação com condições de segurança X
5.4. portas e portões - posição, número, dimensão e materiais adequados X
5.5. saídas de emergência assinaladas X
6. Instalações Sociais
6.1. existe local de descanso, com mesas e cadeiras de espaldar X
6.2. existe zona para fumadores X
7. Instalações Sanitárias
7.1. vestiários separados por sexo X
7.2. armários por trabalhador X
7.3. instalações sanitárias separadas por sexo X
7.4. produtos higiene (sabão líquido, toalhetes papel ou secador, balde fechado) X

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 51


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

8. Primeiros Socorros C NC N/A


8.1. material de 1ºs socorros adequado X
8.2. sinalizado e de fácil acesso X
8.3. contactos de emergência (polícia, bombeiros, hospital) X

OBSERVAÇÕES: 2.4. Falta de proteções antiderrapantes nas escadas; 4.4. Sistemas de iluminação sem proteção. 5.2. O
pavimento da cozinha apresenta irregularidades (faltam algumas peças de tijoleira). 8.1. Necessária a substituição de
materiais fora da validade.

Equipamentos (Decreto-Lei n.º 50/2005)


C NC N/A
1. adequados ao trabalho X
2. adaptados ao trabahador X
3. manutenção, seus registos e relatórios (mín 2 anos) X
4. comandos visíveis e identificados X
5. comando de corte de energia X
6. equipamentos fixo e estabilizado X
7. dispositivos de extração/ retenção (gases, vapores ou líquidos) eficazes X
8. proteções nos elementos móveis X
9. sinalização de segurança adequada X
10. instalação em espaço livre suficiente X

OBSERVAÇÕES: Elevador para utentes.

Equipamentos dotados de visor (Decreto-Lei n.º 349/93 e Portaria n.º 989/93)


1 Visores dos postos de trabalho C NC N/A
1.1. carateres claros, imagem estável X
1.2. iluminação/ contraste, orientação/ inclinação reguláveis X
2. Teclados
2.1. inclinação regulável e espaço de apoio de braços e mãos X
2.2. superfície baça e teclas com símbolos legíveis X
3. Mesas de trabalho
3.1. permite disposição flexível do visor, teclado, documentos e material acessório X
3.2. não refletor de luminosidade X
4. Suporte de documentos
4.1. estável e regulável X
5. Cadeira de trabalho
5.1. estável e de altura ajustável X
5.2. espaldar (costa) regulável em altura e inclinação X
6. Posto de trabalho
6.1. permite mudanças de posição e movimentos X
6.2. iluminação adequada X
6.3. não provoca reflexos no visor X
6.4. respeita valores limite de ruído, calor, radiações, e humidade X
6.5. janelas com dispositivo de ajuste da luz do dia X
OBSERVAÇÕES: 5.1. e 5.2. A cadeira da receção não é ergonómica (quase sem utilização).

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Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Equipamentos Proteção Individual (Decreto-Lei n.º 348/93 e Portaria n.º 988/93)


C NC N/A
1. conforme as normas da SST e em bom estado de conservação X
2. adequados aos riscos e ao trabalhador (uso pessoal), usados corretamente X
3. informação sobre os riscos e formação sobre a sua utilização X

OBSERVAÇÕES:

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


1. Meios seguros para MMC C NC N/A
1.1. objetos com pegas para serem agarrados com facilidade X
1.2. objetos livres de elementos cortantes X
1.3. forma e dimensão facilita a manipulação X
1.4. uso de calçado apropriado para evitar esmagamento dos membros inferiores X
1.5. meios mecânicos para evitar a MMC X
3. Medidas de prevenção
3.1. períodos suficientes de descanço/ recuperação X
3.2. formação em MMC X
3.3. informação sobre riscos associados em MMC X
OBSERVAÇÕES: Só há uma auxiliar por turno pelo que as pausas são efetuadas quando possível; por norma são suficientes.

Sinalização de Segurança (Decreto-Lei n.º 141/95 + Portaria n.º 1456-A/95)


1. Sinalização de Segurança C NC N/A
1.1. adequada aos riscos X
1.2. afixada de forma clara X
1.3. formação em sinalização X

OBSERVAÇÕES:

Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
1. Medidas de autoproteção C NC N/A
1.1. procedimentos/ planos de prevenção X
1.2. procedimentos/ planos de emergência X
1.3. registos de vistoria/ manutenção em SCIE X
1.4. formação em SCIE X
1.5. simulacros X
2. Meios de intervenção
2.1. extintores portáteis/ móveis adequados aos riscos, sinalizados, desobstruídos X
2.1.1. distância máxima de 30m (1 p/ 200m2, mím. 2) X
2.1.2. manípulo, no máximo, a 1,2 m do pavimento X
2.2. mantas ignífugas (cozinhas) X
2.3. RIA (rede incêndio armada) X
2.4. bocas de incêndio X
2.5. aspersores/ "sprinklers" X

OBSERVAÇÕES: 1.1. Não tem plano de prevenção. 1.2. Não tem procedimentos de emergência. 1.3. Não tem registos. 2.1. a
necessitar de manutenção (em atraso desde jun/2014)

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 53


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


CHECK -LIST - VISITA Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Pombas, 79
Setor de Atividade: Sede, SAD, Infantário N.º Trabalhadores: 44
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 25/09/2014

2. Análise dos Riscos


Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)
1. Áreas de Trabalho C NC N/A
1.1. pé direito mínimo 3m X
1.2. área mínima por trabalhador 1,8 m2 X
3
1.3. cubagem do ar mínima 11,5 m X
1.4. instalação elétrica sem risco de incêdio/ explosão X
1.5. limpeza geral, organização/ arrumação X
2. Vias de circulação e emergência
2.1. vias desobstruídas e em boas condições de uso X
2.2. vias e saídas de emergência sinalizadas (iluminação alternativa, se necessário) X
2.3. portas de emergência abrem para fora e não fechadas à chave X
2.4. vias e escadas seguras com mínimo 1,2 m largura X
2.5. escadas com resguardos/ corrimões (mín. 0,90 m)/ rodapés (mín. 0,14 m) X
2.6. acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada X
3. Sistemas de detecção e combate a incêndios
3.1. meios de deteção e combate a incêndios em função do espaço X
3.2. dispositivos de deteção de incêndio e de alarme X
3.3. material de combate a incêndio em estado de funcionamento e sinalizado X
4. Ventilação, temperatura, iluminação
4.1. locais de trabalho com ventilação ou arejamento natural X
4.2. temperatura adequadas X
4.3. dispõe de iluminação natural X
4.4. dispõe de iluminação artificial complementar X
5. Isolamento térmico/ pavimento, paredes e tetos/ janelas/ portas e portões
5.1. isolamento térmico compatível com a atividade X
5.2. pavimento - fixo, estável, antiderrapante, regular e sem inclinações perigosas X
5.3. paredes e tetos - em bom estado e sem evidência de humidades X
5.3. janelas/ claraboias/ dispositivos de ventilação com condições de segurança X
5.4. portas e portões - posição, número, dimensão e materiais adequados X
5.5. saídas de emergência assinaladas X
6. Instalações Sociais
6.1. existe local de descanso, com mesas e cadeiras de espaldar X
6.2. existe zona para fumadores X
7. Instalações Sanitárias
7.1. vestiários separados por sexo X
7.2. armários por trabalhador X
7.3. instalações sanitárias separadas por sexo X
7.4. produtos higiene (sabão líquido, toalhetes papel ou secador, balde fechado) X

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 54


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

8. Primeiros Socorros C NC N/A


8.1. material de 1ºs socorros adequado X
8.2. sinalizado e de fácil acesso X
8.3. contactos de emergência (polícia, bombeiros, hospital) X

OBSERVAÇÕES: 2.3. Uma das saídas de emergência encontra-se obstruída (piso 0); 2.4. A escada interior de acesso à
secretaria não tem corrimão de apoio e a escadaria do piso 2 para o piso 1 não tem proteção anti-derrapante; 4.4.
Sistemas de iluminação sem proteção; 8.1. Necessária a substituição de materiais fora da validade.

Equipamentos (Decreto-Lei n.º 50/2005)


C NC N/A
1. adequados ao trabalho X
2. adaptados ao trabahador X
3. manutenção, seus registos e relatórios (mín 2 anos) X
4. comandos visíveis e identificados X
5. comando de corte de energia X
6. equipamentos fixo e estabilizado X
7. dispositivos de extração/ retenção (gases, vapores ou líquidos) eficazes X
8. proteções nos elementos móveis X
9. sinalização de segurança adequada X
10. instalação em espaço livre suficiente X

OBSERVAÇÕES:

Equipamentos dotados de visor (Decreto-Lei n.º 349/93 e Portaria n.º 989/93)


1 Visores dos postos de trabalho C NC N/A
1.1. carateres claros, imagem estável X
1.2. iluminação/ contraste, orientação/ inclinação reguláveis X
2. Teclados
2.1. inclinação regulável e espaço de apoio de braços e mãos X
2.2. superfície baça e teclas com símbolos legíveis X
3. Mesas de trabalho
3.1. permite disposição flexível do visor, teclado, documentos e material acessório X
3.2. não refletor de luminosidade X
4. Suporte de documentos
4.1. estável e regulável X
5. Cadeira de trabalho
5.1. estável e de altura ajustável X
5.2. espaldar (costa) regulável em altura e inclinação X
6. Posto de trabalho
6.1. permite mudanças de posição e movimentos X
6.2. iluminação adequada X
6.3. não provoca reflexos no visor X
6.4. respeita valores limite de ruído, calor, radiações, e humidade X
6.5. janelas com dispositivo de ajuste da luz do dia X
OBSERVAÇÕES: 6.2. Algumas divisões não têm proteções na iluminação artificial.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 55


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Equipamentos Proteção Individual (Decreto-Lei n.º 348/93 e Portaria n.º 988/93)


C NC N/A
1. conforme as normas da SST e em bom estado de conservação X
2. adequados aos riscos e ao trabalhador (uso pessoal), usados corretamente X
3. informação sobre os riscos e formação sobre a sua utilização X

OBSERVAÇÕES:

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


1. Meios seguros para MMC C NC N/A
1.1. objetos com pegas para serem agarrados com facilidade X
1.2. objetos livres de elementos cortantes X
1.3. forma e dimensão facilita a manipulação X
1.4. uso de calçado apropriado para evitar esmagamento dos membros inferiores X
1.5. meios mecânicos para evitar a MMC X
3. Medidas de prevenção
3.1. períodos suficientes de descanço/ recuperação X
3.2. formação em MMC X
3.3. informação sobre riscos associados em MMC X
OBSERVAÇÕES: 1.3. a 1.5. No caso do transporte das marmitas (refeições) o percurso a percorrer do carro de transporte às instalações
e vice-versa é irregular, distante devido à dificuldade de acesso e não é apoiado por meios mecânicos.

Sinalização de Segurança (Decreto-Lei n.º 141/95 + Portaria n.º 1456-A/95)


1. Sinalização de Segurança C NC N/A
1.1. adequada aos riscos X
1.2. afixada de forma clara X
1.3. formação em sinalização X

OBSERVAÇÕES: 1.2. Alguma sinalização do caminho de evacuação pode suscitar dúvidas em caso de emergência e as
plantas não estão atualizadas.

Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
1. Medidas de autoproteção C NC N/A
1.1. procedimentos/ planos de prevenção X
1.2. procedimentos/ planos de emergência X
1.3. registos de vistoria/ manutenção em SCIE X
1.4. formação em SCIE X
1.5. simulacros X
2. Meios de intervenção
2.1. extintores portáteis/ móveis adequados aos riscos, sinalizados, desobstruídos X
2.1.1. distância máxima de 30 m (1 p/ 200m2, mím. 2) X
2.1.2. manípulo, no máximo, a 1,2 m do pavimento X
2.2. mantas ignífugas (cozinhas) X
2.3. RIA (rede incêndio armada) X
2.4. bocas de incêndio X
2.5 aspersores/ "sprinklers" X

OBSERVAÇÕES: O Plano de emergência apresenta alguma falhas, que estão a ser analisadas.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 56


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Anexo III – Relatórios de não-conformidades detetadas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 57


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


Relatório Não Conformidades Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Papoilas, 25 - Porto
Setor de Atividade: Lavandaria N.º Trabalhadores: 4
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 16/10/2014

Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
Os produtos de limpeza não estão
armazenados em local mais adequado - não
existe armário fechado para o efeito.
Sugere-se a definição de um espaço para
armazenamento dos produtos, em armário
fechado;

1.5. limpeza geral, Zona de


organização/ arrumação O local de trabalho encontra-se desarrumado/ circulação
desorganizado.
É importante manter o espaço de trabalho
arrumado e organizado, para evitar os riscos
de quedas e tropeções.

Apesar de ter arejamento natural e sistema de


4.1. locais de trabalho com extração de vapores implementado, o mesmo
ventilação ou arejamento não é suficiente pois as temperaturas mantêm-
natural se acima do aconselhável.
É importante reavaliar o sistema implemetado,
Área de efetuado a manutenção do mesmo tendo em
trabalho atenção a capacidade de extração, recorrendo
à medição de temperatura e humidade do ar.
4.2. temperaturas adequadas

Como regra de boas práticas, as instalações


sanitárias deverão ser sinalizadas.

7.3. instalações sanitárias O local apenas tem uma casa de banho e não Instalações
separadas por sexo se encontra sinalizado sanitárias

A mala de primeiros socorros não se encontra Sujere-se a substituição dos produtos fora de
8.1. material de 1ºs socorros sinalizada e necessita manutenção (produtos prazo e sinalizar a localização da caixa de
adequado fora de validade) primeiros socorros.
Mesa de apoio
8.2. sinalizado e de fácil
acesso

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 58


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Equipamentos Proteção Individual (Decreto-Lei n.º 348/93 e Portaria n.º 988/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
A máscara de proteção não é a adequada aos Sugere-se a substituição da máscara por uma
agentes a proteger (agentes biológicos e que proteja de agentes biológicos e vapores
vapores orgânicos) orgânicos (tipo PFF2).
2. adequados aos riscos e ao
Receção de
trabalhador (uso pessoal),
roupa suja
usados corretamente

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
Para a movimentação manual de cargas
1.4. uso de calçado apropriado
existe o risco de queda de objetos, Área de Sugere-se o uso de calçado de proteção de
para evitar esmagamento dos
nomeadamente dos bidons de detergentes e traballho segurança (com biqueira de aço)
membros inferiores
dos cestos de roupa lavada.
Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar

1.1. Medidas de Autoproteção -


Área de Sugere-se a elaboração dos procedimentos a
procedimentos/ planos de Não existem procedimentos de prevenção
trabalho adotar em caso de incêndio
prevenção

Assinatura:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 59


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


Relatório Não Conformidades Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Rosas, 55
Setor de Atividade: Centro de Dia N.º Trabalhadores: 5
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 16/10/2014

Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar

2.4. vias e escadas seguras com Ausência de proteções antiderrapantes nas Sugere-se a colocação de proteções
Acesso à cave
mínimo 1,2m largura escadarias antiderrapantes nas escadas

Ausência de proteções nos focos de


iluminação
Corredores e
4.4. dispõe de iluminação Sugere-se a colocação de proteções nos
Salas de
artificial complementar focos
Atividades

A mala de primeiros socorros não se encontra Sujere-se a substituição dos produtos fora de
8.1. material de 1ºs socorros sinalizada e necessita manutenção (produtos prazo e sinalizar a localização da caixa de
adequado fora de validade). primeiros socorros.
Armário de
apoio
8.2. sinalizado e de fácil acesso

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar

Para a movimentação manual de cargas


1.4. uso de calçado apropriado
existe o risco de queda de objetos, Sugere-se o uso de calçado de proteção de
para evitar esmagamento dos Refeitório
nomeadamente dos bidons de detergentes e segurança (com biqueira de aço).
membros inferiores
dos cestos de roupa lavada.

Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
1.1. procedimentos/ planos de Área de Sugere-se a elaboração dos procedimentos
Não existem procedimentos de prevenção
prevenção trabalho de prevenção em SCIE
1.3. registos de vistoria/ Não existem registos de vistorias/ Área de Sugere-se a elaboração do registos de
manutenção em SCIE manutenções em SCIE trabalho vistorias/ manutenções em SCIE

Assinatura:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 60


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


Relatório Não Conformidades Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Papoilas, 37
Setor de Atividade: Lar N.º Trabalhadores: 5
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 16/10/2014

Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
Ausência de proteções antiderrapantes nas
escadarias

2.4. vias e escadas seguras Sugere-se a colocação de proteções


Acesso à cave
com mínimo 1,2m largura antiderrapantes nas escadas

Ausência de proteções nos focos de


iluminação

4.4. dispõe de iluminação Sugere-se a colocação de proteções nos


Instalações
artificial complementar focos

Pavimento danificado

5.2. pavimento - fixo, estável,


Sugere-se manutenção/ reparação do
antiderrapante, regular e sem Cozinha
pavimento
inclinações perigosas

8.1. material de 1ºs socorros A mala de primeiros socorros necessita Sugere-se a substituição dos produtos fora de
Receção
adequado manutenção (produtos fora de validade) prazo.

Equipamentos dotados de visor (Decreto-Lei n.º 349/93 e Portaria n.º 989/93)


A cadeira de trabalho da receção não é
adequada.
5.1. estável e de altura
ajustável
Apesar do serviço de receção ser esporádico,
Receção sugere-se a substituição da cadeira por uma
ergonómica.
5.2. espaldar (costa) regulável
em altura e inclinação

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 61


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Segurança Contra Incêndios em Edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008 + Portaria n.º 1532/2008)
1.1. procedimentos/ planos de Área de Sugere-se a elaboração do plano de
Não existe plano de prevenção
prevenção trabalho prevenção em SCIE.
1.2. procedimentos/ planos de Área de Sugere-se a elaboração dos procedimentos
Não existem procedimentos de emergência
emergência trabalho de emergência em SCIE.
1.3. registos de vistoria/ Não existem registos de vistorias/ Área de Sugere-se a elaboração do registos de
manutenção em SCIE manutenções em SCIE trabalho vistorias/ manutenções em SCIE.
Com a manutenção em atraso (jun/2014)
2.1. extintores portáteis/ móveis
adequados aos riscos,
sinalizados, desobstruídos
Recomenda-se a manutenção dos
Instalações
equipamentos.
2.3. RIA (rede incêndio
armada)

Assinatura:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 62


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responsável:


Relatório Não Conformidades Susana Santos

1. Caracterização a empresa
Nome: Centro Social
Morada: Rua das Pombas, 79
Setor de Atividade: Sede, SAD, Infantário N.º Trabalhadores: 44
Responsável/ Acompanhante: Gaudêncio João dos Santos Data: 16/10/2014

Locais de Trabalho (Decreto-Lei n.º 347/93 e Portaria n.º 987/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
2.3. portas de emergência
Uma das saídas de emergência do piso 0 Piso 0 - junto do Sugere-se a desobstrução da saída de
abrem para fora e não
encontra-se obstruída. ginásio emergência.
fechadas à chave
Escadaria sem corrimão e sem proteções
antiderrapantes

Piso 0 - Sala de Sugere-se a colocação de corrimão e


Costura proteções antiderrapantes na escadaria

2.4. vias e escadas seguras A escada interior de acesso à secretaria não


com mínimo 1,2m largura tem corrimão de apoio

Piso 1 - Acesso à Sugere-se a colocação de corrimão de apoio


secretaria na escada

A escadaria do piso 2 para o piso 1 não tem Piso 2/ Piso Sugere-se a colocação de proteções
proteção anti-derrapante 1 antiderrapantes na escadaria
Ausência de proteções nos focos de
Sótão, Pavilhão
iluminação
Multiusos, Sala
4.4. dispõe de iluminação Esducadoras,
Sugere-se correção
artificial complementar Gabinetes
Administrativos,
Receção

8.1. material de 1ºs socorros A mala de primeiros socorros necessita Sugere-se a substituição dos produtos fora de
Receção
adequado manutenção (produtos fora de validade) prazo

Equipamentos dotados de visor (Decreto-Lei n.º 349/93 e Portaria n.º 989/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
Ausência de proteções nos focos de
iluminação

Gabinetes Sugere-se a colocação de proteções nos


6.2. iluminação adequada
Administrativos focos

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 63


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Movimentação Manual de Cargas (Decreto-Lei n.º 330/93)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
No caso do transporte das marmitas
(refeições) o percurso a percorrer do carro de
1.3. forma e dimensão facilita
transporte às instalações e vice-versa é SAD
a manipulação
irregular, distante devido à dificuldade de
acesso e não é apoiado por meios mecânicos.
Como é díficil a implementação de uma
1.4. uso de calçado correção estrutural, sugere-se a rotatividade
apropriado para evitar frequente desta tarefa regularmente entre os
SAD
esmagamento dos membros trabalhadores destacados para a mesma e o
inferiores uso de calçado de proteção apropriado

1.5. meios mecânicos para


SAD
evitar a MMC

Sinalização de Segurança (Decreto-Lei n.º 141/95 + Portaria n.º 1456-A/95)


Lista de Verificação Identificação de Não Conformidade Local Medidas a Implementar
Detetada sinalização dos caminhos de
Sugere-se a revisão urgente do plano de
1.2. afixada de forma clara evacuação colocada de forma confusa.e as Todos os pisos
emergência implementado.
plantas de emergência desatualizadas

Assinatura:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 64


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Susana Santos

Anexo IV – Brochura ‘como evitar acidentes e doenças profissionais’

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Anexo V – Inquérito de Consulta aos Trabalhadores

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 68


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Anexo VI – Cartaz de Prevenção para a Lavandaria Social

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Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 74


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Anexo VII – Avaliação de Riscos

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 75


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Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Receção Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Eletrização/
Sistema de proteção elétrica
Contacto direto Queimaduras/
com caixa implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Choque elétrico Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
registadora/ ligação à terra, cabos Práticas
respiratória/
elétricos em bom estado)
Telefone com Tetanização
instalação Queimaduras/
Atendimento ao Conhecer e cumprir o Guia de Boas
elétrica Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas
público/ Incêndio 0,5 6 15 45 Moderada Práticas/ Manutenção dos
danificada inalação de incêndios adequado deve corrigir-se
Atendimento equipamentos atualizada
gases/ Morte
telefónico
Disponibilização de banco de apoio
para posição de pé/ Conhecer e
Longos periodos
Más posturas/ Lesões músculo- cumprir o Guia de Boas Práticas/
de tempo na - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Posturas forçadas esqueléticas Uso de meias de descanço/
posição em pé
Formação específica em MMC e
posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 76


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Lavandaria Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Contaminação por Práticas/ Substituição da máscara
Infeções/
Contacto direto agentes biológicos Luvas/ Máscara de proteção utilizada por uma com proteção a
Náuseas/ 10 6 5 300 Alta Correção imediata
com roupa suja e vapores contra agentes biológicos agentes biológicos e vapores
Receção e Desmaio
orgânicos orgânicos, para além do uso das
manuseamento de
luvas
roupa suja
Desorganização Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Quedas ao mesmo Não urgente mas
do local de Traumatismos/ - 0,5 10 5 25 Moderada Práticas/ Manter o local de trabalho
nível deve corrigir-se
trabalho Escoriações arrumdo e organizado

Náuseas/
Má utilização/
Intoxicações/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
manuseamento
Inalação/ contacto Lesões oculares/ Práticas/ Utilização de óculos de
incorreto de Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
direto com a pele Alergias/ proteção, para além do uso das
detergentes/
Irritações luvas
produtos químicos
cutâneas

Manuseamento
incorreto das Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Lavagem/ Secagem embalagens dos Lesões musculo- Práticas/ Apoiar com meios Não urgente mas
Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada
da roupa detergentes ao esqueléticas mecânicos/ Formação específica em deve corrigir-se
colocar nas MMC e posturas corretas
máquinas

Incorreta Conhecer e cumprir o Guia de Boas


colocação da Práticas/ Apoiar com meios
roupa nas Lesões musculo- mecânicos/ Pausas regulares/
Posturas forçadas Rotação de funções mensal 6 6 5 180 Substâncial Correção urgente
máquinas por esqueléticas Rotatividade de funções mais
estas estarem frequente/ Formação específica em
demasiados baixas MMC e posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 77


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Lavandaria Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Pavimento
escorregadio
Fraturas/
devido à Quedas ao mesmo Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
humidade ou nível Práticas
Escoriações
derrames de
detergentes/ água
Lavagem/ Secagem
Avaria/ Curto-
da roupa (cont.) Queimaduras/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
circuito do Equipamento de proteção a
Incêndio Intoxicação por 0,5 0,5 15 3,75 Aceitável Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
sistema elétrico incêndios adequado
inalação de gases equipamentos atualizada
do equipamento

Desorganização Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas


Quedas ao mesmo Não urgente mas
do local de Traumatismos/ - 0,5 10 5 25 Moderada Práticas/ Manter o local de trabalho
nível deve corrigir-se
trabalho Escoriações arrumdo e organizado

Conhecer e cumprir o Guia de Boas


Práticas/ Apoiar com meios
Movimentos mecânicos e com base de apoio mais
incorretos ao Posturas forçadas elevada para as cestas da roupa a
Engomadoria de Lesões musculo-
pegar na roupa do (de pé e dos Rotação de funções mensal 6 6 5 180 Substâncial engomar/ Pausas regulares/ Correção urgente
roupa esqueléticas
cesto para a tábua braços) Rotatividade de funções mais
de engomar frequente/ Uso de meias de
descanço/ Formação específica em
MMC e posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 78


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Lavandaria Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Má regulação da
temperatura do
Exposição a
ferro ou Conhecer e cumprir o Guia de Boas Não urgente mas
Temperauras Queimaduras - 3 10 1 30 Moderada
manuseamento Práticas deve corrigir-se
elevada do ferro
incorreto do
mesmo

Medição e monitorização do ar e
humidade/ Implementação de um
Sistema de extração de sistema de ventilação complementar
Exposição aos Sudação/ Mal-
Desconforto vapores / Porta da frente e (ventoinhas para forçar a
vapores do ferro estar/ Desmaio/ 3 10 5 150 Substâncial Correção urgente
Engomadoria de térmico postigos das traseitras movimentação do ar)/ Manutenção
de engomar Irritação
roupa (cont.) abertos do sistema implementado, de
preferência aumentar a potência de
extração

Avaria/ Curto-
Queimaduras/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
circuito do Equipamento de proteção a
Incêndio Intoxicação por 0,5 0,5 15 3,75 Aceitável Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
sistema elétrico incêndios adequado
inalação de gases equipamentos atualizada
do equipamento

Desorganização Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas


Quedas ao mesmo Não urgente mas
do local de Traumatismos/ - 0,5 10 5 25 Moderada Práticas/ Manter o local de trabalho
nível deve corrigir-se
trabalho Escoriações arrumdo e organizado

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 79


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Exposição a Medição e monitorização do ar e
temperaturas mais Sudação/ Frio/ humidade/ Implementação de um
altas em relação ao Mal-estar/ Sistema de extração de sistema de ventilação complementar
recomendado, Desconforto Desmaio/ vapores / Porta da frente e (ventoinhas para forçar a
3 10 5 150 Substâncial Correção urgente
devido ao calor térmico Irritação/ postigos das traseitras movimentação do ar)/ Manutenção
emanado das Redução da abertos do sistema implementado, de
máquinas em produtividade preferência aumentar a potência de
funcionamento extração

Iluminação
Fadiga Visual e
insuficiente devido Exposição a Medições de iluminância/
Ocular/ Dores de Armaduras + lâmpadas
a avaria do sistema Iluminação 0,5 10 1 5 Aceitável Manutençao e limpeza regular das Situação a manter
Cabeça/ Postuas fluorescentes
de iluminação insuficiente armaduras
incorretas
Presença e existente
circulação nas
instalações Realização de Apoio social e/ou psicológico/
tarefas repetitivas Formação em gestão de stress e
Irritação/
em ambientes não posturas/ Reorganização Não urgente mas
Psicossociais Cansaço/ - 0,5 10 5 25 Moderada
ideiais (iluminação, ergonómica do posto de trabalho/ deve corrigir-se
Esgotamento
desconforto Formação específica em MMC e
térmico) posturas corretas

Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Curto-circuito no Intoxicação por Equipamento de proteção a
Incêndio 0,5 0,5 15 3,75 Aceitável Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
sistema elétrico inalação de incêndios adequado
equipamentos atualizada
gases/ Morte
Quedas ao Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Desorganização do Não urgente mas
mesmo nível/ Traumatismos/ - 0,5 10 5 25 Moderada Práticas/ Manter o local de trabalho
local de trabalho deve corrigir-se
Tropeções Escoriações arrumdo e organizado

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 80


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Má utilização/
manuseamento Náuseas/
incorreto de Inalação, Intoxicações/
Conhecer e cumprir o Guia de Boas
detergentes para contacto direto Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Práticas
higienização e com a pele Irritações
desinfeção das cutâneas
instalações

Pavimento
Lavagem e limpeza escorregadio Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Quedas ao
das instalações devido à humidade Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
mesmo nível
ou derrames de Escoriações proteção antiderrapante
detergentes/ água

Manuseamento
Conhecer e cumprir o Guia de Boas
incorreto dos
Posturas Lesões musculo- Práticas/ Apoiar com meios Não urgente mas
equipamentos de - 3 3 5 45 Moderada
forçadas esqueléticas mecânicos (baldes e acessórios deve corrigir-se
limpeza (aspirador,
auxiliados com carro de transporte)
balde, esfregona)

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 81


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Armazém Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Quedas ao mesmo Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de Boas
nível (até 2m)/ Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
Tropeções Escoriações proteção antiderrapante
Esmagamento
Manuseamento
membros
incorreto dos Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Queda de inferiores/
Receção e cestos de roupa/ Práticas/ Manter o local de trabalho
objetos/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
armazenamento sacos de roupa/ arrumado e organizado/ Uso de
com objetos Escoriações/
de materiais embalagens dos calçado de proteção
Cortes e outras
produtos de
lesões
higiene e outros
Conhecer e cumprir o Guia de Boas
Lesões musculo- Práticas/ Apoiar com meios
Posturas forçadas - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
esqueléticas mecânicos/ Formação específica em
MMC e posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 82


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Sala de Atividades e Informática Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade

Manuseamento Conhecer e cumprir o Guia de


incorreto dos Posturas Lesões Musculo- Boas Práticas/ Formação Não urgente mas deve
- 3 3 5 45 Moderada
materiais de forçadas esqueléticas específica em MMC e posturas corrigir-se
manualidades - corretas
(Papel, Colas,
Tintas, Tesouras)
Conhecer e cumprir o Guia de
Cortes Lesões múltiplas - 3 6 1 18 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
Queimaduras/
Animação e Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas deve
Atividades com Incêndio 0,5 3 25 37,5 Moderada Boas Práticas/ Manutenção dos
Contacto com inalação de gases/ incêndios adequado corrigir-se
os utentes equipamentos atualizada
computadores/ Morte
Impressoras com
Queimaduras/ Sistema de proteção elétrica
instalação elétrica Conhecer e cumprir o Guia de
Eletrização/ Paragem implementado (disjuntores,
danificada 0,5 3 5 7,5 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
Eletrocussão respiratória/ ligação à terra, cabos
equipamentos atualizada
Tetanização elétricos em bom estado)
Realização das Conhecer e cumprir o Guia de
atividades em Posturas Lesões Musculo- Boas Práticas/ Formação
- 0,5 3 5 7,5 Aceitável Situação a manter
posturas pé/ forçadas esqueléticas específica em MMC e posturas
sentado corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 83


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Má utilização/
Náuseas/
manuseamento
Intoxicações/
incorreto de Inalação, contacto Conhecer e cumprir o Guia de
Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
produtos para direto com a pele Boas Práticas
Irritações
higienização das
cutâneas
instalações

Pavimento
escorregadio
Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
Lavagem e limpeza devido à Quedas ao mesmo
Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
das instalações humidade ou nível
Escoriações proteção antiderrapante
derrames de
detergentes/ água

Manuseamento Conhecer e cumprir o Guia de


incorreto dos Boas Práticas/ Apoiar com meios
Lesões musculo- Não urgente mas
equipamentos de Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada mecânicos (baldes e acessórios
esqueléticas deve corrigir-se
limpeza (aspirador, auxiliados com carro de
balde, esfregona) transporte)

Conhecer e cumprir o Guia de


Longos periodos
Lesões Musculo- Boas Práticas/ Uso de meias de Não urgente mas
de tempo na Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada
esqueléticas descanço/ Formação específica deve corrigir-se
posição em pé
em MMC e posturas corretas
Utilização de
Prestação de instrumentos Cortes/
Conhecer e cumprir o Guia de
cuidados aos cortantes/ Cortes Ferimentos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
utentes perfurantes de Infeções/ Alergias
forma incorreta
Contato direto Conhecer e cumprir o Guia de
Contaminação por Infeções/
com Agentes Boas Práticas/ uso de máscara
agentes biológicos Náuseas/ Luvas 3 1 5 15 Aceitável Situação a manter
biológicos/ Fluidos com proteção a agentes biológicos
e orgânicos Desmaio
orgânicos e orgânicos e uso das luvas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 84


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Execução de
Desconforto
tarefas gerais em Sudação/ Frio/
térmico por
ambiente não Mal-estar/ Medição e monitorização do ar e
temperaturas altas, - 0,5 10 1 5 Aceitável Situação a manter
climatizado (fora Desmaio/ humidade
baixas ou correntes
dos 18° a 22° Irritação
de ar
ideiais)

Execução de
Apoio social e/ou psicológico/
tarefas repetitivas
Cansaço/ Dores Formação em gestão de stress/
associadas a
de cabeça/ Reorganização ergonómica do Não urgente mas
iluminação Psicossociais - 0,5 10 5 25 Moderada
Irritabilidade/ posto de trabalho/ Formação deve corrigir-se
insuficiente e/ou
Esgotamento específica em MMC e posturas
desconforto
Presença e corretas
térmico)
circulação nas
instalações
Avaria do sistema
Exposição a Manutenção e verificação regular
de iluminação Fadiga Visual/ Não urgente mas
iluminação - 3 10 1 30 Moderada do sistema/ Medições de
e/ou lâmpadas Dores de Cabeça deve corrigir-se
insuficiente iluminância
fundidas
Queimaduras/
Curto-circuito no Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a
sistema elétrico Incêndio 0,5 0,5 50 12,5 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
inalação de incêndios adequado
danificado equipamentos atualizada
gases/ Morte
Circulação em
pavimentos e Quedas ao mesmo Fraturas/
escadas sem nível/ Quedas em Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Proteções antiderrapantes Situação a manter
proteções altura Escoriações
antiderrapantes

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 85


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Armazém Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Quedas ao mesmo Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
nível (até 2m)/ Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
Tropeções Escoriações proteção antiderrapante
Esmagamento
Manuseamento
membros
incorreto na Conhecer e cumprir o Guia de
Queda de objetos/ inferiores/
Receção e receção de Boas Práticas/ Manter o local de Não urgente mas
Choque com Traumatismos/ - 0,5 10 5 25 Moderada
armazenamento de materiais vários trabalho arrumado e organizado/ deve corrigir-se
objetos Escoriações/
materiais (economato, Uso de calçado de proteção
Cortes e outras
produtos de
lesões
higiene,…)
Conhecer e cumprir o Guia de
Lesões musculo- Boas Práticas/ Apoiar com meios
Posturas forçadas - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
esqueléticas mecânicos/ Formação específica
em MMC e posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 86


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Refeitório Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Conhecer e cumprir o Guia de
Longos periodos de
Lesões musculo- Boas Práticas/ Uso de meias de
tempo na posição Posturas forçadas - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
esqueléticas descanço/ Formação específica
de pé
em MMC e posturas corretas

Utilização incorreta Contacto direto Cortes/


Conhecer e cumprir o Guia de
de utensílios de com a lâmina de Ferimentos/ - 3 6 1 18 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
corte corte Amputação

Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas deve
Utiização incorreta Incêndio 0,5 6 15 45 Moderada Boas Práticas/ Manutenção dos
inalação de incêndios adequado corrigir-se
do Fogão/ equipamentos atualizada
gases/ Morte
Preparação das Microondas/
Contacto com
refeições/ lanches Outros Conhecer e cumprir o Guia de
superfícies Queimaduras - 0,5 6 1 3 Aceitável Situação a manter
equipamentos Boas Práticas
quentes
eletrónicos para
Eletrização/
preparação das Eletrização (curto- Sistema de proteção elétrica
Queimaduras/
refeições circuito por avaria implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
dos ligação à terra, cabos Boas Práticas
respiratória/
equipamentos) elétricos em bom estado)
Tetanização
Esmagamento
membros
Utilização incorreta
inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
de outros utensílios Queda dos
Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado Situação a manter
de cozinha (tachos, utensílos
Escoriações/ de proteção
panelas,…)
Cortes e outras
lesões

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 87


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Refeitório Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Esmagamento
membros Conhecer e cumprir o Guia de
Manuseamento
Queda de inferiores/ Boas Práticas/ Manter o local de
Preparação das incorreto de
objetos/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável trabalho arrumado e Situação a manter
mesas Louças/ Talheres/
com objetos Escoriações/ organizado/ Uso de calçado de
Copos
Cortes e outras proteção
lesões
Salpicos ou
Manuseamento derrames de Conhecer e cumprir o Guia de
Queimaduras/
Servir as refeições incorreto de substâncias a - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ uso de luvas de Situação a manter
Ferimentos vários
Tachos/ Panelas temperaturas proteção prorpiadas ao risco
elevadas
Náuseas/
Químicos/ Intoxicações/
Conhecer e cumprir o Guia de
Projeção de Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Manuseamento Boas Práticas
salpicos Irritações
incorreto de cutâneas
produtos de
Conhecer e cumprir o Guia de
Lavagem e limpeza limpeza e meios de Boas Práticas/ Apoiar com meios
apoio à limpeza Lesões musculo- Não urgente mas deve
dos Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada mecânicos (baldes e acessórios
esqueléticas corrigir-se
equipamentos/ auxiliados com carro de
utensílios transporte)

Conhecer e cumprir o Guia de


Circulação em
Quedas ao mesmo Fraturas/ Boas Práticas/ Manter o local de
pavimento
nível/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável trabalho arrumado e Situação a manter
molhado/
com objetos Escoriações organizado/ Uso de calçado de
escorregadio
proteção antiderrapante

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 88


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Refeitório Data: 08/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Eletrização/
Eletrização (curto- Sistema de proteção elétrica
Queimaduras/
circuito por avaria implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Utilização incorreta Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
dos ligação à terra, cabos Boas Práticas
respiratória/
da Máquina Lavar equipamentos) elétricos em bom estado)
Loiça e outros Tetanização
Conhecer e cumprir o Guia de
Lavagem e limpeza equipamentos
Lesões musculo- Boas Práticas/ Formação Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 0,5 10 5 25 Moderada
dos esqueléticas específica em MMC e posturas corrigir-se
equipamentos/ corretas
utensílios (cont.) Esmagamento
Mau
membros
manuseamento de
Queda de inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
utensílios de
objetos/ Choque Traumatismos/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado Situação a manter
cozinha sujos
com objetos Escoriações/ de proteção
(tachos, panelas,
Cortes e outras
talheres)
lesões

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 89


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Receção Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Choque Eletrico/
Sistema de proteção elétrica
Queimaduras/
implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Eletrização Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
ligação à terra, cabos Boas Práticas
respiratória/
Telefone com elétricos em bom estado)
Tetanização
instalação elétrica
danificada
Atendimento ao Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de
público/ Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas deve
Incêndio 0,5 3 25 37,5 Moderada Boas Práticas/ Manutenção dos
Atendimento inalação de incêndios adequado corrigir-se
equipamentos atualizada
telefónico gases/ Morte

Conhecer e cumprir o Guia de


Longos periodos Boas Práticas/ Uso de cadeira
Posturas Lesões musculo-
de tempo em pé - 0,5 6 1 3 Aceitável ergonómica/ Uso de meias de Situação a manter
forçadas esqueléticas
ou sentado descanço/ Formação específica
em MMC e posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 90


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Sala de Estar/ Refeições Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Esmagamento
membros Conhecer e cumprir o Guia de
Manuseamento
Queda de inferiores/ Boas Práticas/ Manter o local de
Preparação das incorreto de
objetos/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável trabalho arrumado e Situação a manter
mesas Louças/ Talheres/
com objetos Escoriações/ organizado/ Uso de calçado de
Copos
Cortes e outras proteção
lesões
Salpicos ou
Manuseamento derrames de Conhecer e cumprir o Guia de
Servir as Queimaduras/
incorreto de substâncias a - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ uso de luvas de Situação a manter
refeições Ferimentos vários
Tachos/ Panelas temperaturas proteção prorpiadas ao risco
elevadas
Contacto com os Náuseas/
Manuseamento produtos químicos Intoxicações/ Conhecer e cumprir o Guia de
incorreto de (inalação, Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
produtos de contacto com a Irritações
limpeza e meios pele) cutâneas
de apoio à Conhecer e cumprir o Guia de
Recolha e
limpeza Lesões musculo- Boas Práticas/ Formação Não urgente mas deve
limpeza de Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada
esqueléticas específica em MMC e posturas corrigir-se
utensílios
corretas
Conhecer e cumprir o Guia de
Circulação em
Quedas ao mesmo Fraturas/ Boas Práticas/ Manter o local de
pavimento
nível/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável trabalho arrumado e Situação a manter
molhado/
com objetos Escoriações organizado/ Uso de calçado de
escorregadio
proteção antiderrapante
Esmagamento
Mau
membros
manuseamento
Recolha e inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
de utensílios de Queda dos
limpeza de Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado Situação a manter
cozinha sujos objetos
utensílios (cont.) Escoriações/ de proteção
(tachos, panelas,
Cortes e outras
pratos, talheres)
lesões

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 91


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade

Má utilização/
Náuseas/
manuseamento
Intoxicações/
incorreto de Inalação, contacto Conhecer e cumprir o Guia de
Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
produtos para direto com a pele Boas Práticas
Irritações
higienização das
cutâneas
instalações

Pavimento
Lavagem e limpeza
escorregadio Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
das instalações Quedas ao mesmo
devido à humidade Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
nível
ou derrames de Escoriações proteção antiderrapante
detergentes/ água

Manuseamento Conhecer e cumprir o Guia de


incorreto dos Boas Práticas/ Apoiar com meios
Lesões musculo- Não urgente mas
equipamentos de Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada mecânicos (baldes e acessórios
esqueléticas deve corrigir-se
limpeza (aspirador, auxiliados com carro de
balde, esfregona) transporte)

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 92


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Conhecer e cumprir o Guia de
Longos periodos de
Lesões Musculo- Boas Práticas/ Uso de meias de Não urgente mas
tempo na posição Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada
esqueléticas descanço/ Formação específica deve corrigir-se
em pé
em MMC e posturas corretas
Utilização de
Prestação de instrumentos Cortes/
Conhecer e cumprir o Guia de
cuidados aos cortantes/ Corte Ferimentos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
utentes perfurantes de Infeções/ Alergias
forma incorreta
Contato direto com Conhecer e cumprir o Guia de
Contaminação por Infeções/
Agentes Boas Práticas/ Uso de máscara
agentes biológicos Náuseas/ Luvas 3 1 5 15 Aceitável Situação a manter
biológicos/ Fluidos com proteção a agentes biológicos
e orgânicos Desmaio
orgânicos e orgânicos e uso das luvas
Execução de
Desconforto
tarefas gerais em Sudação/ Frio/
Presença e térmico por
ambiente não Mal-estar/ Medição e monitorização do ar e
circulação nas temperaturas altas, - 0,5 10 1 5 Aceitável Situação a manter
climatizado (fora Desmaio/ humidade
instalações baixas ou correntes
dos 18° a 22° Irritação
de ar
ideiais)

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 93


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Gerais Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade

Execução de
Apoio social e/ou psicológico/
tarefas repetitivas
Cansaço/ Dores Formação em gestão de stress/
associadas a
de cabeça/ Reorganização ergonómica do Não urgente mas
iluminação Psicossociais - 0,5 10 5 25 Moderada
Irritabilidade/ posto de trabalho/ Formação deve corrigir-se
insuficiente e/ou
Esgotamento específica em MMC e posturas
desconforto
corretas
térmico)

Avaria do sistema Exposição a Manutenção e verificação regular


Presença e Fadiga Visual/ Não urgente mas
de iluminação e/ou Iluminação - 3 10 1 30 Moderada do sistema/ Medições de
circulação nas Dores de Cabeça deve corrigir-se
lâmpadas fundidas insuficiente iluminância
instalações (cont.)
Queimaduras/
Curto-circuito no Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a
sistema elétrico Incêndio 0,5 0,5 50 12,5 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
inalação de incêndios adequado
danificado equipamentos atualizada
gases/ Morte
Circulação em
pavimentos e Quedas ao mesmo Fraturas/
escadas sem nível/ Quedas em Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Proteções antiderrapantes Situação a manter
proteções altura Escoriações
antiderrapantes

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 94


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Cozinha/ Armazém Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Conhecer e cumprir o Guia de
Lesões musculo- Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 1 6 5 30 Moderada Boas Práticas/ Apoio de meios
esqueléticas corrigir-se
mecânicos (carros de apoio)
Esmagamento
Manuseamento membros
Receção das incorreto da inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
Não urgente mas deve
marmitas Marmita (caixa de Queda de objetos Traumatismos/ - 1 6 5 30 Moderada Boas Práticas/ Uso de calçado
corrigir-se
(refeições) transporte das Escoriações/ de proteção
refeições) Cortes e outras
lesões
Derrame/ salpicos
Conhecer e cumprir o Guia de
de alimentos Queimaduras - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
quentes

Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas deve
Utiização incorreta Incêndio 0,5 6 15 45 Moderada Boas Práticas/ Manutenção dos
inalação de incêndios adequado corrigir-se
do Fogão/ equipamentos atualizada
gases/ Morte
Microondas/
Contacto com
Preparação das Outros Conhecer e cumprir o Guia de
superfícies Queimaduras - 0,5 6 1 3 Aceitável Situação a manter
refeições/ lanches equipamentos Boas Práticas
quentes
eletrónicos para
Eletrização/
preparação das Eletrização (curto- Sistema de proteção elétrica
Queimaduras/
refeições circuito por avaria implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
dos ligação à terra, cabos Boas Práticas
respiratória/
equipamentos) elétricos em bom estado)
Tetanização

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 95


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Cozinha/ Armazém Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Conhecer e cumprir o Guia de
Longos periodos de
Lesões musculo- Boas Práticas/ Uso de meias de
tempo na posição Posturas forçadas - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
esqueléticas descanço/ Formação específica
de pé
em MMC e posturas corretas

Utilização incorreta Contacto direto Cortes/


Conhecer e cumprir o Guia de
Preparação das de utensílios de com a lâmina de Ferimentos/ - 3 6 1 18 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
refeições/ lanches corte corte Amputação
(cont.) Esmagamento
membros
Utilização incorreta
inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
de outros utensílios Queda dos
Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado Situação a manter
de cozinha (tachos, utensílos
Escoriações/ de proteção
panelas,…)
Cortes e outras
lesões
Náuseas/
Químicos/ Intoxicações/
Conhecer e cumprir o Guia de
Projeção de Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Manuseamento Boas Práticas
salpicos Irritações
incorreto de cutâneas
produtos de
limpeza e meios de Conhecer e cumprir o Guia de
Lavagem e
apoio à limpeza Boas Práticas/ Apoiar com meios
limpeza dos Lesões musculo- Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada mecânicos (baldes e acessórios
equipamentos/ esqueléticas corrigir-se
auxiliados com carro de
utensílios
transporte)

Conhecer e cumprir o Guia de


Circulação em
Quedas ao mesmo Fraturas/ Boas Práticas/ Manter o local de
pavimento
nível/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável trabalho arrumado e Situação a manter
molhado/
com objetos Escoriações organizado/ Uso de calçado de
escorregadio
proteção antiderrapante

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 96


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Cozinha/ Armazém Data: 09/09/2014 + 08/10/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Eletrização (curto- Queimaduras/ Sistema de proteção elétrica
circuito por avaria Paragem implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Utilização incorreta 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
dos respiratória/ ligação à terra, cabos Boas Práticas
da Máquina Lavar
equipamentos) Tetanização elétricos em bom estado)
Loiça e outros
equipamentos Conhecer e cumprir o Guia de
Lavagem e Lesões musculo- Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 0,5 10 5 25 Moderada Boas Práticas/ Uso de calçado
limpeza dos esqueléticas corrigir-se
de proteção
equipamentos/ Esmagamento
utensílios (cont.) Mau
membros
manuseamento de
Queda de inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
utensílios de
objetos/ Choque Traumatismos/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de luvas Situação a manter
cozinha sujos
com objetos Escoriações/ apropriadas ao risco
(tachos, panelas,
Cortes e outras
talheres)
lesões

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 97


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Receção/ Secretaria/ Gabinetes de Trabalho Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Queimaduras/ Sistema de proteção elétrica
Paragem implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Eletrização 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
respiratória/ ligação à terra, cabos Boas Práticas
Telefone com Tetanização elétricos em bom estado)
instalação elétrica
danificada
Queimaduras/ Conhecer e cumprir o Guia de
Atendimento ao Equipamento de proteção a
Incêndio Intoxicação por 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção Situação a manter
público/ incêndios adequado
inalação de gases dos equipamentos atualizada
Atendimento
telefónico
Conhecer e cumprir o Guia de
Boas Práticas/ Uso de cadeira
Longos periodos
Lesões musculo- ergonómica/ Uso de meias de
de tempo em pé Posturas forçadas - 0,5 6 1 3 Aceitável Situação a manter
esqueléticas descanço/ Formação
ou sentado
específica em MMC e
posturas corretas

Computador/
Eletrização/
Impressora/ Sistema de proteção elétrica
Queimaduras/
Fotocopiadora/ implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Choque elétrico Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Telefone com ligação à terra, cabos Boas Práticas
respiratória/
instalação elétrica elétricos em bom estado)
Tetanização
danificada
Serviço de
Toners ou Exposição a Intoxicações/
escritório Conhecer e cumprir o Guia de
tinteiros contaminantes Alergias/ - 0,5 6 1 3 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
danificados químicos (toners) Ferimentos

Queimaduras/ Conhecer e cumprir o Guia de


Avaria na Equipamento de proteção a
Incêndio Intoxicação por 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção Situação a manter
instalação elétrica incêndios adequado
inalação de gases dos equipamentos atualizada

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 98


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Receção/ Secretaria/ Gabinetes de Trabalho Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade

Trabalho
Conhecer e cumprir o Guia de
prolongado com Lesões oculares/
Boas Práticas/ Efetuar pausas Não urgente mas deve
equipamento Fadiga visual Lesões musculo- - 0,5 6 15 45 Moderada
regulares alternando com corrigir-se
dotado de visor esqueléticas
outras tarefas
(computador)
Serviço de
escritório (cont.)
Posturas de Conhecer e cumprir o Guia de
trabalho sentado Boas Práticas/ Ginástica
e de forma Lesões musculo- laboral (alongamentos)/ Não urgente mas deve
Posturas forçadas Uso de cadeira ergonómica 0,5 10 5 25 Moderada
incorreta por esqueléticas Alternar com outras tarefas/ corrigir-se
longos períodos Formação específica em MMC
de tempo e posturas corretas

Conhecer e cumprir o Guia de


Posturas de
Boas Práticas/ Uso de cadeira
trabalho sentado
ergonómica/ Ginástica laboral
e de forma Lesões musculo-
Posturas forçadas - 3 10 5 150 Substâncial (alongamentos)/ Alternar com Correção urgente
incorreta por esqueléticas
outras tarefas/ Formação
Serviço de longos períodos
específica em MMC e
costura de tempo
posturas corretas

Utilização
Cortes/
incorreta de Contacto direto
Ferimentos/ Conhecer e cumprir o Guia de Não urgente mas deve
instrumentos com lâmina de - 0,5 10 5 25 Moderada
Infeções/ Boas Práticas corrigir-se
cortantes/ corte
Alergias
perfurantes

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 99


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Data: 25/09/2015

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Má utilização/
Náuseas/
manuseamento
Intoxicações/
incorreto de Inalação, contacto Conhecer e cumprir o Guia de
Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
produtos para direto com a pele Boas Práticas
Irritações
higienização das
cutâneas
instalações

Pavimento
escorregadio Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
Quedas ao mesmo
Lavagem e limpeza devido à humidade Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
nível
das instalações ou derrames de Escoriações proteção antiderrapante
detergentes/ água

Manuseamento Conhecer e cumprir o Guia de


incorreto dos Boas Práticas/ Apoiar com meios
Lesões musculo- Não urgente mas
equipamentos de Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada mecânicos (baldes e acessórios
esqueléticas deve corrigir-se
limpeza (aspirador, auxiliados com carro de
balde, esfregona) transporte)

Execução de
Desconforto
tarefas gerais em Sudação/ Frio/
Presença e térmico por
ambiente não Mal-estar/ Medição e monitorização do ar e
circulação nas temperaturas altas, - 0,5 10 1 5 Aceitável Situação a manter
climatizado (fora Desmaio/ humidade
instalações baixas ou correntes
dos 18° a 22° Irritação
de ar
ideiais)

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 100


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Instalações Data: 25/09/2015

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade

Execução de Apoio social e/ou psicológico/


tarefas associadas Cansaço/ Dores Formação em gestão de stress/
a iluminação de cabeça/ Reorganização ergonómica do Não urgente mas
Psicossociais - 0,5 10 5 25 Moderada
insuficiente e/ou Irritabilidade/ posto de trabalho/ Formação deve corrigir-se
desconforto Esgotamento específica em MMC e posturas
térmico corretas

Avaria do sistema Conhecer e cumprir o Guia de


Exposição a
de iluminação Fadiga Visual/ Boas Práticas/ Manutenção dos Não urgente mas
Presença e iluminação - 3 10 1 30 Moderada
e/ou lâmpadas Dores de Cabeça equipamentos atualizada/ deve corrigir-se
circulação nas insuficiente
fundidas Medições de iluminância
instalações (cont.)
Queimaduras/
Curto-circuito no Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a
sistema elétrico Incêndio 0,5 0,5 50 12,5 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
inalação de incêndios adequado
danificado equipamentos atualizada
gases/ Morte
Circulação em
pavimentos e Quedas ao mesmo Fraturas/ Proteções antiderrapantes nas
escadas sem nível/ Quedas em Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável escadas/ Corrimão na escada de Situação a manter
proteções altura Escoriações acesso à secretaria
antiderrapantes

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 101


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Berçário/ Creche/ Salas 3 a 5 anos/ ATL Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Posição pé/
Conhecer e cumprir o Guia de
sentado de forma
Lesões Musculo- Boas Práticas/ Formação Não urgente mas
incorreta e por Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada
esqueléticas específica em MMC e posturas deve corrigir-se
longos periodos de
corretas/ Ginástica Laboral
tempo

Conhecer e cumprir o Guia de


Manuseamento
Lesões Musculo- Boas Práticas/ Formação Não urgente mas
incorreto de Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada
esqueléticas específica em MMC e posturas deve corrigir-se
materiais para
corretas
manualidades
(Papel, Colas,
Tintas, Tesouras)
Contato direto com Cortes/ Lesões Conhecer e cumprir o Guia de
Prestação de - 3 6 1 18 Aceitável Situação a manter
lâmina de corte várias Boas Práticas
cuidados e
atividades com as Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
Brinquedos Quedas ao mesmo
crianças Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Manter o espaço Situação a manter
desarrumados nível
Escoriações organizado
Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas
Incêndio 0,5 6 15 45 Moderada Boas Práticas/ Manutenção dos
inalação de incêndios adequado deve corrigir-se
Equipamentos equipamentos atualizada
gases/ Morte
eletrónicos (banho
Contacto com Conhecer e cumprir o Guia de
maria para Queimaduras - 0,5 6 1 3 Aceitável Situação a manter
superfícies quentes Boas Práticas
biberôes, fervedor
elétrico) com
Contacto com os Eletrização
instalação elétrica Sistema de proteção elétrica
equipamentos Queimaduras/
danificada implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
danificados e Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
ligação à terra, cabos Boas Práticas
ligados à corrente respiratória/
elétricos em bom estado)
elétrica Tetanização

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 102


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Berçário/ Creche/ Salas 3 a 5 anos/ ATL Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Prestação de Contato direto com Conhecer e cumprir o Guia de
Contaminação por Infeções/
cuidados e Agentes Boas Práticas/ uso de máscara
agentes biológicos Náuseas/ Luvas 3 1 5 15 Aceitável Situação a manter
atividades com as biológicos/ Fluidos com proteção a agentes biológicos
e orgânicos Desmaio
crianças (cont.) orgânicos e orgânicos e uso das luvas
Execução de
Desconforto
tarefas gerais em Sudação/ Frio/
térmico por
ambiente não Mal-estar/ Medição e monitorização do ar e
temperaturas altas, - 0,5 10 1 5 Aceitável Situação a manter
climatizado (fora Desmaio/ humidade
baixas ou correntes
dos 18° a 22° Irritação
de ar
ideiais)
Execução de Irritação/
Apoio social e/ou psicológico/ Não urgente mas
tarefas controlo Psicossociais Cansaço/ - 0,5 10 5 25 Moderada
Formação em gestão de stress deve corrigir-se
das crianças Esgotamento

Iluminação
insuficiente devido Exposição a
Presença e Fadiga Visual/
a avaria do sistema Iluminação - 0,5 10 1 5 Aceitável Medições de iluminância Situação a manter
circulação no Dores de Cabeça
de iluminação e/ou insuficiente
espaço
lâmpadas fundidas

Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de
Curto-circuito no Intoxicação por Equipamento de proteção a
Incêndio 0,5 0,5 50 12,5 Aceitável Boas Práticas/ Manutenção dos Situação a manter
sistema elétrico inalação de incêndios adequado
equipamentos atualizada
gases/ Morte
Circulação em
pavimentos e Quedas ao mesmo Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
escadas sem nível/ Quedas em Traumatismos/ - 0,5 10 1 5 Aceitável Boas Práticas/ Manter o espaço Situação a manter
proteções altura Escoriações organizado
antiderrapantes

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 103


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Refeitórios/ Cozinha Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Conhecer e cumprir o Guia de
Longos periodos de
Lesões musculo- Boas Práticas/ Uso de meias de Não urgente mas deve
tempo na posição Posturas forçadas - 0,5 10 5 25 Moderada
esqueléticas descanço/ Formação específica corrigir-se
de pé
em MMC e posturas corretas

Utilização incorreta Contacto direto Cortes/


Conhecer e cumprir o Guia de
de utensílios de com a lâmina de Ferimentos/ - 3 6 1 18 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
corte corte Amputação

Queimaduras/
Conhecer e cumprir o Guia de
Intoxicação por Equipamento de proteção a Não urgente mas deve
Utiização incorreta Incêndio 0,5 6 15 45 Moderada Boas Práticas/ Manutenção dos
inalação de incêndios adequado corrigir-se
do Fogão/ equipamentos atualizada
Preparação das gases/ Morte
Microondas/
refeições/ Contacto com
Outros Conhecer e cumprir o Guia de
lanches superfícies Queimaduras - 0,5 6 1 3 Aceitável Situação a manter
equipamentos Boas Práticas
quentes
eletrónicos para
Eletrização/
preparação das Eletrização (curto- Queimaduras/
Sistema de proteção elétrica
refeições circuito por avaria implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Paragem 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
dos ligação à terra, cabos Boas Práticas
respiratória/
equipamentos) elétricos em bom estado)
Tetanização
Esmagamento
Utilização incorreta membros
de outros inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
Queda dos
utensílios de Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado Situação a manter
utensílos
cozinha (tachos, Escoriações/ de proteção
panelas,…) Cortes e outras
lesões

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 104


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Refeitórios/ Cozinha Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Esmagamento
membros Conhecer e cumprir o Guia de
Manuseamento
Queda de inferiores/ Boas Práticas/ Manter o local
Preparação das incorreto de
objetos/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável de trabalho arrumado e Situação a manter
mesas Louças/ Talheres/
com objetos Escoriações/ organizado/ Uso de calçado de
Copos
Cortes e outras proteção
lesões
Conhecer e cumprir o Guia de
Lesões musculo- Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 1 6 5 30 Moderada Boas Práticas/ Apoio de meios
esqueléticas corrigir-se
mecânicos (carros de apoio)
Esmagamento
membros
inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
Não urgente mas deve
Manuseamento Queda de objetos Traumatismos/ - 1 6 5 30 Moderada Boas Práticas/ Uso de calçado
corrigir-se
Receção, entrega Escoriações/ de proteção
incorreto da
e distribuição Cortes e outras
marmita (caixa de
das marmitas lesões
transporte das
(refeições)
refeições) Conhecer e cumprir o Guia de
Quedas ao mesmo Fraturas/
Boas Práticas/ Rotação de
nível/ Choque Traumatismos/ - 6 6 5 180 Substâncial Correção urgente
tarefas regular/ Uso de calçado
com objetos Escoriações
de proteção antiderrapante

Derrame/ salpicos
Conhecer e cumprir o Guia de
de alimentos Queimaduras - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Boas Práticas
quentes
Salpicos ou
Manuseamento derrames de Conhecer e cumprir o Guia de
Servir as Queimaduras/
incorreto de substâncias a - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ uso de luvas de Situação a manter
refeições Ferimentos vários
Tachos/ Panelas temperaturas proteção prorpiadas ao risco
elevadas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 105


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Refeitórios/ Cozinha Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Náuseas/
Químicos/ Intoxicações/
Conhecer e cumprir o Guia de
Projeção de Alergias/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
Manuseamento Boas Práticas
salpicos Irritações
incorreto de cutâneas
produtos de
Conhecer e cumprir o Guia de
limpeza e meios de
Boas Práticas/ Apoiar com
apoio à limpeza Lesões musculo- Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 3 3 5 45 Moderada meios mecânicos (baldes e
esqueléticas corrigir-se
acessórios auxiliados com carro
de transporte)

Conhecer e cumprir o Guia de


Circulação em
Quedas ao mesmo Fraturas/ Boas Práticas/ Manter o local
pavimento
nível/ Choque Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável de trabalho arrumado e Situação a manter
Lavagem e molhado/
limpeza das com objetos Escoriações organizado/ Uso de calçado de
escorregadio
proteção antiderrapante
instalações/
utensílios
Eletrização (curto- Queimaduras/ Sistema de proteção elétrica
circuito por avaria Paragem implementado (disjuntores, Conhecer e cumprir o Guia de
Utilização incorreta 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
dos respiratória/ ligação à terra, cabos Boas Práticas
da Máquina Lavar
equipamentos) Tetanização elétricos em bom estado)
Loiça e outros
equipamentos Conhecer e cumprir o Guia de
Lesões musculo- Não urgente mas deve
Posturas forçadas - 0,5 10 5 25 Moderada Boas Práticas/ Uso de calçado
esqueléticas corrigir-se
de proteção
Esmagamento
Mau
membros
manuseamento de
Queda de inferiores/ Conhecer e cumprir o Guia de
utensílios de
objetos/ Choque Traumatismos/ Luvas 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de luvas Situação a manter
cozinha sujos
com objetos Escoriações/ apropriadas ao risco
(tachos, panelas,
Cortes e outras
talheres)
lesões

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 106


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede - SAD Técnico: Susana Santos
Posto de Trabalho: Armazém Data: 25/09/2014

Identificação dos Riscos/ Avaliação dos Riscos


Medidas Medidas de Prevenção/ Grau de
Tarefa Perigo Risco Dano/ Efeito P E C GP MR
implementadas Correção Perigosidade
Quedas ao mesmo Fraturas/ Conhecer e cumprir o Guia de
nível (até 2m)/ Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Boas Práticas/ Uso de calçado de Situação a manter
Tropeções Escoriações proteção antiderrapante
Esmagamento
Manuseamento
membros
incorreto na Conhecer e cumprir o Guia de
Queda de objetos/ inferiores/
Receção e receção de vários Boas Práticas/ Manter o local de
Choque com Traumatismos/ - 0,5 6 5 15 Aceitável Situação a manter
armazenamento de materiais trabalho arrumado e organizado/
objetos Escoriações/
materiais (economato, Uso de calçado de proteção
Cortes e outras
produtos de
lesões
higiene,…)
Conhecer e cumprir o Guia de
Lesões musculo- Boas Práticas/ Apoiar com meios Não urgente mas
Posturas forçadas - 1 6 5 30 Moderada
esqueléticas mecânicos/ Formação específica deve corrigir-se
em MMC e posturas corretas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 107


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Anexo VIII – Relatório Diagnóstico - hierarquização dos riscos

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 108


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responável:


Relatório Prioridades Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 4
Setor: Lavandaria Social

Após a Identificação dos Perigos/ Avaliação dos riscos, entre outras, propõem-se as seguintes medidas e sugere-se o respetivo prazo de
implementação.

Posto Prazo para


Tarefa Perigo Risco Medidas a implementar
Trabalho Implementação
Substituição da máscara utilizada por
Receção e Contaminação por
Contacto direto com uma com proteção a agentes biológicos e Imediata
manuseamento de agentes biológicos e
roupa suja vapores orgânicos, para além do uso das (1 mês)
soupa suja vapores orgânicos
luvas
Lavandaria
Incorreta colocação da Apoiar com meios mecânicos/ Pausas
Lavagem/ Secagem da roupa nas máquinas regulares/ Rotatividade de funções mais Curto Prazo
Posturas forçadas
roupa por estas estarem frequente/ Formação específica em MMC (1 a 3 meses)
demasiados baixas e posturas corretas

Apoiar com meios mecânicos e com base


Movimentos incorretos de apoio mais elevada para as cestas da
ao pegar na roupa do Posturas forçadas (de roupa a engomar/ Pausas regulares/ Curto Prazo
Engomadoria da roupa
cesto para a tábua de pé e dos braços) Rotatividade de funções mais frequente/ (1 a 3 meses)
engomar Uso de meias de descanço/ Formação
específica em MMC e posturas corretas

Engomadoria
Medição e monitorização do ar e
humidade/ Implementação de um sistema
Exposição aos de ventilação complementar (ventoinhas
Curto Prazo
Engomadoria da roupa vapores do ferro de Desconforto térmico para forçar a movimentação do ar)/
(1 a 3 meses)
engomar Manutenção do sistema implementado,
de preferência aumentar a potência de
extração

Exposição a 'Medição e monitorização do ar e


temperaturas mais humidade/ Implementação de um sistema
altas em relação ao de ventilação complementar (ventoinhas
Presença e circulação Curto Prazo
recomendado, devido Desconforto térmico para forçar a movimentação do ar)/
nas instalações (1 a 3 meses)
ao calor emanado das Manutenção do sistema implementado,
máquinas em de preferência aumentar a potência de
funcionamento extração

Instalações Manuseamento
incorreto dos Apoiar com meios mecânicos (baldes e Médio/ Longo
Lavagem e limpeza das
equipamentos de Posturas forçadas acessórios auxiliados com carro de Prazo
instalações
limpeza (aspirador, transporte) (3 meses a 1 ano)
balde, esfregona)

Médio/ Longo
Presença e circulação Desorganização do Quedas ao mesmo Manter o local de trabalho arrumdo e
Prazo
nas instalações local de trabalho nível/ Tropeções organizado
(3 meses a 1 ano)

Data: 21/10/2014
O Técnico:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 109


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responável:


Relatório Prioridades Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Centro de Dia

Após a Identificação dos Perigos/ Avaliação dos riscos, entre outras, propõem-se as seguintes medidas e sugere-se o respetivo prazo de
implementação.

Posto Prazo para


Tarefa Perigo Risco Medidas a implementar
Trabalho Implementação
Manuseamento
incorreto dos materiais Médio/ Longo
Salas de Animação e atividades Formação específica em MMC e posturas
de manualidades - Posturas forçadas Prazo
Atividades com os utentes corretas
(Papel, Colas, Tintas, (3 meses a 1 ano)
Tesouras)

Manuseamento
incorreto dos Apoiar com meios mecânicos (baldes e Médio/ Longo
Lavagem e limpeza das
equipamentos de Posturas forçadas acessórios auxiliados com carro de Prazo
instalações
limpeza (aspirador, transporte) (3 meses a 1 ano)
balde, esfregona)

Longos periodos de Médio/ Longo


Prestação de cuidados Uso de meias de descanço/ Formação
tempo na posição em Posturas forçadas Prazo
aos utentes específica em MMC e posturas corretas
pé (3 meses a 1 ano)

Instalações
Avaria do sistema de Exposição a Médio/ Longo
Presença e circulação Manutenção e verificação regular do
iluminação e/ou iluminação Prazo
nas instalações sistema/ Medições de iluminância
lâmpadas fundidas insuficiente (3 meses a 1 ano)

Execução de tarefas Apoio social e/ou psicológico/ Formação


repetitivas associadas em gestão de stress/ Reorganização Médio/ Longo
Presença e circulação
a iluminação Psicossociais ergonómica do posto de trabalho/ Prazo
nas instalações
insuficiente e/ou Formação específica em MMC e posturas (3 meses a 1 ano)
desconforto térmico) corretas

Manuseamento
Lavagem e limpeza dos Apoiar com meios mecânicos (baldes e Médio/ Longo
incorreto de produtos
Refeitório equipamentos/ Posturas forçadas acessórios auxiliados com carro de Prazo
de limpeza e meios de
utensílios transporte) (3 meses a 1 ano)
apoio à limpeza

Data: 21/10/2014
O Técnico:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 110


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responável:


Relatório Prioridades Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 5
Setor: Lar

Após a Identificação dos Perigos/ Avaliação dos riscos, entre outras, propõem-se as seguintes medidas e sugere-se o respetivo prazo de
implementação.

Posto Prazo para


Tarefa Perigo Risco Medidas a implementar
Trabalho Implementação

Manuseamento
Médio/ Longo
Sala de estar/ Recolha e limpeza de incorreto de produtos Formação específica em MMC e
Posturas forçadas Prazo
refeições utensílios de limpeza e meios de posturas corretas
(3 meses a 1 ano)
apoio à limpeza

Manuseamento
incorreto dos Apoiar com meios mecânicos (baldes e Médio/ Longo
Lavagem e limpeza das
equipamentos de Posturas forçadas acessórios auxiliados com carro de Prazo
instalações
limpeza (aspirador, transporte) (3 meses a 1 ano)
balde, esfregona)

Longos periodos de Médio/ Longo


Prestação de cuidados Uso de meias de descanço/ Formação
tempo na posição em Posturas forçadas Prazo
aos utentes específica em MMC e posturas corretas
pé (3 meses a 1 ano)

Instalações
Execução de tarefas Apoio social e/ou psicológico/ Formação
repetitivas associadas em gestão de stress/ Reorganização Médio/ Longo
Presença e circulação
a iluminação Psicossociais ergonómica do posto de trabalho/ Prazo
nas instalações
insuficiente e/ou Formação específica em MMC e posturas (3 meses a 1 ano)
desconforto térmico) corretas

Avaria do sistema de Exposição a Médio/ Longo


Presença e circulação Manutenção e verificação regular do
iluminação e/ou iluminação Prazo
nas instalações sistema/ Medições de iluminância
lâmpadas fundidas insuficiente (3 meses a 1 ano)

Manuseamento
Lavagem e limpeza dos Apoiar com meios mecânicos (baldes e Médio/ Longo
incorreto de produtos
Cozinha equipamentos/ Posturas forçadas acessórios auxiliados com carro de Prazo
de limpeza e meios de
utensílios transporte) (3 meses a 1 ano)
apoio à limpeza

Data: 22/10/2014
O Técnico:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 111


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Técnico Responável:


Relatório Prioridades Susana Santos

Local de Trabalho
Empresa: Centro Social N.º Trab.: 44
Setor: Sede/ SAD

Após a Identificação dos Perigos/ Avaliação dos riscos, entre outras, propõem-se as seguintes medidas e sugere-se o respetivo prazo de
implementação.

Posto Prazo para


Tarefa Perigo Risco Medidas a implementar
Trabalho Implementação
Manuseamento
Receção, entrega e Quedas ao mesmo
Refeitórios/ incorreto da marmita Rotação de tarefas regular/ Uso de Curto Prazo (1 a 3
distribuição das nível/ Choque com
Cozinha (caixa de transporte calçado de proteção antiderrapante meses)
marmitas (refeições) objetos
das refeições)
Posturas de trabalho Uso de cadeira ergonómica/ Ginástica
sentado e de forma laboral (alongamentos)/ Alternar com Curto Prazo (1 a 3
Serviço de costura Posturas forçadas
incorreta por longos outras tarefas/ Formação específica em meses)
Receção/ períodos de tempo MMC e posturas corretas
Gabinetes de
trabalho Trabalho prolongado
Médio/ Longo
com equipamento Efetuar pausas regulares alternando com
Serviço de escritório Fadiga visual Prazo (3 meses a 1
dotado de visor outras tarefas
ano)
(computador)

Manuseamento
Instalações/ incorreto dos Apoiar com meios mecânicos (baldes e Médio/ Longo
Lavagem e limpeza das
Cozinha/ equipamentos de Posturas forçadas acessórios auxiliados com carro de Prazo (3 meses a 1
instalações
Refeitórios limpeza (aspirador, transporte) ano)
balde, esfregona)
Avaria do sistema de Exposição a Médio/ Longo
Presença e circulação Manutenção dos equipamentos
Instalações iluminação e/ou iluminação Prazo (3 meses a 1
nas instalações atualizada/ Medições de iluminância
lâmpadas fundidas insuficiente ano)

Execução de tarefas
associadas a Apoio social e/ou psicológico/ Formação
Instalações e Presença e circulação iluminação insuficiente em gestão de stress/ Reorganização Médio/ Longo
Salas das nas instalações e salas e/ou desconforto Psicossociais ergonómica do posto de trabalho/ Prazo (3 meses a 1
crianças das crianças térmico/ Formação específica em MMC e posturas ano)
Execução de tarefas corretas
controlo das crianças

Posição pé/ sentado


Médio/ Longo
de forma incorreta e Formação específica em MMC e posturas
Prazo (3 meses a 1
por longos periodos de corretas/ Ginástica Laboral
ano)
Prestação de cuidados tempo
Salas das
e atividades com as Manuseamento Posturas forçadas
crianças
crianças incorreto de materiais Médio/ Longo
Formação específica em MMC e posturas
para manualidades Prazo (3 meses a 1
corretas
(Papel, Colas, Tintas, ano)
Tesouras)

Manuseamento
Receção, entrega e Apoio de meios mecânicos (carros de Médio/ Longo
Refeitórios/ incorreto da marmita Posturas forçadas/
distribuição das apoio)/ Prazo (3 meses a 1
Cozinha (caixa de transporte Queda de objetos
marmitas (refeições) Uso de calçado de proteção ano)
das refeições)

Data: 22/10/2014
O Técnico:

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 112


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Anexo IX – Guia de Boas Práticas

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 113


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Estado (arrumação e armazenagem) e Conservação das Instalações

Figura 4 - Desorganização no local de trabalho

o Todos os locais de trabalho, zonas de passagem, instalações comuns e seus


equipamentos devem estar conveniente e permanentemente conservados e
higienizados;

o As instalações sanitárias (lavabos, sanitas, urinóis) devem ser higienizadas e


desinfetadas periodicamente;

o Na armazenagem de materiais diversos, deve sempre haver corredores de passagem,


de acordo com os meios de movimentação disponíveis.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 114


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

Riscos nos Locais de Trabalho

Figura 5 - Riscos no trabalho

o Iluminação
Realizar periodicamente a manutenção adequada às fontes de iluminação:
- Substituição regular das lâmpadas (em função do seu tempo de vida útil, a partir do
qual perdem eficácia);
- Limpeza regular das luminárias e balaústres de proteção;
- Limpeza regular dos vidros (das janelas).

o Ambiente térmico
Os locais de trabalho devem ter meios que permitam a renovação natural do ar, sem
provocar correntes incómodas ou prejudiciais aos trabalhadores e manter as boas
condições de temperatura e humidade de modo a proporcionar bem-estar e defender a
saúde dos mesmos. Assim, a temperatura deve, dentro do possível, oscilar entre 18ºC e
22ºC podendo em alguns casos atingir os 25ºC. A humidade do ar deve oscilar entre os
50% e 70%.

o Incêndio/ Explosão
- Realizar periodicamente exercícios de treino de utilização de extintores e de evacuação
das instalações;

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 115


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

- Os extintores existentes nas instalações deverão ser sujeitos à respetiva revisão anual
realizada pela entidade técnica de modo a garantir o seu funcionamento e estado de
conservação;
- Os extintores devem estar instalados em locais visíveis, na proximidade dos locais de
maior risco, desobstruídos (área desimpedida de +/- 1m2) e ao longo dos caminhos de
evacuação;
- Manter em bom estado de conservação e funcionamento de todos os equipamentos de
combate a incêndios existentes;
- Efetuar manutenção periódica a todos os equipamentos elétricos utilizados;
- Manter as saídas de emergência desimpedidas;

o Eletrização/ Eletrocussão
- O quadro elétrico deve estar sempre desobstruído, de forma a permitir o seu fácil
acesso em caso de emergência;
- Os disjuntores devem estar devidamente identificados para uma rápida intervenção em
necessidade de corte da corrente elétrica;
- Toda a instalação elétrica deverá estar devidamente protegida por materiais
adequados, por exemplo, calha técnica;
- Todas as partes elétricas em carga devem estar devidamente protegidas de modo a
que essas partes em carga não fiquem expostas a possíveis contactos;
- Não utilizar fichas, cabos ou outros componentes elétricos que aparentem deficiente
estado de conservação;
- Nunca tocar em componentes de instalações com as mãos húmidas (ou qualquer outra
parte do corpo);
- Nunca limpar ou manusear os equipamentos elétricos sem antes efetuar o corte de
energia;
- Sinalizar todos os equipamentos e componentes elétricos avariados e informar o
responsável;
- Não efetuar reparações elétricas, a não ser que tenha formação/ competência para tal;
- Em zonas húmidas, usar tomadas estanques com tampa.

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 116


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

o Vibrações
- Na aquisição de equipamentos e ferramentas elétricas ou pneumáticas, ter em conta
os sistemas anti vibração;
- Manter a manutenção adequada dos equipamentos de trabalho e respetivos registos;
- Diminuir ou limitar a duração e a intensidade da exposição através da rotatividade dos
trabalhadores ou pausas frequentes.

o Quedas ao mesmo nível – De forma a minimizar este risco, adotar as seguintes


medidas:
- Manter os locais de trabalho arrumados e limpos:
- Manter os locais de passagem desobstruídos;
- Todos os fios elétricos que permaneçam em locais de passagem, devem estar fixos e
protegidos por calha técnica;
- O pavimento deve ser liso e deve zelar que o mesmo se mantenha isento de saliências
e cavidades.
- Manter as vias de acesso e circulação com os níveis de iluminação adequados e
devidamente sinalizados.

o Quedas em altura – O acesso em altura com recurso a escadas requer bastante atenção
pelo facto de que uma má utilização acarreta risco de queda aos seus utilizadores,
podendo causar lesões músculo-esqueléticas de elevada gravidade. Nesse sentido,
deve ter-se os seguintes cuidados:
- Dotar as escadas de sistemas de apoio e fixação adequados ao piso e ao local;
- As escadas devem ter as dimensões adequadas ao trabalho e ao local e ter a
existência necessária para suportar a carga imposta pelo utilizador e a carga levada por
este;
- Colocar as escadas o mais próximo possível dos objetos/ locais a alcançar para não
forçar a posturas erradas;
- Subir e descer de frente para a escada, utilizando as mãos livres para auxiliar os
movimentos;

Avaliação de Riscos de um Centro Social (IPSS) 117


Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (nível VI)
Susana Santos

- Em escadas simples, evitar traspor os últimos 3 degraus e em escadas duplas, evitar


subir ao último degrau;
- Verificar periodicamente o estado de conservação e utilização do equipamento;

o Equipamentos dotados de visor


– O posto de trabalho deve estar instalado de forma que as fontes de luz não provoquem
encadeamento;
- Os monitores devem estar posicionados na perpendicular em relação às janelas
existentes;
- As janelas devem ter dispositivos de controlo de entrada de iluminação natural
(estores);
- A iluminação artificial deve ser colocada em filas paralelas às janelas e ao ângulo de
incidência do olhar;
- Evitar a utilização de iluminação artificial que provoque encadeamento direto ou
refletido e cintilação;
- Utilizar cadeiras com altura regulável e espaldar ajustável em altura e inclinação;
- Organizar as atividades de forma que o trabalho permita a mudança regular de
posição;
- Posição dos equipamentos na mesa de trabalho:
- O teclado deve ficar em frente ao corpo e no mesmo plano do rato, a uma
distância confortável para não causar cansaço nos braços, de forma que o
antebraço fique apoiado na mesa e que os punhos não fiquem dobrados;
- O monitor deve estar posicionado em frente ao corpo, a uma distância
confortável de, aproximadamente, um braço e à altura dos olhos. Os brilhos e
reflexos de luz no monitor devem ser eliminados sem comprometer a postura;
- Em trabalho contínuo, fazer uma pausa de +/- 10 minutos por cada duas horas
de trabalho;
- Verificar periodicamente a postura de trabalho;
- Os pés devem estar totalmente apoiados no chão (se necessário, utilizar um
apoio de pés) de forma a manter a parte inferior das pernas apoiada na cadeira;

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- Deve existir espaço suficiente para os joelhos e pernas debaixo da mesa de


trabalho;
- As costas devem estar encostadas ao espaldar da cadeira e deve manter-se os
músculos dos ombros e pernas relaxados;
- Deve descansar os olhos com frequência, focando um ponto distante e
piscando os olhos com regularidade;
- Deve utilizar a mão livre ou um auricular para segurar no telefone, evitando o
apoio com o ombro;
- Organizar a área de trabalho de forma a não ter que se inclinar para alcançar
objetos/ equipamento frequentemente;

o Trabalho contínuo em pé
De forma a minimizar os efeitos do trabalho em pé, nomeadamente o inchaço das
pernas, deve ter-se em consideração as seguintes recomendações:
- Disponibilizar assentos confortáveis, funcionais e adaptados aos postos de trabalho, de
forma que possam ser utilizados sempre que a posição de sentado seja compatível com
a natureza do trabalho;
- Implementar pausas no horário de trabalho e/ ou rotatividade frequente de tarefas;
- Utilizar calçado adequado e, como complemento, aconselha-se o uso de meias de
descanso;
- Mudar de posição, alternando o peso em cada perna;

o Movimentação Manual de Cargas


De forma a tornar menos penosa a movimentação manual de cargas, recomenda-se o
seguimento das seguintes medidas:
- Manter o dorso direito;
- Procurar o melhor equilíbrio, aproximando a carga o mais possível do tronco;
- Posicionar corretamente os pés;
- Utilizar a força das pernas para elevar as cargas;
- Sempre que seja necessário movimentar cargas com peso ou volume elevado, deve
ser feito por duas ou mais pessoas;

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- Respeitar as cargas máximas a transportar manualmente (30 kg em operações


ocasionais e 20 kg em operações frequentes).

o Produtos químicos (manipulação)


- Aplicar medidas de proteção coletiva eficazes, como por exemplo, ventilação e
armazenamento adequado;
- Não comer, beber ou fumar durante a manipulação dos produtos químicos;
- Depois da utilização dos produtos, deve lavar-se as mãos e a cara (mesmo usando
EPI’s);
- Os produtos não devem ser manipulados por trabalhadores que tenham feridas ou
lesões na pele;
- Reduzir ao mínimo a duração da exposição e o número de trabalhadores expostos;
- Garantir vigilância médica;
- Formar e informar os trabalhadores.
o Produtos químicos (armazenagem)
- Devem estar disponíveis as fichas de dados de segurança dos produtos utilizados.
Estas devem estar atualizadas e redigidas em português e complementares aos rótulos
dos produtos;
- As fichas de dados de segurança devem conter informações relativas às propriedades
físico-químicas, incluindo os valores limite de exposição, informação toxicológica,
identificação dos perigos, EPI’s a utilizar e medidas de primeiros socorros em caso de
acidente;
- Devem existir bacias de retenção para contenção de eventuais derrames, e estrados
para a armazenagem dos produtos.

o Produtos de higiene/ limpeza – Todos os produtos de higiene e limpeza devem estar em


boas condições de utilização e acondicionados em armário próprio, fechado e
devidamente identificado.

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o Agentes biológicos (vírus, bactérias, fungos)


- Para minimizar as consequências destes agentes, como por exemplo infeções, alergias
e até doenças profissionais, deve manter-se um plano de manutenção periódica
atualizado de todos os equipamentos, sejam eles, sistemas de ar condicionado, extração
e insuflação de ar;
- Deve utilizar-se EPI’s adequados, como por exemplo, luvas e máscaras, para evitar
contágios.

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Organização de Segurança

Figura 6 - Organização da segurança

o Equipa de Segurança - No que diz respeito aos meios de primeiros socorros, combate a
incêndios e evacuação, as funções a adotar, por parte do pessoal numa situação de
emergência, devem estar previamente estabelecidos.

o Sinalização/ Iluminação de emergência


– A sinalização deve ser clara, não devendo ser afixada um número excessivo de sinais,
pois pode gerar confusão;
- Deve ser verificada e limpa regularmente, de modo a manter o seu bom estado de
conservação;
- Verificação/ manutenção regular dos blocos autónomos de iluminação de emergência;

o Primeiros Socorros
- Deve haver, no mínimo, um trabalhador apto a prestar cuidados básicos de primeiros
socorros;
- O conteúdo da mala de primeiros socorros deve ser mantido em condições de higiene
e reposto a cada utilização;
- Deve verificar-se a validade dos produtos e substituir os que estão fora do prazo;

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- A caixa de primeiros socorros deve conter:


- Soro fisiológico, de preferência unidose;
- Antissético (tipo ‘Betadine’), de preferência unidose;
- Pensos rápidos;
- Compressas e gases esterilizadas;
- Ligaduras e adesivo;
- Luvas de latex e tesoura de ponta redonda.

o Formação - Os trabalhadores devem receber formação adequada ao domínio da


segurança e saúde no trabalho, tendo em atenção o seu posto de trabalho.

o Informação – Os trabalhadores devem dispor de informação atualizada sobre:


- Os riscos a que estão expostos, de acordo com a avaliação de riscos;
- As medidas de proteção e prevenção e a forma como se aplicam;
- As medidas a adotar em caso de perigo grave e eminente;
- As medidas de primeiros socorros, de combate a incêndio e de evacuação dos
trabalhadores, bem como os trabalhadores/ serviços encarregues de as por em prática;

o Consulta aos trabalhadores – Os trabalhadores (ou seus representantes, se os houver)


devem ser consultados, uma vez por ano e por escrito, em matéria de SST, sobre:
- Avaliação dos riscos laborais;
- Medidas de prevenção;
- Formação e informação em SST;
- Designação dos trabalhadores responsáveis em matéria de SST;
- Organização dos serviços de SST;
- Equipamentos de trabalho e acidentes de trabalho.

o Equipamentos de Trabalho
– Os equipamentos de trabalho devem ter um sistema de comando que permita a sua
paragem geral em condições de segurança, bem como um dispositivo de paragem de
emergência;

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- Devem existir manuais de instruções, em português, das máquinas utilizadas. Estes


fazem parte integrante das mesmas e devem estar sempre disponíveis;
- Os elementos móveis dos equipamentos que possam causar acidentes, devem dispor
de proteções que impeçam o acesso às zonas perigosas ou de dispositivos que
interrompam o movimento dos elementos móveis antes de aceder às mesmas;
- Os trabalhadores devem ser formados relativamente às normas de segurança e
utilização dos equipamentos, e informados dos riscos a que estão expostos;
- Os equipamentos devem ser sujeitos a verificações e manutenções periódica,
realizadas por pessoa competente, para garantir o seu bom funcionamento dos mesmos
e registadas em documento próprio contendo as seguintes informações:
- Identificação do equipamento e do operador;
- Tipo de verificação, local e data da realização;
- Prazos para reparar as deficiências detetadas;
- Identificação da pessoa competente para realizar a verificação/ manutenção.

o Equipamentos de Proteção Individual – A proteção individual assume um carácter


complementar em relação à proteção coletiva, devendo utilizar-se quando esta não for
suficiente. O fornecimento dos EPI’s deve ser registado de forma a facilitar o controlo
dos mesmos.
É obrigação do empregador fornecer gratuitamente os EPI’s adequados aos riscos a
prevenir, formar e informar sobre o seu uso, exigir e fiscalizar o seu uso, repor os EPI’s
danificados, consultar os trabalhadores sobre a escolha dos mesmos.
É obrigação do trabalhador usar corretamente os EPI’s de acordo com as instruções
dadas (antes da utilização, verificar o estado de conservação, limpeza e datas de
validade; guardar em local/ armário fechado isento de agentes nocivos, de preferência
na caixa original; limpar e/ou desinfetar a cada utilização; não deixar entrar em contacto
com outros materiais e equipamentos), conservar e manter em bom estado o
equipamento fornecido, comunicar avarias e deficiências do equipamento.

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