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Resumo - Filme - O Elo Perdido

O filme “O elo perdido” conta a estória de um antropologista escocês, James Dodd, que para
efetuar um estudo sobre o elo perdido entre os macacos e o homem, vai à áfrica central em
1870 com o intuito de capturar dois exemplares de pigmeus nativos. Essa raça ainda não teria
contato algum com a o homem moderno, um exemplar perfeito do que seria homem primitivo.

Para a captura dos pigmeus foi contratada uma expedição, cuja chefa era Elena. Após a captura
estes foram levados de barco até a Europa, sendo que nesta viagem James presenciou diversas
demonstrações de comportamento exótico dos dois. América, nome dado ao pigmeu macho
naquele momento, mostrou rancor sobre sua captura através de atos violentos assim como
aconteceu durante a sua captura.

Junto com James no projeto de estudo estavam outros dois outros antropólogos, Fraiser e
Alexander. A primeira base de estudos foi fixada dentro da propriedade de Fraiser, onde os dois
pigmeus foram trancafiados em uma jaula.

Os estudos começaram por medições, através do qual era feita uma analogia ao formato
craniano, tamanho do cérebro, estatura, sexualidade. O projeto da equipe analisava os dois
como sendo uma raça muito primitiva, basicamente motivada por instintos e com inteligência
amplamente inferior a do homem moderno. Fato que foi colocado a prova através da
demonstração de sentimentos dos dois pigmeus, isso foi compreendido somente por James e
também no final da estória por Elena.

O filme descreve o que seria a sociedade moderna e seus conceitos científicos no final do século
XIX. Cientistas ainda em estado de euforia com a teoria da evolução de Darwin tentavam montar
a todo custo o quebra cabeças que seria a evolução do homem a partir do macaco.

James num determinado momento é confrontado com a tentativa de América ao comunicar


com sucesso seu verdadeiro nome, Toko. Este último fato mais um conjunto de outros fatos que
viriam, como quando Toko faz uma dissimulação de doença para atrair a atenção de Fraiser
fugindo logo em seguida com Likola (nome dado a pigméia) do cativeiro e, na mesma cena Likola
faz uso de uma arma de fogo roubada do guarda. O antropólogo, James, toma consciência de
que os dois pigmeus, até então considerados como raça inferior, eram tão homens quanto eles.
Capazes de demonstrar sentimentos e racionar.

O desenrolar da história mostra o homem civilizado, buscando o conhecimento. Porém, a falta


de embasamento e seus dogmas dificultaram o entendimento daquela que seria a verdade: A
civilização de pigmeus que estudavam era fisiologicamente equiparada a eles, tendo como
diferenças apenas sua cultura e civilização. O conflito foi tamanho que os pigmeus chegaram a
ser colocados em um zoológico para visitação pública, como animais selvagens.

Por fim, o choque de culturas e os dogmas científicos levam a morte de Toko, a ruína da
pesquisas da equipe e a volta de Likola, levada por James, para sua Aldeia.

Vale contar que Zoológicos humanos são fatos reais e se proliferaram na Europa durante o
século XIX.

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