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Carta de Amor à ...

( Escrito por orientação do M.Nelson e baseado nos registros do breviário de Daath que foi feito
em sete vezes mais 3 dias de intervalo, por sete períodos ( (7+3)x7=70 ). Entre os dias de 7 de julho
(224) a 30 de setembro de 2015 (202). Estes escritos são detalhamentos sobre as anotações
ao final de cada passo do breviário, em cada etapa ou dia. A numeração do paragrafo
corresponde a uma dessas anotações intuidas, inspiradas ou canalizadas, se preferirem. )

.A. Inicio – Capítulo I

“Ame, ame sempre, até que tudo em você seja amor.” 1 Repete-se a determinação
1. recebida na primeira ‘orientação’ escrita no Centro Espirita Bezerra de Menezes, rua Nova York de
Porto Alegre, em meados de 1980, assinada simplesmente com um ‘’B.’’ .

Este dístico retorna, no primeiro registro do breviário, reforçando sua necessidade


1.1 imperiosa. Presumo, então, que o universo é amor, que tudo é amor. Urge, portanto, definir,
entender, compreender e vivenciar o amor. Afinal, o que é amor, mesmo?

Olhar, falar, tocar, enfim, expor-se ao outro ser, revela a necessidade e disposição de
2.
relacionar-se, isto é, a troca de energias. É o simbólico ‘dar as mãos’ ou ‘receber e dar’ como
intenção subjacente do expor-se. Observemos que um dos primeiros atos dos enamorados é
andarem de mãos dadas. Este ‘expor-se’ desvela uma disposição intima de fundir-se com o
oposto e complementar ser, numa atávica atividade imperativa de crescimento. Esta atividade
requer uma significativa dose de humildade, senão o ato é superficial, isto é, só na matéria, ou
melhor, no corpo físico. Para que este ato de união seja feito em muitos corpos sutis é necessário
o que chamamos amor. E segundo muitos autores, esta é uma atividade divina do nosso ser.

3. Podemos resumir nossa existência em aprender a amar. No que chamamos de vidas


repetimos atos que nos levam e internalizam esse aprendizado. Simbolicamente poderíamos dizer
que cada ato é como um tijolo na construção desse templo interno chamado amor. Assim a cada
passo da vida, compreendendo-se muitas vidas físicas, em que absorvemos o entendimento sobre
o amor, crescemos, e no aproximamos do Criador, Amor Absoluto.

Ao vivermos devemos aguardar amorosamente as experiências cotidianas, que julgamos


3.1 prazerosas ou doloridas, a nós enviadas pela divindade de acordo com a necessidade que temos
de crescimento. Entendendo como a vontade do divino a expressão mais intima de nosso ser,
essência emanada pelo Criador.

Para amar a tudo necessitamos praticar a sintonia a cada ser, entendendo sua
4. participação neste universo em que tudo está vivo e pulsante em evolução. Considerar que cada
ato é uma parte deste amor universal e que o alimentamos e somos nutridos por ele. De escolha
em escolha, atos cotidianos e persistentes vamos edificando-nos em amor até que só exista amor.

Estender as mãos na direção do companheiro de jornada é ato de sintonia que manifesta


o amor. Exercemos a união, conectando-nos ao outro. Para esse proposito uma intensa vibração
5. amorosa, corajosa, incentivadora, construtora, honesta e crística deve ser nossa intenção mais
intima.

6. A cobra que rasteja cumpre sua missão de evolução para si para o seu meio. Você anda,
com todos seus atributos, para o mesmo proposito. A humildade é a linha comum entre os dois.
Viver em estado de gratidão a estas ferramentas vivas que congregas ao teu redor, teus irmãos
em evolução, é edificar as felicidades.

7. O sintonizar-se leva a amizade que compreendida e exercitada faz brotar o amor. Esta
vivencia quando observada e executada com consciência de seus passos produz um estado digno
de ser chamado de felicidade. Pois seu atributo inicial é o respeito. Este amor é a exteriorização
do nosso ser com suas virtudes e necessidades de aperfeiçoamentos, num amalgama de energias
emanadas do nosso mais intimo ser, fazendo-nos únicos nesse caleidoscópio de vibrações,
entronizadas em nossas muitas vivencias.

.B. Primeiro intervalo – Capítulo II

8. Agir intuitivamente, escolher e executar com sintonia no mais elevado, conectado na


crescente caminhada ao Criador, nutri a alma com satisfações indescritíveis. Nesta serenidade a
única luta é consigo mesmo. Nesta paz de estar na jornada correta fortifica-nos para o próximo
combate. A gratidão, como estado perene, deve ser objetivo constante de todo ser.

9. Dados os passos de conhecer, compreender e ser amigo, qualquer ser junto é a mim é
candidato ao meu amor, é minha decisão de praticar ou não. Brilhar-se é o resultado desta
pratica.

“O MELHOR EXEMPLO DE AMOR ESTÁ AO SEU LADO”. Observe atentamente o que pulula
10.
ao seu redor, veja como se comportam seus auxiliares viventes, sinta como te amam
silenciosamente e retribua, compartilhe, incentive, ilumine-os. (Copia integral do escrito em
21.07.2015 as 07:11hs)

No agora e no sempre, viva intensamente e com consciência suas escolhas e resultados.


11. ‘Flua com o universo’ é confiar que o que vier a você é o melhor para o momento, relaxe. Amar é
agir conscientemente e nesse embate preparar-se para o que for que vier, certamente o melhor
para leva-lo ao equilíbrio. Aceite-os e aceite-se!

Orientar-se ao equilíbrio é bom, lembrando que é indispensável vivencias os dois lados


12.
para absorver o centro. A gratidão pelo acontecido engendra um novo acontecer alvissareiro.
Deve-se adicionar a, estes exercícios de humildade, o repartir com os amigos os aprendizados,
como os citados.

13.
Nesta madrugada (16.01.2016) ao sentar pra meditar, e no momento da elevação com Y. ,
pensei na intenção que era uma mensagem final da desta carta.

Então, quase sem perceber, coloquei a mão esquerda sobre o peito direito e a mão direita
sobre o peito esquerdo. Vale lembrar que minhas mãos, como sempre, como que ‘borbulhavam’
de energias.

Entendi que com este gesto invertia a influencia das sefiras Hesed e Gueburath como que
juntando-as, equilibrando-as num gesto simbólico e pratico ao mesmo tempo. Imediato, lembrei
de que as múmias egípcias eram enterradas assim, isto é, eram enviadas ao Julgamento (segundo
a simbologia do egito antigo) num abraço a si mesmo. Chegavam em frente de Osiris já num
gestual dizendo ‘‘me amei e dentro de mim estão todos com quem vivi, pois os trago em meu
coração, amando-os’’.

Também, lembrei de que os braços, assim postados, formam uma cruz representando o
que equilibra, tem o domínio, dos quatro elementos.

Assim, o recado de Y. é bem claro: Ame-se e ame a todos. Leve-os em seu coração pois
eles são você mesmo. Abrace-se abraçando-os.

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