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-Psicanálise surge fazendo uma crítica a medicina, que falava da loucura há 100
anos.
-Hoje sabemos que a patologia tem uma base orgânica, mas não genética.
-Freud vai para a comunidade científica falar sobre a hipótese de o sintoma estar
ligado a alguma experiência traumática na infância.
-No início, a psicanálise não buscava distinguir neurose e psicose. O foco era
eliminar a histeria.
-O bebê freudiano não nasce com psiquismo, e sim com potencial a construir o
psiquismo ao longo da existência.
-Freud descobre que as histéricas mentem para ele por que nem sempre foram
vítimas de sedução (não houve um fato concreto). Havia um desejo de realizar
essa cena e esse desejo era varrido do campo da consciência e levado ao
inconsciente, voltando através do sonho, sintoma etc.
-O sintoma é uma defesa do ego.
-Freud não começou com a psicose por conta da falta de procura destes. Quem
chegava aos consultórios eram as histéricas.
-Nesta época, Freud não falava nada da psicose. A preocupação era, através do
sintoma histérico, traçar uma teoria da constituição psíquica.
-O que parecia um fato real, trauma, na verdade estava relacionado ao que toda
criança, em algum momento da vida, deseja. O que traumatizada era a falha do
recalque nessas situações.
-O ser humano nasce sem psiquismo. Tem uma energia potencial para ter
psiquismo. Quando nascemos, o que funciona no corpo é a sensopercepção.
Quando nasce, o bebê é um aglomerado de energia em busca da vida. A única
manifestação instintual que temos é a situação de fome. A partir daí, nada que
acontece no desenvolvimento humano é igual para todas as pessoas. A
amamentação coloca em prática um processo pulsional. Recebe, além do leite,
luz, calor, cheiro, contato, som etc. Fica registrado no sistema perceptivo dela,
como sensação e não como imagem. Desprazer: busca do alívio de tensão. No
segundo momento de fome, ela recupera a memória rudimentar de sensação de
prazer e faz novos registros.
-Em 1906, Freud afirma que o bebê nasce em um estágio caótico. A criança
passa por estágios de organização pulsional. Tem experiências de satisfação
próximas da satisfação sexual. E cada etapa corresponde a uma organização
especifica, separa em fases. Fase oral, primeiro sub-estágio anal, segundo sub-
estágio anal, fase fálica, complexo de Édipo e fase genital.
-(1780), 1886 até 1914: “histerias”, teoria do recalque, vida de fantasia, desejo,
sonhos, lapsos, etapas para o desenvolvimento da libido.
-Para Freud, o sujeito não existe como sujeito se não houver recalque. Não
somos pessoas se em algum momento não houver renúncia de pulsões.
-O bebê nasce num caos pulsional, não tem referências. Auto-erotismo: toda a
energia libidinal/pulsional estão concentradas/represadas no corpo. Na medida
que entra um ser humano cuidador, isso possibilita as primeiras organizações
pulsionais.
-Fase oral: bebê não tem noção do corpo, mas sabe que tem um buraco (boca)
– primeira organização pulsional.
-Fixação/regressão.
-As fixações que ocorrerem na fase edípica vão dar início a estrutura neurótica
da personalidade.
-A pessoa com base psicótica pode ter uma vida normal, caso tudo ocorra bem.
Caso ocorra uma crise, a base psicótica retorna e pode desenvolver sintomas
psicóticos. Quanto mais cedo ocorrer uma fratura no desenvolvimento, mais
grave será e mais chances terá de desenvolver um sintoma psicótico.
-Fixação: parte do ego se desenvolve e parte fica preso a uma fase (modelo
narcísico básico). A libido segue, mas a base é narcísica. A partir de uma ruptura,
a libido retorna/regride para a posição em que estava fixada.
-Defesas do narcisismo: cisão do ego, recusa da realidade e a criação de uma
nova realidade (delírio, alucinação).
-O delírio e a alucinação são sintomas positivos, pois nem toda psicose tem
delírio e alucinação. Significam que a pessoa está tentando voltar para a
realidade, porém da maneira dela, narcísica (ego regredido, cria uma realidade
particular que satisfaça o desejo dele).
-No caso da psicose, não falamos em recalque. Falamos de cisão do ego, recusa
da realidade é criação de nova realidade (delírio, alucinação).
Neurose
1. Ego constituído.
2. Angústia de castração: envolve o outro, medo de perder a atenção, a
admiração, recusa do outro.
3. Relação de objeto: dual.
4. Conflito: entre o ego e o ID, superego e o ID (entre duas tendências
opostas).
5. Defesa: renúncia, recalcamento (abrimos mão de algo).