Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mudanca e transformacão I , J
i Figura 1.
i Sinergia entre
i os componentes
I da lógica do
j funcionamento
:organimcional
energia e dn velocidade que sio prodiizidris c lhe são transferidas pelo rnoiinicrtt~
da engrenagcril tnciior. Esiri F conil-ioçtn de rodos os elcnicntos constituintes da coii-
fipri+(~çüooi~niii~ncioiioI, c sei1 funcionanicnto gera utii Iaror que se pode chamar,
provisorian~crite,de coiiipctiiiitidadc inrt.i.iin por analogia coni o dcsenipeniio coni-
petitivo usado para mei-isurnr 3. organiznçào. A curnperiiividridt. ínwrn;i nlo tim
indicador dc concorrcncia ctitrc os compontntcs do coIitesto interno, nias do grau
de higidcz, de condicionamento, de proniid3ci com que se apresentam no proces-
so dc gcrir n organizaÇ;rio2.
E coniiini que esses coniponcntes apresenteni diferentcç graus de desctivolvi-
tncnto c ;iptid;ío para rilavnncar a co~iipcii~i~idade estcrnn. A organizacrio pode, por
cseniplo, dispor de excclcnteç instrun~cnrosde gestrio, porcni nào oferecer às pes-
soas condi~dcsde destnvolvtr habilidades que fa~rimesses insrriirnenros funcionar
com renditricrito mrisirno. Ou cntào foram feitos ii~vestimentospara modelar uma
cçtnitum orgn~iizacionalmoderna e flexível, mas ncnhum aperfeiçoamento Foi Icva-
do 3. eleito 113~3suptrar nç delicí~iiciasde cornrinicnçio intenia. Assincronias rlesse
tipo n i o inipccicm o furicionrtniet-iro da orgntiizaçfio, mas acnrreram 1)erdas e dis-
friri~ót'squc, sc n;ío pode111 ser diretameri te obser\~,ivcisno niovin-iento da engrcnri-
Mudanca e transformacão I .. N
organizacional
Figura 1.
I Sinergia entre
i os componentes
i da logica do
j funcionamento
organizacional
energia c d n velocidade rlue 550 produzidas c lhe srío transieritlns pelo niovimcnto
da crigreliagern tnenor. Estn C cortiposta de todos os clcriicntos constituiiitcs da íori-
Jipraçào oi;qniiizcrciuiinl, c scu iunciotirimcnto gera um fnror que sc p ~ d cctirininr,
provisofianictitc. dc cuiii~i~~i!iilida~lc
iiitci-tio por ritinlogin corn o dcsilrnpcnl.io com-
pcritivo iisado Iiarn incnsiirnr n orgnnizrtçrio. A competitividade inrcrnn niio e iim
indicnrlor de coricorr;.ncia crirrc os conipwicntcs cio contexto interno, rrins do grau
de higidcz, dc condicionanicnto, dc prontidin com qiic se nprescntnni no proccs-
so clc gerir n org;~:;inizn~;iii2.
É comiini rliic esses conipcinentcs nprcscntcm difcrcntcs graus de descnvoivi-
niento c nprid;io para nlau;incar n co~~ilieritiiidacle cstcrnn. orgnniznçiio podc, por
cseniplo, dispor dc excclcnres Insirumcnios de gcsriio, porem nao oferecer As pes-
soas condiçùes de desenvolver habilidades que fnçnm esses instnimentos i~~ncionar
coni rendimento rnriximo. Ou entiio foram fcitos invcstimcntos pnra nioclelnr uma
csrrtirurri organízacionnl moderna e flesívcl, nins nenhum npcrfiii~onmenroroi leva-
do A efeito pnra superar ÍIS deficiencias dc coriirir-iicn~;~~ inicrria. Assincronias desse
tipo ntio ímpedcm o funcionamento cin org~niznç;io,mns ncarrctani perdas c dis-
f~inçficçque, se não pode111ser diretarrienre obscn*fiucisno niovimcnto d n engrena-
'11imprilnci.1 d~ cunrrpç.lo tIc 'c~irnpctitir~dndeintim~"br.i r t ~ w l t a irum l ~ 1 rriiitl.irl<a tlc iigiiTic.ido qiie a crimp-
iiiivtd~dcCXlCrrlJ :idíltiinu q r l ~ i i d oforniri mdilicndos t i s p~ilrnctrosd n ecunortiia iiiiiridinl. Tc~idcnci.iIrnctiic, l i e r d ç -
r xnt~c jm o ~ "qirc prripici;ii-.ini I i d t r ~ r1 concorrtncrl nos nictcarlos. como os IO!:~ICS,
r.im riIic.\ci.i ~ i ' r n c c ~ n i ~ e . i P~T V L C -
~ k govcm~mcnr;ii5.
s as iriccniivos fi>c.ri<. c1i.s lorani suli~iitiildaspor riiiiros. coirio prorluiind3dc. qi~nlitl~rfc. çhcii-n-
cin, prc~o,~tcndimcnici.05 qti.iis dcpndcrn do .~pcrkci~ii.iniçrito coriiiniio rios mccsnismos inrcmos rlc gc:cjt.io.
154 1 As pessoas na organizaç50
gem nicnor, coiii ccrtczn estar80 rcnericIas nos rcsuIta(1os do desctiipciilio dn sngrc-
nagem ninior.
O rcrceiro c último pressuposto é o de qiie a trrinsformaçlo organizaciona1 s8
se cictivci com ns pessoas, para ns pessoas e através tlo cnvoli.iniento e do coriipro-
metititento das pessoas. Porranro, a cultura da orgaiiiza~fioclcvc SE fi~ndamcntrtrnn
vnlorízaçfio do ser huiiinno. clc scu trabalho, da intcligtncia quc cle aplica nesse tra-
balho e ria gernçào dc corrhccimento organizricionnl nclvinda da inrer-rela~aopcs-
sonlsabcr/org,~nizclçrio.
O grau de competitividade que n cniprcsa revela no ambiente cxrcrnci co~iia
resulrado dc suas estratégias dc nçfto e corirliciotiado pelo nivel dc dcscrivolvimcn-
to de sua compctitividade interna. Esta resuliri de uiii processo rle gesr5o que niobi-
lizri n iii tclig2nlili e o coii~ieciiiteiito orgnri izacioiinl para que a organizaçfio se dcscri-
volva e se apcrfei~ot:continuamente. Esscç riperfeiçonmcnros ocorrerli, concorni-
tanteniente, cn-i diversos aspectos da organiznçao - conio a dcíiniçio dc focos
estrnikgicos, o modelo organizncional e seus sistemas de gcstao, as poliricas e os
I I ~ O C ~ S S Oorganizacionnis,
S as ticnicas c os instrumentos gcrcncinis -, nins cstrio
inodclndos em urri proccsso trnnsformacíonnl que os agrega cm linlias de 3 ~ 3 0
sinf rgicas.
Tal iiiodclngcrn esige que o proccsso í l c niudnn~aseja crifocado çegiindo Lima
pois tanto os Lttorcs do nmbitnte csterIio corno os clo
abordngciii ct~iicç.~trrtiltsrii,
rimbicnte intcnio influem no scnticlo e na oricntnçio cla trrinsformaçiio. O contex-
to, o conteiidci c o processo dn mudança s:ío as respostas para trcs questões b3sicas
c preliriiirirircs a sua cunccpç30: por que muclar, o que mudar c como ~tiudar
(Peitigrewv, 1956).
O clcsalio de rniiclar unia organiznt;io nfio se resolve apcnnç co~ii3 1iercepç;io
ífa ncccssidrtdt dc inoviir c rtrnodelrir scii perfil, mas cnvolvc o dcsafio de cncon-
1r3r O IIIOC~Omais adcquado dc coiiio ttiudar c conseguir rrnrisfominr ri organiz;içio
rio sciitido dcierrninrido pela pcrcepr;;io do ~ I I " prcciso niiidar. Esse "corno" pró-
prio das cspcciIic~dndcsdc cada organizacio c do dcscjo dc mudnriça expresso crn
seus objetivos tçtrar£gicos. Por isso, o "conio nitidar" pnss;i, iiecessarinmerite, pelo
dcscnvolviniento dns pessoas, pela capacidade qiic elas têni e cjuereiri dis~ioriibili-
zar parri çoniprcci~dere interti:~Iiznros valores da rnudnnçn, transiorninrido-os cni
priticns organizacionniç que concrcrizti~iio dcscjo rIe transforrnaçio.
Em seu 11tsigr1, O ~TOCCSSO~ C V Cndriiitir, ntce~saririmcnte~ os pnrániclros de
rtbrnngcncin, iriiegrnqiio e sustcntnçiio. O proctlsso precisa ser nbi-itiigciitc, a fim dc
conrcr, siniulraricanicnte, os aspectos orgariiziicionais c os aspcclos ticnicos c com-
portamciitnis qiic configiirani o cènfirio especifico de cada orsanizriçrio. Itrltrgrndo,
para a t w cni diversas csfcrrts c 3travi.s de diferentes Iinlins clc açrio, ~nrintcndoa
consistf ncia interna csscncial ii riinnutcnç30 c i solidcz do processo. Siistcritnílu, com
o objciivo de biiscnr a conscciiç;ío de metas colicrcraç dc iransforiiiaçao. coni rcsul-
rndùs obscwdveis atrair& de indicadores do clcseriipcnlio das pcssorrs c dos ncgliciiis.
Para dar conta clessa nniplitiide, u proccsso de transfoniiaçfio orgnnizacicind
dcvc sc consriruir c111 uni eixo gerador dc iiiiidnnç;is orpnizricionais qiic giiardcni
consisttncia cnrrc si c estejarii scmprc voltndns p:trn o descnvotvimento da conipc-
titividridc iiitcrna da orgririiznçia. Yntc dizcr, inobiliztir n intcligtncin orgnriizacionnl
Mudança e transforma<ão organizacional I 155
i figura 2.
i Etapas do processo
i de bansformação
:organizacional
156 1 As pessoas na organizaç50
pnrticipari tes dos evcn tos de npresen taçrio dos rcsul~ridosda fase de niiscultaçno sào,
geralmcntc, os provsvcis componcn tcs de um gnryo esrrnligco, qlie sc eiicnrrcgnra de
formiilnr e disseminar zi proposições cle niiidanças que conip6ern o processo de
tnnsforrnaç:~. Recomenda-se que o gnipo seja lormrido por pcssons de ríreris e nivcis
bicrrírquicos licterogêncos ria orgnnizaçio e que cleretihani uni perfil de competcn-
ciriç qiie lhcs poççibilirc assumir o objetivo de conceber n rrnnsformaç~oe gerir sua
;
i elo clc cortiuiiicnçio corti ns diftrílnrcs arcas c scgrncnros frincionnis, rnantcndo
a relncjo dc niBo cluplri cluc nsscgura as ~onriicGcsdc coti~pr~ensáo c inicrnnli-
zaçio das i~iudni~cns, assirn c o t t ~ oseLi cc.iiirinuo aperfciçoati~cnto;
direriva d3 orgriniznçfio, garanrirido processos decisórios
i ii-ircrfncc com a c i i p ~ i l a
;
figura 3.
:Estrutura dc gestão
:do processo d e
: transfomação
: organizacional
Mudanqa e trnnsformação organizacional 1 161
0 gnipo de rnohi1irnc;io pnsjn a ser urna cstnitura inlormal quc gere a trnnsi-
çAo inicial d o processo de irrinsfori-tiação. A cliriirnica do processo de rransforma-
çáo tcndc a alrcrar as rcincõcs dc poder na organizaçào e toninr qttase incvithvel
urna recstrritiirnçio í'irgfinizncional. O griipù cIe ~nobilizaçriofica resporis,'ivcl pela
gesiio de aspcctos esrratégicos cln orgnniznç50, porlendo, no menos em principio,
gerar rrnnsfor~nfiçòcseni larga escala, como modilicar n rnissrio, os objetivos, n
eçtnirura c 05 principais processos orgrtnizncionriis.
Da mesinn forma, os gnipos-tnrzfri passam a conhcccr mclhor ri organiznçao e
suas ntivicl~dcs.lnrerngtm cntrc si c rompem as tradicionais brirrcirns crincias pela
dcprirrnmciirn1i;n~;io. Discil tem os principais ~~roblemns cltic prqiidicnni n orgnni-
z;içao c desenvo1vr.m Iirojt'ios com o objctivo clc iiperfeiçoar sei1 moclclo dc ~estíio.
Esses proccssos corifigurarii lima miidançn orgnnizncional que pode estriinie-
ccr relaçàcs de poder, favorecer o surgirncnto de novas lidernnçris c transformar
nspc'ctos cln priiprin culiiira orgnniz;icio~ial.A prof~~ndicladc d~ssnsniiidançaç pode
ser dercririinnnic para 0 papel cliit. ciibsr,li aos gnrpos dc niobili~nçriuc rios gr-iipos-
tarefa no rérniino da ctnpn dc conccp~3o.Eni geral, quanto rtinis profilntfas as
niudançaç, riiriilir ;I necessid;idc clc rcdcscnlio da cstniturn orpnizncionnl.
I ( I ~ ( ~ riO ~irirticipnçind ~ i 5f~incioniiriosrio processo de
A ctnpn de ~ ~ ~ S S C I ~ I I I:iniplia
iransformaçfio orgariiznciori:ii rlc forma grx1;111i~a, cni CYCIILOS esirururados, nos
OS seguintes oblc~
C~CI;IIS ivoç rlci?crriser ;itingiclos:
h'cssa crapa, o gmpo dil niobilizaqiio se aniplia e assume papeis cada vez mais
importantes. Os coniponcntcs devem rrnlisforniar-se em multiplicarlorcs, diçsemi-
nrindo conceitos i: ideias wbrt O procCsso, c ~ n ~ i i i s t a n dnovos
o segmentos da orga-
nizaçio e a : I ~ C S ~eOo compronictinicnro neccçsrírios pnra a trnnsfomaçfio efetiva.
r b atividades de disseniinaçio devem scr para que se cstabcleça
itm equilíbrio entre a difiisio de infori~~aqõcs, que pode gerar "ansiedade organiza-
ciond", e n qunntidacle de gcçtores conipromc~iclose eni condiçbes de dar n ncccs-
sríria suste~?taçrioao proccsso. O gnrpo dt iiiobi1i~nç;iocicve rer condições de gerir
os eventos, ~nultiplicaros Fncilitadores, nbscin~ras siigcstiics dc rcformulaçáo e
atiializnr os produtos, conlormc a reriçáo (10s grupos pm~icipanrcsdos ei7cntose o
nndaniclito das ações dc niudançn.
A etapa de siistcntncáo d o proccsso de irnnslormnçio orga~iizncionnlenvolve
iini conjunto (lc atividades coni o propósito cle cfc~unro tnonitoramcnto e a avnlia-
ç i o das xçócs e cios nimos cio proccsso. 11 parrir dcssc niumenro, os gestores da
organizaçiio dcveni estar capacitados para criipresnr rtknicas dc Ici~antariientode
inforn-inçócs qiic runcioncm co~ilouni3 cspf cic de nusciiitoidii pci-irinricii te, trazen-
d o su~>çídios para o continrio nptrrlcí~onnicntodo processo.
r\ gcstio pnrticipariits dcvc propiciar oportunidades para a discussfio dos prin-
cipais psoblcrnas dn orgnnizaçiio e ri wvitaliençiio dos coiiiyruiiiissos que iincm os gts-
torcç cm torno dc objcrivos coliluns.
Referências bibliográficas
..........-..
I I . - . . _ . _ . . . . _ I . . . . . . . . . . f . . f . . . . . .
AUTO RA
...........