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A vida de John era perfeita: um bom trabalho, uma família bem estruturada, dinheiro,

casas, enfim, uma vida cheia de satisfações.


Sem que John se desse conta, sua vida começou a desmoronar: a empresa que ele
trabalhava passou por uma crise envolvendo empregados e o sindicato. Seu chefe
lhe disse que era o culpado, resultado de um problema no gerenciamento, e até a
gerente do RH lhe pediu que para reavaliar seus conceitos de liderança; em casa
John estava em constante conflito com o filho por ele estar muito rebelde, e com sua
filha quase não falava mais. Sua mulher estava reclamando de estar infeliz no
casamento, enfim, a vida não estava fácil.
Por insistência da esposa, John foi procurar um pastor da igreja para conversar.
Chegando lá o pastor recomendou que John se afastasse por alguns dias para
reflexão e recomendou que ele participasse de um retiro em um mosteiro chamado
João da Cruz onde um dos frades era Leonard Hoffmann, que John já ouvira muito
falar, pois era um ex-executivo de uma das maiores empresas dos EUA.
Mesmo com essa interessante informação, John não queria ir, mas, por grande
insistência da mulher foi.
Chegando no mosteiro foi recepcionado pelo padre Peter que lhe explicou como
seria a programação daquela semana. Logo após, John foi para seu quarto, se
acomodou e cansado dormiu.
Quando acordou, no dia seguinte, as cinco da manhã, John se arrumou e foi a
primeira cerimônia do dia. John ficava o tempo inteiro pensando em como iria
agüentar ir as cerimônias no decorrer da semana, pois eram cinco por dia, já que
estava acostumado a ir em duas cerimônias por mês e olhe lá. Durante a cerimônia
John ficava imaginando qual daqueles frades poderia ser Leonard Hoffmann.
Saindo da cerimônia, John foi a uma biblioteca e pesquiso na Internet sobre
Hoffmann e ficou maravilhado com cada descoberta que fazia dele. Descobriu que
Hoffmann era um executivo de sucesso e ra conhecido como a pessoa capaz de
transformar varias companhias á beira do colapso em negócios de sucesso. Quando
tinha sessenta anos e pouco, perdeu sua esposa e muitos acreditam que foi esse o
motivo que levou Hoffmann a desaparecer do mundo dos negócios. Após a
pesquisa, John foi até o quarto e encontrou uma pessoa no banheiro fazendo um
concerto de um vazamento na privada. Era um homem idoso, grisalho, porém seus
olhos e espírito ventilavam e emanavam energia. O idoso se apresentou: Simeão.
John mal podia acreditar, mas estava frente a frente com Leonard Hoffmann, mais
conhecido no mosteiro coma frade Simeão. John o cumprimentou e
inesperadamente começou a dizer para Simeão que precisava de alguns conselhos
pois sua vida estava de cabeça para baixo e ele não entendia o por que. John não
acreditou no que acabara de falar, pois logo ele, um sabe-tudo pedir ajuda a alguém.
Simeão concordou em falar com ele, todos os dias, antes da cerimônia da cinco e
meia da manhã, e promete ajudá-lo mais em suas aulas que seriam todos os dias
sobre liderança.
John foi para aula de Simeão e aprendeu muitas coisas. Coisas que antes não
enxergava. Ele e seus colegas de curso, que eram mais cinco pessoas, aprenderam
o verdadeiro conceito da palavra liderança, que era a habilidade de influenciar
pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos identificados
como sendo para o bem comum. Descobriu que para ter uma boa liderança era
preciso saber liderar com autoridade e não com poder. Isso vale não só para a vida
profissional mas para a vida com a família, amigos, enfim, paro o social.
Descobriram a importância dos relacionamentos. Aprendeu que tudo na vira gira em
torno dos relacionamentos e para ele ser bem-sucedido, era preciso confiança, pois
nada se constrói e se fortalece sem ela.
No dia seguinte, John estava de pé cedo e foi se encontra com Simeão antes da
cerimônia. Simeão ouviu com atenção tudo que John tinha para lhe contar. Simeão
disse para John que ele precisava ouvir mais as pessoa que estavam ao seu redor.
John questionou que muitos almejavam o que ele havia conseguido nesses anos de
trabalho e quem tem de tudo, mas mesmo assim, queria saber o por que da
infelicidade que ele sentia. Simeão lhe respondeu que não são as coisas materiais
que nos trazem alegria na vida, e que os maiores prazeres da vida são totalmente
grátis, como por exemplo: a vida, o amor, o casamento, família, filhos, amigos, netos,
o nasce e pôr-do-sol, as flores, etc. Ouvindo aquelas palavras e as que já tinha
ouvido na aula anterior, John se sentia mal, pois percebia o quanto estava fora da
linha.
Na aula daquele dia houve várias discussões sobre vários assuntos. Falaram de
como há pessoas que seguem paradigmas e preferem não evoluir do que pensar
na vida. Nossas vidas estão cheias de velhos paradigmas e que precisamos
progredir, evoluir. O progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas
quanto para as organizações, porque nada permanece igual na vida. John aprendeu
o verdadeiro significado de uma líder: alguém que identifica e satisfaz as
necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que
possam servir o cliente.
Na aula da manhã seguinte John discutiu sobre alguns dos maiores líderes de todos
os tempos. O que mais lhe chamou a atenção foi Jesus Cristo. O estilo de liderança
de Jesus era simplesmente que ele tinha muita influência, autoridade sobre as
pessoas até nos dias de hoje. Jesus disse que para liderar você precisa servir. Ele
nunca usou o poder, nunca forçou ou coagiu ninguém a segui-lo. Jesus mudou o
mundo sem exercer poder, somente influência. John entendeu naquele dia que
liderar é igual o papel da colheita: você colhe o que você planta. Você me serve e
eu sirvo você. O amor é o que o amor faz.
A verdadeira liderança é difícil e requer muito esforço. Somente quando nossas
ações estiverem de acordo com nossas intenções é que nos teremos pessoas
harmoniosas e líderes coerentes. John definiu liderança em sua cabeça em quatro
palavras: Identificar e satisfazer necessidades.
Na manhã seguinte descobriu que a linda definição de amor escrita a mais de dois
mil anos também é uma bonita definição de liderança.
Na manhã seguinte Simeão explicou a importância de se criar um ambiente
saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso. Dar motivação as pessoas.
Naquele dia John se sentia excitado com todas as informações que vinha recebendo
e não via a hora de colocá-las em prática, mas ao mesmo tempo perturbado quando
pensava sobre seu comportamento anterior e a forma como estava liderando os que
estavam confiados aos seus cuidados.
Na manhã seguinte, John entendeu que o começo para a autoridade e liderança
começa com a vontade. Vontade são escolhas que fazemos para aliar nossas ações
as nossas intenções. A real capacidade de liderar fala muito de quem ele é como
pessoa. Liderança e amor são questões ligadas ao caráter. John guardou nesse dia
que para ele se tornar um líder de sucesso precisaria desenvolver hábitos como
paciência, bondade, humildade, abnegação, respeito, generosidade, honestidade e
compromisso.
John ficou muito grato a Simeão por ter lhe passado coisas tão valiosas e o ter
ajudado a dar o primeiro passo rumo a uma nova jornada.

RESENHA CRÍTICA
“O monge e o executivo” é um livro de auto-ajuda que nos faz viajar pelo mundo do
personagem John Daily que é um executivo que esta passando por um momento
muito delicado na sua vida , pois se sente perdido.
Tudo se passa em um mosteiro onde John conhece um frade chamado Simeão que
lhe mostra o verdadeiro sentido de liderar.
A experiência pelo o qual John esta passando nos leva a repensar sobre nossas
vidas, que é expressado de uma maneira de fácil entendimento.
O autor coloca capítulo por capítulo experiências e ensinamentos que devemos
levar para o resto da vida, coisa simples e fundamentais mas que temos uma grande
dificuldade para alcançá-las como: bondade, paciência, humildade, respeito,
generosidade, honestidade, compromisso e abnegação.
Este livro nos propões um desafio, o de reavaliarmos nossas vidas e nos
esforçarmos o máximo para sermos lideres de sucesso.

CONCLUSÃO
Precisamos estar atentos ás lições de vida que recebemos todos os momentos.
Quem é mais espiritualizado pode perceber nessa soma de acontecimentos a mão
de Deus e enviar sinais.
No livro John chega cheio de preconceitos, medo, insegurança diante de algo novo.
Nossa vida também é assim. A novidade e a tomada de decisões que temos que
dar para sermos mais harmônicos, exige uma sabedoria que não se esconde nos
tratados culturais. Sabedoria que encontramos no silêncio para escutarmos nosso
coração, o coração dos outros e a voz de Deus provocando mudanças.
Não se trata apenas de sermos cultos e sim de sermos sábios.

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