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Certificado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros Parte Coletiva | Caderno de Questées Produgéo escrita a partir de Audio e Video (50 minutos) e leitura (1 hora e 40 minutos) 26 de Outubro de 2005 Celpe>Bras Celpe>Bras PARTE COLETIVA INSTRUGOES 1, Cadernos do exame - Vocé recebeu dois cademnos referentes a parte escrita do exame: um caderno de questdes (7 paginas), contendo os enunciados das tarefas, ¢ outro destinado as respostas (5 paginas) Confira se eles esto completos. Ao final do exame, os dois cadernos devem ser devolvidos ao aplicador. 2.Tempo - A parte eserita do exame tem a duragio de 2h30 (duas horas e 30 minutos), assim distribuidas: Tarefa I (video): 25 min, incluindo a exibigao do video; Tarefa II (dudio): 25 min, incluindo a audigao do CD; ‘Tarefa III + Tarefa LV (texto escrito): 1h40, incluindo a leitura dos textos escritos. > Se vocé terminar a Tarefa II antes do tempo indicado, poder passar imediatamente as Tarefas III e IV. > Se vocé nao terminar as Tarefas I ¢ II no tempo indicado, podera voltar a elas no decorrer do exame. 3. [dentifieagao - Antes de iniciar a parte escrita do exame, vocé deverd preencher a ficha de identificagao no inicio do Cademno de Respostas. 4, Instrumente de escrita - As respostas devem ser escritas a caneta. Nao deve ser usado corretor. Rasuras sio aceitas, desde que nao dificultem a leitura do texto. Nao sero corrigidas provas a lapis. 5. Legibilidade da resposta - As respostas devem ser legiveis 6. Espago para as respostas - As respostas deverdo se limitar aos respectivos espagos reservados no Caderno de Respostas. O rascunho— que nao sera considerado no momento da correg%io — deve ser feito no verso das folhas do Cademno de Questdes, 7. Identificacao nas tarefas do exame — Sua identificagao nas tarefas do exame serd feita através do seu niimero. Vocé nao deverd usar 0 seu nome nas tarefas. Boa sorte! Pagina 1 PARTE COLETIVA Ip2>Bras Tarefa | EXPEDIGAO VAGA-LUME Vocé vai assistir duas vezes a uma reportagem sobre o projeto Expedigao Vaga-Lume (TV Unisinos/Futura, julho de 2005), podendo fazer anotagdes enquanto assiste. 10 de integrante da Associagao Vaga-Lume, escreva uma earta para ser encaminhada a possiveis patrocinadores. Sua carta devera solicitar recursos para dar continuidade ao projeto, mostrando a importancia das agdes desenvolvidas. Pagina 2 Colp¢>Bras PARTE COLETIVA Tarefa Il EXPORTAGAO DE MANGAS Vocé vai ouvir duas vezes um trecho do programa de ridio Revista CBN (fevereiro de 2005), podendo fazer anotagdes enquanto ouve. Com base na entrevista do Sr. Kunio Hatakeyama, Diretor de Negécios da Trablin S.A., escreva um guia de orientagdes a ser publicado no site da Associag4o Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas, dirigido a exportadores brasileiros de frutas que desejam eonquistar e manter o mercado japonés. Pagina 3 PARTE COLETIVA Celpe>Bras Tarefa Ill SEM MEDO DE AVIAO O quadro de dicas a seguir sera publicado em uma revista de bordo. Escreva um texto para acompanhé-lo. Seu texto devera contextualizar 0 assunto abordado e introduzir 0 quadro. Pagina 4 Celpe>Bras PARTE COLETIVA Tarefa Ill SOLUCOES Sem medo de aviado Aceite o medo e tente enfrentéo, Saiba que o vido & o mais seguro meio de transporte. Nos Uitimos dez anos, a média de acidentes fol de tum para cada 1 milhdo de decolagens, 1 Ndo tome bebidas alcodlicas. 0 efel: t0.do dlcool em véos 6 potencializado, ‘aumentando a chance de ficar embria 1 Informe-se sobre 0 funcionamento da. ado ou ter enjéo nave e a preparacao dos profissionais {que @ comandam Im Hidrte-se sempre, mas evite bebidas go- seificadas. Um copo de égue ou suco 2 cada hora é suficiente 1 Nao cutive idéias catastrficas apenas. porque o avido balancou numa turbu- léncia. Caso se sinta inseguro,conver se com um comissério 1 Prefira alimentos leves, como sopas saladas, Prats gordurosos © pesados Bras PARTE COLETIVA Tarefa IV Verissimo Nao era um casamento. Nada, na verdade, iria mudar. Assinariam um papel, sd isso. Seria um contrato com o qualquer outro Mais historias de verao 4 estavam vivendo juntos hé alguns anos ¢ decidiram regularizar, de algu- ma maneira, a situag3o. Uma formali- dade, apenas. Um amigo advogado, um tabelido, duas assinaturas e pron- to. Se ela quisesse, poderiam ter al- gum tipo de ceriménia. Parentes, champanha, talvez uns canapés? Nao, que bobagem. Nao era um casamen- to. Nada, na verdade, iria mudar. Assinariam um papel, s6 isso. Seria um contrato como qualquer outro, como um contrato para dedetizar a casa. Para que sua unido significasse um pouco mais do que apenas viverem juntos. Mas no caminho do escritério do advogado cla confessou que estava nervosa. Por que ner- disse ela, E disse: = Isto esta ficando muito sério. Ele parou 0 carro e disse: ~ Se voce no quer, a gente nao faz. Esquece a idéia, . = Nao, nao. & que... - diz ela. Ela nao sabia 0 que era. Saiu do carro. Ele também saiu ¢ a abragou. Estavam na beira de um terreno vazio. Um areal. Ele disse: ~ Seria apenas uma formalidade. Mas se voce no quer. Ela: = Vocé acha que precisa? ~ Claro que nao precisa! Ele olhou em volta. A poucos passos deles, um cano enferrujado com uma toreira em cima saia de dentro da terra. O chao em tomo do ca- no estava seco. ~ Vamos fazer o seguinte - disse ele. = Vamos ver se sai agua dessa tomeira, Se sir. ~ Milagre. Saia dgua da torneira. Ele propés que 0s do's molhassem as maos na agua, depois juntassem suas mos molhadas e jurassem que ‘se amariam para sempre. Pra que advogado, ta- belido, contrato? Sua unio no precisaria de mais significado do que aquilo. Estaria abengoada por aquela gua milagrosa vinda ninguém sabia de onde, por aquela solenidade secreta que os dois nunca esqueceriam. = Venha - disse ele - mothe as suas maos. Mas ela estava de olhos arregalados, paralisa- da, Aquela gua jorrando daquele cano esquisi- to, vinda ninguém sabia de onde. Aquele areal nno meio da cidade. Por que tinham parado logo ali? E era impressio dela ou todo o ruido do transito em volta cessara, como se 0 mundo in- teiro esperasse pata ouvir seu juramento? Fosse qual fosse o significado de tudo aquilo, era sig- nificado demais. ~ Eu, hein? - disse ela. E depois: = Agora é que ficou sério! ‘Nao adiantou cle insistr. Ela pediu um tempo + sozinha para pensar na relagao e nao tem aten- dido 0 telefone. ‘ZERO HORA, 9 de janeiro do 2005, Pagina 7

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