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EMPRESA – RG SERTAL INDÚSTRIA COMÉRCIO LTDA

DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA


Quinta-feira, 09 de setembro de 2010

RESPEITE OS PEQUENOS FERIMENTOS

Quando dizemos que o João se machucou ontem, querermos dizer que algo de sério
aconteceu com ele. Normalmente não consideramos arranhão, uma pancada na
cabeça, uma pancada na coxa como machucado ou ferimento. Ao pensarmos assim,
estamos parcialmente certos, mas parcialmente errados também. Os pequenos
ferimentos não nos preocupam porque não nos afastam do trabalho, nem requerem
internação.
Isto é verdade desde que tomemos pequenas medidas para que a coisa não fique
grave. Quantos exemplos temos aqui para mostrar que aqueles pequenos ferimentos
pode ser um princípio de problema sério. Existem milhares de casos em todo o Brasil
em que pessoas não deram a devida importância daqueles pequenos ferimentos e que
mais tarde teve uma perna amputada, um órgão extraído ou mesmo até a morte,
porém tais casos não são divulgados.
Um jogador de futebol americano recebeu uma forte bloqueio de corpo no meio do
campo. Saiu do jogo sentindo-se muito bem e depois de algum tempo foi para casa.
Ele morreu no dia seguinte por ter sido vítima de uma ruptura do baço. Por mais
estranho que possa parecer, algumas vezes uma pessoa pode até sofrer uma fratura
sem que se perceba disto, negligenciando o caso. Estes são apenas alguns dos
motivos que nos levam a querer que você relate qualquer ferimento, qualquer
pancada, qualquer queda recebidos em casa, no trabalho, na rua e receba o
tratamento que deve ter o caso. Provavelmente a unidade de saúde com alguns
cuidados de primeiros socorros, deixará você novo num minuto, porém, não faça auto-
medicação, achando que não precisa de tratamento porque não está se sentindo
muito mal.
Um outro ponto. A menos que você seja bem treinado em primeiros socorros e que
esteja autorizado a lidar com estes casos, não brinque de médico tratando outras
pessoas, fazendo aplicações em pessoas que não estejam se sentindo bem. Você
poderá provocar muito mais mal do que bem. Relate todos os ferimentos, pequenos ou
grandes, no momento em que acontecem e faça o tratamento imediato com as
pessoas que estão qualificadas para isto.
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Sexta-feira, 10 de setembro de 2010

UM QUASE ACIDENTE

Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é
um acidente, mas sem grandes conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento.
Você sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente
com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço.
Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de
ser atropelado por um carro.
Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre. Suponha que você
esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma
criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear
no último segundo a poucos centímetros da criança?
Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus
reflexos podem ter sido mais rápido, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais
cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus.
De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que um quase
acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da
criança quase atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar
novamente pelo mesmo local, você sabe que existem crianças brincando nos passeios
e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A
condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da
próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não
estiverem atuando tão bem.
Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e
nada acontece.
A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e
quase cai. Sai desconcertado e resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao
passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar
ou esfolando alguma parte do corpo. Tome um outro exemplo.
Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo
fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. “Puxa, essa
passou por perto!”
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante
para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o
acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O
QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os
quase acidentes são sinais claros de que algo está errado.
Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso
local de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nosso local de trabalho, a
arrumação das ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que
podem estar erradas.
Relate e corrija estas situações.
Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente grave, descobrindo
suas causas fundamentais enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos
fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio.
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Segunda-feira, 139 de setembro de 2010

DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Hoje quero falar-lhes sobre a responsabilidade e a prevenção de acidentes. O fato de


deixar a responsabilidade de prevenir ou de corrigir alguma situação insegura ao
diretor, ao profissional de prevenção de acidentes ou ao supervisor, significa que se
ignora o fato de que cada um de nós tem a oportunidade para fazer da fábrica um
lugar mais seguro. Assim, as inspeções de prevenção de acidentes específicas e
gerais são obrigações deste departamento onde se usam um determinado
equipamento ou máquinas, mas vocês são os que realmente usam esses
equipamentos ou que vêem outros trabalhadores usá-los.
Vocês mesmos, outros companheiros de trabalho ou até um visitante, podem ser a
pessoa acidentada. É obrigação de todos, prevenir e tratar de reduzir ao mínimo o
número de lesões. Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a
existência do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante. Nós somos os que estão
familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa área de trabalho, portanto
depende de todos nós, zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examiná-lo com
regularidade, já que essa é a única maneira em que podemos reduzir as lesões
causadas pelas condições inseguras.
Qualquer um de nós que se encontre com uma condição perigosa deve corrigi-la e se
esta estiver fora de nosso alcance, devemos informá-la ao supervisor ou a outra
pessoa capacitada para solucionar o problema. Se vocês tiverem idéias ou sugestões
sobre certas situações de equipamentos, normas ou algo similar devem comunicar-me
para assim todos nós juntos podermos colaborar e tomar as medidas necessárias a
fim de eliminar o problema. Pensem por um momento, como contribuiriam suas
sugestões sobre prevenção de acidentes às inspeções de segurança da área de
trabalho de cada um de vocês. Já falamos de quem tem a responsabilidade de realizar
as inspeções de segurança e dissemos que depende de cada um de nós inspecionar
detalhadamente nossa área de trabalho.
As lesões são provocadas por distintas situações ou condições perigosas, tais como a
existência de bordas cortantes, problemas elétricos, exposição à produtos químicos,
quedas, objetos que se têm deslocam, etc., para enumerar só uns tantos. As
condições de perigo em cada área de trabalho são diferentes, por isso depende muito
de vocês porque são os que têm maior conhecimento à cerca de sua área específica
de trabalho. Quem deve preocupar-se pela prevenção de acidentes e de sentir a
obrigação de reduzir a um mínimo as lesões?. É responsabilidade minha, de cada um
de vocês, enfim de todos.
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Terça-feira, 14 de setembro de 2010

ATENÇÃO ÀS QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões causadas por agentes diversos e podem deixar cicatrizes e
deformações. O tratamento, geralmente, é longo e doloroso. Existem vários tipos de
queimaduras. A térmica é uma delas, cuja causa está relacionada ao calor do fogo,
como a chama do fogão, as fogueiras e os incêndios. Outro tipo são as elétricas,
causadas por fios elétricos, tomadas de luz ou eletrodomésticos. E as químicas,
causadas por uma série de produtos químicos como ácidos, produtos de limpeza
fortes e remédios. Abaixo estão dicas básicas para agir em caso de emergência.

QUEIMADURAS TÉRMICAS
. Esfrie a queimadura com água fria. Não use gelo.
. Cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo.
. Remova anéis, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche.
. Caso a roupa grude na pele, não remova. Corte e retire a parte que não grudou.
. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre consideradas sérias e receber
imediata atenção médica.

QUEIMADURAS QUÍMICAS
. Enxágue a pele por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.
. Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe por outras
áreas.
. Se os olhos forem afetados, enxágue em água corrente até que chegue ajuda
médica.
. Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura com uma faixa
esterilizada ou pano limpo.

QUEIMADURAS ELÉTRICAS
. Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica.
. Todas as lesões elétricas exigem atenção médica.
NUNCA USE
Independente da queimadura, não use pasta de dente, pomadas, manteiga, ovo, óleo
de cozinha ou qualquer outro ingrediente, pois eles podem complicar a queimadura e
dificultar o diagnóstico preciso.
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Quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PADRÕES MÍNIMOS DE SEGURANÇA - ANDAIMES

1. Efetuar isolamento físico da área em torno do andaime, a fim de evitar


circulação de pessoas e/ou veículos.
2. Andaimes do tipo tubular devem ser usados preferencialmente e deverão ser
montados por pessoal treinado.
3. Andaimes de madeira ou andaimes suspensos, somente serão permitidos,
mediante a autorização da supervisão do serviço e da Segurança do Trabalho.
4. Andaimes sobre rodas, só poderão ser usados em áreas com o piso plano
concretado ou asfaltado, com possibilidade de livre deslocamento e não
poderão exceder a altura de 5 metros. As rodas devem ter no mínimo 15 cm de
diâmetro e estarem travadas todo o tempo em que o andaime não estiver
sendo deslocado.
5. Os andaimes com rodas não poderão ser movimentados em hipótese alguma
com pessoas ou ferramentas sobre a plataforma.
6. Estes andaimes não devem ser utilizados como ancoragem para levantamento
de equipamentos.
7. Os andaimes não devem ser modificados de modo que tenham suas
resistências prejudicadas. Não será permitido usar andaimes de tipos
diferentes.
8. Os pranchões dos andaimes (plataforma) deverão ter espessura mínima de 1
polegada (3,5 cm.) largura de 30 cm. Devem ser de madeira de primeira
qualidade e sem defeitos, ocupar todo o espaço da plataforma. Esses
pranchões devem ser travados por meio de batentes, colocados na face
inferior.
9. Os pranchões de madeira utilizados não poderão ser pintados.
10. Todas as plataformas deverão ter seus lados expostos protegidos por guarda
corpo.
11. Os andaimes devem estar apoiados sobre pisos firmes e rígidos. Os desníveis
do terreno deverão ser compensados pela utilização de parafusos ajustadores
e nunca por calços improvisados.
12. Em pisos não rígidos, deverão ser usados pranchões sob a base do andaime a
ser nivelado.
13. Todos os andaimes e suas partes integrantes devem ser inspecionados antes
de cada utilização.
14. Especial atenção deve ser dada aos pontos de solda e encaixe. Peças
danificadas devem ser substituídas de imediato.
15. A subida em andaimes deve ser feita por escada externa ou degraus de tubo
do próprio andaime.
16. Os andaimes deverão ser amarrados com cabos e/ou cordas a cada 3 metros
de altura, a partir do segundo lance.
17. Os andaimes deverão ser contraventados (barra diagonal) a cada 3 metros a
partir do solo.
18. Não devem ser jogadas ferramentas ou peças para a plataforma do andaime
ou vice-versa.
19. Quando usar ferramentas elétricas ou pneumáticas, amarrar os cabos ou
manguei-ras no próprio andaime.
20. Os andaimes devem ser galvanizados ou pintados de amarelo.
21. Os andaimes e as pessoas que nele subirem não poderão ficar a uma distância
inferior a 2 (dois) metros de uma linha elétrica de alta ou baixa tensão
energizada, (isolada ou não).
22. As pessoas que nele subirem deverão utilizar cinto de segurança, cabo guia
e/ou Trava-queda.
23. Além destas normas, devem atender as especificações da Norma
Regulamentadora NR 18, Parágrafo 18.9.

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