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Biografia de Edgard Roquette-Pinto

Aluno: Carlos Alexandre Balije-Cortez

Edgard Roquette-Pinto nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de setembro de


1884.

Foi um estudioso de diversas áreas das ciências, foi médico legista, professor universitário,
antropólogo, etnólogo (conhecedor e estudioso da qualidade dos vinhos) e escritor
brasileiro. Sua obra na rádio fez com que Ele fosse conhecido com o Pai da radiodifusão no
país, pois muito se dedicou a fazer com que este meio de comunicação tivesse sentido
para a educação. Roquette-Pinto foi o fundador da Sociedade de Rádio no Rio de Janeiro
em 1923.

No primeiro Centenário da Independência do Brasil (1922) ocorreu na Capital


Federal do país (Rio de Janeiro na época), umas grandes feiras internacionais de
equipamentos tecnológicos aonde vieram empresários americanos que traziam a
tecnologia da radiodifusão para demonstração na feira. Para testar o novo meio de
comunicação, os americanos instalaram uma antena no pico do morro do Corcovado (onde
esta o Cristo Redentor). A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi um discurso do
presidente Epitácio Pessoa, que foi captado em Niterói, Petrópolis, na serra fluminense e
em São Paulo, onde foram instalados aparelhos receptores. A reação de Roquette-Pinto a
essa tecnologia foi: “Eis uma máquina importante para a educação de nosso povo”.

Como membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de


Letras, participou, em 1924, na Suécia, do Congresso Internacional de Americanistas,
patrocinado pela Universidade de Goteborg e, em 1929 presidiu o I Congresso Brasileiro de
Eugenia.

Foi também pioneiro na cinematografia, em 1932, fundando, em 1936, o Instituto Nacional


do Cinema Educativo.

Suas obras são inúmeras tanto na ciência quanto na cultura, possuindo grande número de
condecorações e tendo legado muitas obras, monografias e estudos. Roquette Pinto
recebeu merecidamente o galardão de O PAI DO RÁDIO BRASILEIRO.

Aos 70 anos, a 18 de outubro de 1954, faleceu no Rio de Janeiro. A morte o surpreendeu


quando escrevia: “…onde houver alguém que sabe, ensine ao que não sabe.”

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