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N Ú M E R O 2 / A N O 1
NESTA
EDIÇÃO:
Editorial 2
Opinião 2
Cultura 3
Educação 4
Diversidade 6
Esporte 7
Diversão 8
Editorial
OPINIÃO
Direita ou Esquerda?
Raielly Rodrigues da Silva
lida. Se você não tem muita paciência para ler todas Cada erro tem um X valor, mas o que poucos sabem
aquelas páginas, recomendo o site “Tudo sobre o PAS é que quanto mais linhas você escreve menos valor
UnB” (https://tudosobreopasunb.wordpress.com/). Lá esse X vai ter. Por exemplo: João escreveu 15 linhas
encontrará métodos de como estudar, material de e Maria 30, ambos tiveram 2 erros e desenvolveram
estudo, novidades sobre o CESPE, Perguntas e dicas, e muito bem o tema. Quando foram ver a nota a dife-
vídeos. Além das obras que devem ser analisadas, tem rença foi grande, porque descontaram de Maria me-
as matérias da sua série, como não é nada tade do que descontaram de João.
fora do que você provavelmente estudará Uma boa dica para se sair bem na reda-
na escola, basta reforçar aquilo que apren- ção é ficar por dentro de tudo que acon-
deu. Uma boa dica é pegar provas dos tece no mundo e ler bastante, quem lê
anos anteriores e respondê-las, essas pro- tem muita facilidade em escrever tam-
vas estão disponibilizadas nesse mesmo bém.
site citado acima ou no site do CESPE
(http://www.cespe.unb.br/pas/) Escore Bruto, o que é, e como é cal-
culado?
Uma errada anula uma certa!
Escore Bruto: É o cálculo das questões
O CESPE criou esse tipo de correção, tipo A, B, C e D certas, subtraídas pelas
para não haver chute e ir bem só quem questões do tipo A e C erradas.
realmente se preparou para tal. PORÉM é
muito importante lembrar que na prova Quais são os cursos que posso fazer
há questões do tipo A, B, C e D. As ques- pelo PAS?
tões do tipo B e D não entram nesse estilo de elimina-
ção, somente A e C são anuladas caso tenha erro. O que poucos sabem é que a UnB é dividida em qua-
tro campus dentro do Distrito Federal. Sendo eles:
Eis a questão, chutar ou não? Campus UnB Ceilândia: (6 Cursos)
Campus UnB Gama: (4 Cursos)
Muitas pessoas adoram chutar nas provas, e às vezes Campus UnB Planaltina: (4 Cursos)
quando não sabem a resposta, o chute é inevitável. Campus UnB Plano Piloto: (55 Cursos)
Chutando uma questão no PAS, você tem uma proba-
bilidade alta de errar, e ainda perder uma questão que São tantos cursos né? Com tantas opções, nossas
você tenha acertado, Então, nada de sair chutando na cabeças viram uma tremenda confusão. Como se não
sua prova. Tente pensar, analisar e interpretar bem o bastasse termos que estudar tanto ainda tem a tão
que se pede na questão. Se não tiver certeza, deixe em difícil decisão do que escolher. Alguns dizem, “Se não
branco! Marque somente aquelas que você tem certe- gostar, troca!”, eu não diria ser tão simples. Claro,
za, e assim seu desempenho será muito melhor. isso pode acontecer. Porém uma boa dica é procurar
conhecer cada curso, ver quais matérias que há nele,
Fui mal na primeira etapa, e agora? duração, Campus, mercado de trabalho, etc. Todos
esses detalhes podem te ajudar muito nessa decisão,
Primeiro: Não desista! assim verá qual você mais se identifica.
Segundo: O PAS é composto por três etapas. No site do CESPE, você encontrará todos os cursos
Primeira Etapa: Peso 1, ou seja, sua nota foi X, então e detalhes de cada um deles. Boa Sorte!
sua nota será X. Gostou das dicas? Coloque em prática!
Segunda Etapa: Peso 2, ou seja, sua nota foi X, então Ainda ficou com dúvida? Procure um de nós do
sua nota será duas vezes X. IFler e deixe suas dúvidas, na próxima edição sua
dúvida poderá ser respondida.
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CULTURA
MÍDIA E
Os meios de comunicação são fundamentais para a distribuição de conteúdos de forma demo-
crática e relativamente acessível para a maior parte da população. Mas, como este cenário se re-
laciona com o processo formativo dos estudantes? Qual papel das mídias e redes sociais no nos-
so cotidiano?
EDUCAÇÃO
Televisão: Alienação ou Informação?
É impossível dizer que a televisão não tem o poder de
Já sabemos que os meios de comunicação tem uma influenciar as pessoas, mas isso só acontece porque as
grande importância para promover, educar e entreter pessoas tem preguiça de ir atrás dos fatos e se aco-
pessoas e informar sobre acontecimentos que estão modam com tudo aquilo que vê na televisão. Porque
ao nosso redor. O principal meio de comunicação é a iríamos nos preocupar em ficar procurando outras
televisão, já que 95% dos brasileiros assistem televisão fontes se já temos um resumo bem explicado como
regularmente de acordo com a Pesquisa Brasileira de na TV? Porque iríamos nos preocupar em ler um li-
Mídia. vro, se temos várias novelas em vários horários do
A televisão está apenas fazendo o papel dela: divertir, dia? Porque iríamos nos preocupar em assistir bons
educar, entreter e infor- filmes se podemos as-
mar o povo, mas como
podemos ter certeza de
“Nessa relação entre mídia e educação, é sistir reality shows?
Talvez estamos mais
que a noticia passada não importante investigar a presença e o pa- preocupados em con-
é tendenciosa? Já que mui- pel das mídias alternativas e tradicionais, teúdos fáceis, do que ir
tas vezes a televisão é o atrás da verdadeira
único meio de informação assim como reconhecer as diferenças a noticia e buscar conhe-
que as pessoas têm em serem ressaltadas entre a mídia pública e cimento, e certamente
casa, e se ela acaba notici- privada.” é esse tipo de compor-
ando uma falsa noticia com tamento que as emis-
o interesse de manipular, soras de televisão que-
as pessoas acabam acreditando e formando opiniões rem que as pessoas tenham, e contribuirá ainda mais
sobre um assunto que não apresenta a verdade ou para criar pessoas sem opinião própria que apenas
favorece algum partido político. seguem o que é passado pela televisão.
JIFLer — Quais papéis são exercidos hoje pelas mídias alternativas e tradicionais?
Lívia Barreto — O papel fundamental das mídias alternativas é o de democratização da informação, de disseminação
de diversos pontos de vista. A internet abriu espaço para grupos e pessoas produzirem informação que, por meio
dos veículos tradicionais, não teriam espaço nem visibilidade. Isso amplia o espectro de opiniões e enriquece a com-
preensão do mundo em que vivemos, o que permite tomada de decisões mais conscientes. No entanto, é preciso
ter ainda mais consciência crítica com as mídias alternativas, pois muitos blogueiros, ‘youtubers’ e
‘comentaristas’ não tem compromisso com a produção responsável de conteúdo, o que envolve pes-
quisa, conversas com especialistas, checagem de números em sites oficiais, muita leitura. É preciso
cuidado para não confundir opinião sem base com democratização da informação. As mídias tradicionais, por mais
que tenham sim interesses econômicos e político por trás de suas linhas editoriais, reúnem muitos profissionais
competentes e comprometidos com a informação, que sabem apurar a notícia (apurar é o jargão para aquele pro-
cesso de produção de notícias que eu citei agora há pouco) e escrevê-la de forma clara e compreensível para uma
grande maioria. As informações veiculadas pela mídia tradicional tem um alcance muito grande e são capazes de in-
fluenciar a opinião de muitas pessoas, especialmente aquelas que não fazem o exercício de consumir as informações
de maneira crítica, e que se informam por apenas um veículo. Com a diversidade de meios de comunicação e mídias
alternativas que temos hoje, é uma questão de bom senso olhar para os vários lados de uma mesma questão.
IFLer — Que diferenças há e devem ser ressaltadas entre a mídia pública e privada?
Lívia Barreto — A mídia privada atende a interesses privados de seus donos e acionistas, que é, em última instância,
lucro e influência. São, em sua maioria, conglomerados familiares que existem há décadas e foram fortalecidos por
meio de apoio estatal nos níveis federal, estadual e municipal – seja por fundos de financiamento, seja por meio de
publicidade. São grupos que influenciaram e ainda influenciam decisões políticas e econômicas em nosso País. As
mídias públicas têm o principal objetivo de prestar contas das ações do governo para a sociedade – como e onde
está sendo utilizado o dinheiro público, o que e como tem sido feito para melhorar a vida da população. É preciso
que os órgãos de comunicação públicos tenham independência do governo, para que não virem um órgão de propa-
ganda de uma determinada administração. Esse é o principal desafio das mídias públicas, não ser uma mídia ‘chapa-
branca’, que exalta acriticamente um governo, ou que omite informações importantes sobre a execução de progra-
mas e políticas públicas. “Outro objetivo fundamental das mídias públicas é oferecer conteúdos que for-
taleçam a cidadania e o conhecimento, conteúdos que não estão nos meios de comunicação tradicio-
nais, pois supostamente não trazem audiência.”
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MOVIMENTO ESTUDANTIL
NÓS PODEMOS?
Professora Pilar Acosta (IFB)
MOVIMENTO ESTUDANTIL
Depois de ocupar 72 escolas no Paraguai para de- No México, estudantes e professores tomaram as
nunciar a corrupção na compra da merenda, reivindi- ruas em uma greve nacional contra a reforma educati-
car refeições gratuitas e melhoria na infraestrutura va, mudança administrativa que viola os empregos e
das escolas, estudantes comemoraram a derrubada da inicia a privatização do ensino público. Na manifesta-
ministra da Educação, Marta Lafuente, que renunciou ção, os estudantes Institut National Polytechnique
o cargo no último dia 5 de maio. expressaram seu apoio aos secundaristas do Brasil.
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CAMPUS
ano supera nossas expectativas. Professores e estu- Árvore da Palavra — uma forma inovadora de en-
dantes do Instituto vem fazendo várias visitas técnicas sinar e aprender, desenvolvido em parceria com o
e realizando vários projetos de pesquisa (mais de 40 Projeto Salto (PIBID UnB), é um projeto que tem por
projetos cadastrados e em atuação), os quais perten- objetivo promover rodas de conversa sobre os dife-
cem às áreas de Lingüística, Letras e Artes, Ciências rentes matrizes do conhecimento, em prol da Ecolo-
Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da gia dos Saberes. O primeiro tema discutido foi Litera-
Terra e Ciências Sociais Aplicadas. A isso soma-se os tura Negra Infantil, com a presença da palestrante
mais de 35 Projetos de Extensão desenvolvidos no Professora Regina Lemos de Souza. Em seu segundo
campus sobre diversos assuntos, os quais são mui- encontro, discutiu-se a variação lingüística e o ensino
to bem recebidos pela comunidade escolar, afinal de língua materna. O projeto acontece todas as sextas
promovem a ampliação de nossos conhecimentos, -feiras, às 10h, na sala 210, do CSSB.
além de abrir as portas para grandes oportunidades.
Diante disso, não podemos deixar de noticiar algo Qualidade de vida em São Sebastião — este
assim tão exemplar! No número anterior (dez. 2015), projeto, coordenado pelo Prof. Dr. Robson Caldas de
em nossa seção Diversidade, conversamos com a Oliveira, tem por objetivo implementar iniciativas
Prof. Letícia Ribeiro, coordenadora de importantes integradas de ensino, pesquisa e extensão a fim de
projetos em nosso campus, como “As ações de en- fortalecer a relação entre o IFB-CSSB e a comunidade
frentamento à violência contra a mulher” e “ Sarau local por meio da promoção da saúde, da conservação
Tecendo Histórias”. Nesta edição, trazemos outras do Cerrado, da intervenção no espaço urbano e da
importantes ações em nosso Campus! valorização de saberes populares e tradicionais, pro-
pondo ações a partir de estudos etnobotânico e etno-
Visitas Técnicas farmacêutico de espécies.
Estudantes do Ensino Médio Integrado, dos cursos de Leituras Filosófico-Literárias — este projeto tem
Administração e Secretariado fizeram uma visita técni- por objetivo capacitar discentes do curso de licencia-
ca, no dia 9 de março, ao Congresso Nacional. tura em letras para coordenarem e facilitarem a leitu-
Durante a visita, os alunos puderam aprender um ra de obras de filosofia e literatura junto aos estudan-
pouco mais sobre o processo legislativo brasileiro e a tes do ensino médio integrado, especialmente aquelas
representação política do país, além de conhecer me- cobradas pelo PAS-UnB como obras de referência.
lhor a história e a arquitetura da Câmara dos Deputa-
dos e Senado Federal. Na oportunidade, os alunos
receberam kits com publicações institucionais do ór-
gão. Para as professoras Ana Cláudia Vilarinho e Carla Como citado logo acima,,não deixe o egoismo, nem
Simone Castro, responsáveis por acompanhar os alu- a ganâcia te vencer ,pois o tempo passar e nos pode-
nos, a visita ao Congresso Nacional possibilitou ex- mos controlar o tempo ao nosso favor então espero
plorar vários conteúdos trabalhados em sala de aula que você não venha perde essas e outras gran-
como história, política, geografia e artes. “A ideia é des oportunidade.Lute e se esforçe pois se planata-
aproximar os alunos desses espaços e propor uma res bom frutos terá uma boa colheita mas se coloca-
discussão sobre a existência e o papel do poder Legis- res um fruto ruim terá uma colheita ruim,viva a vida o
lativo em um Estado Republicano, especialmente no mais gentil possivel,pois Gentileza Gera Gentileza.
Brasil” afirmam. Os alunos tiveram ainda a oportuni-
dade, neste mesmo mês, de visitarem duas importan-
tes exposições: “Frida Kahlo: conexões entre
mulheres surrealistas no México” e “Mondrian
e o movimento de Stijl”, acompanhados pelas pro-
fessoras Tereza Ramos e Letícia Ribeiro.
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ESPECIAL
Linguagem e Sociedade
O Especial Linguagem e Sociedade, produzido pela Equipe Salto do PIBID Letras e PBSL da UnB, em
parceria com projetos de Extensão do IFB, No campo da linguística, existem dois troncos principais:
o formalismo – que estuda a linguagem por si só, como um sistema fechado – e o funcionalismo – que
compreende a linguagem como um instrumento social, portanto, funcionando na/para a sociedade.
Este boletim foi concebido a partir da aproximação de duas correntes do funcionalismo – a tipologia
linguística e a análise de discurso. Assim, trazemos reflexões centradas sobre o potencial da(s) lingua-
gem(ns) para a construção das práticas e relações sociais. Assim, é tema para a reflexão sobre a rela-
ção entre linguagem e sociedade o crime hediondo cometido por 33 homens contra uma menina de
16 anos, reiterado pelas inúmeras agressões simbólicas que foram difundidas principalmente pelas
redes sociais, por meio das quais, a vítima é criminalizada e a justiça alienada. Bem como, o é a cons-
trução de referenciais iconográficos e narrativos para a promoção e valorização das culturas africana
e afrodescendente.
30 contra todas ou sobre a cultura do estupro que foram assassinadas e questionaram porque esta-
vam "sozinhas"), não devem usar determinada roupa
Levando em consideração que cultura também são os (mulheres de burca são estupradas e a desculpa lá é
costumes generalizados de que usam muita maquiagem),
um povo e que vivemos em não devem ir a
um país onde dados oficiais determinados luga-
(milhares não denunciam) res (meninas e mu-
mostram que a cada 11 lheres são estupra-
minutos uma mulher é es- das em escolas, em
tuprada, em que ainda dis- igrejas, em shop-
cutimos se uma gravidez pings), tem que
em consequência da violên- ficar em casa (além
cia deve ou não ser de violar o direito
"obrigatória", onde ouvi- de ir e vir descon-
mos que a culpa é da vítima sideram que a mai-
por não ter evitado, em vez or parte dos abu-
de questionar o abusador sos que as meninas
que se sentiu "no direito" sofrem é dentro do
de fazer aquilo. No mesmo lar, de um familiar
país onde a menina vira ou alguém próximo
"puta" quando o seu ex- da família) ou na-
namorado comete o crime morar firme
de divulgar, sem autoriza- (desconsideram
ção, fotos e vídeos íntimos do casal. Onde homens e quantos maridos praticam o estupro quando a esposa
mulheres veem uma menina com suas partes sangran- nega sexo e ele o força, porque é "seu direito"). A
do e desacordada, e falam que a culpa é dela por ser cultura do estupro existe justamente no momento em
drogada, que ela mereceu e ainda compartilham e que a culpa é das mulheres, por elas terem virado a
fazem piada do ocorrido. esquina e não dos homens, por eles estarem esperan-
do o "erro". Isso ajuda a quem comete os crimes, faz
“A cultura do estupro não é algo colocado e com que sejam esquecidos, banalizados e, na repeti-
sim um costume, uma acomodação, uma acei- ção, permitimos que o costume vire a cultura do estu-
tação como parte social, como uma mera con- pro. Diminuir toda essa reclamação como se fosse
sequência, onde tudo pode acontecer e ser jus- uma queixa das feministas ou uma coisa da esquerda, é
tificável por sermos homens e mulheres viven- um modo de silenciar essas mulheres mais uma vez e
do juntos e tomando decisões.” dar espaço para mais homens praticarem crimes. Cla-
ro que dentro de todos os movimentos existem pes-
Pior ainda, há quem defenda que as mulheres têm qua- soas que desvirtuam, exageram e prejudicam, mas a
se que a obrigação de evitar o estupro. EVITAR. Então luta das mulheres é por direitos iguais, para serem
elas não devem andar/viajar sozinhas (leia desacompa- donas do próprio corpo, sem que isso signifique ser
nhadas de um homem, como as duas amigas turistas puta ou culpada pelas violências que sofrem
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SAÚDE
Chikungunya
SAÚDE
Zika
Transmissão: É transmitida pelos mosquitos Aedes
aegypti (presente em áreas urbanas) e Aedes albopic- Doença: A doença pode ter sido detectada na Bahia,
tus (presente em áreas rurais). mas ainda não está confirmada. A suspeita é de que
ela tenha sido trazida para o Brasil durante a Copa do
Sintomas: O principal sintoma é a dor nas articulações Mundo.
de pés e mãos, que é mais intensa do que nos quadros
de dengue. Além disso, também são sintomas: febre Transmissão: Mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão
repentina acima de 39 graus, dor de cabeça, dor nos da história. Mas o vírus também é transmitido pelo
músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% Aedes albopictus e outros tipos de aedes.
dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Segun-
do o Ministério da Saúde, as mortes são raras. Sintomas: O vírus não é tão forte quanto o da dengue
ou da chikungunya e os pacientes apresentam um qua-
Tratamento: Como no caso da dengue, não há trata- dro alérgico. Os sintomas, porém, são parecidos com
mento espe- os das
cífico. É pre- doenças
ciso ficar de “primas”:
repouso e febre,
consumir dores e
bastante líqui- manchas
do. Não é no corpo.
recomendado Quem é
usar o ácido infectado
acetil salicílico pelo zika
(AAS) devido também
ao risco de pode
hemorragia. apresentar
Até 2 de diarreia e
abril, o núme- sinais de
ro de casos conjuntivi-
de chikun- te.
gunya no país
já ultrapassou Tratamen-
os casos re- to: Assim
gistrados no como nas
ano passado outras
inteiro. Fo- viroses, o
ram 39.017 tratamen-
casos prová- to consis-
veis este ano, contra 38.332 notificações em todo o te em repouso, ingestão de líquidos e remédios que
ano de 2015. aliviem os sintomas e que não contenham AAS. Até 2
Morreram por chikungunya seis pessoas este ano: três de abril, o país registrou 91.387 casos prováveis de
na Bahia, uma em Sergipe, uma em São Paulo e uma zika, o que corresponde a uma taxa de incidência de
em Pernambuco. 44,7 casos por 100 mil habitantes. Do total, 31.616
foram confirmados.
Até o momento, o Ministério da Saúde só divulgava
em seus boletins quantos estados tinham tido notifica-
ções de zika e o número de casos de microcefalia
provavelmente relacionados ao vírus, mas não o nú-
mero de casos da doença no país, por isso esse dado
é inédito.
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DIVERSÃO