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Zé Pelintra?
Terço
Objeto sagrado da doutrina católica, o terço tem sua origem na devoção
mariana (corrente católica de culto à Nossa Senhora), onde é comum a
prática religiosa da reza ao Santo Rosário. O terço compreende à terça
parte de um rosário, que nessa divisão é composto por 50 contas em cada
uma de suas partes.
Desta forma, para cada terço o fiel católico reza cinquenta Ave-Marias que
estão dividas em cinco mistérios que são pontuados pela reza do Pai
Nosso a cada dez Ave-Marias rezadas.
O terço poderá ter o mesmo fundamento das guias de Umbanda, onde ele
irá agir como protetivo mágico do corpo espiritual da pessoa ou junto do
ponto riscado onde servirá de portal para entrada de energias dessa
falange e do outro plano.
Chave
A chave utilizada por Zé Pelintra traz o mesmo fundamento do seu uso
com Exu, onde sua função se faz dentro do trabalho de abertura de
caminhos.
Baralho
O jogo de cartas ou jogos de azar compõe o cenário típico do malandro e
que segundo narram as histórias sobre José Pelintra era sua grande arma
para enganar os frequentadores das jogatinas noturnas roubando-lhes o
dinheiro e distribuindo entre os moradores do morro.
A imagem de Robin Hood das vielas era uma constante quando se falava
sobre a mítica imagem de Seo Zé. Boêmio e dono de uma astúcia
inconteste, Zé Pelintra era um grande jogador de cartas, dados, de toda
forma de apostas e também da vida.
Zé utiliza muito a Cruz, você vê isso no Rosário. Ele usa isso para
quê? Ele reza para benzer aquele que está na frente dele, em uma
oração durante o processo de quebra de magia, ele usa a reza e
também o movimento da cruz para a quebra de demandas.
Chapéu
Um dos elementos mais populares dessa linhagem de espíritos é o chapéu
e enquanto objeto ritualístico ele carrega os mistérios e a mironga dessa
falange de espíritos.
Figa
Utilizado como amuleto de sorte, a figa era empregada em cultos a
fertilidade e ao erotismo pelos povos da Roma Antiga. Nessa concepção
o dedo polegar simbolizava o órgão masculino e o restante da mão o
feminino.
Pai David comenta que esse amuleto representa para Zé a sorte na vida,
nos momentos difíceis que você vai precisar – também – contar com a
sorte. “Para Zé Pelintra a sorte é uma aliada do malandro“.
Garrafa
Além do elemento etílico que é um poderoso esterilizador magnético e
densificador vibratório, necessário para fazer a “liga” de contato entre os
dois planos – físico e espiritual – a garrafa que Zé Pelintra carrega também
rememora a origem juremeira desses espíritos.
Livro da imagem de Zé
Entre o profano e o sagrado, Zé Pelintra confunde os menos avisados que
acham que a sua malandragem é sinônimo de trapaça e desonestidade.
Becos, vielas.., a rua. Todos aspectos de onde Zé Pelintra fazia seu lar e
para marcar isso nada mais simbólico do que o formoso poste de bronze
antigo.