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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
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revista e atualizada
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Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
Embrapa Amazônia Oriental
Tv. Dr. Enéas Pinheiro, s/n. CEP 66095-903 - Belém, PA.
Caixa Postal 48. CEP 66017-970 - Belém, PA.
Fone: (91) 3204-1000
Fax: (91) 3276-9845
www.embrapa.br
www.embrapa.br/fale-conosco/sac
Revisão técnica
Felipe Andrés Leon Contrera – CNPq/Embrapa
ISBN 978-85-87690-76-0
CDD 638.1
© Embrapa 2008
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Autor 95
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À minha companheira,
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Meus agradecimentos a todos os meus colaboradores: alunos, 100
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pela leitura crítica desta edição. 5
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Apresentação da 1ª edição 95
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É com satisfação que disponibilizamos esta publicação, que valoriza 25
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tempo em que oferece uma oportunidade aos agricultores da região de 0
disporem de um documento técnico fluente, que certamente
desempenhará relevante papel na disseminação da meliponicultura na
Amazônia, contribuindo ao esforço multiinstitucional do Governo
Federal em dar apoio à produção familiar sustentável.
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Tatiana Deane de Abreu Sá 25
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Apresentação da 2ª edição 95
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ricamente ilustrada e de redação clara e objetiva. Nela, o pesquisador 0
Giorgio Venturieri expõe parte de seu vasto conhecimento sobre as
abelhas nativas da Amazônia, contribuindo com a difícil missão de
conviver, de forma sustentável, com a diversidade amazônica.
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Prefácio 95
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5 povos das Américas, contudo, somente nos últimos dez anos, é que os 5
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meliponíneos amazônicos passaram a ser tratados como uma 0
alternativa para geração de renda, aplicando-se procedimentos
zootécnicos que visassem sua multiplicação artificial e o aumento do
seu desempenho produtivo.
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dedicados meliponicultores tradicionais de Belterra, PA. Desde então, 95
aumento de produtividade.
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O autor
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Introdução.....................................................................................................17
Morfologia ....................................................................................................18
Ninho ............................................................................................................ 20
Desmembramento ........................................................................................50
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Introdução
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espécies, especialmente pelo fato de elas estarem muito mais adaptadas 5
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meio do serviço de polinização prestado pelas abelhas. 75
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informações permitirão o início da criação dessas abelhas, seja ela pela 5
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Morfologia
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5 que necessitam de abelhas que vibram para coleta de seu pólen. Uma 5
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outra estrutura muito importante no transporte de sólidos e 0
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Orifício de entrada
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para as espécies de abelhas sem ferrão. As entradas podem variar 0
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Células de cria
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Retirada de secreções de glândulas situadas no dorso do abdome, é 75
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Foto: Giorgio Cristino Venturieri.
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Fig. 9. Células de cria de marmelada (Friseomelitta sp.) em forma de cacho.
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Fig. 10. Cerume de potes de mel em ninho de taquaruçu (Melipona seminigra – do Tapajós).
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Depósitos de resina
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Invólucro 100
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Estrutura composta de lamelas de cerume que envolvem a região dos 75
favos de cria, atuando na regulação da temperatura destes. Pode estar
ausente em algumas espécies.
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Potes de alimento
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Fig. 12. Favos de cria e potes de alimento de uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata) em caixa
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Fig. 13. Vista superior de um ninho de japurá (Melipona manausensis) acondicionado em uma
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caixa racional.
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conseqüentemente, tem o seu abdome dilatado, um fenômeno que 0
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Foto: Giorgio Cristino Venturieri.
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As operárias (ou obreiras) são responsáveis pela maioria dos trabalhos, 95
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Fig. 16. Operária de uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata). 0
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Fig. 18. Detalhes de uma caixa racional recomendada pela Embrapa Amazônia Oriental.
a. vista frontal e b. corte.
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Fonte: Giorgio Cristino Venturieri. 25
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Caixa racional
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Ela deve ser de madeira que não empene, já bem seca, resistente a
cupins e, se possível, não muito pesada. As melhores madeiras de nossa
25 região para essa finalidade são o cedro e o mogno, mas diversas outras 25
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espécies podem ser utilizadas, como o louro-vermelho, andiroba, 5
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Fig. 19. Detalhes de uma caixa racional recomendada pela Embrapa Amazônia Oriental.
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a. Vista superior do sobreninho e b. vista inferior do sobreninho.
Fonte: Giorgio Cristino Venturieri.
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Fig. 21. Melgueira cheia contendo potes de mel de uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata).
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-preguiçosa (M. puncticollis), que teve a largura da caixa reduzida, mais 0
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Fig. 22. Detalhes de uma caixa racional recomendada pela Embrapa Amazônia Oriental. 75
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partiu do professor angolano Virgílio de Portugal Araújo. O modelo 5
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Fig. 24. Quatro modelos de caixas diferentes para a maioria das espécies criadas na Amazônia.
Foto: Giorgio Cristino Venturieri.
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construir seu ninho em uma grande variedade de cavidades, como 95
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Fig. 26. Visão interna de um ninho alojado em uma caixa racional completa.
Fonte: Giorgio Cristino Venturieri.
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Coleta do ninho
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Com delicadeza, transfere-se todos os favos de cria, invólucro e 75
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todos os ovos e as larvas novas irão morrer afogados no alimento larval. 5
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Se possível, cola-se com a própria resina das abelhas a entrada do ninho 95
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Veda-se a caixa com fita crepe e os orifícios de ventilação com haste 25
5 de buriti. 5
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Fig. 30. Criador de Tracuateua, PA, e sua filha manejando sem perigo de picadas um ninho
25 com duas melgueiras cheias da espécie de uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata). 25
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Fig. 31. Caixa rústica de canudo-amarela (Scaptotrigona sp.) em Belterra, PA. Observar o
longo tubo de entrada.
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Fig. 34. Operária (amarela) e macho (preto) de uruçu-amarela-preguiçosa 0
(Melipona puncticollis).
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Desmembramento 25
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dividido ao meio. 95
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Coloca-se a tampa e veda-se totalmente a caixa com uma fita crepe, 75
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A caixa-mãe deve ser deslocada para, no mínimo, dois metros do 0
Nos dias seguintes, observe se a caixa não está sendo atacada pelos
forídeos. Se isso ocorrer e se a infestação for muito grande, reabra a
caixa e limpe o máximo possível as larvas dessas moscas. À noite,
tampe a entrada com uma tela fina ou uma esponja e deixe assim por
uns dois dias, até que as abelhas se reorganizem.
Forídeos
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São pequenas moscas que se movimentam muito rapidamente, dando 75
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alimento larval exposto, potes de pólen abertos e lixeira. Podem 5
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entrada da abelha. 0
Formigas
Moscona
95 rapidamente. Essa mosca costuma colocar seus ovos nas frestas das 95
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caixas e, às vezes, no orifício de ventilação. No momento da postura de 75
seus ovos, a ponta do seu abdome se prolonga, enfiando-se nos
orifícios que podem dar acesso ao interior da caixa. Suas larvas, quando
25 nascem, migram para o ninho e costumam se dirigir aos restos de 25
5
alimentos e fezes na lixeira. 5
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Fig. 36. Desmembramento a partir de uma colônia forte alojada em caixa racional.
Foto: Giorgio Cristino Venturieri.
Pseudo-escorpião
Existem pelo menos duas espécies, uma que vive do lado de fora da
caixa, nas frestas do ninho, e outra que habita o ninho internamente.
Lagartixas (osgas)
Grilo
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Observações importantes
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Pequeno frasco contendo vinagre, com uma tampa furada de tal forma
25 que só permita a passagem das moscas. Frascos de filme fotográfico são 25
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Fig. 38. Moscona (Hermetia illucens) ovipondo em fresta da tampa vedada com barro.
Foto: Giorgio Cristino Venturieri.
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Foto: Giorgio Cristino Venturieri.
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italianas. No caso de alimentadores externos, é recomendado adicionar 0
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Fig. 40. Abelha africanizada (Apis mellifera).
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Foto: Giorgio Cristino Venturieri. 5
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algum aroma ao xarope. Uma boa prática é substituir a água pura por
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um chá feito de capim cidreira. 95
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africanizadas, elas possuem a característica de visitar um grande 0
Colheita do mel
Produtividade
100
A produtividade das abelhas indígenas pode variar muito, de acordo 100
75
uruçu-cinzenta, taquaruçu e canudo, podem produzir de 4 a 6 litros de 75
mel por caixa num período de um ano. Essa quantidade é bem inferior
à quantidade de mel produzida pela abelha européia ou africanizada,
25 contudo, outros aspectos devem ser considerados, como: 1) o número 25
5
de abelhas existentes em um ninho de abelha nativa é bem menor que o 5
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Armazenamento 0
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Embrapa
Amazônia Oriental
ISBN 858769076-0
ISBN 978-85-87690-76-0
CGPE 7406
9 788587 690760