Você está na página 1de 2

ALUNO: LUAN GOMES DOS SANTOS DE OLIVEIRA

DISCIPLINA: TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DA CULTURA

DATA: 26 DE ABRIL

Ficha 03

Tema: A sociologia da Cultura; A cultura científica

Leitura: Isabelle Stengers. No tempo das catástrofes: Registir à


barbárie que se aproxima. (Capítulos de 1 a 7, p 07 a 71 ). Ver
bibliografia.

Bruno Latour. Cogitamus : Seis cartas sobre as humanidades


científicas.(Capítulos a decidir).Ver bibliografia

Cogitamus, a obra mais atual de Bruno Latour. De uma forma


ousada o autor cria um cenário atraente para os leitores. Se propõe a
escrever seis cartas para uma aluna imaginária Dorothea Heinz,
provavelmente uma estudante alemã. A quem dedica o livro. As
cartas tratam de diversos assuntos da vida e da academia.
Especialmente a criação de um diário de bordo. Me perguntei se esse
livro não seria o diário de bordo do Latour. Que forma original,
escrever um diário por meio das cartas!

As cartas apresentam o cotidiano do autor na França que lança


luzes para a vida da estudante na Alemanha. Ele usa como um
artifício de contexto as informações dispostas nos jornais, noticiários.
Aproveita para problematizar o estado das ciências. Sua
fragmentação e oposição interna entre literatos e matemáticos. O
texto das não é um passo a passo mecânico, ou uma metodologia. É
um método de pesquisa. Dar um sentido totalmente novo ao diário de
bordo, problematizando a fratura das ciências da natureza e das
ciências do homem.
Isabelle Stengers, no tempo das Catástrofes, assume um
posicionamento ético e político ante o capitalismo contemporâneo.
Questiona o papel das ciências na explicação dos problemas. Critica a
Monsanto e os transgênicos. Põe em destaque o pensamento de Karl
Marx, como fundante para compreender o mundo. A autora escreve
de forma ensaísta e isso possibilita uma proximidade maior com o
público de leitores e críticos. Ousada, aposta numa ciência plural,
capaz de dialogar com saberes diversos, não científicos.

Ambos os autores polemizam o modo de fazer pesquisa e


ciência na modernidade.

Você também pode gostar