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A HISTÓRIA DE JESUS

AJUDANDO O PRÓXIMO
Como você pode seguir o mesmo caminho?
Quem já fez uma boa ação sabe a importância desse gesto para quem
recebe a ajuda e também para quem estende a mão. Esse valor não é uma
novidade dos dias atuais.
Há milênios, a humanidade aprendeu que se dedicar a quem mais precisa é
um sentimento necessário para vencer as mazelas sociais. Um dos maiores
mestres dessa lição foi Jesus de Nazaré.
Mais do que demonstrar na teoria, Jesus foi além ao transmitir o aprendi-
zado. Ele fez de toda sua trajetória um exemplo vivo sobre como a solidarie-
dade pode transformar pessoas e realidades, por mais desafiador que possa
parecer.
Mas passados mais de dois mil anos, o que realmente absorvemos desse
conhecimento? Como engajar outras pessoas para realizações altruístas, a
partir do exemplo de Jesus Cristo?
Instigados por essas e outras questões é que preparamos este e-book! Busca-
mos inspiração nos relatos bíblicos para entender como colocar em prática
os conselhos de Cristo ao recomendar que amemos uns aos outros.
Afinal de contas, Dele vem o exemplo, “Nisto conhecemos o que é o amor:
Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos
irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessida-
de, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?”
(I João, 3:16 e 17). Nosso desejo é que essa leitura traga ótimas ideias para
você, a partir das atitudes de Cristo, ajudar ainda mais aqueles que preci-
sam.
Aceita o nosso convite? Então, vá para a próxima página!
2 Quem é o meu
próximo?
Em nossa rotina tão corrida, nem sempre observamos as oportunidades de
ajudar quem precisa. Aliás, muitas vezes, os necessitados parecem invisíveis
aos nossos olhos e ao nosso coração.
É bem verdade que o cenário de violência e corrupção em nossa sociedade
podem ter acentuado essa indiferença para muitos. Mas não para aqueles
que admiram e respeitam a trajetória de Jesus. Em vários momentos de sua
caminhada entre nós, Ele nos fez enxergar o lado humano de pessoas que,
talvez, até então nem eram consideradas pela sociedade.
2.1 As pessoas que sofriam com lepra
Naquela época, não havia instituições hospitalares constituídas para ajudar
aqueles que sofressem dessa enfermidade. Os doentes nem mesmo podiam viver
próximos às pessoas saudáveis e eram segregados por todos. Jesus porém não os
evitava e nem tão pouco media esforços para confortar o coração de pessoas que
sofriam com lepra (atualmente conhecida como Mal de Hansen). Isso, por si só,
diz muito a respeito da dedicação de Jesus pelas pessoas marginalizadas.

2.2 A parábola do bom samaritano


Uma passagem ensinada por Ele representa bem quem deve ser “o próximo”. Na
parábola do bom samaritano (Lucas, 10:30 a 37), Ele destaca a atitude de um jo-
vem que, ao passar por uma estrada, prontamente atende uma pessoa que havia
sido assaltada e brutalmente ferida.

Mas a lição mais profunda está, justamente, no fato de que outros dois homens
(religiosos segundo o texto), em momentos distintos, sequer deram atenção ao
necessitado. Somente o terceiro que posteriormente passara por ali (o samari-
tano) prestou-lhe a devida assistência e socorro. E mais: levou aquele homem a
uma hospedaria, pagou pelos serviços e ainda disse que, se preciso fosse, ao voltar
arcaria com outros custos necessários à recuperação do enfermo.
O foco do ensino de Jesus vai para além da assistência imediata ao necessitado.
Nessa parábola o alvo final do samaritano era dar ao homem caído no caminho a
virtude a auto sustentabilidade. No seu retorno à hospedaria ele queria ter a cer-
teza que o homem estaria hábil a andar com suas próprias pernas e assim seguir o
seu caminho.

2.3 Como esses pensamentos se encaixam na atualidade?


Essa parábola de Jesus, embora contada há mais de dois mil anos, chama-nos a
atenção pela atualidade do pensamento: quantas vezes ignoramos os pedidos de
ajuda à nossa volta? Seja no trabalho ou no trajeto até a nossa casa, certamente
há inúmeras chances de sermos úteis àqueles que sofrem.

Então, essa pode ser a melhor definição de quem é o próximo: qualquer pessoa
que cruzar o nosso caminho e apresentar vulnerabilidade. Desde a falta de ali-
mento, de roupas de frio, livros, brinquedos, até de atenção.
3 Dê amor

No capítulo anterior, foi possível notar a partir dos ensinos e atitudes de


Cristo as oportunidades que temos para exercitar fazer o bem. Mas toda vez
que se fala em ajuda, há quem fique em dúvida sobre o que deve ser feito, ou
sobre como colaborar!
Antes de pensar na providência prática em si, é fundamental falar do senti-
mento que deve permear toda e qualquer atitude altruísta: o amor. Certa-
mente, todo ato que vem do coração tem mais valor e mais impacto do que
simplesmente um gesto protocolar ou obrigatório. Quem nos ensinou sobre
isso também foi Jesus.
3.1 A parábola da oferta da viúva
Na narrativa do evangelista Marcos, no 12º capítulo, é descrito o momento de
doações que eram realizadas à sinagoga por seus frequentadores. Estando Jesus
assentado à frente ao local onde eram depositadas as ofertas, Ele observava o
comportamento de um a um ao efetivar sua contribuição.

Ali, por exemplo, viu muitos ricos lançando mão de grandes quantias. Mas, ao
passar uma viúva pobre, Ele notou que ela colocou duas pequeninas moedas de
pouco valor financeiro. Ao ver esse gesto, Jesus chamou os discípulos e lhes disse:
“Afirmo que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os
outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que
possuía para viver”
(Marcos 12, 43 e 44).
3.2 Contextualização da parábola
Para entender melhor a lição de Cristo, é importante fazer uma contextualização:
o fato de ser uma viúva já era um grande desafio naquele tempo, quando as mu-
lheres sequer tinham oportunidade de trabalho. Cabia ao homem a missão de ir
atrás do sustento.

Mas no caso dessa mulher, aquele que tinha o compromisso de trazer o dinheiro
já havia morrido. Ela venceu todas as desculpas sociais para não doar e isso
exemplifica o quanto o seu gesto foi movido por amor. Por isso, quando cultiva-
mos esse nobre sentimento em nossos corações, é impossível não colocá-lo em
prática.

Independente da ação que fizermos, ou da ajuda que nos dispusermos a executar,


ela será ainda mais efetiva se for feita com amor. Pense nisso!
4 Atenda às
necessidades
Falar de amor, como fizemos no capítulo anterior, pode nos levar a uma reflexão
mais profunda sobre: como transformar esse sentimento em algo prático e que
realmente resulte em um impacto positivo na vida de quem mais precisa? A me-
lhor resposta para isso vem de lições compartilhadas também por Cristo, as quais
devemos dar a devida atenção e valor.
Em dado momento no Evangelho, conforme registros de Mateus, no capítulo 25
e versículos de 37 a 40, Jesus evidencia quem são os que necessitam do nosso
apoio, fazendo uma comparação bem inusitada, que gerou curiosidade em seus
discípulos. Ele disse que, quando se nega a assistência a quem tem fome, sede
ou não possui teto, cada um daqueles que O seguiam estava negando ao próprio
Cristo. No versículo 40, notamos a lição: “Em verdade vos digo que, quando o
fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.

4.1 Olhar de empatia e generosidade


Então fica claro qual deve ser nosso papel: seguindo os passos de Jesus, atender às
necessidades das pessoas que passam pelas mais variadas dificuldades. Somente assim
estaremos atendendo ao desígnio cristão de contribuir efetivamente para melhorar o
mundo!
Que possamos desenvolver em nós esse olhar de empatia e generosidade. Enxergar to-
dos os seres humanos como nossos amigos e familiares, a quem nos dedicaremos para
fazer o bem.
5
Defenda pessoas em situação
de pobreza e opressão

Ao enxergar o mundo como Cristo via, teremos uma série de oportunidades


de fazer o bem e, assim, realizar gestos transformadores para quem mais
precisa. Como já mencionamos nos capítulos anteriores, o necessitado pode
estar mais próximo do que imaginamos.
Quer ver só? Pare por um instante e reflita:
Quem eu posso ajudar no meu bairro?
E na minha cidade? Quem sabe no meu estado?
Ou até alguém no país que esteja distante dos meus olhos?
Como fazer para tomar atitudes que realmente gerem transformação? Ou,
em outras palavras, como o ensinamento bíblico nos convida a “não apenas
dar o peixe, principalmente como ensinar a pescar”?
5.1 Apoie iniciativas sociais e projetos transformadores
Buscar a sustentabilidade das pessoas às quais ajudamos movidos pelo amor que está
em nossos corações é a melhor demonstração que podemos dar de que entendemos os
ensinos de Jesus Cristo relembrados nesse e-book.

Nesse sentido, há uma boa notícia: embora a tarefa seja complexa e de médio e longo
prazo, nós não estamos sós nesse alvo de cumprir o mandato de Cristo em nossos dias.
Podemos apoiar iniciativas sociais sérias, contribuindo financeiramente com organiza-
ções que se aplicam a projetos transformadores, acompanhados por equipes técnicas
especializadas. Desse modo, todo dinheiro investido pode ser utilizado em ações
continuadas e comprovadamente aplicadas em regiões com grandes desafios sociais,
como falta de acesso à água, alimentação, educação e saúde. Considere também que
mecanismos de transparência são presentes nessas organizações, o que dá tranqui-
lidade para investir seu dinheiro e confiança em ONGs que cuidam de cada centavo
distribuído.
Uma que se encaixa nesse padrão, por exemplo, é o ChildFund Brasil, que atua há mais
de 50 anos implantando projetos e tecnologias sociais incríveis, em regiões de extrema
pobreza do nosso país. Dedica-se especialmente a transformar a vida de crianças, ado-
lescentes e jovens, para que estes mudem a realidade das comunidades onde vivem.

Um dos projetos que qualquer pessoa pode financiar, por exemplo, é o apadrinhamento
financeiro de meninos e meninas. Pela própria internet, esse procedimento pode ser rea-
lizado em poucos minutos.

5.2 Entenda o vínculo de contribuir com essa entidade


É válido lembrar que esse processo não tem a ver com adoção, mas sim com contribuir
com a entidade que, por sua vez, ajudará a criança indicada por você (há uma galeria
delas precisando de ajuda, disponíveis no site da entidade). O melhor de tudo é que
você pode realmente acompanhar o trabalho, para se certificar de que a sua doação
esteja chegando à criança, jovem ou adolescente que você se dispôs a contribuir.

Por um rigoroso mecanismo de prestação de contas e transparência, o ChildFund Brasil


permite o contato com a pessoa atendida, por meio de cartas, ligações e até visita
presencial. Tudo com monitoramento e segurança, para não expor a integridade dos
atendidos.
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Os exemplos de Cristo são absolutamente práticos para quem deseja real-
mente se dedicar à solidariedade. Mostramos passagens representativas
da Sua trajetória e como são perfeitamente aplicáveis à nossa realidade,
independentemente de onde estejamos ou da nossa condição. A quem se
dispuser a se doar com amor ao próximo, encontrará no ChildFund Brasil
esse mesmo valor.
Que tal ajudar milhares de crianças que vivem em condições desafiadoras
e que sequer sonham com a possibilidade de um futuro melhor? Você pode
fazê-lo de duas maneiras: seja com sua doação (como pessoa física) ou, as
organizações eclesiásticas, também podem se tornar parceiras dessa insti-
tuição.
Que tal seguirmos o exemplo de Jesus?
Exercite de maneira prática tudo aquilo
que Cristo dedicou em sua trajetória!
7 Conheça o
ChildFund Brasil
Atuando no país desde 1966, o ChildFund Brasil é uma organização de desenvol-
vimento social que, por meio de uma sólida experiência na elaboração e no moni-
toramento de programas e projetos sociais, mobiliza pessoas para contribuir na
transformação de vidas. Dessa maneira, crianças, adolescentes, jovens, famílias e
comunidades em situação de risco social são apoiadas para que possam exercer,
com plenitude, o direito à cidadania.
Só para se ter uma ideia, em solo brasileiro, a organização beneficia mais de 148
mil pessoas (dentre elas, quase 51 mil são crianças, adolescentes e jovens). Para
uma operação gigantesca e complexa como essa, o ChildFund Brasil conta com
a parceria de 40 organizações sociais responsáveis, que atuam em mais de 42
municípios, com grandes demandas a serem superadas.
Conheça mais o nosso trabalho e saiba como apoiar:

Blog Site Oficial

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