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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e


Direito Previdenciário

Resenha do Artigo: Em dia de sangria fiscal, governo


anuncia mudanças nas regras do seguro-desemprego

Nome do aluno (a): Emanuel Iromax de Lima

Trabalho da disciplina: Direito Previdenciário

Tianguá-CE

2018
O presente caso explanou o objetivo de o governo economizar 18 bilhões de
reais no ano de 2015, estabelecendo que, para receber o benefício do seguro desemprego,
o cidadão tenha trabalhado ao menos dezoito meses, se for o primeiro emprego, e pelo
menos doze meses se for o segundo emprego, porém, no terceiro emprego, essa carência
muda para seis meses, determinados ministros apresentaram pensamento diverso,
defendendo que tais posicionamentos necessitavam de correção.

O seguro-desemprego é uma das mais relevantes prerrogativas dos


trabalhadores demitidos sem justa causa, tem como escopo oferecer assistência financeira
ao indivíduo desempregado por alguns meses, até que seja recolocado no mercado de
trabalho. O pagamento pode ser realizado entre três e cinco quotas, seja contínua ou
alternada. É levado em consideração a média dos valores recebidos nos últimos três meses
anteriores a dispensa sem justa causa, tal ato só acontece diretamente ao ex-empregado,
mas passível de exceções, como o caso de morte do obreiro.

A Medida Provisória alterou a Lei 7.998/90, dispondo sobre o direito do


citado benefício pela primeira e segunda vez, determinando que o obreiro somente terá
tal prerrogativa no primeiro pedido se trabalhar ao menos dezoito meses nos últimos vinte
e quatro meses que antecede a data da sua dispensa, por outro lado, o segundo requer doze
meses nos últimos dezesseis, por último, o terceiro pedido deve comprovar apenas seis
meses de trabalho imediato anterior a sua rescisão sem justa causa.

Nessa perspectiva, a mudança ocorreu apenas no primeiro e segundo


requerimento, pois pela regra anterior, o obreiro poderia receber o seguro após seis meses
de trabalho com carteira assinada.

Diante do exposto, a alteração não foi vantajosa aos obreiros, pois


anteriormente eram necessários seis meses de contribuição, ficando o trabalhador
vulnerável ao ser dispensado antes dos dezoito meses anteriormente exigidos, apesar da
intenção de economia, a classe trabalhadora é a única prejudicada, o que se torna
controverso, já que a intenção do benefício é unicamente a proteção dos obreiros.

Conclui-se que, por um lado é desvantajoso para o obreiro, entretanto, por


outro lado, além de economizar dinheiro dos cofres públicos, reduzem as chances de
possíveis fraudes onde o obreiro possa acabar forçando uma demissão frequente para o
recebimento das parcelas referentes ao seguro-desemprego, logo, a reforma se fez
necessária.

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