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Sumário das áreas em estudo

INTRODUÇÃO

A Resolução CNPE nº 005/2016, expedida em 13/10/2016, autorizou a


realização dos estudos técnicos com vistas à 14ª Rodada de Licitações.

Adicionalmente, na reunião do CNPE realizada em 14/12/2016, foram incluídos


mais 2 setores na Bacia de Campos para a realização de estudo técnicos.

Ao todo serão estudados 29 setores de 9 bacias sedimentares (Figura 1): as


bacias marítimas da Margem Leste (Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos
e Pelotas), as bacias terrestres de Nova Fronteira (Paraná e Parnaíba) e as bacias
maduras terrestres (Potiguar Terra, Recôncavo, Sergipe-Alagoas Terra e Espírito Santo
Terra).

Figura 1. Setores em estudo para a 14ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás da ANP.

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As bacias e os setores em análise visam atender às diretrizes do Governo
Federal em realizar licitações para concessão de blocos incluindo bacias de nova
fronteira, bacias maduras e bacias de elevado potencial para promover o aumento do
conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras; descentralizar o
investimento exploratório no país; fomentar as atividades das pequenas e médias
empresas; ampliar as reservas nacionais; fixar empresas nacionais e estrangeiras no
País, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de
empregos e à distribuição de renda.

BACIAS SEDIMENTARES

Bacias Marítimas

A Margem Leste brasileira será o foco da 14ª Rodada de Licitações da ANP,


que é caracterizada por bacias produtoras e por bacias com potencial exploratório
altamente promissor. Entre as bacias incluídas no estudo, destaca-se a Bacia de
Sergipe-Alagoas, onde recentemente foram realizadas descobertas bastante
significativas. Destaque ainda para a inclusão de setores da Bacia de Santos, que não
figura nas licitações da ANP desde 2007, ou seja, há quase 10 anos.

Bacia de Sergipe-Alagoas (Setores SSEAL-AP1, SSEAL-AP2 e SSEAL-AUP2)

A Bacia de Sergipe-Alagoas está situada na margem continental da região


nordeste do Brasil, abrangendo parte dos estados de Sergipe e Alagoas. Em mapa, tem
forma alongada na direção NE com 350 km de extensão e 35 km de largura média em terra.
Sua porção marítima apresenta área de 31.750 km² até a cota batimétrica de 3.000 m.
Limita-se a norte, pelo Alto de Maragogi, com a Bacia de Pernambuco-Paraíba e, a sul, tem
seu limite geográfico com a Bacia de Jacuípe representado pela Plataforma de Estância na
porção emersa e pelo sistema de falhas do Vaza-Barris na porção oceânica. O limite oeste,
com o embasamento cristalino precambriano, é marcado por sistemas de falhas
distensionais e estruturas associadas. O limite interno entre as sub-bacias de Sergipe e
Alagoas é dado pelo Alto de Jaboatã-Penedo.

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Atualmente a porção marítima da Bacia de Sergipe-Alagoas possui nove
campos de petróleo e/ou gás natural. Destes, oito estão na fase de produção e um na
fase de desenvolvimento. Registram-se na porção marítima da Bacia de Sergipe-
Alagoas 11 blocos em concessão, todos na sub-bacia de Sergipe (Figura 2).

Figura 2. Mapa de localização dos setores em estudo na Bacia de Sergipe-Alagoas Mar para a 14ª
Rodada de Licitações da ANP.

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Dos onze blocos em concessão, oito possuem planos de avaliação de
descoberta em andamento (PAD – vide Figura 2). Esses PAD referem-se às
descobertas de óleo leve em turbiditos cretácicos identificados em águas profundas e
ultraprofundas da bacia, que revelaram um novo modelo exploratório de sucesso para
a região. As recentes descobertas de Barra, Farfan, Muriú, Moita Bonita, Poço Verde e
Cumbe abrem um novo play exploratório para essa bacia, tornando um alvo bastante
atrativo para as companhias de petróleo.

Bacia de Espírito Santo Mar (Setores SES-AP1 e SES-AP2)

A porção marítima da Bacia do Espírito Santo está localizada na margem


continental leste do território brasileiro, ocupando área de aproximadamente 100.000
km2. Limita-se a norte com a Bacia de Mucuri (limite geográfico), que por sua vez faz
fronteira com a Bacia de Cumuruxatiba pelo Complexo Vulcânico de Abrolhos. Ao Sul,
a Bacia do Espírito Santo se limita com a Bacia de Campos pelo Alto de Vitória.

A porção marítima da bacia possui seis campos na fase de produção


(Complexo de Golfinho) e treze blocos exploratórios em concessão (Figura 3). Desses
treze blocos, sete apresentam Planos de Avaliação de Descoberta (PAD) em
andamento (Parque dos Cachorros e Parque dos Doces).

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Figura 3. Mapa de localização dos setores em estudo na Bacia do Espírito Santo Mar para a 14ª
Rodada de Licitações da ANP.

Essas descobertas são caracterizadas por reservatórios turbidíticos


neocretácicos a neógenos em trapas estruturais, estratigráficas e mistas.

Nos setores em estudos, caracterizados pelo tectonismo compressional e pela


movimentação das camadas de sal, são esperadas acumulações análogas àquelas dos
Parque dos Cachorros e Parque dos Doces, bem como acumulações de óleo no play
sub-sal, análogo ao play dos prolíficos campos produtores no Golfo do México.

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Bacia de Campos (Setores SC-AP1 e SC-AP3)

A Bacia de Campos, situada no litoral dos Estados do Rio de Janeiro e do


Espírito Santo, ocupando área de aproximadamente 96 mil km² em mar até a cota
batimétrica de 3.000 m. Limita-se a norte com a Bacia de Espírito Santo pelo Alto de
Vitória e, ao Sul, a bacia se limita com a Bacia de Santos.

A atuação do sistema petrolífero da bacia pode ser considerada extremamente


eficiente. A interação dos elementos do sistema petrolífero resultou num timing ideal de
geração, migração e trapeamento de hidrocarbonetos na bacia e, consequentemente, na
acumulação e descoberta de significativos volumes de óleo e gás

Atualmente a Bacia de Campos responde por aproximadamente 50% da


produção brasileira de petróleo e gás natural, perfazendo um total aproximado de
1,65MM de boe/d.

Para esta Rodada serão ofertados blocos nos Setores SC-AP1 e SC-AP3,
localizados em águas profundas (Figura 4).

O Setor SC-AP1 localiza-se na porção norte da Bacia de Campos. Na porção


NW do setor, encontra-se um pólo de descobertas, conhecido como Parque das
Baleias. Este pólo é composto atualmente por uma área de produção, formado
principalmente pelos campos de Jubarte, Cachalote, Baleia Franca, Baleia Anã e Baleia
Azul.

O Setor SC-AP3 localiza-se na porção nordeste da Bacia de Campos. O seu


status de elevado potencial é plenamente justificado, pela vizinhança aos três grandes
campos gigantes da bacia: Marlim, Albacora e Roncador.

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Figura 4. Mapa de localização dos setores em estudo na Bacia de campos para a 14ª Rodada
de Licitações da ANP.

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Bacia de Santos (Setor SS-AR3, SS-AR4 e SS-AP4)

A Bacia de Santos está localizada na plataforma continental brasileira. Estende-


se desde o litoral sul do Estado do Rio de Janeiro até o norte do Estado de Santa
Catarina, perfazendo área da ordem de 300.000 km2 até a cota batimétrica de 3.000 m.
Limita-se a norte com a Bacia de Campos, pelo Alto de Cabo Frio e, a sul, com a Bacia
de Pelotas pelo Alto de Florianópolis. É uma bacia de margem divergente, formada pela
abertura do Atlântico Sul, iniciada no Cretáceo Inferior.

Na Bacia de Santos estão localizados inúmeros campos petrolíferos em


produção e grandes jazidas a serem exploradas, incluindo reservatórios do pós-sal e
do pré-sal.

A Bacia de Santos não figura nas licitações da ANP desde o início das
discussões para construção do novo marco regulatório do Pré-Sal, tendo sido oferta
pela última vez na 9ª Rodada de Licitações da Agência, realizada em 2007.

Atualmente, possui 11 blocos exploratórios em concessão e 1 em regime de


partilha, que juntos totalizam pouco mais 5.600 km 2 de área concedida, sendo
necessária, portanto, a oferta de novos blocos exploratórios.

As áreas em estudo para a 14ª Rodada se localizam fora do polígono do pré-


sal e possuem potencial para acumulações em plays do pós-sal (Figura 5). São
esperadas acumulações em reservatórios turbidíticos depositados do Neocretáceo ao
Paleógeno, análogos ao campo de Baúna.

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Figura 5. Mapa de localização dos setores em estudo na Bacia de Santos para a 14ª Rodada de
Licitações da ANP.

Além disso, a região selecionada para estudo, predominantemente em águas


rasas, reveste-se de especial atratividade, visto que requerem investimentos de menor
vulto financeiro, favorecendo e fomentando as atividades do setor no cenário petrolífero
mundial atual marcado pela queda do preço do barril do petróleo.

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Bacia de Pelotas (Setores SP-AP4 e SP-AUP4)

A Bacia Sedimentar de Pelotas localiza-se no extremo sul da margem


continental brasileira, e sua porção submersa ocupa, até o limite territorial de 200 milhas
náuticas, área de 346.873 km2. Em território brasileiro, a bacia se estende desde o Alto
de Florianópolis, ao Norte, limite geológico com a Bacia de Santos, até a fronteira
geográfica com o Uruguai, ao Sul. No país vizinho, a bacia prossegue até o Alto de
Polônio, que a separa geologicamente da Bacia de Punta del Este. A espessura
sedimentar na Bacia de Pelotas atinge mais de 9.000 metros.

A Bacia de Pelotas constitui uma grande área ainda inexplorada, com apenas
4 blocos exploratórios em concessão. Contudo, possui indícios de sistema petrolífero
ativo (rochas geradoras e hidrocarbonetos) e reservatórios (identificados em sísmica).

Os setores em estudo na Bacia de Pelotas com vistas à 14ª Rodada de


licitações localizam-se em águas profundas e ultraprofundas (Figura 6), próximos à
fronteira com o Uruguai. Para esta região, são esperadas oportunidades exploratórias
constituídas de reservatórios turbidíticos do Neocretáceo em trapas estratigráficas.

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Figura 6. Mapa de localização dos setores em estudo na Bacia de Pelotas para a 14ª Rodada de
Licitações da ANP.

Blocos exploratórios localizados na porção uruguaia da Bacia de Pelotas e


blocos localizados nas bacias de Punta del Leste e do Plata foram ofertados em 2009
e em 2012 no certame licitatório promovido pelo Governo Uruguaio. Objetivava a
exploração e produção de petróleo e gás natural em blocos na plataforma continental.
Nessa oportunidade, os blocos colocados em oferta foram arrematados, tendo
inclusive, atraído companhias de grande porte (Petrobras, Tullow Oil, Total, British
Petroleum, British Gas, YPF, Murphy Oil, CEPSA, ExxonMobil, Shell, entre outras).

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Recentemente, o consorcio formado pelas empresas Total e Exxon e pela
estatal ANCAP perfurou o primeiro poço exploratório em águas profundas na porção
uruguaia da Bacia de Pelotas. O poço Raya-1 atingiu recorde de perfuração em lâmina
d’água de 3.410 metros. O aludido poço não identificou a presença de hidrocarbonetos.
No entanto, tais resultados não devem desencorajar as companhias petrolíferas
interessadas na porção brasileira da Bacia de Pelotas, pois o poço Raya-1 não testou
os principais reservatórios esperados (arenitos turbidíticos do Cretáceo), tendo sido
findado no Terciário.

Além disso, a porção brasileira da Bacia de Pelotas é caracterizada por maior


espessura de sedimentos, ampliando seu potencial petrolífero.

Bacias Terrestres de Nova Fronteira

As bacias de Nova Fronteira são aquelas cujo conhecimento geológico ou o


avanço tecnológico ainda não alcançaram maturidade suficiente para reduzir o alto
risco exploratório.

Não obstante a menor densidade de dados e conhecimento geológico nestas


bacias, muitas apresentam potencial petrolífero promissor, com sistemas petrolíferos
comprovados e bacias análogas prolíficas. Neste sentido, o objetivo da oferta de blocos
em bacias de nova fronteira reside em ampliar as áreas exploratórias brasileiras, atrair
novos investimentos e acrescentar novas bacias ao grupo de bacias brasileiras
produtoras de hidrocarbonetos.

Neste diapasão, foram selecionados para estudo com vistas à 14ª Rodada de
licitações setores localizados nas bacias paleozoicas do Parnaíba e Paraná.

Além disso, a oferta de áreas exploratórias nas bacias do Paraná e Parnaíba


está em perfeita sintonia com a política energética nacional de fortalecimento da
indústria onshore e aumento da produção de gás natural em terra.

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Bacia do Parnaíba (Setores SPN-N e SPN-SE)

A Bacia do Parnaíba localiza-se na região nordeste do território brasileiro,


perfazendo área de cerca de 600 mil km2. Distribui-se pelos estados do Piauí,
Maranhão, Pará, Tocantins, Bahia e Ceará.

Apesar do sucesso exploratório obtido em bacias análogas ao redor do mundo, ao


longo de décadas a exploração de hidrocarbonetos permaneceu estagnada na Bacia do
Parnaíba. Todavia, na última década houve uma retomada nas atividades por meio da
concessão de blocos exploratórios pela ANP. Investimentos da própria Agência e das
concessionárias elevaram a Bacia do Parnaíba à categoria de produtora de gás natural,
sendo atualmente a segunda maior produtora em terra no Brasil, responsável por cerca de
7% de toda a produção de gás natural do país.

A Bacia do Parnaíba apresenta sistema petrolífero peculiar, caracterizado pela


presença de rochas ígneas intrusivas do Jurássico que atuam tanto como catalisadoras
para a geração de hidrocarbonetos na Formação Pimenteiras (Devoniano), imatura por
soterramento, quanto para a formação de trapas, compostas por saltos de soleiras, com a
formação de estruturas do tipo “chapéu de coco”. As principais rochas reservatório ocorrem
ao nível das formações Poti (Carbonífero) e Cabeças (Devoniano), mas também podem
ocorrer nos arenitos carboníferos da Formação Piauí.

Esse modelo exploratório é aquele registrado nos campos de Gavião Real,


Gavião Branco e Gavião Vermelho (em produção) e nos campos de Gavião Azul,
Gavião Preto, Gavião Caboclo e Gavião Branco Norte (em desenvolvimento), além de
várias descobertas em avaliação.

A Bacia do Parnaíba comprovou seu potencial como produtora de gás, com


modelo exploratório consolidado para sua porção central, em torno dos campos
produtores. Recentes investimentos como a construção de uma termoelétrica e uma
unidade de tratamento de gás, demonstram o excelente retorno econômico para
exploração na região.

Apesar de estabelecida como produtora de gás em sua porção central, a Bacia


do Parnaíba ainda é muito pouco explorada em relação a sua ampla extensão, podendo
abrigar ainda outras possibilidades de modelos de acumulação.

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Sumário das áreas em estudo
Para a área em estudo no Estado do Maranhão (Figura 7), são esperadas
acumulações semelhantes àquelas do Parque dos Gaviões. Na região dos blocos no
Estado do Piauí, o modelo de acumulação esperado inclui arenitos de regressão
forçada dentro da própria Formação Pimenteiras, bem como oportunidades
relacionadas aos grábens formados sob influência do Lineamento Transbrasiliano.

Figura 7. Mapa de localização dos setores em estudo na Bacia do Parnaíba para a 14ª Rodada de
Licitações da ANP.

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Bacia do Paraná (Setor SPAR-CN)

A Bacia do Paraná localiza-se na porção centro-leste da América do Sul e


abrange uma área de aproximadamente 1.500.000 km2, dos quais 1.100.000 km2 se
encontram em território brasileiro.

Abriga em seu depocentro um pacote sedimentar-magmático da ordem de


7.000 metros de espessura, incluindo alguns horizontes com características de rochas
geradoras e outros com atributos de reservatório.

A Bacia do Paraná apresenta numerosas exsudações de hidrocarbonetos na


parte leste da bacia e indícios de hidrocarbonetos em vários poços perfurados, alguns
inclusive com recuperação de óleo e/ou gás. Contudo, ainda não foi realizada nenhuma
descoberta comercial.

Possui dois sistemas petrolíferos comprovados, o Ponta Grossa – Itararé (PG


– It) e Irati – Rio Bonito/Pirambóia (I – RB/P), cujas evidências são as descobertas de
gás que resultaram na descoberta do Campo de Gás de Barra Bonita.

Para a 14ª Rodada de Licitações da ANP, será estudado o setor SPAR-CN


(Figura 8). Os principais objetivos exploratórios na área em estudo compreendem os
arenitos permocarboníferos do Grupo Itararé e aos arenitos deltaicos Permianos da
Formação Rio Bonito. A geração ocorre nos folhelhos Devonianos da Formação Ponta
Grossa, em condição de maturação a partir de soterramento e do efeito térmico de
intrusivas. Não se descartam oportunidades exploratórias com geração a partir do efeito
térmico de intrusivas sobre os folhelhos carbonosos da Formação Irati e trapas
estratigráficas ou mistas.

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Sumário das áreas em estudo
Figura 8. Mapa de localização do setor em estudo na Bacia do Paraná para a 14ª Rodada de
Licitações da ANP.

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O modelo de acumulação esperado é análogo àquele do Parque dos Gaviões
da Bacia do Parnaíba. Aqui também são esperadas acumulações de gás natural.

Bacias Maduras

As porções emersas das bacias Potiguar, Sergipe-Alagoas Espírito Santo e a


bacia do Recôncavo compõe o sistema de riftes do cretáceo, cuja origem relaciona-se
ao processo de estiramento crustal que resultou no rompimento do Supercontinente
Gondwana e que culminou com a separação entre as placas Sul-Americana e Africana
e a formação do Oceano Atlântico.

Estas bacias são classificadas como maduras, ou seja, regiões em estágio


avançado de exploração, com infraestrutura bem desenvolvida e mão de obra local
especializada.

As bacias maduras incluídas nos estudos geológicos com vistas à 14ª Rodada
de Licitações têm como objetivo oferecer oportunidades às pequenas e médias
empresas, possibilitando a continuidade da exploração e a produção de petróleo e gás
natural nessas regiões onde essas atividades exercem importante papel
socioeconômico.

Potiguar Terra (Setores SPOT-T1B, SPOT-T2, SPOT-T4 e SPOT-T5)

A porção terrestre da Bacia Potiguar localiza-se na porção mais oriental da


região nordeste do Brasil, estendendo-se pelos estados do Rio Grande do Norte e do
Ceará. A área sedimentar na porção emersa é de 26.700 km 2.

Atualmente a porção emersa da bacia possui 81 campos em produção, além


de 13 blocos exploratórios em concessão. A Bacia Potiguar figura como a terceira maior
produtora de petróleo e gás natural do Brasil, contribuindo com uma produção diária
em torno de 57,68 mil bbl de petróleo e 1,1 bilhões de m 3 de gás.

Para a 14ª Rodada de Licitações da ANP, estão em estudo na Bacia Potiguar


os setores SPOT-T-1B, SPOT-T2, SPOT-T4 e SPOT-T5 (Figura 9).

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Sumário das áreas em estudo
Figura 9. Mapa de localização do setor em estudo na Bacia Potiguar Terra para a 14ª Rodada de
Licitações da ANP.

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Bacia de Sergipe-Alagoas Terra (Setores SSEAL-T1, SSEAL-T2, SSEAL-T4 e
SSEAL-T5)

A porção terrestre da Bacia de Sergipe-Alagoas está situada no litoral da região


nordeste do Brasil, abrangendo parte dos estados de Sergipe e Alagoas. Apresenta
área total em torno de 13 mil km².

Atualmente, a porção emersa da bacia possui 31 campos, sendo 28 na fase de


produção e 3 na fase desenvolvimento. Desses 31 campos, 19 estão localizados na
Sub-bacia de Sergipe e 12 na Sub-bacia de Alagoas, além de 32 blocos exploratórios
em concessão.

Figura como a sexta produtora de petróleo e gás natural do Brasil, contribuindo

com uma produção diária de 32,53 mil bbl de petróleo e 3,8 bilhões de m 3 de gás.

Para a 14ª Rodada de Licitações da ANP, estão em estudo na Bacia Sergipe-


Alagoas Terra os setores SEAL-T1, SEAL-T2, SEAL-T4 e SEAL-T6 (Figura 10).

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Sumário das áreas em estudo
Figura 10. Mapa de localização do setor em estudo na Bacia Sergipe-Alagoas Terra para a 14ª Rodada
de Licitações da ANP.

Bacia do Recôncavo (Setores SREC-T1, SREC-T2, SREC-T3 e SREC-T4)

A Bacia do Recôncavo localiza-se no Estado da Bahia, na Região Nordeste do


Brasil, ocupando uma área de aproximadamente 11.500 km 2.

Atualmente possui 89 campos, sendo 81 em fase de produção e 8 em fase de


desenvolvimento, além de 71 blocos exploratórios em concessão. Figura como a quinta
maior produtora de petróleo nacional, e terceira maior produtora de gás em terra,
contribuindo com uma produção diária de 34,35 mil bbl de petróleo e 2,3 bilhões de m 3
de gás.

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Sumário das áreas em estudo
Para a 14ª Rodada de Licitações da ANP, estão em estudo na Bacia do
Recôncavo os setores SREC-T1, SREC-T2, SREC-T3 e SREC-T4 (Figura 11).

Figura 11. Mapa de localização do setor em estudo na Bacia do recôncavo para a 14ª Rodada de
Licitações da ANP.

Bacia do Espírito Santo Terra (SES-T4 e SES-T6)

A porção terrestre da Bacia do Espírito Santo, localiza-se no litoral do Estado


do Espírito Santo. Apresenta uma área de cerca de 11 mil km2 em terra.

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Sumário das áreas em estudo
Atualmente, a porção emersa da bacia possui 48 campos, sendo 47 em fase
de produção e 1 em fase de desenvolvimento, além de 7 blocos exploratórios em
concessão. Sua porção terrestre contribui com uma produção diária de 12,17 mil bbl de
petróleo e 233,35 milhões de m3 de gás.

Para a 14ª Rodada de Licitações da ANP, estão em estudo na Bacia do Espírito


Santo Terra os setores SES-T4 e SES-T6 (Figura 12).

Figura 12. Mapa de localização do setor em estudo na Bacia do Espírito Santo Terra para a 14ª
Rodada de Licitações da ANP.

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Sumário das áreas em estudo

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