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INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
MINAS GERAIS
Campus Ouro Preto
Ouro Preto - MG
2012
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Revisão Técnica
Lucas Giuliani Scherer/CTISM
Ilustração
Gabriel La Rocca Cóser/CTISM
Marcel Santos Jacques/CTISM
Rafael Cavalli Viapiana/CTISM
Ricardo Antunes Machado/CTISM
Diagramação
Cássio Fernandes Lemos/CTISM
Leandro Felipe Aguilar Freitas/CTISM
CDU 621.316
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro
2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público,
na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distância
(SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e
escolas técnicas estaduais e federais.
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
e-Tec Brasil 6 Tecnologia da Informática
Sumário
Palavra do professor-autor 9
Apresentação da disciplina 11
Projeto instrucional 13
7 e-Tec Brasil
Referências 129
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
Caro aluno.
Você está a poucos passos de mais uma vitória. Em breve você acumulará
competências que lhe darão condições de ser um Técnico em Edificações.
Muitos podem contribuir para isso e eu, em particular, me orgulho de tam-
bém ter participado do seu processo de formação.
Abraços e sucesso.
Luiz Alcides
Professor-autor
9 e-Tec Brasil
Apresentação da disciplina
11 e-Tec Brasil
Palavra instrucional
Projeto do professor-autor
CARGA
OBJETIVOS DE
AULA MATERIAIS HORÁRIA
APRENDIZAGEM
(horas)
Compreender as grandezas elétricas. Ambiente virtual:
Distinguir materiais condutores de plataforma moodle.
1. A eletricidade e
materiais isolantes de eletricidade. Apostila didática. 09
suas grandezas
Distinguir fonte de corrente contínua Recursos de apoio: links,
de fonte de corrente alternada. exercícios.
Compreender as grandezas
Ambiente virtual:
luminotécnicas.
2. A luminotécnica plataforma moodle.
Distinguir lâmpadas incandescentes
e os tipos de Apostila didática. 05
das fluorescentes.
lâmpadas Recursos de apoio: links,
Selecionar lâmpadas fluorescentes
exercícios.
conforme as necessidades do ambiente.
Entender o sistema de entrada de
Ambiente virtual:
energia em residências.
plataforma moodle.
3. Projeto elétrico: Compreender as partes de um projeto
Apostila didática. 04
a concepção elétrico com iluminação fluorescente.
Recursos de apoio: links,
Acompanhar a elaboração de um projeto
exercícios.
elétrico.
Estabelecer parâmetros para cálculo
de projeto elétrico residencial com Ambiente virtual:
iluminação fluorescente. plataforma moodle.
4. Nosso projeto
Distribuir lâmpadas e tomadas pela Apostila didática. 09
elétrico
planta baixa. Recursos de apoio: links,
Criar os circuitos de um projeto elétrico exercícios.
residencial.
5. Projeto
Dimensionar os circuitos de um projeto Ambiente virtual:
elétrico: o
elétrico residencial. plataforma moodle.
dimensionamento
Especificar materiais elétricos. Apostila didática. 18
dos circuitos e
Orientar os moradores sobre o uso da Recursos de apoio: links,
a conclusão do
instalação. exercícios.
projeto
13 e-Tec Brasil
Aula 1 – A eletricidade e suas grandezas
Objetivos
O átomo (Figura 1.1), denominação dada pelos filósofos gregos 2500 anos
atrás, seria o elemento indivisível na natureza. Hoje sabemos não ser bem assim
e entendemos o átomo constituído por partículas extremamente pequenas
onde distinguimos, principalmente:
Encontramos fem disponível numa pilha nova, para fazer funcionar uma
lanterna, ou numa bateria que trocamos para fazer funcionar a calculadora.
Na nossa casa a fem é disponibilizada pela concessionária de energia elétrica
no padrão popularmente chamado relógio.
O professor, ao passar os dedos pelo giz remove elétrons; torna o giz uma carga
positiva, e enquanto ele se torna uma carga negativa. Naturalmente, embora
haja muita criação de cargas elétricas, mesmo por atrito entre materiais, como
o exemplo do pano e do vidro citado no início da aula, a grande maioria é
de valor infinitamente baixo e de praticamente nenhuma utilização técnica.
intuitivo A carga elétrica é uma grandeza que tem conceito intuitivo, como tempo e
O que se percebe por intuição, temperatura, e embora sabendo que há redundância em palavras podemos
sem definições prévias.
dizer que carga elétrica é a quantidade de eletricidade de um corpo eletrizado.
Pela Figura 1.2 observa-se que a intensidade do campo elétrico num ponto
P qualquer criado por uma carga puntiforme Q, é verificada pela força F que
surge numa carga de prova q colocada no campo elétrico de Q, dado pela
seguinte expressão:
Dizemos que num ponto P distante d da carga Q, surge uma grandeza deno-
Para saber mais sobre tensão minada potencial elétrico que corresponde à energia elétrica em potencial
elétrica, acesse: adquirida pela carga q.
http://www.youtube.com/watc
h?v=Sw2kuiTgmbc&feature=
related A expressão matemática que define o potencial elétrico num campo elétrico
é dada pela relação entre esta energia elétrica τ, e a unidade de carga q:
Figura 1.3: Potenciais criados pela carga Q nos pontos A e B (ddp = 100 V)
Fonte: CTISM
É esse potencial elétrico diferenciado entre dois pontos que torna possível
o movimento de elétrons. Ele é chamado de diferença de potencial elétrico
(ddp) e é graças a ele que a eletricidade passa de um corpo mais carregado
para outro menos carregado.
Pela 2ª Lei de Ohm, a resistência de um resistor pode ser dada pela seguinte
expressão:
(500 a 3000)
Carvão Silício 60 ×102 Borracha 1013 – 1015
× 10-8
Fonte: autor
E, da Equação 1.7:
Então:
Energia consumida ou A energia elétrica transformada é calculada pelo produto da potência (P) desen-
trabalho efetuado, isto é o volvida no equipamento, pelo tempo (t) durante o qual ele permanece ligado. Sua
que a concessionária cobra do
consumidor. unidade no SI é watt.segundo também denominado joule (J). (1 J = 1 W × 1 s).
Atividades de aprendizagem
1. Marque (F) se falso ou (V) se verdadeiro para as frases seguintes.
Objetivos
a) A luz branca natural é a luz emitida pelo sol a céu aberto ao meio dia,
cuja temperatura de cor é considerada de 5800 K.
b) Luz quente ou fria não se refere ao calor físico da lâmpada, mas à tona-
lidade de cor que ela empresta ao ambiente. Quanto mais alta a TCC,
mais clara é a tonalidade apresentada por ela. Todas as lâmpadas em
funcionamento aquecem.
Resumo
As lâmpadas são fontes luminosas cujas características são o fluxo luminoso,
o índice de reprodução de cor e a temperatura de cor. Essas grandezas iden-
tificarão lâmpadas que nos permitirão escolha em nosso projeto elétrico.
Atividades de aprendizagem
1. Marque (F) se falso ou (V) se verdadeiro.
a) Incandescente
b) Fluorescente
c) LED
3. Complete as frases.
Objetivos
Observando a rede elétrica de sua rua, você verá na parte superior dos postes,
três fios (fases) dispostos horizontalmente. É a rede primária ou rede de alta
tensão (13800 V); nem sempre disponível em todo posteamento de rua.
Observando ainda os mesmos postes, verá quatro fios um pouco mais abaixo
dispostos em posição vertical. É a rede secundária (127/220 V) ou (220/380 V),
em baixa tensão, que é distribuída às residências. Esses fios são os três fios
fases e o fio neutro. Observe que são entregues às residências, no mínimo
dois deles, onde um é sempre o fio neutro.
Resumo
Nesta aula você viu que uma instalação elétrica é composta por linhas elétricas
cuja função é disponibilizar energia aos equipamentos elétricos para que eles
nos forneçam, em síntese, luz, calor e movimento. É a concessionária que faz
a introdução do elemento principal na sua instalação elétrica, a tensão (ddp),
posta no padrão de energia.
Atividades de aprendizagem
1. Faça a planta baixa arquitetônica de uma residência com área entre 90 e
130 m2, para nela desenvolver seu projeto elétrico. Não é necessário ser
de dois pavimentos.
Objetivos
Custos estimativos:
4.2 Objetivos
De posse da planta baixa, procura-se compreender a expectativa e o nível de
exigência do proprietário e/ou usuários, além da funcionabilidade da própria
instalação.
O fluxo luminoso para cada ambiente será obtido, conforme o item 2.1.2,
pelo produto do iluminamento adotado e pela área deste ambiente.
A escolha das lâmpadas será feita nos catálogos dos fabricantes analisando
o fluxo luminoso por ela emitido, sua TCC e seu IRC.
Para iluminação dos cômodos de uma residência, uma boa indicação pode
ser a escolha de lâmpadas fluorescentes de TCC entre 4000 e 5000 K, (luz
neutra) e IRC acima de 85%. Também podem dar melhor efeito decorativo as
lâmpadas tubulares de menores diâmetros (< 33 mm), observando sempre que
as luminárias, além de embelezar o ambiente, são responsáveis pelo melhor
aproveitamento do fluxo luminoso emitido.
Para o nosso projeto, partamos das opções apresentadas no Quadro 4.3, obtidas
nos catálogos dos fabricantes, entre muitas outras existentes no mercado.
Exterior
• Lâmpadas incandescentes: P = 100 W; ϕ = 1,00.
a) Para cômodos com área ≤ 6 m2 deve ser prevista uma carga mínima de
100 VA.
b) Para cômodos com área > 6 m2 a carga mínima prevista será de 100 VA para
os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2, inteiro.
plugue
Dispositivo elétrico com contatos
ligados ou destinados a serem
ligados permanentemente a
condutores e que, se introduz
ou retira de uma tomada para
alimentar ou desligar um
equipamento de utilização de Figura 4.2: Tomada e plugue
energia elétrica. Fonte: http://www.blogdomenorpreco.com.br/wp-content/uploads/2010/08/novo-padr%C3%A3o-tomadas-Brasil1.jpg
• Para salas e dormitórios: uma tomada de 100 VA para cada 5 m (ou fra-
ção) de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível.
• Para cozinhas, copas e áreas de serviços: uma tomada a cada 3,5 m (ou
fração) de perímetro. Para as três primeiras tomadas serão atribuídos va-
lores de 600 VA e para as demais, se existirem, 100 VA.
Coluna 12 – cálculo das cargas nas tomadas (soma das potências de TUG e TUE).
three-way
Interruptor composto de duas
peças donde é possível o comando
de uma ou mais lâmpadas.
dimer
Interruptor que permite variar a
luminosidade de um ambiente.
http://www.youtube.com/
watch?v=DkGOzFLlJ8Q&NR=1
• Circuito de alimentação.
• Circuito de distribuição/terminal.
• Circuitos de iluminação.
Copa/ 3 × 600
- 220 - - - 2220
cozinha 2 × 100
Serviço - 100 - 1 × 100 3 × 600 - 2000
Externo 4 × 100 3 × 100 - - - - 700
Total 1040 1040 5500 2700 1900 1700 13880
Fonte: autor
• Circuito 3 – chuveiro.
Atividades de aprendizagem
1. De posse da sua planta baixa, inicie a elaboração de um projeto elétrico
como proprietário da edificação e imaginando que a concessionária te-
nha plenas condições de atender ao seu padrão de energia.
Objetivos
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 75 e-Tec Brasil
QM, nas residências, os circuitos terminais serão monofásicos, na maioria; ou
bifásicos para chuveiros ou condicionadores de ar, como opções em padrões
bifásicos e trifásicos.
Para darmos início aos cálculos desta primeira parte, é necessário fazer a
distribuição da fiação pelos eletrodutos. Para isso precisamos entender as
ligações entre os condutores e os terminais dos reatores das lâmpadas, inter-
ruptores e tomadas.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 77 e-Tec Brasil
5.1.1.1 Esquemas de ligações (apresentaremos apenas os
esquemas que compõem nosso projeto)
• Uma lâmpada fluorescente ligada a um interruptor de uma seção em
circuito monofásico (F/N/T).
Figura 5.4: (a) Lâmpada fluorescente ligada em interruptor de uma seção e (b) esque-
ma de projeto de lâmpada fluorescente ligada em interruptor de uma seção
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Figura 5.5: (a) Duas lâmpadas fluorescentes ligadas em interruptor de duas seções e
(b) esquema de projeto de duas lâmpadas fluorescentes ligadas em interruptor de
duas seções
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 79 e-Tec Brasil
• Lâmpada fluorescente ligada a interruptores three-way em circuito mo-
nofásico (F/N/T).
Figura 5.6: (a) Lâmpada fluorescente ligada em interruptores three-way e (b) esque-
ma de projeto de uma lâmpada fluorescente ligada em interruptores three-way
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Figura 5.7: (a) Tomada ligada à rede monofásica e (b) esquema de projeto de tomada
alta, média e baixa ligadas em rede monofásica
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 81 e-Tec Brasil
Figura 5.8: PE – 5 – distribuição da fiação
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Calculamos essa corrente, chamada corrente de projeto (i), pela Equação 5.1.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 83 e-Tec Brasil
Tabela 5.3: Coeficientes de correção para temperatura de trabalho dos circuitos
Temperatura ambiente de trabalho – (°C) 20 25 30 35 40 45
Fator de correção (f1) – (PVC) 1,12 1,06 1,00 0,94 0,87 0,79
Fonte: ABNT/NBR-5410/04
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 85 e-Tec Brasil
Tabela 5.5: Capacidade de condução de corrente
Condutores de cobre com isolação de PVC, temperatura ambiente 30°C
Maneiras de instalar A1 B1 B2 C
N° de condutores
3 2 3 2 3 2
carregados
1,0 10 14 12 13 12 15
1,5 13,5 17,5 15,5 16,5 15 19,5
2,5 18 24 21 23 20 27
4 24 32 28 30 27 36
6 31 41 36 38 34 46
10 42 57 50 52 46 63
16 56 76 68 69 62 85
25 73 101 89 90 80 112
Fonte: ABNT/NBR-5410/04
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 87 e-Tec Brasil
assunto nos levarão a adotar um coeficiente mais adequado. Usaremos,
entretanto, os coeficientes da tabela citada.
Além das quedas de tensões que ocorrem naturalmente ao longo dos circuitos,
outras de natureza técnica também acontecem. É o caso do funcionamento de
equipamentos, simultaneamente ligados, principalmente chuveiros, no horário
compreendido entre 17 e 21 horas, período de pico de consumo, quando a
concessionária de energia tem dificuldade para manter a ddp garantida no padrão.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 89 e-Tec Brasil
O dimensionamento pela queda de tensão consiste, então, em achar o maior
momento elétrico que acontece em um dos ramais. Este ramal deve, prova-
velmente, ser o mais longo do circuito ou o mais carregado.
Fonte: autor
Circuito 1 – (Iluminação)
Circuito 2 – (Iluminação)
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 91 e-Tec Brasil
Figura 5.12: Esquema de um ramal do circuito 2
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 93 e-Tec Brasil
c) Todo condutor permite uma queda de tensão e, por consequência, supor-
ta um determinado momento elétrico. Quanto maior a queda de tensão
permitida, menor o momento elétrico suportado. Sendo viáveis quedas
de tensão altas, o condutor poderá ter seção menor, mas se desejamos
quedas de tensões baixas, necessitamos de condutores de maiores seções.
A Tabela 5.7 apresentada é para quedas de tensões admissíveis de 2%.
Por norma devemos ainda prever circuitos reservas que futuramente poderão
ser montados, conforme Tabela 5.11. Isso influenciará na especificação para
a compra do quadro de distribuição que será determinado mais à frente.
A potência total instalada é de 13880 VA, padrão bifásico com dois circuitos
de alimentação (Fase 1, Fase 2 e neutro).
• Calcular a demanda.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 95 e-Tec Brasil
Figura 5.14: Circuitos terminais equilibrados (pendurados) nas fases
Fonte: CTISM, adaptado do autor
5.1.2.2 Demanda
O fator de demanda é um coeficiente menor que a unidade a que se deve
multiplicar a potência total instalada (ou a potência da fase mais carregada)
de modo a se obter uma potência demandada (Pd). A partir da potência
demandada poderá se obter uma fiação para os circuitos de alimentação
econômica, segura e suficiente.
Para esta opção podem ser recomendados valores de coeficientes entre 65%
e 90%. Quanto mais baixa a carga instalada, maior deverá ser o fator de
demanda aplicado, pois aumenta a possibilidade do uso total da instalação.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 97 e-Tec Brasil
Tabela 5.13: Fatores de demanda para iluminação (I) e tomadas de uso
geral (TUG)
Potência (VA) fd1 Potência (VA) fd1 Potência (VA) fd1
Até 1000 0,86 4000 – 5000 0,52 8000 – 9000 0,31
1000 – 2000 0,75 5000 – 6000 0,45 9000 – 10000 0,27
2000 – 3000 0,66 6000 – 7000 0,40 Acima de 10000 0,24
3000 – 4000 0,59 7000 – 8000 0,35
Fonte: Cotrim, 2008, p. 116
Essa opção parece mais adequada para se fazer demanda em potências acima
de 18 kVA.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 99 e-Tec Brasil
Em resumo:
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 101 e-Tec Brasil
Para comprovar, bastaria refazer a distribuição dos circuitos nas fases:
• Fio neutro.
• Os equipamentos de proteção.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 103 e-Tec Brasil
5.1.3.1 Fio neutro
O fio neutro é um dos condutores provenientes da rede da concessionária que
estabelece o equilíbrio de cargas elétricas de todo o sistema, não devendo,
portanto, ser seccionado por qualquer dispositivo de proteção, exceto pelo DR,
que será apresentado mais adiante. O fio neutro será parte exclusiva de cada
um dos circuitos e terá sempre a mesma seção do fio fase. Para garantia da rede
pública, a concessionária exige o aterramento do fio neutro no padrão de energia.
5.1.3.2 Aterramento
O aterramento é um sistema de proteção formado por um conjunto de com-
ponentes que interligam as partes metálicas, chamadas massas da instalação,
(tomadas, caixas, tubulações, quadros, luminárias, etc.) com o solo, estabe-
lecendo com ele um referencial de potencial zero.
Por norma, o fio terra é constituído por um condutor encapado na cor verde ou
verde-amarelo, embutido no eletroduto. No solo, entretanto, é desencapado (nu).
No caso de, pelo menos duas hastes de aterramento, convém que sejam
interligadas para evitar que uma eventual ddp entre elas ocasione corrente
elétrica, retornando da terra para o equipamento.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 105 e-Tec Brasil
5.1.3.3 Equipamentos de proteção
Os equipamentos de proteção dos circuitos elétricos residenciais são os disjuntores
Para saber mais sobre elementos termomagnéticos e os dispositivos diferenciais residuais. Eles oferecem proteção
de proteção, acesse: aos circuitos, desligando-se automaticamente quando ocorrem curto-circuito,
http://www.youtube.com/
watch?v=SSJ9mWLh36Y sobretensão, sobrecorrente, fuga de corrente para a terra, ou choque.
http://www.youtube.com/
watch?v=jjPcfTVcU5s • Disjuntores termomagnéticos (DTM)
Os DTM’s são os dispositivos de baixa tensão mais comuns equipados com
relés térmicos que atuam em presença de sobrecorrentes moderadas e relés
magnéticos para sobrecorrentes elevadas. Agem, portanto, sob dois princípios
de funcionamento.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 107 e-Tec Brasil
Sobre disjuntores, convém ainda saber que eles têm especificações quanto à
sua corrente de curto-circuito (Icc). Quanto mais alto o valor, maior a robustez
do disjuntor. Os modelos residenciais são especificados para Icc de 3 a 5 kA.
Dessa forma:
b) Proteção da fiação
No caso mais comum, os circuitos residenciais contêm vários pontos utilizadores
de energia (lâmpadas ou tomadas). Cada aparelho ligado na rede elétrica
utilizará uma fração da corrente total disponibilizada pela fiação. Nesse caso
não haverá proteção individual a cada aparelho, mas à fiação.
Vejamos o caso do circuito 5 (i = 18,7 A; U = 127 V), mas que foi dimensionado
com uma fiação de 2,5 mm2.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 109 e-Tec Brasil
Então, dimensionaremos o disjuntor para controlar a corrente elétrica na
fiação e não mais a que prevaleceu para o dimensionamento dele (18,7 A).
Mas corrigiremos a corrente (Ic) na fiação em função deste agrupamento dos
circuitos 2 e 5.
A sensibilidade dos DR’s varia de 30 a 500 mA, e o mesmo deverá ser dimen-
sionado com cuidado, pois existem perdas para a terra inerentes à própria
qualidade da instalação.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 111 e-Tec Brasil
A ABNT/NBR-5410/04 exige a utilização de proteção diferencial residual (disjun-
tor ou interruptor) de alta sensibilidade (30 mA) em circuitos terminais que
sirvam, a:
Ele é mais completo que o IDR e é encontrado no mercado como DDR bipolar, com
sensibilidade de 30 mA para as correntes nominais de 6, 10, 16, 20, 25 e 32 A.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 113 e-Tec Brasil
No entanto, como os dispositivos DR’s são mais limitados em especificações,
não se adéquam a todas as situações, como os DTM. Nesses casos os DR’s
deverão ser instalados, obrigatoriamente, em associação com os DTM de forma
a proporcionar uma proteção completa contra sobrecargas, curto-circuitos e
fugas de corrente para a terra.
Já que haverá associação com DTM, associa-se um IDR, sem esquecer que
ambos deverão ser do mesmo padrão (DIN). A associação poderá ser feita
conforme a Tabela 5.21.
Para nosso projeto, por obrigações normativas, usaremos IDR para os circuitos
3, 4 e 5 associados aos DTM’s, segundo a orientação da Tabela 5.21.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 115 e-Tec Brasil
5.1.4.1 Relação direta diâmetro do eletroduto/quantidade
de condutores de mesma seção
Os eletrodutos são definidos normalmente por consulta à tabela dos fabri-
cantes, pela quantidade de condutores e respectiva seção, que passam por
eles. Apesar de variar ligeiramente em função dos materiais e fabricantes
a Tabela 5.23, com taxa de ocupação de 40%, serve como referência para
condutores flexíveis (cabos).
A Tabela 5.23 é mais utilizada para cabos (condutor flexível) que têm sido
mais comuns no comércio. Entretanto pode ser utilizada para fios rígidos
(sólidos) que são ligeiramente mais finos. Nesse caso estaremos com uma
taxa de ocupação ligeiramente menor que 40%.
Exemplo
Vamos dimensionar o eletroduto por onde passam os fios e suas respectivas
seções, esquematizados pela Figura 5.24.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 117 e-Tec Brasil
Observe os coeficientes para cada bitola de fio.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 119 e-Tec Brasil
Quadro 5.1: Quadro de cargas
Lâmpadas (W) Tomadas (VA) Potência Fiação (#)
Circuito Disjuntor (A)
18 36 100 100 600 5500 (VA) (mm2)
Fonte: autor
Figura 5.26: Diagrama geral (esquema das ligações com todos os fios e disjuntores)
Fonte: CTISM, adaptado do autor
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 121 e-Tec Brasil
5.3 Planta completa
Muitos materiais e equipamentos são mais confiáveis por serem testados pelo
INMETRO que os aprova segundo suas normas e favorece o selo de inspeção
e qualidade.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 123 e-Tec Brasil
elétricos, suas características (especificações) e a quantidade a ser adquirida.
Mais completa será se vier acompanhada de preços individuais e totais.
3. Idem, ∅ de 20 mm – 10 tubos de 3 m.
14. Arandela com bocal (boquilha), rosca E-27 com lâmpadas incandescen-
tes 100 W/127 V – 07 un.
24. Cabo flexível, # 1,5 mm2, isolamento de PVC, 70°C, BWF, 750 V, verme-
lho – 70 m.
29. Cabo flexível, # 2,5 mm2, isolamento de PVC, 70°C, BWF, 750 V, preto – 70 m.
32. Cabo flexível, # 4,0 mm2, isolamento de PVC, 70°C, BWF, 750 V, verme-
lho – 8 m.
34. Fio rígido, # 10,0 mm2, isolamento de PVC, 70°C, BWF, 750 V, preto – 30 m.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 125 e-Tec Brasil
35. Idem, azul-claro – 15 m.
• Recomendações explícitas para que não sejam trocados, por tipos com
características diferentes, os dispositivos de proteção (disjuntores) exis-
tentes no quadro.
Resumo
Dimensionar circuitos corresponde a dimensionar fiação, disjuntores e ele-
trodutos. Na complementação do projeto elétrico, o quadro de carga e os
diagramas sintetizam em leitura rápida e fácil os elementos do projeto e suas
ligações. A relação de material é componente essencial de um projeto.
Aula 5 - Projeto elétrico: o dimensionamento dos circuitos e a conclusão do projeto 127 e-Tec Brasil
Atividades de aprendizagem
1. Efetue no seu projeto os cálculos pertinentes e complete-o com os qua-
dros e diagramas necessários para a complementação do projeto elétrico.
SILVA, Mauri Luiz. Luz, lâmpadas e iluminação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.
2010
1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Ultima Atualização 13/04/12
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE SANTA CATARINA
COMPUS JOINVILLE
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Conteúdo
3. Introdução
3.1 Simbologia Gráfica de Projeto de Instalações Elétricas – Desenho e Representação
3.1.1 Símbolos
3.1.1.1 Traço
3.1.1.2 Círculo
3.1.1.3 Triângulo Eqüilátero
3.1.1.4 Quadrado
3.1.1.5 Quadros de Distribuição
3.1.1.6 Dutos
3.1.1.7 Interruptores
3.1.1.8 Tomadas
3.1.1.9 Pontos de Luz
3.1.1.10 Outros Símbolos
3.1.1.11 Exercícios
3.1.2 Diagramas
3.1.2.1 Diagrama Unifilar.
3.1.2.2 Diagrama Multifilar
3.1.2.3 Diagrama Funcional.
3.1.2.4 Diagrama de Ligação
3.1.2.5 Comparativo
3.1.2.6 Principais diagramas de ligação
3.1.2.6.1 Circuito de Iluminação
3.1.2.6.2 Circuito de Iluminação Externa
3.1.2.6.3 Circuito de Tomadas de Uso Geral (TUG)
3.1.2.6.4 Circuito de Tomadas de Uso Específico (TUE)3.1.2.6.5 Interruptores
3.1.2.7 Exercícios
3.4 Bibliografia
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3. Introdução
No projeto de instalações elétricas, vários dados devem estar claramente locados na planta:
localização das tomadas, pontos de iluminação, quadros, percursos da instalação, condutores,
distribuição da carga, proteções, etc... Portanto, na planta baixa devemos no mínimo representar:
a localização dos pontos de consumo de energia elétrica, seus comandos e indicações dos
circuitos a que estão ligados;
a localização dos quadros e centros de distribuição;
o trajeto dos condutores (inclusive dimensões dos condutos e caixas);
um diagrama unifilar discriminando os circuitos, seção dos condutores, dispositivos de
manobra e proteção; indicar o material a ser utilizado
3.1.1 Símbolos - Seria muito complicado reproduzir exatamente os componentes de uma instalação,
por isso, utiliza-se de símbolos gráficos onde todos os componentes estão representados. Existem
muitos padrões para simbologia de projeto de instalações elétricas: ABNT, Dim, ANSI, JIS, ... e aqui
no Brasil também vemos a adoção de padrões personalizados que ficam estampados nas legendas,
alguns com a finalidade de simplificar o entendimento do projeto. A norma técnica que especifica os
símbolos padrões em nosso país é a NBR 5444 sb2/89. A simbologia apresentada nesta Norma é
baseada em Figurauras geométricas simples para permitir uma representação clara dos dispositivos
elétricos. Os símbolos utilizados baseiam-se em quatro elementos geométricos básicos: o traço, o
círculo, o triângulo eqüilátero e o quadrado.
3.1.1.1 Traço - O traço representa o eletroduto, os diâmetros devem ser anotados em milímetros e
seguem a tabela de conversão ao lado.
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3.1.1.3 Triângulo Eqüilátero - Representa tomada em geral. Variações acrescentadas a ela indicam
mudança de significado e função (tomadas de luz e telefone, por exemplo), bem como modificações
em sua altura na instalação (baixa, média e alta).
A seguir são mostradas tabelas dos símbolos mais utilizados, segundo a NBR 5444.
3.1.1.6 Dutos
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3.1.1.7 Interruptores
3.1.1.8 Tomadas
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3.1.1.11 Exercícios
1. Qual a bitola do circuito 1 e o diâmetro dos eletrodutos no desenho a seguir:
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3.1.2 Diagramas
Os diagramas representam a instalação elétrica como um todo. Possuem diversos modelos. Os mais
utilizados são: Unifilar e a Multifilar.
O trajeto dos condutores é representado por um único traço. Esse tipo de diagrama geralmente
representa a posição física dos componentes da instalação, porém não representa com clareza o
funcionamento e a seqüência funcional dos circuitos. Também pode ser representado da forma ao
lado quando indicar uma única instalação.
O diagrama unifilar deve indicar para cada carga (ponto de luz, tomada, ou aparelho específico), os
seguintes elementos básicos:
O Condutor com função retorno e ora está no potencial do neutro quando a lâmpada esta desligada,
ora está no potencial da fase quando a lâmpada estiver acesa.
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3.1.2.5 Comparativo
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3.1.2.6.5 Interruptores
3.1.2.7 Exercícios
Mão à obra. Tente fazer as ligações indicadas. Nunca se esqueça de desligar o disjuntor
correspondente.
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3.2.1 Introdução
3.2.1.1 Partes Componentes de um Projeto de Instalações Elétricas
É a documentação técnica de instalação, com todos os seus detalhes, a localização dos pontos de
utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores, divisão em circuitos, seção dos
condutores, carga de cada circuito e carga total, etc. O projeto é a representação escrita/gráfica da
instalação e deve conter no mínimo:
Distribuição e Circuitos nas plantas baixas com a representação dos pontos de luz das
tomadas, os fios fase, neutro e retorno, etc (em caso de construção nova, indicar detalhes de
entrada e, em ampliação ou reforma, indicar o ponto de derivação do sistema) Indicação de
localização da edificação (Planta de situação em escala 1:500/1:200/1:100 com a
representação dos pontos de conexão com a rede pública)
Legenda e Carimbo (indicando Responsável Técnico, Proprietário, Tipo de Obra, Local da
Obra, escala Nº da prancha e data)
Elevações (quando necessário)
Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários);
Detalhes de montagem, quando necessários;
Quadros de cargas
Memorial descritivo – justificação e descrição da solução apresentada
Especificações técnicas - Onde se descreve o material a ser utilizado.
Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e proteções);
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Realizar:
Quantificação do sistema
Levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência nominal dos pontos de utilização
– tomadas, iluminação, elevadores, bombas, arcondicionado, etc)
Desenho das plantas
Desenho dos pontos de utilização
Localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs) e da localização dos Quadros de Força
(QFs)
Divisão das cargas em circuitos terminais
Desenho das tubulações de circuitos terminais e de circuitos alimentadores
Localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada,
Medidores, Ramal Alimentador e Ponto de Entrega (quando for o caso)
Desenho do Esquema Vertical (prumada), se for o caso
Traçado da fiação dos circuitos alimentadores
Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados registrados nas
etapas anteriores + normas técnicas + dados dos fabricantes
Quadros de distribuição – desenho de distribuição
Quadros de distribuição de carga (tabelas)
Diagramas unifilares
Memorial descritivo: descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentação do
projeto
Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e dimensionamentos: cálculo das
previsões de cargas; determinação da demanda provável; dimensionamento de condutores,
eletrodutos e dispositivos de proteção
Especificações técnicas e lista de materiais
ART junto ao CREA local, (se for o caso)
Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões), (se for o caso)
Observações:
Segundo a NBR5410 a distribuição dos pontos de luz e tomadas dentro de um ambiente deve
obedecer aos seguintes critérios:
I – Cada ambiente deve ter pelo menos 1 ponto de luz no teto comandado por um interruptor de
parede;
2
II - Para cada cômodo com área igual ou inferior a 6,00 m deve haver pelo menos 1 tomada;
2
III - Para cômodos com área maior do que 6,00 m deve haver pelo menos uma tomada para 5m
de perímetro ou fração;
IV - Para cozinhas, copas, áreas de serviço e banheiros deve haver pelo menos uma tomada
para cada 3,50 m ou fração;
V - Para subsolos, garagens, varandas e sótão deve haver pelo menos uma tomada.
No entanto, arquitetos devem sempre projetar pensando no máximo conforto e segurança.
Listar todos os equipamentos, fontes iluminantes e tomadas de serviço que sejam necessárias
para atender perfeitamente às necessidades do cliente.
O projeto será tão mais adequado, quanto maior for a sua interação com o cliente, que deverá lhe
passar as informações sobre suas necessidades energéticas cotidianas. Assim, o projeto deverá
conter 3 etapas:
1) Avaliação das necessidades/anseios do cliente
São feitas reuniões entre o arquiteto e o cliente para estabelecer as definições gerais de projeto: tipo
de iluminação e dos condutos e a maneira em que serão instalados, forma de alimentação, pontos de
consumo e cargas a serem previstas, equipamentos especiais, etc.
2) Estudo preliminar
As primeiras plantas são geradas contendo a marcação dos pontos, levando em conta:
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3) Projeto Executivo
Projeto completo, acrescido dos desenhos de detalhados da instalação e que possibilitam a
integração da instalação elétrica com os demais projetos complementares, compatibilizando as
interferências entre os mesmos. Esta etapa envolve a definição do percurso dos eletrodutos, dos
circuitos terminais e elaboração dos diagramas unifilares.
Traçado dos eletrodutos: deverá minimizar as quantidades de materiais a serem utilizados, e evitar
interferências com as outras instalações prediais (água, esgoto, gás, etc) e elementos estruturais da
construção. No entanto, a economia não deverá provocar problemas futuros de instalação e
manutenção. Evitar: excesso de eletrodutos e de condutores em caixas de derivação, muitos
cruzamentos de eletrodutos no interior das paredes e lajes, caixas em lugares de difícil acesso, etc.
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Formem duplas, um será o cliente e o outro o projetista. Considerando a edificação abaixo, criar uma
tabela de necessidades, e crie um layout localizando os equipamentos.
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3.2.2 Dimensionamento
Como já foi citado no capítulo anterior, a quantificação do sistema é feito através de:
Cada ambiente deve possuir pelo menos um ponto de luz no teto, controlado por um interruptor
de parede.
Nos banheiros, as arandelas devem ficar a 60 cm, no mínimo, do limite do boxe.
A potência mínima de iluminação deve ser considerada em função da área de cada ambiente, ou
seja:
Para áreas externas em residências não há critérios definidos na NBR 5410, portanto,
os pontos de iluminação vão ser determinados de acordo com as necessidades do
cliente;
Em ambientes internos com área de até 6 m², o valor mínimo é de 100VA;
Para ambientes internos acima de 6m², o valor mínimo de 100VA é válido para os
primeiros 6m². A partir daí, são acrescentados 60VA a cada 4m² inteiros considerados.
Obs: a NBR5410/04 define como “pontos” as localizações de aparelhos fixos de consumo destinado à
iluminação e tomadas de corrente, os locais onde são alimentados os aparelhos eletrodomésticos e
demais equipamentos.
Exemplos:
1) Para uma sala com dimensões 2,5 (Largura) x 3,0 (comprimento) m. Calculando a Área A=L x C =
2,5 x 3,0 = 7,5 m2. Esse valor é maior do que os 6 m2 indicados na norma, no entanto a área que
sobra não chega a 4 m2, então não há necessidade de acrescentar mais 60VA, apenas os 100VA , já
antendem ao valor mínimo estabelecido pela norma.
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Três observações:
a potência total poderá ser divida em diversas lâmpadas, por exemplo 2 de 25VA e uma de 50
VA, contanto que a somatória seja o valor indicado.
Essa é a potência mínima, porém por razões estéticas pode-se acrescentar outros pontos ou
maior potência em cada ambiente, dependendo do uso e das preferências dos moradores da
residência.
Para o dimensionamento de iluminação em prédios de escritório, comerciais ou industriais,
usa-se o método de lumens, descrito pela própria NBR 5413 – Iluminação de interiores –
procedimentos.
2) Para uma outra sala com 3,2 x 3,5 m, a área é de 11,20 m2. Tem-se então: para os primeiros 6m², a
2 2
potência mínima de 100VA. Fora esses 6 m a área que sobra é de : 11,20 – 6.00 = 5,20 m como
2 2 2
esse valor é maior do que 4 m então tem-se mais 60 VA aí sobram 1,20 m que não atingem 4 m e
não precisam ser quantificados = 100 + 60 = 160VA.
Admite-se que o ponto de luz seja instalado na parede (em forma de arandela) em espaços sob a
escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que suas dimensões sejam pequenas e a
colocação do ponto de luz no teto seja difícil execução.
3.2.2.1.1 Tabela prático para dimensionarmento de pontos de luz e relação de potências entre
tipos direferentes de lâmpadas:
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Em subsolos, varandas, garagens e sótãos, recomenda-se pelo menos uma tomada por
ambiente.
Para ambientes com área até 6m² deve-se instalar, no mínimo, uma tomada.
Para ambientes gerais com área maior que 6m², calcula-se o perímetro, e divide-se o valor
resultante por 5 (uma tomada a cada 5m). O resultado corresponde à quantidade de
tomadas do ambiente. Elas devem ser espalhadas o mais uniformemente possível;
Em copas, cozinhas ou combinação delas, deve-se ter uma tomada de uso geral a cada
3,5m de perímetro ou fração de perímetro. Acima da bancada da pia devem ser previstas,
no mínimo, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos.
(particularmente eu adoto isso também para áreas de serviço).Nos banheiros deve haver,
no mínimo, uma tomada junto ao lavatório a uma distância de 60cm do limite do boxe.
Observação IMPORTANTE:
Para ambientes tais como banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias
e locais semelhantes, deve-se atribuir, no mínimo, 600VA por tomada, com limite máximo de até 3
tomadas, adotando-se 100VA para as tomadas excedentes.
Exemplos:
1) Para uma sala com dimensões 2,5 (Largura) x 3,0 (comprimento) m. Calculando a Área A=L x C =
2
2,5 x 3,0 = 7,5 m . Calculando o Perímetro P= L+L+C+C = 2,5+2,5+3,0+3,0 = 11,00 m. Em seguida,
divide-se o valor obtido por 5: n = 11/5 = 2. Esse resultado indica que devem ser instaladas 2
tomadas: uma a cada cinco metros. Porém, como ainda sobram 1m, mais uma tomada deve ser
instalada, totalizando assim três TUGs.
ATENÇÃO: no caso de tomadas sempre que houver sobra de perímetro deve se adicionar mais
uma tomada (diferente do cálculo de iluminação).
Distribuir, se possível uma TUG por parede, no mínimo, para possibilitar alterações de layout. Então, o
ideal é colocar pelo menos 4 tomadas, uma em cada parede.
Este número estimado de tomadas é o valor mínimo admissível para esta área, isso não quer dizer
que não podemos adicionar mais tomadas conforme a necessidade ou determinação do cliente ou do
arquiteto. Para ambientes gerais prever potência mínima de 100VA = potência total = 400 VA
2
2) Para uma cozinha de 3,2 x 3,5 m, a área é de 11,20 m . O perímetro P= 3,2+3,2+3,5+3,5 =13,40m.
Em relação a cozinhas, a NBR 5410 orienta que as tomadas sejam instaladas a cada 3,5m ou fração
de perímetro. Assim, n = 13,6 /3,5 =3,83 Isso indica que haverá uma tomada para cada um dos três
primeiros 3,5 do perímetro e mais uma tomada para os 0,83 m – fração restante – 4 TUGS na
cozinha, sendo que três terão potência 600VA e a outra 100VA. A potência total fica: P = (3 x 600) +
100 = 1900VA
Observação: Sempre que possível, deve-se instalar uma quantidade maior de pontos de tomada
de uso geral. Assim, evita-se a utilização de extensões e benjamins, reduzindo o desperdício de
energia e evitando comprometer a segurança da instalação.
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3.2.2.5 Exercícios
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Depois elabore uma segunda tabela incluindo mais itens que considerem necessários.
3. Seguindo a planta abaixo dimensionar seguindo a NBR 5410/04 a quantidade e potência de pontos
de iluminação, TUGs e TUEs. Preencha a tabela seguindo modelo da página anterior.
Depois elabore uma nova sugestão de quantidade de pontos e potências segundo as necessidades
de uma casa de alto padrão.
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Isso pressupõe que, para uma instalação predial residencial, tem-se, no mínimo, três circuitos
terminais: um para iluminação, um para uso geral e um para uso específico (chuveiro).
No entanto,um bom projeto de circuitos terminais levará em conta:
Recomenda-se para os circuitos de iluminação, separá-los em:
Área Social: sala, dormitórios, banheiro, corredor e hall.
Área de Serviço: copa, cozinha, área de serviço e área externa.
Com relação aos circuitos de tomada de uso específico, deve-se ter um circuito independente para
cada carga que possua uma corrente nominal superior a 10 A, portanto um disjuntor para cada
tomada que alimentará o equipamento específico. Nas instalações alimentadas com duas ou três
fases, as cargas devem ser distribuídas entre as fases de modo que se obtenha o maior equilíbrio
possível.
Exemplo : cada caso é um caso, mas segue um pequeno exemplo: Para uma casa básica com sala,
cozinha, dois dormitórios, uma área de serviço e um banheiro, para o qual faremos um projeto dentro
da Norma técnica , sem preocupação com economias que trazem prejuízos futuros.
Solicitações:
Nos dormitórios haverá um aparelho de ar condicionado em cada um (220V, 5A) e um
computador (127V, 4A) em um deles.
Na sala não haverá nenhuma tomada de uso específico.
Na cozinha haverá uma geladeira (127V, 4A), um forno de microondas (127V, 6A) e uma
torneira elétrica (220V, 15A).
Na área de serviço serão instaladas uma lavadora (127V, 6A) e uma secadora (127V, 12A).
No banheiro haverá um aquecedor para a torneira da pia (220V, 20A) e um chuveiro (220V,
25A).
Com relação às tomadas de uso específico, a NBR 5410, prevê um circuito para cada equipamento
que possua corrente acima de 10A, ou seja, no exemplo têm-se:
Circuito 1 - Torneira elétrica da cozinha (15A);220V
Circuito 2 - Chuveiro elétrico no banheiro (25A);220V
Circuito 3 - Aquecedor para a torneira da pia do banheiro (20A);220V
Circuito 4 - Secadora (12A);
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3.2.3.2.1 Isolação
Para a proteção do condutor contra choques mecânicos, umidade e elementos corrosivos, é utilizada
uma capa de material isolante denominada isolação, que tem como principal propriedade a separação
entre os diversos condutores. A camada isolante deve suportar a diferença de potencial entre os
condutores e terra e à temperaturas elevadas. Alguns condutores possuem duas camadas de
materiais diferentes, nesse caso, a camada interna (isolação) é constituída por um composto com
propriedades de proteção elétricas, e a externa (cobertura) é constituída por um material com
características de proteção mecânicas elevadas.
Tabela 15 – Tipo de Isolação de Condutores.
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Abaixo tabela que mostra o limite de condução elétrica pelos condutores com relação ao diâmetro da
seção.
Como já se sabe, os condutores devem estar protegidos contra sobrecargas e curtos circuitos através
de disjuntores adequados que também são dimensionados de acordo com sua capacidade de
condução de corrente, especificada pelo fabricante.
Dimensionar o condutor (fio ou cabo) de um circuito é definir a bitola seção nominal) dos cabos
alimentadores do circuito de forma que seja garantido que a corrente que circular por ele, durante um
tempo ilimitado, não provocará superaquecimento.
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Pn
IB
V Cos
V: Tensão entre fases, em Volts;
Pn
IB
3 v Cos
Pn
IB
3 V Cos
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P 5400
Para um chuveiro de 5400W com 220V. I B 24,54 A I B 24,54 A
V 220
3.2.3.2.4 Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
A corrente de projeto indica a corrente elétrica que será transportada pelo condutor até o equipamento
que está sendo alimentado pelo sistema elétrico. Essa corrente elétrica que passa pelo condutor
localizado dentro do eletroduto provoca um aquecimento. Esse aquecimento é dissipado dentro do
eletroduto e quanto maior for a quantidade de circuitos dentro do eletroduto, menor será a capacidade
desse eletroduto de dissipar esse calor, o que causa o superaquecimento do circuito. Pôr causa desse
aquecimento, os condutores ficam com sua capacidade de condução de corrente prejudicada. Para
solucionar este problema, a NBR 5410/04 estabelece que seja feita a correção da corrente elétrica em
função do número de circuitos agrupados no interior de cada eletroduto. Essa correção é feita
utilizando-se um fator de agrupamento de condutores. O fator de correção de agrupamento é um valor
numérico estabelecido em função do agrupamento de circuitos no pior trecho do projeto. Veja tabela a
seguir:
Tabela 19: Fator de Correção de Agrupamento.
Para efetuar o cálculo, escolha um circuito, diga todo o caminho de ligação desse circuito para
identificar em qual trecho há um maior agrupamento de circuitos. Depois contar quantos circuitos se
acumulam no trecho de maior densidade e consultar na tabela acima o fator de agrupamento que
deverá ser utilizado.
34
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Exemplo: Numa residência, o circuito 2 alimenta o circuito de alimentação da área social com 800VA
de potência elétrica. Ao acompanharmos o caminho que o circuito faz na instalação, notamos que
num dado trecho, onde se encontra a maior concentração, este circuito do projeto elétrico está
instalado junto com dois outros circuitos no mesmo eletroduto. Temos que, a corrente corrigida deste
circuito será de: Lembre-se primeiro de calcular a corrente de projeto (IB), considere a temperatura do
o
local da instalação de 30 C, assim FCT=1.
P 800
I B 6,30 A I B 6,30 A
V 127
Observando a tabela anterior, vemos que o fator de Correção de agrupamento (FCA) para um circuito
que encontra com outros dois é de FCA = 0,70.
Pela fórmula de correção de corrente de projeto, tem-se:
IB 6,30
I BC 9,00 A I B C 9,00 A
FCA 0,70
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I Z I BC , isto é, o condutor escolhido deve possuir uma capacidade de condução de corrente maior
ou igual à corrente corrigida. Nela, I BC é a corrente corrigida e IZ é a capacidade de condução de
corrente para uma dada seção.
Exemplo: Para uma residência que possui um circuito de iluminação com potência 1100VA, tensão do
circuito 127V; e acúmulo de 3 circuitos no trecho mais denso da instalação, considere a temperatura
o
do local da instalação de 30 C, assim FCT=1:
P 1100
O primeiro passo é calcular a corrente de projeto: I B 8,66 A I B 8,66 A
V 127
Depois é necessário encontrar o fator de Correção de agrupamento deste circuito na tabela:
Fator de Correção de agrupamento para 3 circuitos = 0,70 , FCA = 0,70
IB 8,66
Aplicando a fórmula tem-se: I B C 12,37 A I B C 12,37 A
FCA 0,70
Pela NBR 5410/04, não é permitido utilizar num circuito de iluminação, um condutor com seção menor
que 1,5mm2, que, pela tabela de capacidade de condução de corrente de condutores, suporta até
15,5A. Então, o condutor a ser utilizado é o de 1,5 mm2. Para facilitar os cálculos monte para cada um
dos projetos, uma tabela semelhante a que vem a seguir:
Tabela 23: Demanda Instalada Total.
A queda de tensão provocada pela passagem de corrente elétrica nos condutores dos circuitos de
uma instalação deve estar dentro de determinados limites máximos, a fim de não prejudicar o
funcionamento dos equipamentos de utilização ligados aos circuitos terminais.
Os efeitos de uma queda de tensão acentuada nos circuitos alimentadores e terminais de uma
instalação levarão os equipamentos a receber em seus terminais, uma tensão inferior aos valores
nominais. Isto é prejudicial ao desempenho dos equipamentos, que além de não funcionarem
satisfatoriamente (redução de iluminância em circuitos de iluminação, redução de torque ou
impossibilidade de partida de motores, etc) poderão ter a sua vida útil reduzida.
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e(%) V
Vunit
IB l
OBS: O processo de cálculo indicado acima é usado para circuitos de distribuição e para circuitos
terminais que servem a uma única carga, sendo "I" o comprimento do circuito, desde a origem até a
carga (ou ao quadro de distribuição).
Em circuitos com várias cargas distribuídas, teremos que calcular a queda de tensão trecho a trecho,
ou aplicar o Método Simplificado Watts x metros, conforme veremos adiante.
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Este método considera apenas a resistência ôhmica dos condutores, não considerando a reatância
indutiva, que também influi na queda de tensão. Também parte do princípio de que a corrente elétrica
distribui-se de forma homogênea pelo condutor, o que não ocorre na realidade, devido ao efeito
pelicular, criado pelo campo magnético gerado pela própria corrente elétrica que passa pelo condutor.
Para condutores com diâmetros relativamente pequenos, a reatância indutiva e o efeito pelicular têm
influência limitada e este método produz uma aproximação aceitável.
Fundamento do Método:
A queda de tensão percentual pode ser expressa por:
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RI
V(%) 100
V
Para circuitos a dois condutores temos:
2l
R
S
Substituindo I e R na primeira equação, teremos:
2l P
V(%) S V 100 200 l P
V S V 2
Logo:
S V 2 V(%)
Pl
200
Tabela 25: Seção pela somatória de (P(W) x L(m)) com a Tensão de Rede 110 volts
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Tabela 26: Seção pela somatória de (P(W) x L(m)) com a Tensão de Rede 220 volts
42
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Exemplo:
2
Qual o diâmetro do eletroduto que tem que comportar condutores fase e neutro de 1,5 mm e duas
2
fases e um terra de 4mm . Neste trecho de eletroduto passam cinco condutores e a seção do maior
condutor é 4mm2.
Consultando a a tabela vemos que o eletroduto indicado é de 20mm.
43
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Tabela 29: Diâmetro de Fios e Cabos (A), Diâmetro do Eletroduto de PVC (B) e Diâmetro do Eletroduto de Aço
Galvanizado (C)
n ( Dn2 )
S (N
1 )(mm 2 )
4
Onde:
S é a seção total dos condutores no Eletroduto;
D é o diâmetro do maior condutor do circuito;
N o Número de condutores do circuito;
n é a quantidade de circuitos.
Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e identificados os circuitos terminais, o próximo passo
consiste em interligar os mesmos, representando o sistema de tubulação e a fiação correspondente:
1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas, etc.);
2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os caminhos mais curtos e
evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta detalhes do projeto estrutural, hidro-sanitário, etc.);
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto), percorrendo e interligando todos os
recintos;
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações embutidas nas paredes);
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de fundo móvel, octogonais 3”x3”x2” fundo fixo)
estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2” embutidas nas
paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos (ocupação, emendas);
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar em max. 5), visando
minimizar bitola de eletrodutos (comentar conseqüências estruturais) e de fios e cabos (comentar Fator de
Correção de Agrupamento) -> principalmente na saída dos quadros, prever quantidade apropriada de saídas de
eletrodutos em função do número de circuitos existentes no projeto;
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de circuitos de tomadas baixas
e médias;
8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados;
9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando o circuito ao qual pertence cada
condutor e as seções nominais dos condutores, em mm2.
44
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Demanda noturna
o Lâmpadas 800W
o TV 100W
o Refrigerador 300W
o Chuveiro elétrico 3700W
o Ferro elétrico 1000W
TOTAL 5900W
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Fatores de demanda
Diurno -> Fd = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69%
Noturno -> Fd = 5900 / 7060 = 0,84 ou 84%
Os valores de demanda são influenciados por diversos fatores, dentre os quais a natureza da
instalação (residencial, comercial, industrial, mista), o número de consumidores, a estação do ano, a
região geográfica, a hora do dia, etc.
NOTA: A demanda deverá sempre ser expressa em termos de potência absorvida da rede
(normalmente expressa em VA ou kVA). Deve-se estar sempre atento ao FATOR DE POTÊNCIA das
cargas, observando a relação entre potência aparente (VA) e potência ativa (W). Assim:
P 2 2 2
S S =P +Q
Cos
Onde:
S = potência aparente (VA) P = potência ativa (W)
Q = potência reativa (VAR) Cos = fator de potência
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Tabela 30: Fatores de Demanda para Iluminação, Tomada TUG e tomada TUE
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corrente do disjuntor tem que ser maior ou igual à corrente corrigida e ao mesmo tempo, ser menor ou
igual à capacidade de condução de corrente do condutor.
Quando é necessário aplicar os fatores de correções, FCT e FCA, obteremos a corrente de projeto
corrigida (IBC), o qual define que a corrente nominal do dispositivo de proteção (IN) não pode ser menor
que a corrente de projeto corrigida, portanto na pior hipótese IN=IBC. Por isto substituímos na equação
I B I N I Z o IN pelo valor calculado de IBC.
Tomando como base a tabela acima, percebe-se que o disjuntor a ser escolhido deverá ter uma
corrente superior ou igual a 1,57A (IB) e menor ou igual a 15,5 (IZ) e levar em consideração que: IN =
IBC. Montando a equação: 1,57 1,69 15,5 . Nesse caso, pode-se especificar um disjuntor de 10A
ou 15A, porém sempre se deve dar uma folga ao circuito para proteger melhor os condutores, por
isso, determina-se o uso de um disjuntor de 15A. No circuito 2: 2,36 2,36 21 , o disjuntor será o
de 20A. No circuito 3: 20 25 28 , o disjuntor será o de 25A, pois não são fabricados disjuntores de
26A, 27A ou 28A. O valor de IN deve ser adequado a um valor mais próximo comercial e assim
verificar se a equação I B I N I Z ainda é válida. Caso I Z fique menor que IN, deve-se migrar para
o condutor maior mais próximo, consultar tabela 16.
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O quadro de distribuição, também chamado de quadro de luz ou quadro geral de força e luz, é o
centro de distribuição da instalação elétrica, pôr que recebe os condutores que vêm do medidor,
contém os dispositivos de proteção (disjuntores); distribui os circuitos terminais que farão a
alimentação de toda a instalação.
De acordo com a NBR5410/04, esta previsão de reserva deverá obedecer aos seguintes critérios:
3.2.3.2.13 Exercícios
50
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A situação ideal é a de que IDR = 0, no entanto na realidade IDR _ 0 (correntes naturais de fuga)
Atuação: IDR = IDn (corrente diferencial residual nominal de atuação) (Figuraura 6)
Tipos de disjuntores ou interruptores DR:
alta sensibilidade: < 30mA
baixa sensibilidade: > 30mA
500mA – só protegem contra risco de incêndio, não oferecendo proteção contra riscos
pessoais.
Deve-se ligar de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro, passem pelo interruptor
DR, só assim é possível comparar as correntes de entrada e de saída e desligar a alimentação do
circuito em caso de fuga de corrente. O uso do disjuntor DR não substitui o uso das proteções contra
sobrecorrentes (DISJUNTORES) e nem libera a instalação de necessidade de aterramento.
3.3.2 Disjuntores
Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e interrupção de
corrente quando surgem no circuito condições anormais de trabalho, como curto-circuito ou
sobrecarga.
52
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Da mesma forma, se houver um curto-circuito, o relê eletromagnético é que atua sobre o mecanismo
de disparo abrindo o circuito instantaneamente. (desligado)
Quando ocorrer o desarme do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento para que o
dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição como ocorre com os fusíveis, no
entanto, convém corrigir o problema que causou a queda do disjuntor, se não o mesmo voltará a
desligar. Os disjuntores podem ser unipolar, bipolar e tripolar.
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3.4 Bibliografia
MÁXIMO, Antonio e ALVARENGA, Beatriz – Curso de Física vol 3 – Editora Scipione – SP- 1997
CREDER, Hélio – Instalações Elétricas – 13º Ed. – Rio de Janeiro LTC 1999
LIMA Fº, Domingos Leite -Projeto de Instalações Elétricas Prediais-6º Ed. Érika
Sites:
http://www.eletropaulo.com.br/
http://www.aneel.gov.br/
http://www.ons.com.br/home/
http://www.instalacoeseletricas.com/
http://www.finder.com.br/
http://www.aureside.org.br/
http://www.osram.com.br/download_center/index.html
54
APOSTILA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7° Período
Básica:
Complementar:
- Normas Técnicas
Ementa:
1.1. Símbolos
2. Luminotécnica
3.1. Disjuntores
3.2. Disjuntor DR
3.4. Esquema TN
3.5. Esquema TT
3.6. Esquema IT
4. Fator de Potência
5.3. Equipotencialização
Conceitos Básicos:
I) Sistema Elétrico:
V) Entrada:
VIII) Seccionador:
“ Chave cuja finalidade é interromper um circuito pelo qual não circula corrente de
carga.”
IX) Disjuntor:
Demanda (D)
t + ∆t
D=∫ P (t ) dt
t
Demanda
DMAX
Tempo
NBR 5410
RECON – BT
3ª – cálculo de demanda;
• Memória Justificativa
• Memória Descritiva
• Memória de Cálculo
• Orçamento
- Memória Justificativa
- Memória Descritiva
I) Introdução
- Parte escrita:
b) memória de cálculo;
c) especificações e orçamento.
- Parte Gráfica
a) desenhos de projeto;
b) anexos elucidativos.
- Memória de Cálculo
- Especificações de Material
- Orçamento
- Desenhos
Dutos e Distribuição
Quadros de Distribuição
Interruptores
Interruptores
Luminárias, Refletores e Lâmpadas
Tomadas
Motores e Transformadores
1.2. Previsão de carga
Carga de Iluminação
I) Para cada cômodo deverá ser previsto pelo menos um ponto de 100VA;
II) Em cômodos com área igual ou superior a 6m2 deverá ser prevista uma
carga mínima de 100VA para os primeiros 6m2, acrescida de 60VA para
cada aumento de 4m2.
- Quanto à quantidade;
IV) Nos demais cômodos, se a área for inferior a 6m2, pelo menos um ponto
de tomada, se a área for superior a 6m2, pelo menos um ponto de
tomada para cada 5m, ou fração de perímetro.
- Quanto à potência;
Aos pontos de TUE deverá ser atribuída uma potência igual à potência nominal do
equipamento a ser alimentado, devendo ser instalada no máximo a 1,5m do local
previsto para o equipamento.
1) Entradas individuais
2) Entradas coletivas
Onde;
(1φ) 0,45 0,66 0,77 1,18 1,34 1,56 2,35 2,97 4,07
Carga
(KVA)
(3φ) ---- ---- 0,65 0,87 1,26 1,52 2,17 2,70 4,04
Potência (CV) 5 7½ 10 15 20 25 30 40 50
(1φ) 6,16 8,84 11,91 16,94 ---- ---- ---- ---- ----
Carga
(KVA)
(3φ) 6,02 8,65 11,54 16,65 22,10 25,83 30,52 39,74 48,73
OBS.: Quando o cálculo de demanda dos motores for menor que a potência do
maior motor, deve-se utilizar a potência do maior motor como demanda para
aquela instalação.
Exercício 1:
Resposta:
Resposta:
Exercício 3:
Resposta:
Exercício 4:
Resposta:
Seção A:
Seção B:
Seção A:
Seção B:
GARANTA UMA
www.procobrebrasil.org INSTALAÇÃO ELÉTRICA SEGURA
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Í NDICE
A PRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
I NTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
T ENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA ...................................6
P OTÊNCIA ELÉTRICA ..........................................7
FATOR DE POTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
L EVANTAMENTO DE CARGAS ELÉTRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
T IPOS DE FORNECIMENTO E TENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
PADRÃO DE ENTRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Q UADRO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
D ISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
D ISJUNTOR DIFERENCIAL- RESIDUAL (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
I NTERRUPTOR DIFERENCIAL- RESIDUAL (IDR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
C IRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
C IRCUITOS TERMINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
S IMBOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
CONDUTORES ELÉTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
CONDUTOR DE PROTEÇÃO ( FIO TERRA ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
O USO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
O PLANEJAMENTO DA REDE DE ELETRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
E SQUEMAS DE LIGAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
R EPRESENTAÇÃO DE ELETRODUTOS E CONDUTORES NA PLANTA . . . . . . . . . . . . . . . . 83
C ÁLCULO DA CORRENTE ELÉTRICA EM UM CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
C ÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
D IMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS . . . . . . . . . 91
D IMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR APLICADO NO QUADRO DO MEDIDOR . . . . . . 98
D IMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
S EÇÃO DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO ( FIO TERRA ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
D IMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
L EVANTAMENTO DE MATERIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
O SELO DO INMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
1
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
APRESENTAÇÃO
2
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Vamos começar
falando um pouco
a respeito da
Eletricidade.
3
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Pois é !
Estamos tão
acostumados
com ela que
nem percebemos
que existe.
4
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
C ALOR
L UZ
C HOQUE
ELÉTRICO
5
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
6
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
P OTÊNCIA E LÉTRICA
Tendo a corrente
elétrica, a lâmpada
se acende e se aquece
com uma certa
intensidade.
É importante gravar:
Para haver potência elétrica, é necessário haver:
Tensão Corrente
elétrica elétrica
7
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
a intensidade da tensão é
medida em volts (V).
Muito
simples !
a intensidade da corrente é
medida em ampère (A).
P OTÊNCIA
M ECÂNICA
P OTÊNCIA
T ÉRMICA
P OTÊNCIA
L UMINOSA
M OTORES T RANSFORMADORES
R EATORES
FATOR DE P OTÊNCIA
Sendo a potência ativa uma parcela da potência
aparente, pode-se dizer que ela representa uma
porcentagem da potência aparente que é transformada
em potência mecânica, térmica ou luminosa.
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.
12
3,40 3,05
A. SERVIÇO
1,75
COZINHA
3,40
3,75
DORMITÓRIO 2
3,05
3,15
2,30
COPA
BANHEIRO
1,80
3,10
3,40 3,05
DORMITÓRIO 1 SALA
3,25
3,25
13
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
R ECOMENDAÇÕES
DA NBR 5410 PARA
O LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO
atribuir um mínimo
para área de 100 VA para os
para área
igual atribuir um primeiros 6 m 2,
superior
ou inferior mínimo de 100 VA acrescido de 60 VA
a 6 m2
a 6 m2 para cada aumento
de 4 m 2 inteiros.
15
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
R ECOMENDAÇÕES
DA NBR 5410
PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS
cômodos ou
dependências no mínimo uma
com área igual tomada
ou inferior
a 6m 2
subsolos,
varandas, pelo menos uma
no mínimo uma tomada
garagens ou
tomada para cada sotãos
cômodos ou 5m ou fração de
dependências perímetro,
com mais espaçadas tão
de 6m 2 uniformemente
quanto possível no mínimo uma
tomada junto
ao lavatório com
banheiros uma distância
uma tomada para
mínima de 60cm
cada 3,5m ou
cozinhas, do limite do boxe
copas, fração de
copas-cozinhas perímetro,
independente
da área
banheiros,
- atribuir, no mínimo,
cozinhas, copas,
600 VA por tomada,
copas-cozinhas,
áreas de serviço, até 3 tomadas.
lavanderias - atribuir 100 VA para
e locais os excedentes.
semelhantes
demais
cômodos
- atribuir, no mínimo,
ou
100 VA por tomada.
dependências
17
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
C HUVEIRO T ORNEIRA
ELÉTRICA
S ECADORA
DE ROUPA
• ou o valor da área
• ou o valor do perímetro
• ou o valor da área
e do perímetro
área externa — — — —
área externa — — — — — —
torneira 5000
cozinha 11,43 13,6 160 4 1900 geladeira 500
potência potência
aparente ativa
Potência de iluminação
1080 VA
Fator de potência a ser
adotado = 1,0
1080 x 1,0 = 1080 W
Cálculo da
potência ativa
de iluminação
e tomadas
de uso geral Potência de tomadas de uso
(TUG’s) geral (TUG’S) - 6900 VA
Fator de potência a ser
adotado = 0,8
6900 VA x 0,8 = 5520 W
potência ativa
Cálculo de iluminação: 1080 W
da potência ativa
potência de TUG’s: 5520 W
ativa potência ativa
total de TUE’s: 12100 W
18700 W
Fornecimento monofásico
- feito a dois fios:
uma fase e um neutro
- tensão de 127 V
Fornecimento bifásico
- feito a três fios: duas
fases e um neutro
- tensões de
127V e 220V
Fornecimento trifásico
- feito a quatro fios:
três fases e um neutro
- tensões de 127 V e 220 V
23
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Portanto:
têm-se
fornecimento
Sendo disponíveis
bifásico, pois
18700 W fornecimento dois valores
fica entre
bifásico de tensão:
12000 W
127 V e 220 V.
e 25000 W.
Potência ativa
total: O padrão de
18700 watts entrada deverá
atender ao
Tipo de fornecimento
fornecimento: bifásico.
bifásico.
24
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
25
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Estando tudo
certo, a
concessionária
instala e liga
o medidor e
o ramal de
serviço,
26
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Ramal de
ligação
Quadro de
distribuição
Circuitos terminais
Medidor
Circuito de
distribuição
Aterramento
nele é que se
encontram os
dispositivos de
proteção.
28
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
e o mais
próximo possível
do medidor
Disjuntor
diferencial
residual geral
permitem
manobra manual Operando-o como
um interruptor,
secciona somente o
circuito necessário
numa eventual
manutenção.
a do disjuntor e a do dispositivo
termomagnético diferencial residual
protege as pessoas
contra choques
protege os fios do elétricos provocados
circuito contra por contatos diretos
sobrecarga e e indiretos
curto-circuito
a do interruptor
que liga e desliga,
manualmente,
o circuito
a do dispositivo diferencial
residual (interno)
que protege as pessoas
contra choques elétricos
provocados por contatos
diretos e indiretos
É o contato acidental,
seja por falha de
isolamento, por ruptura
ou remoção indevida
de partes isolantes:
ou, então, por atitude
imprudente de uma pessoa
com uma parte elétrica
Contato normalmente
direto energizada (parte viva).
34
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Tripolar
Bipolar
Monopolar
Bipolar Tetrapolar
C IRCUITO E LÉTRICO
É o conjunto de Em uma instalação elétrica
equipamentos e fios, residencial, encontramos
dois tipos de circuito:
ligados ao mesmo o de distribuição
dispositivo de proteção. e os circuitos terminais.
C IRCUITO DE D ISTRIBUIÇÃO
Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição.
Rede pública de
Ponto de baixa tensão
derivação
Ramal de
ligação
(2F + N)
Circuito de distribuição
(2F + N + PE)
Caixa de Vai para
Origem da
medição o quadro de
instalação
Medidor distribuição
Dispositivo geral de
Ramal de comando e proteção
entrada
Terminal de
Ponto de aterramento
entrega principal
Condutor de aterramento
Eletrodo de aterramento
37
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
C IRCUITOS T ERMINAIS
Partem do quadro de distribuição e alimentam
diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral
e tomadas de uso específico.
NOTA: em todos os exemplos a seguir, será admitido que a
tensão entre FASE e NEUTRO é 127V e entre FASES é 220V.
Consulte as tensões oferecidas em sua região
(F + N + PE)
Disjuntor
diferencial
residual geral
Fases (F + N + PE)
Neutro (F + N + PE)
Proteção
(PE)
Quadro de
distribuição (F + N + PE)
(2F + PE)
38
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Barramento Barramento
de proteção de neutro
Retorno
Disjuntor
monopolar
* se possível, ligar o condutor de proteção (terra) à carcaça da luminária.
Barramento
de proteção Neutro Proteção
Fase
Retorno
Disjuntor diferencial
residual bipolar
39
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Disjuntor diferencial
residual bipolar
Disjuntor diferencial
residual bipolar
40
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Fase Proteção
Barramento Fase
de
proteção
Neutro Proteção
Barramento Fase
de proteção
Disjuntor
termomagnético
Interruptor DR
41
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Fase Proteção
Fase
Barramento
de proteção
Disjuntor
termomagnético
Interruptor DR
Ligação
bifásica ou
trifásica
Fases
Neutro
Exemplo
de circuito
de distribuição
bifásico
ou
trifásico
protegido por
disjuntor Proteção
termomagnético:
Disjuntor ou
interruptor DR
tetrapolar
Quadro de
distribuição
42
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
(F + N + PE)
Fases
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
Neutro Proteção
(PE)
Quadro de
distribuição
(F + N + PE)
(2F + PE)
Se os circuitos
ficarem muito • a instalação dos fios
carregados, os fios nos eletrodutos;
adequados para suas
ligações irão resultar • as ligações terminais
numa seção nominal (interruptores e
(bitola) muito grande, tomadas).
dificultando:
OS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO EM 2:
sala
copa
dormitório 1
Social Serviço cozinha
dormitório 2
área de serviço
banheiro
área externa
hall
45
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Sala 4 x 100
3 TUG’s 127 Dorm. 1 4 x 100 900
Hall 1 x 100
Banheiro 1 x 600
4 TUG’s 127 1000
Dorm. 2 4 x 100
1 x 100
6 TUG’s 127 Copa 700
1 x 600
1 x 100
TUG’s
8 127 Cozinha 1 x 600 1200
+TUE’s
1 x 500
Quadro de
distribuição
Distribuição 220
Quadro de
medidor
O S CIRCUITOS DE TOMADAS
DE USO ESPECÍFICO (TUE’ S ) Foram ligados na maior
COM CORRENTE MAIOR tensão, entre fase e
QUE 10 A fase (220 V).
S IMBOLOGIA G RÁFICA
S ÍMBOLO
Quadro de
distribuição
49
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO
100 Ponto de luz no teto
2 a
S ÍMBOLO
Ponto de luz na parede
S ÍMBOLOS
Tomada baixa monofásica
com terra
50
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLOS
Tomada média monofásica
com terra
S ÍMBOLOS
Caixa de saída alta
monofásica com terra
S ÍMBOLO
Interruptor
simples
51
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO
Interruptor
paralelo
S ÍMBOLO
Campainha
52
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO
Botão de campainha
S ÍMBOLO
Eletroduto embutido
na laje
S ÍMBOLO
Eletroduto embutido
na parede
53
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO
Eletroduto embutido
no piso
S ÍMBOLO
Fio fase
S ÍMBOLO
Fio neutro
(necessariamente azul claro)
54
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO
Fio de retorno
55
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
C ONDUTORES E LÉTRICOS
O termo condutor elétrico é usado para designar um
produto destinado a transportar corrente (energia) elétrica,
sendo que os fios e os cabos elétricos são os tipos mais
comuns de condutores. O cobre é o metal mais utilizado
na fabricação de condutores elétricos para instalações
residenciais, comerciais e industriais.
Um fio é um condutor sólido, maciço, provido de
isolação, usado diretamente como condutor de energia
elétrica. Por sua vez, a palavra cabo é utilizada quando
um conjunto de fios é reunido para formar um condutor
elétrico.
Dependendo do número de fios que compõe um cabo
e do diâmetro de cada um deles, um condutor apresenta
diferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira NBR
NM280 define algumas classes de flexibilidade para os
condutores elétricos, a saber:
Classe 1 Classes 2, 4, 5 e 6
57
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
59
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
O S A PARELHOS E AS T OMADAS
Nem todos os aparelhos elétricos precisam de fio terra.
Isso ocorre quando eles são construídos de tal
forma que a quantidade de elétrons “fugitivos” esteja
dentro de limites aceitáveis.
Nesses casos, para a sua ligação, é preciso apenas levar
até eles dois fios (fase e neutro ou fase e fase), que são
ligados diretamente, através de conectores apropriados
ou por meio de tomadas de dois pólos (figura 2).
Por outro lado, há vários aparelhos que vêm com o fio
terra incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligação
do aparelho, seja separado dele.
Nessa situação, é preciso utilizar uma tomada com três
pólos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatível
com o tipo de plugue do aparelho, conforme a figura 1
ou uma tomada com dois pólos, ligando o fio terra do
aparelho diretamente ao fio terra da instalação (figura 3).
Como uma instalação deve estar preparada para receber
qualquer tipo de aparelho elétrico, conclui-se que,
Fig. 1 conforme prescreve a norma brasileira
de instalações elétricas NBR 5410,
todos os circuitos de
iluminação, tomadas
de uso geral e
também os que
servem a
Fig. 3 aparelhos específicos
Fig. 2
(como chuveiros,
ar condicionados,
microondas, lava
roupas, etc.)
devem possuir
o fio terra.
60
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
O U SO DOS D ISPOSITIVOS DR
Bipolar Tetrapolar
61
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
A NBR 5410
exige,
desde1997:
A utilização de proteção
diferencial residual (disjuntor ou interruptor)
de alta sensibilidade em
circuitos terminais que sirvam a:
Sala 4 x 100
3 TUG’s 127 Dorm. 1 4 x 100 900 DTM 1
Hall 1 x 100 + IDR 2
DTM 1
5 TUG’s 127 Copa 2 x 600 1200
+ IDR 2
1 x 100 DTM 1
6 TUG’s 127 Copa 700
1 x 600 + IDR 2
DTM 1
7 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200
+ IDR 2
1 x 100
TUG’s DTM 1
8 127 Cozinha 1 x 600 1200
+TUE’s + IDR 2
1 x 500
DTM 1
9 TUG’s 127 A. serviço 2 x 600 1200
+ IDR 2
DTM 1
10 TUE’s 127 A. serviço 1 x 1000 1000
+ IDR 2
DTM 2
11 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600
+ IDR 2
DTM 2
12 TUE’s 220 Torneira 1 x 5000 5000
+ IDR 2
Quadro
distribuição
Distribuição 220 DTM 2
Quadro
medidor
63
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
65
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Essa ligação,
entretanto, precisa
ser planejada
detalhadamente,
de tal forma que
nenhum ponto
de ligação fique
esquecido.
66
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Eletroduto
embutido na laje
Quadro de embutido na parede
distribuição embutido no piso
67
68
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
D ETERMINAR O Quadro
do
LOCAL DO medidor
QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO
69
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Do ponto de luz no
teto da sala sai um
eletroduto que vai até o
ponto de luz na copa e,
daí, para os interrup-
tores e tomadas. Para a
cozinha, procede-se da
mesma forma.
70
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Observe, novamente,
o desenho em
três dimensões.
P ROTEÇÃO
Esta identificação
é feita com
FASE
facilidade desde
que se saiba
como são ligadas
as lâmpadas,
interruptores e
N EUTRO
tomadas.
R ETORNO
73
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Ponto
de luz
Disco
central
Luminária
(metálica)
Base
rosqueada
Retorno
Interruptor
simples
Neutro
Fase
Retorno
Interruptor
simples
75
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
I NTERRUPTOR PARALELO
N EUTRO
P ROTEÇÃO
FASE
R ETORNO
R ETORNO
R ETORNO
76
Esquema equivalente
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
P ROTEÇÃO
FASE
R ETORNO
R ETORNO R ETORNO
R ETORNO R ETORNO
I NTERRUPTOR
PARALELO I NTERRUPTOR
I NTERRUPTOR PARALELO
INTERMEDIÁRIO
77
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Fase
Neutro
Proteção
Interruptor
simples
Retorno
Neutro
Fase
Proteção
Retorno
78
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Fase
Neutro Proteção
Tomadas universais
2P + T
Esquema equivalente
Neutro Fase
Proteção
79
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
M ONOFÁSICA
Fase
Neutro
Proteção
B IFÁSICA
Fase 1
Fase 2
Proteção
80
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
A representação gráfica da
Por quê fiação é feita para que, ao
a representação consultar a planta, se saiba
gráfica da quantos e quais fios estão
fiação passando dentro de cada
deve ser feita ? eletroduto, bem como a
que circuito pertencem.
R ECOMENDAÇÕES
Começando a
representação gráfica
pelo alimentador: os
dois fios fase, o neutro
e o de proteção (PE)
partem do quadro do
medidor e vão até o
quadro de distribuição.
Do quadro de
distribuição saem
os fios fase, neutro
e de proteção do
circuito 1, indo
até o ponto de
luz da sala.
Do ponto de luz
da sala, faz-se
a ligação da
lâmpada que será
comandada
por interruptores
paralelos.
83
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
C ÁLCULO DA C ORRENTE
A fórmula P = U x I permite o cálculo da corrente,
desde que os valores da potência e da tensão
sejam conhecidos.
Substituindo na fórmula as
letras correspondentes P = U x I
à potência e tensão pelos 635 = 127 x ?
seus valores conhecidos:
Para o cálculo
da corrente: I = P ÷ U
Esses valores se
encontram registrados
na tabela a seguir.
86
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Sala 4 x 100
3 TUG’s 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 DTM 1
Hall 1 x 100 + IDR 2
DTM 1
5 TUG’s 127 Copa 2 x 600 1200 9,4
+ IDR 2
1 x 100 DTM 1
6 TUG’s 127 Copa 700 5,5
1 x 600 + IDR 2
DTM 1
7 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4
+ IDR 2
1 x 100
TUG’s DTM 1
8 127 Cozinha 1 x 600 1200 9,4
+TUE’s + IDR 2
1 x 500
DTM 1
9 TUG’s 127 A. serviço 2 x 600 1200 9,4
+ IDR 2
DTM 1
10 TUE’s 127 A. serviço 1 x 1000 1000 7,9
+ IDR 2
DTM 2
11 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5
+ IDR 2
DTM 2
12 TUE’s 220 Torneira 1 x 5000 5000 22,7
+ IDR 2
Quadro de
distribuição
Distribuição 220 12459 56,6 DTM 2
Quadro de
medidor
87
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
nº de circuitos FD
TUE’s
01 1,00
nº de circuitos de TUE’s
02 1,00 do exemplo = 4.
03 0,84
Potência ativa de TUE’s:
04 0,76
1 chuveiro de 5600 W
05 0,70 1 torneira de 5000 W
06 0,65 1 geladeira de 500 W
07 0,60 1 máquina de
08 0,57 lavar de 1000 W
12100 W
09 0,54
fator de demanda = 0,76
10 0,52
11 0,49
12 0,48 12100 W x 0,76 = 9196 W
13 0,46
14 0,45
15 0,44
16 0,43
17 0,40
18 0,40
19 0,40
20 0,40
21 0,39
22 0,39
23 0,39
24 0,38
25 0,38
89
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
potência do circuito
11836 ÷ 0,95 = 12459VA
de distribuição: 12459VA
D IMENSIONAMENTO DA F IAÇÃO
E DOS D ISJUNTORES DOS C IRCUITOS
Exemplo Circuito 3
Corrente = 7,1 A, 3 circuitos agrupados por
eletroduto: entrando na tabela 1 na coluna
de 3 circuitos por eletroduto, o valor de
7,1 A é menor do que 10 A e, portanto, a
seção adequada para o circuito 3 é 1,5mm 2
e o disjuntor apropriado é 10 A.
93
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Exemplo Circuito 12
Corrente = 22,7 A, 3 circuitos agrupados
por eletroduto: entrando na tabela 1 na
coluna de 3 circuitos por eletroduto, o
valor de 22,7 A é maior do que 20 e,
portanto, a seção adequada para o circuito
12 é 6mm 2 o disjuntor apropriado é 25 A.
Tabela 1
Seção dos Corrente nominal do disjuntor (A)
condutores 1 circuito por 2 circuitos por 3 circuitos por 4 circuitos por
(mm 2 ) eletroduto eletroduto eletroduto eletroduto
1,5 15 10 10 10
2,5 20 15 15 15
4 30 25 20 20
6 40 30 25 25
10 50 40 40 35
16 70 60 50 40
25 100 70 70 60
35 125 100 70 70
50 150 100 100 90
70 150 150 125 125
95 225 150 150 150
120 250 200 150 150
94
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
nº do Tipo nº do Tipo
circuito circuito
1 Iluminação 7 Força
2 Iluminação 8 Força
3 Força 9 Força
4 Força 10 Força
5 Força 11 Força
6 Força 12 Força
Distribuição Força
95
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
nº do Seção mínima
Tipo
Aplicando circuito (mm 2 )
o que a 1 Iluminação 1,5
NBR 5410 2 Iluminação 1,5
estabelece, 3 Força 2,5
as seções 4 Força 2,5
mínimas dos 5 Força 2,5
condutores 6 Força 2,5
para cada um 7 Força 2,5
dos circuitos 8 Força 2,5
do projeto 9 Força 2,5
são: 10 Força 2,5
11 Força 2,5
12 Força 2,5
Distribuição Força 2,5
96
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Exemplo Circuito 3
Exemplo Circuito 12
97
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Consultando a NTU-1:
Corrente
diferencial-residual Corrente
nominal de atuação nominal
De um modo geral, as
A NBR 5410 estabelece correntes nominais típicas
que o valor máximo para disponíveis no mercado,
esta corrente é de 30 mA seja para Disjuntores DR
(trinta mili ampères). ou Interruptores DR são:
25, 40, 63, 80 e 100 A.
I NTERRUPTORES DR (IDR)
100
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Sala 4 x 100
3 TUG’s 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 3 2,5 DTM 1 10
Hall 1 x 100 + IDR 2 25
DTM 1 10
5 TUG’s 127 Copa 2 x 600 1200 9,4 3 2,5
+ IDR 2 25
1 x 100 DTM 1 10
6 TUG’s 127 Copa 700 5,5 2 2,5
1 x 600 + IDR 2 25
DTM 1 10
7 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4 3 2,5
+ IDR 2 25
1 x 100
TUG’s DTM 1 10
8 127 Cozinha 1 x 600 1200 9,4 3 2,5
+TUE’s + IDR 2 25
1 x 500
DTM 1 10
9 TUG’s 127 A. serviço 2 x 600 1200 9,4 3 2,5
+ IDR 2 25
DTM 1 10
10 TUE’s 127 A. serviço 1 x 1000 1000 7,9 2 2,5
+ IDR 2 25
DTM 2 30
11 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5 1 4
+ IDR 2 40
DTM 2 25
12 TUE’s 220 Torneira 1 x 5000 5000 22,7 3 6
+ IDR 2 25
Quadro de
distribuição
Distribuição 220 12459 56,6 1 16 DTM 2 70
Quadro de
medidor
101
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
102
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
60%
Diâmetro
interno
40%
Condutores
103
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
a planta com a
e a tabela específica
representação gráfica da
que fornece o tamanho
fiação com as seções
do eletroduto.
dos condutores indicadas.
Como proceder:
1º
Na planta do Contar o número de
projeto, para condutores contidos
cada trecho de no trecho;
eletroduto 2º
deve-se: Verificar qual é a maior
seção destes condutores.
De posse destes
dados, deve-se:
Consultar a tabela
específica para se obter
o tamanho nominal do
eletroduto adequado a
este trecho.
104
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Dimensionando os
eletrodutos do circuito
de distribuição e botão
da campainha.
Trecho: do QM até QD
nº de condutores: 4
maior seção dos condutores: 16mm 2
105
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
2,5 16 16 16 20 20 20 20
4 16 16 20 20 20 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25
10 20 20 25 25 32 32 32
16 20 25 25 32 32 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50
35 25 32 40 40 50 50 50
Repetindo-se, então,
este procedimento
para todos os trechos,
temos a planta
indicada a seguir :
106
ø16
#1,5
8
#1,5
2
#1,5
ø16
L EVANTAMENTO DE MATERIAL
Para a execução do projeto elétrico residencial,
precisa-se previamente realizar o levantamento do
material, que nada mais é que:
108
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
medir,
diretamente
na planta, os
eletrodutos
representados
no plano
horizontal e...
109
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Escala 1:100
Significa que a cada 1 cm
no desenho corresponde
a 100 cm nas dimensões
reais.
Exemplos
Escala 1:25
Significa que a cada 1 cm
no desenho corresponde
a 25 cm nas dimensões
reais.
110
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
espessura da
laje = 0,15 m
pé direito = 2,80 m
Exemplificando
Caixas para Subtrair
pé direito = 2,80 m
saída alta 2,20 m esp. da laje = 0,15 m
2,95 m
interruptor e caixa para saída alta
1,30 m
tomada média
subtrair 2,20 m =
tomada baixa 0,30 m 2,95 m
-2,20 m
quadro de 0,75 m
1,20 m
distribuição
(medida do eletroduto)
111
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
espessura do
contrapiso = 0,10m
Exemplificando
Caixas para Somar
interruptor e espessura do
1,30 m
tomada média contrapiso = 0,10 m
tomada baixa 0,30 m 1,30 + 0,10 = 1,40 m
0,30 + 0,10 = 0,40 m
quadro de 1,20 m 1,20 + 0,10 = 1,30 m
distribuição
Chega-se a um
valor de 3,8 cm: Para este trecho da instalação, têm-se:
converte-se o
valor encontrado eletroduto de 20 mm = 3,80m
para a medida real (2 barras)
fio fase de 2,5 mm 2 = 3,80m
fio neutro de 2,5 mm 2 = 3,80m
3,8 cm fio de proteção de 2,5 mm 2 = 3,80m
x 100 fio fase de 1,5 mm 2 = 3,80m
380,0 cm fio neutro de 1,5 mm 2 = 3,80m
ou 3,80 m
113
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Medida do
eletroduto no 2,2 cm x 100 = 220 cm ou 2,20 m
plano horizontal
Medida do
eletroduto que (pé direito + esp. da laje) - (altura da caixa)
desce até a caixa 2,95 m - 0,30 m = 2,65 m
da tomada baixa
Somam-se
(plano horizontal) + (descida até a caixa)
os valores
encontrados 2,20 m + 2,65 m = 4,85 m
114
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
C AIXAS DE D ERIVAÇÃO
retangular
4” x 2” quadrada
4” x 4”
octogonal
4” x 4”
curva
45° curva
90°
luva
arruela
bucha
115
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
T OMADAS ,
I NTERRUPTORES
E C ONJUNTOS
... conta-se
2 caixas octogonais 4” x 4”
4 arruelas de ø 20
4 caixas 4” x 2”
4 buchas de ø 20
3 tomadas 2 P + T
3 curvas 90° de ø 16
1 interruptor simples
6 buchas de ø 16
1 curva 90° de ø 20
6 arruelas de ø 16
1 luva de ø 20
116
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
caixa de derivação
curva 90° octogonal 4” x 4”
ø 20°
luva ø 20° curva
90°
caixa de derivação ø 16°
octogonal 4” x 4”
caixa de
derivação
4” x 2”
curva
90°
ø 16°
117
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Preço
Lista de material
Quant. Unit. Total
Condutores
Proteção 16 mm 2 7m
Fase 16 mm 2 13 m
Neutro 16 mm 2 7m
Fase 1,5 mm 2 56 m
Neutro 1,5 mm 2 31 m
Retorno 1,5 mm 2 60 m
Fase 2,5 mm 2 159 m
Neutro 2,5 mm 2 151 m
Retorno 2,5 mm 2 9m
Proteção 2,5 mm 2 101 m
Fase 4 mm 2 15 m
Proteção 4 mm 2 8m
Fase 6 mm 2 22 m
Proteção 6 mm 2 11 m
Eletrodutos
16 mm 16 barras
20 mm 27 barras
25 mm 4 barras
Outros componentes da distribuição
Caixa 4” x 2” 36
Caixa octogonal 4” x 4” 8
Caixa 4” x 4” 1
Campainha 1
Tomada 2P + T 26
Interruptor simples 4
Interruptor paralelo 2
Conjunto interruptor simples e tomada 2P + T 2
Conjunto interruptor paralelo e tomada 2P + T 1
Conjunto interruptor paralelo e interruptor simples 1
Placa para saída de fio 2
Disjuntor termomagnético monopolar 10 A 10
Disjuntor termomagnético bipolar 25 A 1
Disjuntor termomagnético bipolar 30 A 1
Disjuntor termomagnético bipolar 70 A 1
Interruptor diferencial residual bipolar 30 mA/25 A 10
Interruptor diferencial residual bipolar 30 mA/40 A 1
Quadro de distribuição 1
118
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
ATENÇÃO:
Alguns materiais utilizados em
instalações elétricas devem
obrigatoriamente possuir o selo
INMETRO que comprova a qualidade
mínima do produto.
NÃO COMPRE
estes produtos sem o selo do INMETRO
e DENUNCIE aos órgãos de defesa do consumidor
as lojas e fabricantes que estejam
comercializando estes materiais sem o selo.
www.inmetro.gov.br
119
I NSTALAÇÕES E LÉTRICAS R ESIDENCIAIS
Julho de 2003
REALIZAÇÃO:
Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2128
CEP 01451-903 - São Paulo - SP
Tel./Fax: (11) 3816-6383
e-mail: unicobre@procobrebrasil.org
internet: www.procobrebrasil.org
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www.procobrebrasil.org