Você está na página 1de 70

D 170

75314379
MAIO - 2005
2 A EDIÇÃO
D 170
TRATOR DE ESTEIRAS

MANUAL DE OPERAÇÃO

E MANUTENÇÃO

PROPRIEDADE ARTÍSTICA DA NEW HOLLAND, PUBLICAÇÕES


TÉCNICAS.
REPRODUÇÃO, MESMO PARCIAL, PROIBIDA
PROIBIDA.

As informações e gravuras deste manual não obrigam a NEW HOLLAND que,, desde
já,, se reserva o direito de fazer alterações a qualquer momento sem atualizar esta
publicação, quando as modificações de órgãos, detalhes ou fornecimento de acessó-
rios, forem julgadas procedentes para a melhoria do produto por motivos de fabrica-
ção ou comerciais, conservando, todavia, inalteráveis as características básicas dos
modelos de que se trata.

CADA MÁQUINA É ACOMPANHADA DE UM EXEMPLAR DESTE


MANUAL

MÁQUINA - CHASSI Nº

2ª EDIÇÃO - 75314379

MAIO - 2005

IMPRESSO NO BRASIL
D 170

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O Deptº de Assistência Técnica da NEWHOLLAND está à disposição dos Srs. Clientes


para fornecer esclarecimentos e orientação ou para dar Assistência com seu próprio
pessoal especializado sempre que surgirem dúvidas quanto ao funcionamento da máquina.

Além do Deptº de Assistência Técnica da NEW HOLLAND


HOLLAND, os Srs. Proprietários poderão
dirigir-se às nossas revendas e Oficinas Autorizadas, para solicitação de Assistência
Técnica ou aquisição de peças de reposição.

DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Para que o funcionamento da máquina seja sempre perfeito, nas substituições, usar
sempre peças originais NEW HOLLAND
HOLLAND.
Nos pedidos de peças especificar:

O modelo da máquina;
O número do motor e do chassi;
O número de catálogo da peça pedida.
NEW HOLLAND.
DEPARTAMENTO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO

2
D 170

ÍNDICE

Simbologia ...................................................................................................................................... 6

Normas de segurança .................................................................................................................. 8

Dados de identificação ..................................................................................................................... 15

Características ................................................................................................................................. 16

Dimensões principais ....................................................................................................................... 19

Instruções preliminares ..................................................................................................................... 20

Posto do operador ............................................................................................................................ 21

Luz de instrumentos .................................................................................................................... 21

Nível de combustível ................................................................................................................... 21

Indicador de temperatura do óleo de lubrificação da transmissão ............................................... 21

Indicador de pressão do óleo de lubrificação da transmissão ..................................................... 21

Alavanca do acelerador manual .................................................................................................. 21

Buzina ......................................................................................................................................... 21

Pedal de desaceleração do motor ............................................................................................... 22

Interruptor dos farois traseiros ...................................................................................................... 22

Chave de partida do motor .......................................................................................................... 22

Tacômetro / horímetro ................................................................................................................. 22

Indicador de pressão do óleo de lubrificação do motor ................................................................ 22

Indicador de temperatura da agua do motor ................................................................................. 22

Interruptor dos faróis dianteiros .................................................................................................... 22

Opcional de partida a frio ............................................................................................................. 22

Alavanca de comando da lâmina ................................................................................................. 22

Opcional 3ª função ....................................................................................................................... 22

Freio de estacionamento .............................................................................................................. 23

E.D.M.(Electrical Data Monitor) .................................................................................................... 23

Alavanca do redutor mecanico ..................................................................................................... 24

Alavanca de comando do cambio (power shift) ........................................................................... 24

Alavanca de controle das embreagens de direção ....................................................................... 24

Chave geral .................................................................................................................................. 24

3
D 170

ÍNDICE

Instruções de Operação .................................................................................................................... 25


Abastecimentos ........................................................................................................................... 25
Sistema de combustivel diesel .................................................................................................... 25
Partida do motor ........................................................................................................................... 25
Movimentação da máquina .......................................................................................................... 25
Parada da maquina ...................................................................................................................... 25
Na parada do motor ...................................................................................................................... 26
Chave geral do sistema eletrico ................................................................................................... 26
Ajuste do assento ........................................................................................................................ 26
Comando da lâmina (Angledozer) ................................................................................................ 26
Regulagem da lâmina (Angledozer) .............................................................................................. 26
Comando da lâmina (Buldozer) .................................................................................................... 27
Regulagem da lâmina (Buldozer) ................................................................................................. 27
Regulagem da inclinação transversal ........................................................................................... 27
Regulagem do corte ..................................................................................................................... 28
Tomada de força .......................................................................................................................... 28
Ar condicionado ............................................................................................................................ 29
Uso da lâmina / Noções gerais .................................................................................................... 31
Cuidados a serem tomados no inverno ........................................................................................ 36
Proteção nas imobilizações prolongadas ..................................................................................... 37
Manutenção ...................................................................................................................................... 38
Guia de lubrificação e serviços .................................................................................................... 38
Especificação dos lubrificantes .................................................................................................... 39
Inspeção diária(check list) ........................................................................................................... 40
Cada 10 hortas de trabalho ou diáriamente .................................................................................. 42
Carter do motor ....................................................................................................................... 42
Cambio de velocidades ........................................................................................................... 42
Radiador .................................................................................................................................. 42
Correia do motor ..................................................................................................................... 42
Filtro separador de agua do motor ........................................................................................... 42
Tanque hidráulico do implemento .......................................................................................... 43
Cada 100 horas de trabalho ......................................................................................................... 43
Engraxadeiras da armação dos roletes .................................................................................. 43
Conjunto coroa pinhão, embreagens de direção e freios ........................................................ 43
Comando final (redutores laterais) .......................................................................................... 43

4
D 170

ÍNDICE

Cada 250 horas de trabalho ......................................................................................................... 44


Carter do motor e filtros .......................................................................................................... 44
Filtro de agua do motor ........................................................................................................... 45
Reservatório de combustível ................................................................................................... 45
Filtro de combustível ............................................................................................................... 45
Filtro de sedimentação ............................................................................................................ 45
Cada 500 horas de trabalho ......................................................................................................... 46
Cambio de velocidades ........................................................................................................... 46
Filtro de óleo do conversor ...................................................................................................... 46
Filtro de aspiraçãodo óleo hidraulico das embreagens de direção e freios .............................. 46
Suporte externos da armação do roletes ................................................................................. 46
Filtro de retorno do óleo hidraulico das embreagens de direção e freio ................................... 47
Cada 100 horas de trabalho ......................................................................................................... 47
Válvula do motor ..................................................................................................................... 47
Correia do motor ..................................................................................................................... 47
Cardam entre conversor e caixa de cambio ........................................................................... 47
Conjunto coroa pinhão, embreagens de direção e freios ......................................................... 47
Comando final (Redutores laterais) ......................................................................................... 48
Cada 2000 horas de trabalho ....................................................................................................... 48
Circuito hidráulico angledozer .................................................................................................. 48
Filtro do óleo hidráulico ............................................................................................................ 48
Reservatório de combustível ................................................................................................... 48
Radiador .................................................................................................................................. 48
Quando necessário ...................................................................................................................... 48
Filtro de óleo do circuito hidráulico .......................................................................................... 48
Esteiras ................................................................................................................................... 48
Rodas guias e roletes ............................................................................................................. 49
Serviços Periódicos ...................................................................................................................... 49
Filtro de ar ............................................................................................................................... 49
Baterias ................................................................................................................................... 49
Esquema elétrico ......................................................................................................................... 52
Relação de ítens elétricos ....................................................................................................... 53
Anotações ............................................................................................................................... 57

5
D 170
SIMBOLOGIA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

ATENÇÃO
FILTRO DE ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
(Sinal de alerta)

TEMPERATURA DO ÓLEO
ABASTECIMENTO DA TRANSMISSÃO

NÃO FUME
PRESSÃO DO ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
FREIO DE ESTACIONAMENTO

ÓLEO DO MOTOR
PRESSÃO DO ÓLEO
DO MOTOR
SISTEMA HIDRÁULICO

BATERIA TEMPERATURA
DA ÁGUA

VENTILADOR
HORÍMETRO

DIREÇÃO DE OPERAÇÃO
TRANSMISSÃO

SISTEMA ELÉTRICO

AJUSTE DO ASSENTO
ÓLEO LUBRIFICANTE DO OPERADOR

GRAXA LUBRIFICANTE LUZES

MOTOR
RESUMO DAS PRINCIPAIS
SEÇÕES DESTE MANUAL
ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PRESSÃO DE AR PEÇAS DE REPOSIÇÃO

6
D 170
SIMBOLOGIA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

PERIGO
(Sua vida esta envolvida)

SINAL SONORO

VELOCIDADE (rápida)
(lenta)

LUZES DE TRABALHO

ÓCULOS DE SEGURANÇA

MANUTENÇÃO

7
D 170

NORMAS DE SEGURANÇA

Este símbolo é seu sinal de alerta. FIQUE ATENTO! SUA SEGURANÇA ESTÁ ENVOLVIDA.

Leia e observe todas as instruções de segurança que tenham as palavras ATENÇÃO e PERIGO
PERIGO.

ESTUDE COMPLETAMENTE O MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ANTES DE


FUNCIONAR A MÁQUINA, OPERÁ-LA, EFETUAR SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO OU REPARO
E ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

Os símbolos de segurança na máquina foram codificados em amarelo com bordas e texto em preto para
ALERTAR; E vermelho com bordas e texto em branco para locais que apresentam PERIGO.

A GRANDE MAIORIA DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORREM DEVIDO A NÃO OBSERVAÇÃO DAS
MAIS SIMPLES REGRAS DE SEGURANÇA. ACIDENTES PODEM SER EVITADOS TOMANDO MEDIDAS
CORRETAS ANTES QUE ESTES OCORRAM. NENHUM DISPOSITIVO OU SISTEMA DE PROTEÇÃO,
MESMO QUE SEJA BEM PROJETADO, PODE EVITAR ACIDENTES. LEMBRE-SE: MAIS EFICIENTE
QUE A CAUTELA É A SUA ATENÇÃO COM A MÁQUINA!

8
D 170

NORMAS DE SEGURANÇA
GENERALIDADES implementos antes de dar partida na máquina. Avise
aos responsáveis pela manutenção qualquer eventual
irregularidade de funcionamento.
Leia atentamente este manual antes de dar partida,
utilizar, fazer manutenção, abastecer de combustível, Antes de por a máquina em movimento, verifique ,
ou efetuar outras intervenções na máquina. regule ou bloqueie o assento na posição, de modo a
assegurar o máximo conforto ao dirigir.
Leia e respeite as normas e os sinais de segurança
aplicados na máquina, antes de qualquer intervenção. Antes de por a máquina em movimento ou acionar os
implementos, assegure-se de que pessoas não
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas,
estejam na área de trabalho. Antes de subir na
como por exemplo gravatas, roupas rasgadas,
máquina, dê uma volta de inspeção em torno dela.
cachecol, blusas desabotoadas ou com zíperes que
podem prender-se em partes em movimento. É Obedeça as indicações fornecidas por bandeiras,
recomendável o uso de capacete, sapatos cartazes ou sinais.
antiderrapantes, luvas, óculos de segurança Devido à existência de líquidos inflamáveis na máquina,
e protetor auricular principalmente para as não verifique ou abasteça o tanque de combustível e
máquinas de cabine aberta onde é maior o as baterias perto de calor excessivo, chamas ou
nível de ruído no posto do operador". centelhas.
Lembramos ainda que "tarefas diferentes
requerem uso de equipamentos de proteção
individual diferentes". Em caso de dúvidas
FUNCIONAMENTO
consulte um especialista em segurança do
trabalho.
Mantenha os apoios e escadas sempre limpos e Nunca funcione a máquina em lugares fechados, a
livres de quaisquer objetos estranhos ou manchas de menos que exista um sistema eficaz de aspiração
óleo, graxa, lama, para reduzir ao mínimo o risco de dos gases de descarga.
escorregar ou tropeçar. Não utilize a máquina para transportar objetos, a
Não desça ou suba na máquina, pulando. menos que existam dispositivos de fixação para tal.
Mantenha sempre as duas mãos e um pé ou os dois Não utilize a máquina para transportar pessoas, a
pés e uma mão apoiados nas escadas e alças. Não menos que existam dispositivos desenvolvidos
utilize os comandos ou as mangueiras como apoio: especificamente para este fim.
esses componentes são móveis e não oferecem um Procure conhecer e familiarizar-se com todas as
apoio estável, além disso, o deslocamento involuntário alternativas de saída da máquina, para poder utilizá-
de um comando pode provocar o movimento acidental las em caso de emergência.
da máquina, ou do implemento.
Não tente subir ou descer em máquinas em movimento.
Não faça funcionar a unidade ou use implementos em
qualquer posição, que não seja aquela sentado no Ao operar, olhe sempre na direção de movimento da
local de operação. máquina. Esteja sempre atento à presença de pessoas,
principalmente crianças. Se alguém entrar na zona de
Em qualquer circunstância, esteja sempre com a manobra, páre a máquina imediatamente.
cabeça, o corpo, os membros, as mãos e os pés, na
posição de dirigir, para reduzir ao mínimo as Mantenha sempre uma distância de segurança de
possibilidades de expor-se a eventuais perigos outras máquinas ou obstáculos, de modo a assegurar
externos. as condições mínimas de visibilidade.
Desça da máquina somente quando a mesma estiver
completamente parada.
PARADA

PARTIDA Nunca abandone a máquina com o motor ligado.


Antes de deixar o local de operação, e depois de ter
Não dê partida, ou ponha em movimento uma máquina
avariada. Antes de usar a máquina é necessário
certificar-se que qualquer eventual condição perigosa
para a segurança, tenha sido oportunamente eliminada.
Controle os freios, os comandos de direção e dos

9
D 170

NORMAS DE SEGURANÇA
verificado que não existem pessoas próximas à Não desça ou suba na máquina, pulando.
máquina, abaixe lentamente os braços, apoiando-os Mantenha sempre as duas mãos e um pé ou os dois
no terreno. Bloqueie os comandos e desligue o pés e uma mão apoiados nas escadas e alças.
interruptor geral.
Não execute qualquer intervenção assistencial na
Estacione a máquina em uma área onde não operem máquina, com pessoas no assento, a menos que seja
outras máquinas e não tenha tráfego de veículos. operador habilitado e esteja ajudando nas operações.
Escolha um terreno sólido e plano. Caso não seja
possível, posicione a máquina transversalmente à Caso seja necessário acionar o implemento durante
descida e verifique se não existe risco de deslizamento. uma intervenção, lembre-se de que a manobra deve
Nos casos em que não for possível a parada fora de ser feita com o operador no assento de operação.
pistas de tráfego, recomenda-se o uso de sinais de Mantenha o lugar do operador sempre livre de qualquer
segurança (bandeiras, tochas e outros sinais que objeto solto. Bloqueie sempre os braços de articulação,
indiquem perigo). Estes sinais servem de aviso aos ou as peças da máquina que irão ser levantadas, para
motoristas de veículos que se aproximam da área. efetuar serviços embaixo dos mesmos.
Nunca abaixe os implementos estando fora do posto Não permita a passagem de pessoas perto ou debaixo
de operação. do implemento levantado e não bloqueado. Evite
sempre que possível permanecer debaixo do
implemento levantado, mesmo que esteja bloqueado.
MANUTENÇÃO
Nunca execute serviços na máquina com o motor em
funcionamento, a menos que seja recomendado.
GENERALIDADES Quando a operação de manutenção prevê o acesso a
componentes que não possam ser alcançados do
chão, use uma escada ou plataforma. Se não dispuser
Antes de qualquer intervenção na máquina : destes meios, sirva-se dos meios de acesso
* Leia atentamente todas as normas contidas nesta disponíveis na máquina. Todas as intervenções
publicação; assistenciais devem ser executadas com máximo
cuidado e atenção.
* Leia e respeite todos os decalques e instruções de
segurança colocados na máquina. Não verifique ou abasteça o tanque de combustível e
baterias, fumando ou próximo a chamas pois os
Não permita à pessoal não autorizado efetuar qualquer fluidos e vapores são altamente inflamáveis.
intervenção na máquina. Não execute qualquer
Caso seja necessário rebocar a máquina, utilize apenas
intervenção sem a prévia autorização. Respeite os
os pontos de fixação previstos. Faça os engates com
procedimentos fornecidos pela manutenção e
atenção, assegurando-se, antes de começar a rebocar,
assistência técnica.
que os pinos e travas previstos estejam bem presos.
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas
Para o transporte de máquina avariada, utilize, sempre
, como por exemplo gravatas, roupas rasgadas,
que possível, carreta rebaixada. Caso a máquina
cachecol, blusas desabotoadas ou com zíperes que
precise ser rebocada, utilize os sinais previstos pelas
possam prender-se em partes em movimento. É
normas locais. Para carregar ou descarregar a máquina,
recomendável o uso de capacete, sapatos
escolha uma área plana que ofereça uma sólida
antiderrapantes, luvas, óculos de segurança
sustentação para as rodas do caminhão.
e protetor auricular principalmente para as
máquinas de cabine aberta onde é maior o Utilize rampas de acesso com altura e angulação
nível de ruído no posto do operador". adequadas. Fixe a máquina rigidamente ao plano de
Lembramos ainda que "tarefas diferentes carga do caminhão e bloqueie as esteiras ou rodas
requerem uso de equipamentos de proteção com cunhas.
individual diferentes". Em caso de dúvidas Caso seja necessário levantar ou transportar peças
consulte um especialista em segurança do pesadas, utilize talha ou dispositivo similar, com
trabalho. capacidade adequada. Utilize os suportes de
Mantenha os apoios e escadas sempre limpos e levantamento, se previstos. Certifique-se de que não
livres de quaisquer objetos estranhos ou manchas de existam outras pessoas nas proximidades.
óleo, graxa, lama, para reduzir ao mínimo o risco de Nunca utilize gasolina, óleo diesel ou outros líquidos
escorregar ou tropeçar. inflamáveis como detergente. Recorra a solventes

10
D 170

NORMAS DE SEGURANÇA

comerciais autorizados, não inflamáveis e não tóxicos. não estejam no raio de ação da máquina.
Ao manipular ar comprimido para a limpeza de peças, Os inibidores de corrosão geralmente são produtos
utilize óculos com anteparos laterais. Limite a pressão voláteis e inflamáveis. Devem sempre ser utilizados
ao máximo de 2 kg/cm2. em ambientes bem ventilados. Os recipientes devem
Não ligue a máquina em lugares fechados sem a ser guardados em lugares frescos, secos e ventilados
adequada ventilação para eliminar os gases de es- e que não sejam acessíveis a pessoal não autorizado.
cape. Não levar nos bolsos objetos que possam cair nas
Não fume, acenda chamas nem provoque centelhas frestas ou aberturas da máquina.
quando estiver abastecendo com combustível ou As embreagens, freios e outros equipamentos
utilizando materiais facilmente inflamáveis. auxiliares ( distribuidor, cilindros etc) devem estar
Não utilize chamas como meio de iluminação ao bem regulados, de acordo com as normas contidas
efetuar operações ou na busca de vazamentos. nas publicações técnicas. Não efetuar as regulagens
com o motor em funcionamento.
Verifique se todas as ferramentas estão em bom
estado de conservação. Ao efetuar operações de soldagem, é indispensável o
uso de proteções tais como óculos escuro, capacete,
Ao efetuar serviços nos freios, o que provavelmente avental de couro luvas e sapatos especiais.
os tornará temporariamente inativos, posicione a
máquina em local plano e procure bloqueá-la com Os óculos devem ser usados também por pessoal
calços adequados. que se encontra na área, mesmo que não estejam
participando dos trabalhos.
Ao trabalhar embaixo da máquina ou de implementos,
movimente-se com muita cautela. Vista os Nunca olhe o arco de solda sem proteger os olhos de
equipamentos de segurança previstos tais como : maneira adequada.
capacete, óculos, sapatos antiderrapantes e protetores Antes de realizar operações de soldagem em tanque
auriculares. de combustível ou nas proximidades do mesmo,
Verifique se todas as ferramentas estão em bom esvazie e lave-o bem, para remover resíduos e vapores
estado de conservação. que eventualmente permaneçam no seu interior.

Ao efetuar inspeções nas quais o motor deva Procure conhecer bem a capacidade e a operação dos
permanecer em funcionamento, utilize ajuda de um macacos hidráulicos ou outros dispositivos de
operador que deve permanecer no assento e mantenha levantamento.
sempre o mecânico sob controle visual. Lembre sempre que o ponto de fixação para
Nunca execute um trabalho para o qual não tenha sido levantamento escolhido na máquina deve ser
autorizado. Siga sempre os procedimentos e adequado à carga prevista e que a área de apoio da
recomendações descritos nas publicações de máquina no chão deve ser estável.
assistência técnica. Toda carga levantada por macacos hidráulicos ou
Em caso de intervenção fora da oficina, posicione a mesmo por outros dispositivos de levantamento é
máquina em local plano e bloqueie-a. Não confie em perigosa. Antes de iniciar qualquer intervenção, transfira
cabos e correntes amassados ou dobrados. Nunca o peso dos macacos para outro meio de sustentação
utilize-os para levantamento ou reboque. Utilize sempre mais seguro (cavaletes, etc )
luvas apropriadas para manejá-los. Os cabos metálicos desfiam-se com o uso. Ao
A área onde se efetuam as operações de manutenção manejá-los, proteja-se sempre de modo adequado
deve ser mantida sempre limpa e enxuta. Eliminar (óculos, luvas de raspa de couro, etc ).
imediatamente eventuais poças de água ou manchas Jamais utilize macacos hidráulicos improvisados para
de óleo do piso. regular a tensão das esteiras. Respeite as
Não amontoar trapos ou panos embebidos em óleos,
graxas ou líquidos inflamáveis. Eles representam
sérios riscos de incêndio. Coloque-os sempre em
recipientes metálicos, fechados.
Antes de por a máquina em movimento ou acionar os
implementos, verifique, regule e bloqueie o assento
do operador na posição. Assegure-se de que pessoas

11
D 170

NORMAS DE SEGURANÇA

normas previstas para este fim, descritas no manual verifique se a ventilação é adequada para evitar a
de reparação. possibilidade de explosões acidentais causadas pelo
Maneje cada elemento com muita cautela. Mantenha acúmulo de gases liberados durante a recarga.
mãos e dedos longe de frestas , engrenagens e
SISTEMA HIDRÁULICO
similares.
Um fluido que sai de um furo, pode ser invisível aos
nossos olhos e ter força suficiente para perfurar a
PARTIDA DO MOTOR
pele causando sérias lesões. Nestes casos, tendo
Não funcione o motor em lugares fechados, que não que verificar um vazamento, utilize um pedaço de
disponham de sistemas adequados de ventilação papelão ou de madeira.
para eliminar os gases de descarga. Nunca utilize as mãos nuas: Se o fluido vier a perfurar
Nunca exponha a cabeça, o corpo, os pés, as mãos a pele, procurar imediatamente um médico. A falta
e os dedos perto de ventiladores ou correias em de um pronto atendimento pode implicar em sérias
rotação. complicações e dermatoses.
Descarregue a pressão interna do sistema antes de
MOTOR remover tampas, capuzes, etc. (Ver as respectivas
instruções ).
Gire a tampa do radiador lentamente, para descarregar
a pressão do sistema, antes de retirá-la. Eventuais Tendo que verificar as pressões do sistema, utilize os
adições de líquido refrigerante devem ser feitas com instrumentos de medição adequados.
o motor a frio ou a baixa rotação.
Não abasteça de combustível a máquina com o IMPLEMENTOS
motor em funcionamento, principalmente se muito
quente, para evitar princípio de incêndio. Mantenha a cabeça, o corpo, os pés e as mãos,
longe da lâmina e dos implementos quando
Nunca tente verificar ou regular a tensão das correias levantados. Usar os suportes previstos para estes
com o motor em funcionamento. fins, como medida de segurança, antes de proceder
Evite funcionar o motor com as tomadas de ar nas operações de manutenção ou reparações. Utilize
abertas sem as proteções. dispositivos de segurança adequados.
Se por razões técnicas isto não for possível, monte Caso necessite acionar um implemento utilizando o
sobre tais aberturas as devidas proteções antes de sistema hidráulico de comando da máquina, lembre-
iniciar a intervenção. se que a manobra deve ser feita sempre sentado na
posição de dirigir. O operador é responsável pelo
acesso de pessoas não autorizadas na cabine de
SISTEMA ELÉTRICO operação.
Tendo que usar baterias auxiliares, lembre-se de que Certifique-se de que outras pessoas não estejam no
as extremidades dos cabos devem ser ligadas da raio de ação da máquina.
seguinte maneira: (+) com (+) e (-) com (-). Evite criar
Faça sinais com a buzina ou com a própria voz.
curto-circuito. Siga atentamente as instruções desta
Levante o implemento lentamente.
publicação. Antes de qualquer intervenção no sistema
elétrico, certifique-se de que a chave geral esteja Não utilize a máquina para transportar objetos soltos,
desligada. a menos que se disponha de meios apropriados para
este fim.
O gás liberado pelas baterias é muito inflamável.
Durante a operação de recarga, deixe as baterias Ao deixar a cabina de operação, o operador deve
descobertas para maior ventilação. Nunca verifique apoiar o implemento no solo.
a carga das baterias utilizando pontes metálicas nos Antes de efetuar qualquer operação de manutenção
terminais. Não fume perto das baterias para não ou de reparo com implementos levantados, é
provocar explosões. necessário que os mesmos sejam sustentados com
Antes de qualquer intervenção, verifique se existem meios estáveis.
vazamentos de combustíveis ou de eletrólitos: Elimine É recomendado equipar a máquina com uma caixa
estes vazamentos antes de continuar com o trabalho. de PRIMEIROS SOCORROS.
Não recarregue as baterias em ambientes fechados:

12
D 170

DECALQUES DE SEGURANÇA
posicionamento dos adesivos

5 6
2
9
3

10

11

12 15
16

17
13

18

14 19

13
D 170

DECALQUES DE SEGURANÇA
posicionamento dos adesivos

20

21

22

23

25
24

14
D 170

1) 3)

ATENÇÃO
PARTIDA ATENÇÃO
ESTA MAQUINA E SEUS IMPLEMENTOS SOMENTE PODEM SER ZONA DE CORTE. MANTER-SE Á DISTÂNCIA.
OPERADOS POR OPERADOR QUALIFICADO, E SENTADO NO POSTO BLOQUEAR FIRMEMENTE A MÁQUINA
DE COMANDO COM O CINTO DE SEGURANÇA AFIVELADO. DURANTE AS OPERAÇÕES DA MANUTENÇÃO

ANTES DE DESBLOQUEAR O FREIO DE ESTACIONAMENTO OU

ACIONAR A MÁQUINA E SEUS IMPLEMENTOS, CERTIFICAR-SE

QUE AS PESSOAS PRESENTES ESTEJAM FORA DO RAIO DE AÇÃO


4)
DA MAQUINA.

NÃO ACIONAR O MOTOR EM AMBIENTES FECHADOS, SEM


PERIGO
AREJAMENTO CAPAZ DE AFASTAR OS GASES VENENOSOS DA NÃO REDUZIR A TENSÃO DA ESTEIRA
DES CARGA. DESAPERTANDO A VÁLVULA DE SOBRE PRESSÃO.
NÃO TIRAR A ENGRAXADEIRA MONTADA NA
ACIONAR A BUZINA ANTES DE DAR A PARTIDA VÁLVULA DE REGULAGEM. SEGUIR O
PROCEDIMENTO ACONSELHADO NO MANUAL DE
RESPEITAR A SINALIZAÇÃO MANUAL DE SEGURANÇA E SINAIS. REPARAÇÕES

PARADA
5) 6)
ANTES DE DEIXAR O POSTO DE COMANDO E DEPOIS DE

CONSTATAR QUE NÃO EXISTA NINGUEM PROXIMO A MAQUINA.

ABAIXAR OS IMPLEMENTOS LENTAMENTE ATÉ O SOLO DEIXANDO-

OS EM POSIÇÃO SEGURA DE APOIO. COLOCAR OS EVENTUAIS

IMPLEMENTOS SUPLEMENTARES EM POSIÇÃO RECOLHIDA DE

SEGURANÇA. COLOCAR OS COMANDOS NA POSIÇÃO DE

BLOQUEIO.

DEIXAR A ALAVANCA DO CAMBIO EM POSIÇÃO DE NEUTRO.

COLOCAR A ALAVANCA DO CÂMBIO EM POSIÇÃO DE NEUTRO.

COLOCAR O ACELERADOR MANUAL NA POSIÇÃO DE MÍNIMO.


7)
ACIONAR O FREIO DE ESTACIONAMENTO.

GIRAR A CHAVE DE IGNIÇÃO PARA A POSIÇÃO "O", RETIRÁ-LA,

DESLIGAR E, RETIRAR A CHAVE GERAL.


ATENÇÃO
MANOBRAR A ALAVANCA COM O TRATOR
2)

ATENÇÃO
PÁS E CORREIAS EM MOVIMENTO COM MOTOR LIGADO.
MANTER-SE Á DISTÂNCIA.

15
D 170

8)
13 )
FUNCIONAMENTO
ANTES DE ACIONAR O MOTOR, POSICIONAR A ALAVANCA DE

COMANDO DO CAMBIO NA POSIÇÃO DE NEUTRO

9)

ATENÇÃO
ANTES DE ABANDONAR O
POSTO DO OPERADOR,
POSICIONE A ALAVANCA NA
POSIÇÃO TRAVADA

10 )

ATENÇÃO
COLOCAR SEMPRE O INTERRUPTORPRINCIPAL NA
POSIÇÃO DE BLOQUEIO ANTES DE LIMPAROU
CONSERTAR A MAQUINA, EXECUTAR OPERAÇÕES DE
MANUTENÇÃO. E DEPOIS QUE A MAQUINA FOR
CONSERTADA.

11 ) 14 )

PERIGO
A MOLA DO ESTICADOR DE ESTEIRA É MONTADA NA
PERIGO
A MOLA DO ESTICADOR DE ESTEIRA É MONTADA NA
MAQUINA COM UMA ELEVADA CARGA DE COMPRESSÃO
MAQUINA COM UMA ELEVADA CARGA DE COMPRESSÃO
PARA MONTAR E DESMONTAR ESTE PARTICULAR SEGUIR A
PARA MONTAR E DESMONTAR ESTE PARTICULAR SEGUIR A
INSTRUÇÕES DE REPARAÇÕES.
INSTRUÇÕES DE REPARAÇÕES.

12 )
15)
ATENÇÃO
NÃO DAR PARTIDA, ACIONAR, ABASTECER A MAQUINA OU

EFETUAR INTERVENÇÕES SENÃO DEPOIS DE HAVER


IMPORTANTE
EXAMINADO O MANUAL DE INSTRUÇÕES DE OPERAÇÕES E
NÃO ACIONAR A MÁQUINA OU O IMPLEMENTO COM O
MANUTENÇÃO.
MOTOR EM ALTA ROTAÇÃO DURANTE OS PRIMEIROS
NA FALTA DO MANUAL , PEDI-LO AO CONCESSIONARIO.
MINUTOS DE TRABALHO ESPECIALMENTE SE A
MAQUINA ESTEVE PARADA EM BAIXA TEMPERATURA.

16
D 170

DECALQUES DE SEGURANÇA
16)
18)
ATENÇÃO
FUNCIONAMENTO ATENÇÃO
ANTES DE RETIRAR O BUJÃO OU A TAMPA GIRA-LOS
ESTA MÁQUINAE SEUS IMPLEMENTOS SOMENTE PODEM SER
LENTAMENTE PARA DESCARREGAR A PRESSÃO. VER
OPERADOS POR OPERADOR QUALIFICADO E SENTADO NO POSTO
O MANUAL DE INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E
DE COMANDO COM O CINTO DE SEGURANÇA AFIVELADO.
MANUTENÇÃO

ANTES DE ABAIXAR AS ALAVANCAS DE SEGURANÇA OU ACIONAR

A MÁQUINA E SEUS IMPLEMENTOS, CERTIFICARSE QUE AS 19)


PESSOAS PRESENTES ESTEJAM FORA DO ARAIO DE AÇÃO DA

MÁQUINA. PERIGO
FLUIDO SOB PRESSÃO
OS IMPLEMENTOS OU VÁRIOS EQUIPAMENTOS PODEM SER

ABAIXADOS COM O MOVIMENTO DA ALAVANCA DE COMANDO, NÃO REDUZIR A TENSÃO DA ESTEIRA DESAPERTANDO
COM OU SEM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO. A VÁLVULA DE SOBRE PRESSÃO. NÃO TIRAR A
ENGRAXADEIRA MONTADA NA VÁLVULA DE
QUANDO A ESTRUTURA DE PROTEÇÃO R.O.P.S. ESTIVER SENDO REGULAGEM. EGUIR O PROCEDIMENTO
USADA, RECOMENDA-SE O USO DO CINTO DE SEGURANÇA. ACONSELHADO NO MANUAL DE REPARAÇÕES

NÃO TRANSPORTAR PASSAGEIROS.


20)
EXAMINAR CONSTANTEMENTE AS ZONAS DE TRABALHO PARA

CARACTERIZAR OS PONTOS DE PERIGO. ALGUNS EXEMPLOS SÃO:

BARRANCOS, TETOS ROCHOSOS, FLORESTAS, DEMOLIÇÕES, ATENÇÃO


INCÊNDIOS, DESMORONAMENTOS, TERRENOS FRÁGEIS,
PONTO DE REBOQUE E DE ATAQUE ENGATAR
ATERROS, TERENOS IRREGULARES, FOSSAS, ESCAVAÇÕES,
CUIDASOSAMENTE ANTES DE PUXAR.
TRÁFEGO INTENSO, AGLOMERAÇÕES DE PESSOAS, PÁTIO DE

MANUTENÇÃO CHEIOS DE PESSOAS E ZONAS MURADAS, PRESTAR


21)
BASTANTE ATENÇÃO NAS ZONAS ACIMAS CITADAS.

NÃO ACIONAR O MOTOR EM AMBIENTES FECHADOS, SEM

AREJAMENTO CAPAZ DE AFASTRAQ OS GASES VENENOSOS DE

DESCARGA.
ATENÇÃO
AS EMBREAGENS DE DIREÇÃO POSSUEM MOLAS COM
AFASTAR MATERIAL COMBUSTÍVEL DAS ÁREAS PRÓXIMAS AO
MUITA CARGA PARA MONTAR E DESMONTAR. ESTA
ESCAPAMENTO E COLETORES DE DESCARGA DO MOTOR, PARAR
EMBREAGEM SEGUE SEMPRE AS INSTRUÇÕES
P MOTOR PARA REALIZAR OPERAÇÕES DE LIMPEZA.
RECOMENDADAS PELO MANUL DE REPARAÇÕES.

RESPEITAR A SINALIZAÇÃO, MANUAL DE SEGURANÇA E SINAIS.


22)
PERIGO
17 ) FLUIDO SOB PRESSÃO

ANTES DE RETIRAR O BUJÃO OU A TAMPA


GIRAR-LOS LENTAMENTE PARA
DESCARREGAR A PRESSÃO. VER O
ATENÇÃO MANUAL DE INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO
ZONA DE CORTE. MANTER-SE Á DISTÂNCIA.
BLOQUEAR FIRMEMENTE A MÁQUINA
DURANTE AS OPERAÇÕES DA MANUTENÇÃO

17
D 170

23)

PERIGO
PROIBIDO PERMANECER NO
RAIO DE AÇÃO DA MÁQUINA

24)

ATENÇÃO
PONTO DE REBOQUE E DE ATAQUE ENGATAR
CUIDASOSAMENTE ANTES DE PUXAR.

25)

ATENÇÃO
OS FREIOS NÃO FUNCIONAM QUANDO SÃO
DESLIGADOS MANUALMENTE PARA MANUTENÇÃO. A
MAQUINA DEVE SER PRESA POR MEIOS ADEQUADOS
DE BLOQUEIO.

18
D 170

D 170
TRATOR DE ESTEIRAS
TRATOR

A SEGURANÇA DO OPERADOR E DAS PESSOAS PRESENTES NOS ARREDORES, DEPENDE DA


PRUDÊNCIA QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA. O OPERADOR PRECISA PORTANTO,
CONHECER BEM A LOCALIZAÇÃO E A FUNÇÃO DE CADA COMANDO. CADA MÁQUINA TEM
SUAS LIMITAÇÕES. ANTES DE OPERÁ-LA, O OPERADOR DEVE ESTAR BEM FAMILIARIZADO
COM AS SUAS CAPACIDADES E PERFORMANCES DOS SISTEMAS DE FREIO, DIREÇÃO E
ESTABILIDADE.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
19
D 170

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nº de série da bomba injetora

Nº de série da máquina

Nº de série do motor

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
20
D 170

CARACTERÍSTICAS
MOTOR Folga de funcionamento entre válvulas e balancins,
com o motor frio: admissão 0,30mm; escape 0,61mm.
Marca ....................................................... Cummins
Modelo ........................................................ 6CT 8.3 ALIMENTAÇÃO
Tipo vertical, em linha, diesel, refrigerado a água, 4
tempos, injeção direta, turbo alimentado. Com óleo diesel; grupo BOSCH composto de :
Nº de cilindros ............................................. 06(seis) - Bomba de alimentação a pistão com filtro de copo.
Cilindrada ................................................ 8.270 cm3 - Bomba injetora com regulador de velocidades de
Diâmetro e curso .......................114 mm x 135 mm contrapesos funcionando em todos os regimes.
Potência líquida ....................... (SAE J1349) 170 HP - Variador automático de avanço.
Torque máxima ....................................... 2000 RPM Dois filtros de combustível no circuito de pressão.
Sincronização da bomba injetora no motor.
VELOCIDADES 220 antes do PMS em fase de compressão (inicio de
injeção).
Com o motor em regime de potência máxima (2.000 Ordem de injeção: 1-5-3-6-2-4
rpm). Bicos injetores com 4 furos calibrados: 205 a 213 Kg
/cm 2.
Equipado com conversor de torque e caixa de mu- Filtro de ar a seco com 2 elementos, sendo o
danças (full power shift), de 3 marchas. elemento interno de segurança.
Indicador de restrição dos elementos filtrantes loca-
lizado no painel de instrumentos.

Marcha Avante(Km/h) Ré(Km/h) LUBRIFICAÇÃO

1ª 3.6 4.5 Por bomba (do tipo excêntrico interno).


Pressão de óleo :
2ª 6.0 7.4 -Em marcha lenta (mínimo permissível)
(10 PSI): 0.700 Kg/cm2.
3ª 9.5 11.4
-Em rotação máxima normal (mínimo permissível)
(30 PSI): 2.11 Kg/cm2.
-Abertura da válvula reguladora para abertura da
Equipado com embreagem central e caixa de mu-
válvula de desvio do filtro (20 PSI):1.40 Kg/cm2.
danças (full power shift) de 6 marchas.
Filtragem do óleo lubrificante.
Filtro de fluxo integral.

Marcha Avante(Km/h) Ré (Km/h) Arrefecimento do óleo por intercambiador de calor


com circulação de água derivada do radiador.
1ª 2.58 3.12
2ª 3.41 4.12 ARREFECIMENTO
3ª 4.01 4.84
4ª 4.51 5.44 A água com circulação forçada por bomba integrada
no próprio bloco do motor.
5ª 5.3 6.39

6ª 7.00 8.45
Radiador de tubos verticais.
Ventilador soprante.

DISTRIBUIÇÃO Circulação da água do motor ao radiador regulada por


dois termostatos.
Válvulas no cabeçote, eixo de distribuição no bloco.
TRANSMISSÃO
Admissão Abre: 100 antes do PMS Embreagem central - caixa de mudanças
Fecha: 340 após o PMI conversor-caixa de mudanças
Escape Abre: 450 antes do PMI
Fecha: 100 após o PMS

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
21
D 170

CARACTERÍSTICAS
Embreagem central, bi-disco de 14" de comando ARMAÇÕES DOS ROLETES SUSPENSÃO
hidráulico, sincronizado com o comando da caixa de
mudanças. Armações dos roletes das esteiras independentes e
oscilantes, cada uma com seis roletes de apoio e
Caixa de mudanças permite selecionar em Power dois superiores, todos com lubrificação permanente;
Shift, as marchas avante ou ré, e duas gamas de rodas tensoras tambem com lubrificação permanen-
velocidades lenta e veloz, também engrenadas por te e sistema elástico de molas helicoidais.
meio de embreagens acionadas hidraulicamente, Regulagem hidráulica da tensão das esteiras.
que permite selecionar três gamas de velocidades Esteiras compostas de 39 elos cada uma.
mediante redutor mecânico. Largura das sapatas .................. 500 mm
Com as combinações das posições avante e ré, Área de apoio sobre o solo ....... 24.100 cm2
pode-se obter seis velocidades a frente e seis a ré. Pressão unitária ........................ 0,6 Kg/cm2

Conversor de torque, hidráulico de 15" monofásico de SUSPENSÃO


um só estágio com relação de saturação 2.71:1.
Dianteira
Caixas de mudanças (full power shift) com três Travessa oscilante apoiada na armação dos roletes
marchas a frente e três a ré engrenadas por meio de com coxins elásticos interpostos.
embreagens acionadas hidraulicamente. Traseira
Sobre a barra das rodas motrizes; apoio sobre supor-
REDUTORES tes lubrificados proporcionando oscilação indepen-
dente das suspensões dos roletes.
Coroa e pinhão no centro da transmissão traseira;
conjunto duplo de engrenagens cilíndricas nas duas SISTEMA ELÉTRICO
extremidades (redutores finais).
Tensão: 24 Volts.
DIREÇÃO E FREIOS
ALTERNADOR
Embreagens de direção e freios de cinta atuantes
nos tambores das embreagens de direção, ambos a Tipo Bosch K1-28 V3/45 A com regulador de volta-
banho de óleo. gem eletrônico.

BATERIAS
Comando hidráulico combinado freio e embreagem
de direção acionado por duas alavancas situadas no 2 baterias de 12 V, ligadas em série.
console esquerdo Capacidade 100 Ah (com descarga em 20 horas).

Freio hidráulico acionado por um pedal situado junto MOTOR DE PARTIDA


ao suporte do painel central.
Tipo Bosch KB - 24 V - 5 Kw
Bloqueio manual do freio de estacionamento aciona-
do hidraulicamente. FAROIS
.
Farois dianteiros de 70W
CHASSIS Farol traseiro e lâmpada de 70W
Lâmpadas do painel de instrumentos 3 W
Estrutura reforçada em chapa de aço especial solda-
das em forma de caixa, com armação de sustenta- ACESSÓRIOS
ção dos cilindros hidráulicos.
Tomada unipolar de corrente
Gancho anterior de manobra. Indicador de carga das baterias, com lâmpada de
5W.
Gancho posterior de tração. Indicador de pressão do óleo de lubrificação embre-
agem central - cambio, com lâmpada de 5W.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
22
D 170

CARACTERÍSTICAS
EQUIPAMENTOS OPCIONAIS

Vários equipamentos de aplicações especiais podem


ser fornecidos a pedidos, e para tal, consultar o
departamento de vendas.

SISTEMA HIDRÁULICO DA LÂMINA

Bomba de engrenagens acionada diretamente pelo


motor.

Vazão da bomba com motor a 2.000 RPM:185 litros/


min.

Pressão do sistema: ....... 160 Kgf/cm2


Distribuidor de 2 seções: um para levantamento da
lâmina, outro para o eventual ripper.

Circuito de acionamento do angledozer com distri-


buidor para 4 posições: levantamento, abaixamento
rápido da lâmina neutro e flutuação.
Dois cilindros hidráulicos de duplo efeito para
acionamento da lâmina.
Filtragem de óleo, por elemento metálico com vela
magnética no circuito de sucção elemento de papel
no circuito de retorno.

EQUIPAMENTO STANDARD

Caixa de ferramentas para as operações normais de


manutenção.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
23
D 170

DIMENSÕES PRINCIPAIS

MÁQUINA EQUIPADA COM LÂMINA ANGULÁVEL (ANGLEDOZER)

MÁQUINA EQUIPADA COM LÂMINA FIXA ( BULLDOZER ) ( HSU )

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
24
D 170

INSTRUÇÕES PRELIMINARES

INSTRUÇÕES PRELIMINARES

Na entrega da máquina, o pessoal da Rede de


Assistência Técnica, fornece ao cliente as principais
instruções relativas à operação e manutenção. As
instruções estão resumidas na relação seguinte:

Decantação do combustível
Uso da lâmina "angledozer".
Regulagem das esteiras
Lubrificação e lubrificantes
Manutenção do filtro de ar.
Manutenção dos filtros de combustível e dos filtros
de óleo do motor.
Manutenção do sistema de arrefecimento.
Manutenção das baterias
Manutenção das instalações hidráulicas da embrea-
gem central / caixa de mudanças, embreagens de
direção, freios e lâmina "angledozer".

AMACIAMENTO

Durante as primeiras 50 horas observar o seguinte:


Nas partidas, com motor frio, fazer funcionar por
alguns minutos em marcha lenta.
Não submeter o motor a longos períodos de trabalho
com carga e rotação máxima.
Verificar constantemente se há vazamentos de óleo
ou água.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
25
D 170

POSTO DO OPERADOR

1 LUZ DE INSTRUMENTOS 4 INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DE


LUBRIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO
Luz de iluminação dos instrumentos.

2 NÍVEL DE COMBUSTÍVEL Durante o trabalho, o ponteiro do manômetro deve


indicar a faixa "verde". Ponteiro na faixa "vermelha" no
fim da escala indica pressão demasiadamente alta,
O ponteiro indica o nível de combustível no reserva-
ponteiro da escala indica pressão insuficiente.
tório.
As causas podem ser as seguintes:
A posição F indica que o tanque está cheio. Baixo nível do óleo
A posição 1/2 indica que o nível de combustível esta Filtros obstruidos
na metade da capacidade do reservatório. Óleo com viscosidade incorretas.
A posição E indica que o tanque esta vazio. Anormalidades no circuito hidráulico.
Nestes casos, efetuar as devidas verificações a
tomar as providencias necessárias; se a anormalida-
3 INDICADOR DE TEMPERATURA DO
ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO DA TRANSMIS- de continuar, recorra a um concessionário NEW
SÃO OOLAND.

Em condições normais, o ponteiro do indicador de 5 ALAVANCA DO ACELERADOR MANU-


temperatura deve situar-se na faixa "verde" do mos- AL
trador. Se o indicador estiver na faixa vermelha é
indício de superaquecimento do óleo que pode ter Avante: aceleração mínima
uma das seguintes causas: Para trás: aceleração máxima.
Nível insuficiente do óleo.
Filtro da sucção obstruído. 6 BUZINA
Emprego prolongado da máquina em trabalhos pesa-
dos.
Irregularidades no funcionamento do circuito hidráu-
lico.
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
26
D 170

7 PEDAL DE DESACELERAÇÃO DO MO- 12 INDICADOR DE TEMPERATURA DA


TOR ÁGUA DO MOTOR

Serve para reduções momentâneas das rotações do


O ponteiro na faixa VERDE indica temperatura normal
motor. Deve ser usado sempre que se deseje inverter
(75 a 1080C).
o sentido de marcha da maquina.
A faixa branca indica temperatura baixa. A faixa
vermelha indica superaquecimento. Se durante a
8 INTERRUPTOR DOS FARÓIS TRASEI- operação. a temperatura estiver nas faixas BRAN-
ROS
CA ou VERMELHA, pare a máquina e verifique as
causas do problema.

9 CHAVE DE PARTIDA DO MOTOR


13 INTERRUPTOR DOS FARÓIS DIANTEI-
ROS
Possui dus posições sendo que a primeira posição
é a de iluminação dos instrumentos e do painel e a
segunda é a de iluminação dos farois dianteiros

14 OPCIONAL DE PARTIDA A FRIO

15 ALAVANCA DE COMANDO DA LÂMI-


NA
É um interruptor do tipo rotativo que pode ser aciona-
do somente através da chave de partida. A alavanca que atua sobre o distribuidor do sistema
1- ACESSÓRIOS hidráulico, comanda a elevação, o abaixamento e o
Nesta posição, apenas algumas funções como bloqueio da lâmina; ou elimina a pressão do circuito
monitor elétrico, entre outros hidráulico tornando-a flutuante, isto é, aderente ao
terreno somente por efeito do próprio peso.
2- DESLIGA Para levantar ou abaixar a lâmina, deslocar para trás
Nesta posição, todos os circuitos estão desligados ou para a frente a alavanca mencionada e retê-la até
3- LIGA a lâmina alcançar a altura desejada. O bloqueio da
Esta posição ativa todos os circuitos da máquina lâmina de se efetua soltando a alavanca, a qual
retorna automaticamente à posição de repouso, inter-
4- PARTIDA
rompe a pressão e o retorno do óleo aos cilindros de
Gire a chave até esta posição para acionar o motor de comando e bloqueia a lâmina na posição em que se
partida. Assim que o motor pegar, solte a chave de encontra.
modo que ela volte automaticamente a posição 3. Para tornar a lâmina flutuante é necessário empurrar
a alavanca de comando para frente, além da posição
10 TACÔMETRO / HORÍMETRO de abaixamento, até ficar retida pela trava. A condi-
ção de lâmina flutuante cessa puxando a alavanca
para trás.
Indica as rotações do motor
Para ajustar a inclinação lateral da lâmina, ou seja
para se ter uma extremidade da lâmina mais baixa do
que a outra, parafusar a luva 7 situada no lado que se
11 INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DE deseja abaixar e desparafusar a luva do lado oposto.
LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR
Este ajuste deve ser efetuado gradualmente, atuando
nas luvas até obter a inclinação desejada: desta
Durante o trabalho, o ponteiro do manômetro deve maneira se evitam esforços excessivos ao operador
indicar a faixa "verde". Ponteiro na faixa "vermelha" no e tensões irregulares nos componentes da lâmina.
fim da escala indica pressão demasiadamente alta, Para recolocar a lâmina na posição normal, despara-
ponteiro da escala indica pressão insuficiente fusar a luva 7 situada no lado mais baixo e parafusar
As causas podem ser as seguintes: a oposta.
Baixo nível do óleo / Filtros obstruidos / Óleo com A incidência da face se regula aplicando um igual
viscosidade incorretas. número de voltas nas luvas 7.
Anormalidades no circuito hidráulico.
Nestes casos, efetuar as devidas verificações a 16 OPCIONAL 3ª FUNÇÃO
tomar as providencias necessárias; se a anormalida-
de continuar, recorra a um concessionário NEW HOLLAND.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
27
D 170

17 FREIO DE ESTACIONAMENTO HIDRÁ- 4 INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DA


ULICO TRANSMISSÃO.
Acionamento hidráulico dos freios.
Quando o sinalizador acende, evidencia uma tempe-
18 E.D.M.(ELECTRICAL DATA MONITOR) ratura muito alta, e as causas prováveis são:
Obstrução do filtro de sucção de óleo.
Operação prolongada sob condições demasiadamen-
te severas ou impróprias;
Filtro da aspiração obstruido
Emprego prolongado da máquina em condições
irregulares
Anormalidade de funcionamento do circuito hidráulico
O superaquecimento do óleo deve ser evitado porque
altera as suas características e provoca um mal
funcionamento dos órgãos internos. Se caso a tempe-
ratura persistir, será melhor aplicar uma marcha mais
baixa. Se porém a temperatura não abaixar, deixar o
motor funcionando em marcha lenta por alguns minu-
1 FUNCIONAMENTO ANORMAL DA CARGA DA tos, e desligar em seguida. Procurar a causa do
BATERIA problema e solicitar a assistência do concessionário.

Caso este indicador permanecer aceso com o motor 5 OBSTRUÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO HIDRÁULICO
em funcionamento, significa que alguma falha está
ocorrendo no sistema de carga da bateria. Permanecendo aceso, constantemente, indica restri-
Se a causa do problema não puder ser detectada, ção do elemento do filtro de óleo, que necessita ser
procure um Serviço autorizado NEW HOLLAND. limpo ou substituído.

2 INDICADOR DO MOTOR DE PARTIDA 6 INDICADOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR

Quando o motor é ligado, o indicador de partida se Permanecendo aceso constantemente, indica restri-
acende e o alarme soa. Se a luz permanecer acesa ção do elemento do filtro de ar, que necessita ser
enquanto o motor estiver funcionando, significa que limpo ou substituído
o motor de arranque continua acoplado.
Desligue o motor e a chave geral imediatamente. 7 INDICADOR DE DESGASTE DOS FREIOS
Acione o freio de estacionamento e efetue os repa-
ros necessários. As possíveis causa são: Permanecendo aceso constantemente, indica des-
O pinhão do arranque não consegue desacoplar do gaste excessivo das lonas de freio.
volante do motor
Chave magnética com defeito
Relé de proteção do arranque com defeito.
8 INDICADOR DE BAIXA PRESSÃO DE ÓLEO HI-
DRÁULICO DA TRANSMISSÃO
3 INDICADOR DE TEMPERATURA DO LIQUIDO
DE ARREFECIMENTO
Quando o sinalizador acende, indica uma pressão
Se este indicador permanecer aceso enquanto o insuficiente que pode ser causada por:
motor estiver em funcionamento, significa que o Emprego de óleo de viscosidade inadequada
líquido de arrefecimento está superaquecido.
Baixo nível de óleo
As causas prováveis do superaquecimento
Falta de água no sistema Vazamento de óleo
Sujeira depositada nas aletas do radiador Anormalidade no funcionamento do circuito
Correias do ventilador
Entupimento do circuito
Termostatos defeituosos

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
28
D 170

9 INDICADOR DE BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO 20 ALAVANCA DO CAMBIO (Power Shift)


MOTOR
Quando o sinalizador acende, indica uma pressão Esta alavanca permite selecionar em power shift, as
insuficiente do óleo do motor que pode ser causada marchas avante ou a ré e, duas gamas de velocida-
por: des lenta e veloz.
Emprego de óleo de viscosidade inadequada A alavanca permite selecionar três gamas de veloci-
Baixo nível de óleo dades mediante redutor mecânico.
Vazamento de óleo Com as combinações das posições avente e ré da
Anormalidade no funcionamento de circuito alavanca, pode - se obter seis velocidades a frente e
seis velocidades a ré, conforme mostrado.
10 SINALIZADOR GERAL
Quando qualquer dos indicadores anteriormente se
acende, algum tipo de problema foi detectado. O 21 ALAVANCA DE CONTROLE DAS EM-
indicador geral pisca intermitentemente e um alarme BREAGENS DE DIREÇÃO
é acionado.
11 BULB CHECK Puxando a alavanca, na primeira parte do curso, se
desacopla a embreagem correspondente: o conjunto
Este painel de controle indica qualquer disfunção que desta parte tendese a fechar-se e a maquina vira.
possa ocorrer com a máquina.
Na segunda parte do curso, a alavanca aciona um
Para facilitar a identificação, os sinais são transmiti- outro freio da esteira correspondente e a maquina vira
dos através de LED's. em um menor espaço.
Máquinas equipadas com o BULB CHECK permitem
ao operador um melhor controle de suas funções, a
IMPORTANTE:
partir do posto do operador.
Antes de ligar a máquina e periodicamente durante a Percorrendo uma descida íngreme, a monobra
operação, verifique se os indicadores estão funcio- deve ser invertida; por exemplo para virar a
nando. direita, devesse desacoplar a embreagem
esquerda, o que permite ao conjunto esquerdo
Mova o interruptor para frente ou para trás e certifiquese
avançar mais rapidamente do que a tração do
de que todas as lâmpadas se acendem e que o
motor.
alarme soa. Após a verificação dos indicadores, solte
o interruptor.
Este interruptor poderá ser acionado a qualquer hora 22 CHAVE GERAL
que se faça necessário.
12 OBSTRUÇÃO DO FILTRO DO ÓLEO DA TRANS- A chave geral esta localizada na lateral esquerda da
MISSÃO maquina, dentro do montante.
Permanecendo aceso, constantemente, indica restri- Para acessá-la deve-se abrir a porta de acesso.
ção no filtro de óleo da transmissão, que necessita As funções elétricas da máquina só poderão ser
ser limpo ou substituído. acionadas se a chave geral estiver conectada.
19 ALAVANCA DO REDUTOR MECÂNICO Para certificarse de que a chave está conectada ou
desconectada, basta saber que somente na posição
D, desconectada é que a chave pode ser retirada.
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
ABASTECIMENTOS

As posições de cada marcha estão indicadas acima


Para a máquina com conversor de torque, as mudan-
ças e inversão das marchas podem ser efetuadas
tanto com a máquina parada como em movimento.
Para a máquina com embreagem, os movimentos da
alavanca do redutor somente pode ser feito com a
máquina parada.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
29
D 170

PARTIDA DO MOTOR
Verificar se a alavanca do dispositivo de trava da
Diariamente antes de iniciar o trabalho: alavanca da caixa de mudanças se encontra na
Verificar o nível do óleo do cárter do motor diesel e do posição abaixada, e a alavanca de comando da
circuito hidráulico do conversor /caixa de mudanças lâmina em ponto morto.
mantendo-os na marca máxima ou aproximadamen- Verificar que o registro de combustível na tubulação
te. de alimentação do motor encontra-se aberto.
Verificar o nível da água do radiador: deve estar Colocar até a metade de seu curso, a alavanca do
aproximadamente a 3 cm da borda do bocal de acelerador. Se o motor estiver frio, soltar o botão da
abastecimento. bomba alimentadora, e bombear fazendo circular o
Verificar se há suficiente combustível diesel no tan- combustível nas tubulações por alguns segundos.
que. Usar somente combustível decantado e filtrado.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DIESEL


1. Antes de ligar o motor, dê a partida com o
combustível estrangulado por 10 a 15 segundos, ou
Extração do ar (sangria)
até que os instrumentos acusem pressão de óleo
suficiente.
2. Ligue o motor e faça-o funcionar em marcha
lenta durante 3 a 4 minutos antes de acelerar.
3. Não eleve a rotação do motor logo após ligá-lo,
para não prejudicar a lubrificação dos mancais do
turboalimentador.

MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA

Levantar ligeiramente a lâmina do solo e o ripper, se


tiver, acelerar o motor moderadamente e desaplicar
o freio de estacionamento.
Levantar a alavanca do bloqueio da alavanca das
marchas, e colocar esta última na posição desejada.
O ar no sistema de combustível do motor diesel, No inverno é aconselhável fazer o motor funcionar
entra em virtude da máquina ter ficado parada por sem carga por alguns minutos e, em seguida fazer
longo tempo ou por ocasião da desmontagem de um breve percurso manobrando as alavancas das
filtros e tubulações, ou quando o combustível do embreagens de direção e os freios, a fim de aquecer
tanque principal é todo consumido. A presença de ar o óleo dos circuitos.
no sistema dificulta a partida do motor diesel, portan-
to, neste caso, é necessário extrair o ar ou sangrar o PARADA DA MÁQUINA
sistema.
Reduzir a velocidade do motor e colocar a alavanca
Com o tanque principal abastecido, proceder como das marchas em ponto morto e bloqueá-la com o
segue: dispositivo.
Soltar algumas voltas, o parafuso sangrador(2) sobre Colocar no solo a lâmina e ripper (se tiver).
os filtros de combustível; em seguida desaparafusar Se a máquina não se encontrar em plano, travar os
o botão(1) da bomba de alimentação e acioná-lo freios.
várias vezes o botão(1) da bomba de alimentação e,
finalmente apertá-lo.
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
30
D 170

NA PARADA DO MOTOR
N- neutro / S- Levantamento / A- Abaixamento / F-
Flutuante
Antes de parar o motor, deixe-o funcionar durante
A alavanca que atua sobre o distribuidor do sistema
alguns minutos em marcha lenta, a fim de permitir a
hidráulico, comanda a elevação, o abaixamento e o
desaceleração e estabilização do turboalimentador a
bloqueio da lâmina; e ou elimina a pressão do circuito
uma baixa velocidade operacional.
hidráulico tornando-a flutuante, isto é, aderente ao
Deve-se evitar alta rotação durante a parada do
terreno somente por efeito do próprio peso.
motor, para não prejudicar os mancais do
Para levantar ou abaixar a lâmina, deslocar para trás
turboalimentador por falta de lubrificação. Se o motor
ou para a frente a alavanca mencionada e retê-la até
for bruscamente desligado à alta rotação, o turbo
a lâmina alcançar a altura desejada. O bloqueio da
continuará, girando depois que a pressão do óleo do
lâmina se efetua soltando a alavanca, a qual retorna
motor baixou a "zero". Operando a altas rotações com
automaticamente à posição de repouso, interrompe
falta de óleo, os mancais do turboalimentador podem
a pressão e o retorno do óleo aos cilindros de
sofrer falhas em questão de minutos em baixa
comando e bloqueia a lâmina na posição em que se
rotação.
encontra.
CHAVE GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO Para tornar a lãmina flutuante é necessário empurrar
a alavanca de comando para frente, além da posição
Para ligar o sistema, basta girar a chave para a direita. de abaixamento, até ficar retida pela trava. A condi-
ção de lâmina flutuante cessa puxando a alavanca
AJUSTE DO ASSENTO para trás.
Para ajustar a inclinação lateral da lãmina, ou seja
para se ter uma extremidade da lâmina mais baixa da
outra, parafusar a luva 7 situada no lado que se deseja
abaixar e desparafusar a luva do lado oposto.
Este ajuste deve ser efetuado gradualmente, atuando
nas luvas até obter a inclinação desejada. Desta
maneira se evitam esforços excessivos ao operador
e tensões irregulares nos componentes da lâmina.
Para recolocar a lâmina na posição normal, despara-
fusar a luva 7 situada no lado mais baixo e parafusar
a oposta.
A incidência da face se regula aplicando um igual
O assento possui dispositivo que permite regular a número de voltas nas luvas 7.
distância com relação ao painel de instrumentos. O
operador pode, portanto, escolher a posição mais REGULAGEM DA LÂMINA
conveniente para dirigir e variá-la mesmo durante o
trabalho.
Tombamento o assento para frente se tem acesso as
baterias.

COMANDO DA LÂMINA (ANGLEDOZER)

Lâmina angledozer e seus engates no arco de empuxo


1. Alavanca de comando de levantamento e abaixa-
mento da lâmina angledozer
2. Alavanca de comando levantamento e abaixamen-
to ripper

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
31
D 170

1- Arco da lâmina / 2- Braços de ligação da lâmina ao REGULAGEM DA LÂMINA (BULDOZER)


arco / 3- Parafusos de travação da extremidade
roscada dos braços(2) / 4- Pinos de engate dos No modelo bulldozer é possível regular a inclinação
braços(2) / 6- Olhais posteriores de engate dos braços transversal e o levantamento da lâmina com uma
/ 7- Luvas de regulagem de angulação da lâmina e única alavanca.
incidência da faca.

Posições da alavanca de comando lâmina


Luvas de regulagem da angulação da lâmina
angledozer
N Neutro
A Abaixamento
1- Alavanca de regulagem / 2- Furo para cupilha / 3-
R Tilt direito
Sede de fixação da alavanca
S Levantamento
F Flutuante
A lâmina pode ser disposta perpendicularmente à
I Tilt esquerdo
direção de marcha ou angulação de 25° à direita ou à
esquerda. Além disso, pode ser regulada sua inclina-
REGULAGEM DA INCLINAÇÃO TRANSVER-
ção lateral, e conforme a dureza do terreno o ângulo
SAL
de incidência.
Para colocar a lâmina perpendicularmente à direção
de marcha, engatar os braços nos dois olhais inter-
mediários do arco de força.
Para angular a lâmina, engatar os braços de um lado
no olhal anterior e do outro lado no olhal posterior.
No caso dos pinos de engate não estarem alinhados
com olhais, ajustar o comprimento dos braços. Para
isto, extrair o pino 4, afrouxar os parafusos 3 e
parafusar ou desparafusar o tanto necessário a extre-
midade roscada 5.

NOTA: As luvas 7 estão providas de travas, que


impedem variações acidentais da inclinação de lâmi- 1- Tirante / 2- Haste
na.

COMANDO DA LÂMINA (BULDOZER)

O modelo Buldozer (com lâmina montada em posi-


ção fixa perpendicularmente em direção a marcha),
difere do modelo angledozer pelas características do
conjunto e pela possibilidade de regular hidraulica-
mente a inclinação transversal da lâmina (tilt). Em
seguida, transcrevemos as normas especificas rela-
tivas ao bulldozer e as variantes, com respeito ao
angledozer já descrito nas paginas anteriores.

Cilindro Hidráulico

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
32
D 170

O comando da inclinação transversal da lâmina se TOMADA DE FORÇA (Maquina com embreagem)


faz com a alavanca que aciona o cilindro hidráulico
unindo a lâmina ao braço esquerdo. A tomada de força funciona colocando a alavanca de
A alavanca para a esquerda, rotação da lâmina no mudanças em qualquer uma das marchas e pode ser
sentido anti horário. usada com trator parado (com redutor em ponto
A alavanca para a direita, rotação da lâmina no morto), como com trator em movimento (com redu-
sentido horário. tor engrenado).
Para conseguir a posição desejada da lâmina deve-se A tomada de força efetua 1778 r.p.m. com o motor
segurar a alavanca á direita ou á esquerda , o tempo em regime de potência máxima 2000 r.p.m.. O
necessário. sentido de rotação é horário.
O valor do tilt se obtem com relação ao cumprimento
do tirante regulável que une a lâmina ao braço direito. NOTA: Se for necessário, usar a tomada de força
Com o tirante todo solto, pode-se obter a máxima com os freios travados, não é possível efetuar o
rotação no sentido anti horário; Com o tirante todo engate das marchas e, portanto, a tomada de força
recolhido, pode-se obter a máxima rotação no sentido não poderá funcionar. Neste caso, consultar o depar-
horário. tamento de Assistência Técnica da NEW HOLLAND para
Para regular o comprimento do tirante, é necessário receber instruções, pois é necessário utilizar um
levantar a lâmina aproximadamente 80 cm do solo. dispositivo apropriado.
Este ajuste deve ser efetuado gradualmente na luva,
movimentando em cada volta a alavanca de coman- TOMADA DE FORÇA (Maquina com conversor)
do a lâmina horizontal.
É acionado pela turbina do conversor e, portanto
REGULAGEM DO CORTE funciona sempre que o motor estiver em funciona-
mento.
Para aumentar ou diminuir o ângulo de corte da Velocidade: 2.200 rpm
lâmina (pitch), é necessário antes, soltar ou recolher Sentido de rotação horária
o tirante regulável, em seguida atuar na alavanca de
comando, colocando a faca da lâmina em posição
paralela ao solo.

MANUTENÇÃO

Com respeito ao modelo angledozer, a lubrificação


dos engates e comandos da lâmina variam.

Lubrificação dos comandos da lâmina.

TOMADA DE FORÇA

A tomada de força é acessível removendo-se a


tampa situada na traseira do trator, debaixo do gan-
cho de tração.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
33
D 170

SISTEMA DE AR CONDICIONADO, CALEFA-


ÇÃO E RECIRCULAÇÃO DE AR B 1- INTERRUPTOR DO COMPRES
SOR DO AR CONDICIONADO.
1- OPERAÇÃO É um interruptor do tipo giratório, com
quatro posições, conforme a seguir :
O painel de controle do ar condicionado localizado no
interior da cabine, está montado á direita. 0 - Desligado
1 - Velocidade baixa
2 - Velocidade média
3 - Velocidade média
B 2- INTERRUPTOR DE VENTILADOR DA CA-
BINE.

Montado no interior da cabine, console frontal acima


do para braisa dianteiro. É um interruptor do tipo
giratório, com posições, conforme desejado, aciona
o ventilador da cabine.
B3
B1
B2
A- INTERRUPTOR DE PARTIDA

É um interruptor do tipo rotativo que pode ser acionado


somente através da chave de partida.
Possui 4(quatro) posições, conforme a seguir.
:

B 3- INTERRUPTOR DO COMPRESSOR
DOAR CONDICIONADO
Botão liga / desliga para o início e fim de operação do
sistema de compressor de ar.

Quando a luz verde está acesa, indica o


B uso de calefação, para tanto deve por
É um interruptor do tipo rotativo que pode ser aciona- conseguinte, abrir o registro de agua quen-
do somente através da chave de partida. te do bloco do motor, fazendo assim que
1- ACESSÓRIOS circule ar quente.
Nesta posição, apenas algumas funções como
monitor elétrico, entre outros No retorno de funções, efetuar o fechamento do
2- DESLIGA registro e enseguida acionar novamente o interruptor.
Nesta posição, todos os circuitos estão desligados
3- LIGA Portanto para a operação dos sistemas de ar
Esta posição ativa todos os circuitos da máquina condicionado ou calefação siga os seguin-
tes passos:-
4- PARTIDA
Gire a chave até esta posição para acionar o motor de 1- Gire a chave de partida até a posição 3, onde as
partida. Assim que o motor pegar, solte a chave de funções básicas da máquina são energizadas e o
modo que ela volte automaticamente a posição 3. motor é acionado.
2- Gire o interruptor do ventilador da cabine (1) até a
velocidade desejada.
3- Finalmente acione o botão de acionamento do
sistema B1
B1.
Deve-se acionar um sistema de cada
vez.
Quando a calefação estiver desliga-
da o ar condicionado deve estar liga-
do, ou vice e versa.
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
34
D 170

2- MANUTENÇÃO 6. Abrir as válvulas do manifold e ligar a bomba.


7. Aguardar um tempo de 20 minutos, após os
manômetros marcarem um vácuo de 26 inHg. Fechar
A manutenção do ar condicionado/calefação é feita as válvulas e desconectar a bomba de vácuo.
em tres pontos. 8. Conectar a mangueira do cilindro de carga, abrir a
válvula do manifold do lado de alta e injetar uma carga
de 1200 gramas de gás R134a.
A- Filtro de ar dacaixa evaporadora 9. Fechar a válvula do manifold, retirar a mangueira
de carga de gás e repetir o item 8.2
B- Compressor de ar. 10. Desconectar o manifold e colocar as tampas na
válvula de serviço.
C- Condensador
2.2- RECOMENDAÇÕES
1. Ligar o ar condicionado somente com a ventilação
A- O filtro de ar (F) e a caixa evaporadora(C) deve ser da caixa ligada.
limpo sempre que necessário. 2. Nunca obstruir a entrada da caixa evaporadora .
C 3. Se o rendimento do sistema estiver abaixo, verificar:
- a pressão do refrigerante no sistema;
F - teste de vazamento do refrigerante;
- funcionamento do ventilador da caixa evaporadora;
- obstrução do evaporador.
4. Utilizar o sistema ar condicionado pelo menos 10
minutos por semana.
5. Em caso de alta rotação do motor utilizar o
ventilador na vazão máxima.
6. Controlar periodicamente a limpeza externa do
condensador (não deve trabalhar com mais de 20%
B- Compressor de ar de sua área obstruída).
7. Utilizar o ar condicionado com porta e vidros
fechados.
8. Para o resfriamento rápido utilizar o ar do interior da
cabine (controle recirculação).

2.3- MANUTENÇÃO
1. A cada período de 6 meses executar um teste de
vazamento.
. A cada troca de componente ou vazamento da carga
de R134a completar o nível do óleo com
aproximadamente 50 ml pelo compressor, com óleo
PAG (polialclenaglicol). Se o componente for o
compressor não é necessário completar, pois o
mesmo já vem com óleo.
3. A cada mês ou quando a entrada de ar do
condensador estiver 20% obstruída executar sua
2.1- CARGA DE REFRIGERANTE limpeza.
4. A cada ano verificar aperto dos parafusos e o
Para teste de vazamento e ou recargar usar apenas tensionamento da correia.
os registros A e B do compressor de ar. 5. Executar limpeza dos filtros do ar condicionado a
1. Injetar 50 gramas de R134a e elevar a pressão do cada mês ou quando verificar a redução na vazão de
sistema até 10 Bar (145 Psig) injetando nitrogênio ar.
gasoso. 6. A cada vazamento total do refrigerante devemos
2. Fazer teste de vazamento de gás. Caso exista, completar o nivel do óleo no compressor , com
esvaziar o sistema e corrigir o vazamento. A seguir aproximadamente 130 ml.
repita a operação 8.1
3. Esvaziar o sistema.
4. Conectar as mangueiras do manifold.
5. Conectar a bomba de vácuo no bico central do
manifold.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
35
D 170

USO DA LÂMINA / NOÇÕES GERAIS

NOÇÕES GERAIS penetrá-lo, é necessário aumentar a incidência da


faca.
O ângulo e a incidência da lâmina devem ser ajusta- Desta maneira a penetração inicial da lâmina fica
das de acordo com o tipo de trabalho a ser executa- facilitada, mas, durante o trabalho, o material amon-
do. toado terá tendência a empurrar a lâmina para cima.
Durante o trabalho, deve-se empregar uma marcha Além disso a incidência elevada diminue o
adequada a fim de obter o melhor rendimento da deslizamento do material na lâmina aumentando o
máquina. atrito.
Para obter cortes lisos (isto é, superfícies irregula- Em terrenos muitos duros, ou pedregosos, a esca-
res), o operador deve observar a superfície do terre- vação pode ser facilitada trabalhando com a lâmina
no e toda vez que a frente do trator tender a abaixar inclinada(tilt); se o trabalho a ser executado for de
ou levantar, deve reagir no mesmo instante acionan- grande extensão, convém efetuar antes a desagre-
do a alavanca de comando levantando ou abaixando gação com ripper.
a lâmina de quanto necessário.
As elevações e abaixamentos devem ser efetuados ESCAVAÇÃO DE ESTRADAS E VALAS
manobrando a alavanca com golpes rápidos. Caso
contrário, as válvulas de comando do circuito hidrá- Tendo de efetuar uma escavação com taludes mui-
ulico não se abrem completamente aquecendo o tos íngremes, como é o caso de estradas entre
óleo. morros ou vales, a remoção do material deve ser
iniciada sobre uma largura tal que, considerado a
NOTA: As facas da lâmina devem estar em boas profundidade que deverá ser alcançada, possibilite
condições de eficiência. A faca central pode ser obter taludes com o declive desejado.
virada, caso esteja gasta; as laterais devem ser Ao proceder na escavação é necessário ir controlan-
substituídas. do a regularidade do perfil dos taludes, porque uma
vez terminado o trabalho seria difícil e em muitos
ESCAVAÇÃO (CORTE) casos impossível, fazer correções com a lâmina.

Se o terreno for em declive, operar de preferência em


descida a fim de obter maior capacidade de transpor-
te.
Cada corte deve ser iniciado abaixando gradualmen-
te a lâmina, com o motor a 2.000 rpm.

O corte deve ser de profundidade suficientemente


para proporcionar o carregamento da lâmina dentro
de um percurso de 5 a 6 metros, em seguida, com a
lâmina carregada, limitar-se a empurrar o material até
a área de descarga.
Com terreno duro, torna-se difícil carregar a lâmina
em curto espaço; neste caso, ao invés de ir para a
área de descarga com a lâmina meio vazia é melhor
voltar ao ponto de partida e recomeçar o corte
adicionado a carga do segundo corte a primeira,
melhorando desta forma o transporte, especialmen-
te se a área de descarga for distante.
Frequentemente o trabalho se torna difícil devido a
presença de pedras que se encaixam debaixo da
lâmina e, são empurradas para frente produzindo
sulcos ou causando o levantamento da frente da
máquina formando saliências no terreno.
Estas dificuldades podem ser evitadas recuando um
pouco e em seguida, avançando com a lâmina numa
profundidade que possibilite atacar a pedra e
desenterrá-la, se necessário, operar com uma extre-
midade da lâmina inclinada lateralmente (tilt).
Se o terreno for duro e a lâmina não conseguir

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
36
D 170

USO DA LÂMINA / NOÇÕES GERAIS

TRANSPORTE Se a camada deve ser de notável altura, fazer o


espalhamento com nível mais alto do desejado por-
Durante os transportes, o material tem tendência a que a compactação que se verificará com o passar do
sair pelos lados da lâmina. Este incoveniente pode tempo abaixará a camada, especialmente se tratar
ser reduzido trabalhando repetidas vezes, se possí- de material solto.
vel, ao longo da mesma pista, desta maneira as
leiras que vão se formando lateralmente impedem NIVELAMENTO
anterior perda de material da lâmina.
Nas operações de transporte em terreno razoavel- Depois do material ter sido espalhado, sua superfície
mente nivelado, a lâmina deve ser mantida em leve pode se apresentar um pouco irregular por causa da
contato com o solo ou no máximo em pequena terra removida pelas garras das esteiras ou por
profundidade de escavação. montículos deixados em proximidade dos pontos
Se porém a superfície do solo for irregular é oportu- onde foram efetuadas mudanças de direção.
no cortar mais profundamente a fim de compensar Tais irregularidades podem ser niveladas passando
as perdas que se verificam nas depressões e nos sobre as mesmas em marcha a ré com lâmina
lados da lâmina. flutuante. A lâmina atua neste caso como um anci-
nho eliminando os montículos e enchendo as depres-
DIREÇÃO sões. A nivelação se torna difícil e muitas vezes
impossível devido a presença de grandes pedras ou
Ao empurrar grandes cargas, a máquina tem dificul- outros detritos que devem portanto, ser removidos.
dades em efetuar curvas enquanto alguns de seus
órgãos são submetidos a solicitações anormais. DESLOCAMENTO DE PEDRAS
Tendo de efetuar uma curva é necessário usar um
dos seguintes métodos. Durante o trabalho pode haver necessidade de remo-
1) Reduzir o esforço solicitado ao trator abandonan- ver pedras com a máquina. Há diversos métodos
do parte da carga no início da curva para retomá-la para executar esta operação: é de fato possível
no transporte seguinte. manobrar com lâmina carregada ou com lâmina em
2) Fazer a curva percorrendo dois ou mais trechos contato direto com a pedra, em marcha avante, em
retilíneos, deixando o material amontoado no ponto marcha à ré, etc.
de encontro de dois trechos empurrando-o em se- A escolha do método depende de vários fatores;
guida ao longo da linha do segundo trecho, e assim tamanho da pedra, forma espaço disponível para
por diante até efetuar a mudança de direção manobras, tipo de trabalho que está sendo executa-
do. Em marcha avante e, com lâmina carregada,
pode se dirigir a própria lâmina em direção à pedra
que deve ser deslocada; desta maneira a pedra
deslizará ou rolará para o lado mais próximo da
lâmina.
Em seguida, aplicando uma sequência de impulsões
oportunamente dirigidas, será possível deslocar ulte-
riormente a pedra sempre na mesma direção até
levá-la fora da área de trabalho.

Impulsão de cargas em curva

ESPALHAMENTO

No espalhamento do material a lâmina deve ficar um


pouco acima da superfície original, de maneira que o
material ao passar debaixo da lâmina se espalhe em
camada uniforme. Deslocamento de pedras com Lãmina carregada

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
37
D 170

O mesmo resultado pode ser conseguido manobran- DESAGREGAÇÃO DE MONTÍCULOS


do em marcha à ré. Neste caso se coloca um lado da
lâmina em contato com a pedra e em seguida se Um montículo que não seja de dimensões e dureza
desaplica a embreagem de direção oposta e se trava excessivas, pode ser desagregado com a lâmina e,
a freio respectivo; a máquina virará sobre a esteira em seguida espalhado ou amontoado de novo em
freiada e o lado da lâmina empurrará a pedra para o outro lugar.
lado e para trás Se o montículo for muito grande ou muito duro para
ser cortado de uma só vez, ou porque deve ser
espalhado em diversas direções, o trabalho pode ser
iniciado aplainando um de seus lados até o nível do
solo, e repetindo em seguida os cortes, se for o caso,
com ângulos diferentes na parte restante.

Deslocamento de pedras para o lado da lâmina

AMONTOAMENTO

Há dois métodos racionais para amontoar materiais.

Desagregação de um montículo por cortes laterais

Se os cortes produzirem taludes altos que poderiam


cair sobre a máquina, deve-se de vez em quando
desmoroná-los dirigindo a lâmina levantada contra
eles.
Se a máquina não puder iniciar o corte por causa da
inclinação excessiva de um montículo, pode-se criar
uma rampa, fazendo avançar a lâmina levantada
sobre o montículo e, em seguida retrocedendo e ao
A. No primeiro transporte formar o núcleo inicial mesmo tempo empurrando a lâmina para baixo.
do montículo. A seguir, com transportes sucessivos,
amontoar o material na frente do que foi amontoado
anteriormente.

B. Após ter formado o núcleo inicial do montículo


com o primeiro transporte, despejar em cada trans-
porte seguinte o material em cima do que foi amon-
toado antes, empurrando-o até fazê-lo cair atrás do
anterior.

Às vezes, ao invés de formar um montículo, o


material deve ser empurrado para encher uma vala.
Neste caso, como o material de enchimento tem Formação de uma rampa
tendência de ceder sob o peso da máquina, é oportu-
no levantar um pouco a lâmina e formar uma pequena O corte de um montículo pode também ser efetuado
elevação antes da margem da vala. A elevação aplainando inicialmente sua parte central. Este siste-
aumentará a segurança, quando nos transportes ma é sempre aconselhável se o montículo for de
seguintes a parte anterior das esteiras for avançando considerável altura e, é indispensável quando os
além da margem original da vala. lados não forem acessíveis.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
38
D 170

O corte central deve ser de largura bastante maior do Se isto não for possível, a passagem sobre os
comprimento da lâmina, isto para evitar que quando mesmos deve ser efetuada vagarosamente e obli-
a escavação alcançar uma certa profundidade, a quamente, de maneira que enquanto uma esteira
máquina não fique bloqueada por desbarrancamentos supera o ponto mais alto do obstáculo e inicia a
ou pela queda de pedras, raízes etc. Além disso um descida, a outra se encontre ainda em subida.
corte estreito não permitirá as manobras necessárias Este sistema reduz a queda e diminui o impacto no
à remoção de pedras ou outros obstáculos que se terreno o que poderá prejudicar a máquina ou o
encontrem no plano de trabalho. operador.
Se o obstáculo for constituído de material solto, às
vezes, é suficiente virar rapidamente durante a pas-
sagem sobre o mesmo, fazendo a borda das esteiras
cortar o obstáculo e abaixar sua altura.
Em trabalhos de escavação, particularmente pesa-
dos, as esteiras frequentemente, patinam e atuam
como fresas formando pequenos amontoamentos de
terra em proximidade de sua parte posterior. Neste
caso, tendo de retroceder, é oportuno deslocar-se de
lado o suficiente para evitar que encontrem os cúmu-
los de material.
Uma valeta pode ser atravessada sem perigo somen-
te se sua largura não for mais de um terço do
comprimento das esteiras, e se o movimento das
Desagregação de um montículo por cortes centrais esteiras não causar desmoronamento das margens.
Para impedir o desmoronamento, fazer avançar as
esteiras sobre duas pranchas.
TRABALHOS EM DECLIVE Se a máquina começar a tombar lentamente, as
vezes é ainda possível corrigir virando rapidamente
para o lado do declive e abaixando ao mesmo tempo
Os trabalhos em declive executados transversal- a lâmina.
mente à encosta requerem especial cuidado. Os declives laterais muito íngremes e, portanto
Mesmo parecendo que a máquina tem ampla mar- perigosos no trabalho transversal podem, às vezes
gem de segurança, poderá tombar de repente, se ser trabalhados com segurança em sentido diagonal.
uma esteira encontrar um obstáculo na parte alta da No sentido do aclive a máquina vence com seguran-
encosta e a outra encontrar uma depressão na parte ça encostas muito íngremes. Neste caso deve,
baixa. porém ser lembrado o perigo das mudanças de
A tendência a tombar é menor se a máquina estiver direção, porque desaplicando uma embreagem de
empurrando, ao invés de estar movimentando-se direção a respectiva acelera por gravidade e a máqui-
sem carga, porque no primeiro caso a velocidade é na pode dispor-se transversalmente a encosta com
menor e a lâmina em contato com o solo fica perigo de tombar.
parcialmente retida pela carga; a leira que se forma O trabalho ao longo da encosta deve ser efetuado, se
do lado mais baixo também contribui para diminuir o possível em descida, a fim de obter maior capacida-
perigo de tombamento. de de transporte.
O trabalho em declives oblíquos com solo duro e Este método é bastante conveniente quando se trata
escorregadio, é bastante perigoso porque as garras de corte em terreno muito duro, mesmo que o
das esteiras se comportam como patins causando material cortado deva ser empurrado em seguida.
deslizamento da máquina. O perigo de tombamento
lateral se verifica também em declives rochosos APLAINAMENTOS EM ENCOSTAS
com camadas paralelas à superfície e em terrenos de
aterro por causa do maior sedimento do lado da Tendo de executar um aplainamento em meia encos-
esteira mais baixa. ta (por exemplo: estradas sobre terrenos em declive),
é necessário, antes de tudo, formar uma plataforma
PASSAGEM SOBRE OBSTÁCULOS de ataque. Para isto, é necessário inclinar transver-
salmente a lâmina (tilt) em sentido oposto ao declive
Os eventuais obstáculos, tais como troncos, raízes do terreno, colocando-a ao mesmo tempo em posi-
montículos, etc, devem ser na medida do possível, ção angulada, de maneira que o material cortado
removidos ou evitados.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
39
D 170

DESMATAMENTO
descarregue pelo lado mais baixo e contribua na
formação da plataforma. Se, devido ao grande decli- Para arrancar moitas e arbustos, a máquina deve
ve do terreno, a angulação transversal da lâmina não avançar contra eles com a lâmina apenas levantada
for suficiente para formar a plataforma, aplicar um do solo ou enterrada; o segundo método é preferível
dos seguintes métodos: no caso de moitas muito fechadas ou matas.
1. Empurrar o material pelo declive e operar de Para desenraizar uma árvore deve-se antes de tudo
maneira a formar um terraço que possibilite ao colocar a lâmina completamente levantada em con-
angledozer de iniciar o corte em plano. tato com o tranco e, em seguida engrenar a 1ª marcha
2. Escavar o terreno transversalmente ao declive avante e empurrar com motor todo acelerado. Se a
girando ao mesmo tempo a máquina e empurrando árvore resistir, colocar a alavanca de mudanças em
para baixo o material escavado. Assim fazendo, é ponto morto e empurrar de novo em 1ª avante,
possível formar um terraço que em seguida será repetindo por algumas vezes. Esta manobra, porém,
aplainado e alargado até formar uma plataforma pode prejudicar a embreagem central, portanto, se a
suficiente. árvore não ceder logo, antes de efetuar outras
3. Escavar um trecho de terreno transversalmente ao impulsões deve-se fazer o corte das raízes escavan-
declive e, em seguida executar outros cortes parale- do a base da árvore. Se for necessário tornar a
los mais embaixo do primeiro, fazendo a esteira que impulsão eficiente, pode-se formar uma rampa para
está do lado mais alto percorrer o corte feito anterior- dar possibilidade à lâmina de empurrar a árvore num
mente. ponto mais alto.
Quando a árvore começar a tombar, recuar rapida-
De qualquer maneira deve-se procurar obter a maior mente a máquina para evitar que as raízes, ao sair do
vantagem possível da configuração do terreno de terreno, se emaranhem debaixo da máquina.
operação, utilizando se necessário, pranchas ou ou-
tros materiais, de maneira a poder iniciar o trabalho TOMADA DE FORÇA
com a inclinação desejada.
A tomada de força é acessível removendo-se a
tampa situada na traseira da máquina, debaixo do
gancho de tração.

TOMADA DE FORÇA
(máquina com embreagem)

A tomada de força funciona colocando a alavanca de


mudanças em qualquer uma das marchas e pode ser
usada com a máquina parada (com redutor em ponto
morto), como com a máquina em movimento (com
redutor engrenado).
Formação de terraço num terreno em declive, A tomada de força efetua 1.778 r.p.m. com motor em
escavando no lado alto e despejando embaixo. regime de potência máxima (2000 r.p.m.).O sentido
de rotação é horário.

NOTA: Se for necessário usar a tomada de força com


os freios travados, não será possível efetuar o engre-
no das marchas e, portanto, a tomada de força não
poderá funcionar. Neste caso, consultar o Departa-
mento de Assistência Técnica da NEW HOLLAND
para receber instruções, pois será necessário utilizar
um dispositivo apropriado.

TOMADA DE FORÇA
(máquina com conversor)

É acionado pela turbina do conversor e, portanto


Formação de terraço num terreno em declive por funciona sempre que o motor estiver em funciona-
cortes sucessivos, transversais ao declive. mento.
Velocidade 2.200 r.p.m.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
40
D 170

RIPPER a distância deve ser inferior à profundidade de traba-


lho.
O ripper, os cilindros hidráulicos e a alavanca de Nos terrenos flexíveis, como por exemplo o gêsso
comando são opcionais. Os cilindros são alimenta- (nos quais o ripper abre somente sulcos), ou nos
dos pelo circuito de lâmina angledozer por intermédio duros (nos quais se deve limitar a profundidade de
de um distribuidor. trabalho), pode ser necessário recorrer a cortes cru-
Para levantar ou enterrar o ripper (ou escarificador) zados.
deslocar a alavanca acima mencionada para trás ou Velocidade e direção: é conveniente manter uma
para a frente, soltando a alavanca, esta volta sozinha velocidade entre 1,5 a 2 km/h, a fim de evitar
à posição de repouso. impactos prejudiciais ao implemento e desgastes
O ripper possui três dentes que podem ser removidos excessivos. Nos materiais macios é preferível au-
do seu suporte, conforme a necessidade; é portanto mentar a profundidade de trabalho ao invés da velo-
possível trabalhar com todos os três dentes, ou com cidade. No caso de materiais estratificados, é neces-
os dois dentes das extremidades ou com somente o sário proceder em sentido transversal ao veio; se o
do meio. A distância entre dentes é de 1.000 mm, a material for de fácil desmoronamento, proceder no
profundidade máxima de trabalho é de 600 mm. sentido do avanço de desmoronamento.
Acumulação de material: em geral, é conveniente
Para o melhor emprego do ripper devem ser conside- fazê-la em sentido transversal ao de ripagem a fim de
rados os seguintes fatores: diminuir a distância de transportes e também para
nivelar as eventuais irregularidades do solo.
Tamanho: É a desagregação mais ou menos miúda
do material. Esta em relação à profundidade de CUIDADOS
trabalho, ao número, à forma dos dentes e à distancia
entre cortes. 1. Se durante o enterramento do implemento as
O tamanho é estabelecido em base à sucessiva rodas motrizes tenderem a levantar , deve-se inter-
utilização do material, se por exemplo o material deve romper o abaixamento do implemento para não
ser em seguida espalhado e nivelado, é necessária diminuir o esforço de tração e não sobrecarregar as
uma maior desagregação. rodas-guia das esteiras.
Profundidade de trabalho: 2. Se durante o trabalho se verificar uma resistên-
Convém aproveitar o máximo a potência da máquina cia excessiva ao avanço da máquina é necessário
e a aderência, compativelmente com o tamanho diminuir a profundidade.
desejado. 3. Para girar num raio pequeno, desenterrar os
Lembrar que: dentes do ripper para evitar de danificá-los. Com
Em materiais coerentes, como: argila, tufos, marnas, dentes enterrados só podem ser efetuadas curvas de
gêssos compactos, arenárias, calcita e calcários grande raio, ou pequenas correções de direção.
compactos aumentando a profundidade de trabalho
diminui a desagregação. ATENÇÃO: Também para esta versão, é previsto o
Em materiais estratificados como calcários, xistos, dispositivo de trava da alavanca da caixa de marchas
gnaisse, travertinos, etc. aumentando a profundidade em ponto morto, e que trava quando o operador
de trabalho, aumenta também a desagregação. abaixa a alavanca do dispositivo.
Número e forma dos dentes: o número de dentes
depende da potência solicitada a máquina pelo tama- CUIDADOS A SEREM TOMADOS NO INVER-
nho que se deseja obter. NO
Em geral aumentando o número de dentes, aumenta
também a fragmentação; fazem exceção os materi- Quando a temperatura se aproxima de 0oC, é neces-
ais estratificados nos quais trabalhando com mais de sário, para evitar congelamento, substituir a água do
um dente se facilita a soltura de grandes lajes. radiador por uma apropriada solução anticongelante.
No que concerne à forma dos dentes, o tipo semicurvo Antes de introduzir a solução no radiador, fazer a
pode ser considerado de uso universal; os curvos lavagem do circuito de arrefecimento.
facilitam o levantamento do material e, Recomendamos usar o líquido especial anticonge-
limitadamente, também o tombamento. lante conforme instruções do seu fabricante.
Distância dos cortes: deve ser espaçada de maneira
a completar a desagregação do corte anterior, natu-
ralmente em relação ao tamanho desejado. Em geral,

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
41
D 170

PROTEÇÃO NAS IMOBILIZAÇÕES PROLON-


GADAS
Havendo necessidade do trator permanecer imobili-
zado por muito tempo, observar as normas seguin-
tes:

1 . Efetuar limpeza geral e lubrificar todos os órgãos


providos de engraxadeiras.
2 . Drenar a água do circuito de arrefecimento.
3 . Abastecer completamente o tanque de combus-
tível a fim de evitar que se enferruge.
4 . Remover os injetores a injetar através dos furos
de alojamento dos mesmos um pouco de óleo neutro,
após ter colocado cada êmbolo no ponto morto
inferior.
Após ter injetado o óleo, girar o motor por algumas
rotações mediante o motor de partida, a fim de
distribuir o óleo de proteção nas paredes dos cilin-
dros. Por fim, remontar os injetores.
5 . Armazenar as baterias em local protegido e
recarregá-los cada 30 dias.
6 . Cobrir o trator com lona ou estacioná-lo em local
protegido.
7 . Para assegurar uma proteção adequada aos ór-
gãos da transmissão, é conveniente movimentar o
trator em breves percursos, uma vez por mês a fim
de renovar a camada protetora do óleo de lubrifica-
ção.

NORMAS DE SEGURANÇA

Operar sempre com a máxima prudência,


lembrando que a falta de cuidado é muitas
vezes causa de acidentes.
Mesmo que o operador conheça perfeitamente os
vários comandos, não deve deixar de observar as
normas seguintes:
1 . Antes de dar partida no motor, verificar se a
alavanca das mudanças está em neutro e se a
alavanca da lâmina está travada.
2 . Não usar o trator para transportar pessoas.
3 . Não subir ou descer do trator em movimento.
4 . Durante o trabalho, assegurar-se de que não se
encontram pessoas na zona de operação do trator.
5 . Não limpar, lubrificar ou reparar o trator quando
estiver funcionando.
6 . Se o trator não estiver trabalhando, estacioná-lo
sempre em terreno plano. Antes de sair do posto de
direção, apoiar a lâmina no solo, colocar a alavanca
das mudanças em neutro e parar o motor.
7 . Ao retirar a tampa do radiador com motor quente,
tomar cuidado para não queimar-se.
8 . É boa norma equipar o trator com caixa de pronto
socorro.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
42
D170

GUIA DE LUBRIFICAÇÃO E SERVIÇOS


HORAS SERVIÇO * Nº DE PONTOS LUBRIFICANTE CAPACIDADE APROXIMADA
10 Horas 1- Cárter do motor V 1 A 19,0 L
ou 2- Cambio de velocidades V 1 E 27,5 L
diariamente 3- Radiador V 1 - 58,0 L
4- Correia do motor V 2 - -
5- Filtro Separador de água do motor D 1 - -
6- Tanque hidráulico Angledozer V 1 B 57,0 L
7- Tanque hidráulico Bulldozer V 1 B 62,0 L
8- Tanque hidráulico circuito da lâmina + Ripper V 1 B + 16,0 L
9- Engraxadeiras da armação dos roletes LU 2 C -
10- Engrax. das artic. das alavancas de comando do ripper LU 2 C -
100 Horas 11- Engrax. das artic.das alavancas de comando da lâmina LU 2 C -
12- Conjunto coroa pinhão, embreagens de direção e freios V 1 D 28,0 L
13- Comando final (redutores laterais) V 1 F 19,0L
14- Carter do motor T 1 A 19,0 L
15- Filtro de óleo do motor T 1 - -
250 Horas 16- Filtro água do motor T 1 - -
17- Reservatório de combustível V 4 - -
18- Filtro de combustível T 1 - -
19- Filtro de sedimentação L 1 - -
500 Horas 16- Cambio de velocidades T 1 E 27,5 L
17- Filtros de óleo do conversor L 1 - -
18- Filtro de aspiração do óleo hidráulico das embreagens L 1 - -
19- suporte externos armações roletes LU - C -
20- Filtro de retorno do óleo hidráulico das embreagens T 1 - -
1000 Horas 21- Válvulas do motor R - - -
22- Correia do motor T 1 - -
23- Cardam entre conversor e caixa de cambio LU 1 C -
24- Conjunto Coroa pinhão, embreagens de direção e freios T 1 D 28,0 L
25- Comando final (redutores laterais) T 1 F 19,0 L
2000 Horas 26- Circuito hidráulico da lâmina angledozer T - B -

27- Filtros óleo hidráulico L 1 - -


28- Reservatório combustível L - - 350 L
29- Radiador L 1 G 58,0 L
Quando necessário 30- Filtro óleo circuito hidráulico T 1 - -
32- Rodas guia e roletes LU - C -
33- Filtro de ar L - - -
34- Filtro de ar T - - -
35- Baterias T 2 - -

* SÍMBOLOS para os intervalos de serviço : V= Verificar C= Cambio LU= Lubrificar L= Limpar D= Drenar R=Regular

43
D170

T IP OS E CAR ACT E R ÍS T ICAS DOS L UB R IF ICANT E S

TIP - ES P ECIFICAÇÕES TEMP ER ATUR A


US O P R ODUTOS AMB R A
O INTER NACIONAIS DE TR AB ALHO

MOTOR E SAE 15W40 / API CI-4


AMBRAMASTER G OLD
A TRAN SMISSÃO A C E A E 5 / 02
H SP
TRASEIRA N H 330H

AMBRA H YD RAU LIC ISO VG 62- N H 632


OIL 68 AP ISO VG 68 - N H 668
SISTEMA
B
H ID RÁU LICO S A E 10W
AMBRA H ID ROPOWER N H 540 ABAIXO D E 00C
TASA

EN G RAXAD EIRAS
G RAXA D E LÍTIO N LG I-2
C G U IAS E ROLETES AMBRA G R 9
N H 710A
D E ROD AS

SAE 15W40
CÂMBIO D E AMBRA MASTER G OLD
D APICI-4
VELOCID AD ES H SP
A C EA ES
N H 330H
SAE 80W-90
RED U TORES
E AMBRA H YPOID E90 API G L-5
LATERAIS
N H 520A
"D E A C ÔR D O C OM
A
F ARREFECIMEN TO AMBRA AG RIFLU
N H 900A C ON C E N T R A Ç Ã O
U T IL IZ A D A ".

44
D 170

MANUTENÇÃO

INSPEÇÃO DIÁRIA (CHECK LIST) 3. Vazamentos de óleo do sistema hidraulico


dos implementos.
Tomar medidas preventivas podem diminuir sensi- 4. Vazamentos de óleo e agua do motor.
velmente os gastos com manutenção e tempos de 5. Aletas do radiador sujas.
parada da maquina. 6. Instrumentos inoperantes ou avariados.
Recomendamos pois verificar diariamente, antes de
começar ou ao terminar o trabalho, verificar oa
seguintes pontos:

1. Terra e barro amontoados nos chassis das


esteiras
2. Pinos, porcas e abraçadeiras frouxas, peças
com desgastes excessivos ou danificadas.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
45
D170

MANUTENÇÃO
7. Sujeira na tomada de ar
8. Estado das facas da lâmina
9. Vazamento de óleo nos comandos finais e
rodas motrizes.
10. Vazamentos de óleo nos roletes e rodas
tensoras
11. Engraxadeiras da roda tensora e tensão das
esteiras.
12. Pinos de fixação das sapatas e estado geral
das esteiras.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
46
D 170

MANUTENÇÃO
CADA 10 HORAS DE TRABALHO OU 3. RADIADOR
DIÁRIAMENTE
Antes de dar partida no motor, verifique os níveis do
óleo lubrificante e da água.
. Esteja atento para:
. Eventuais vazamentos
. Peças soltas ou danificadas
. Correias frouxas ou danificadas
. Qualquer mudança ou alteração na aparência exter-
na do motor.

1.CARTER DO MOTOR
Verifique Verificar se o nível da água está aproximadamente a
3 cm da borda do bocal de abastecimento.
Afrouxe a tampa pressurizada devagar e com cuida-
do, para ativar a pressão da água quente dos sistema.
ATENÇÃO
Fugas ou vazamentos de água no sistema de
arrefecimento não devem ser tratadas com aditivos
fatalmente resultarão no entupimento ou obstrução
de passagens internas de água.

4. CORREIA
Nunca deixe o motor funcionar se o nível do óleo
lubrificante estiver abaixo da marca ¨L¨mínimo ou se
estiver acima da marca ¨H¨(máximo). Aguarde apro-
ximadamente 5 minutos antes de verificar o nível de
um motor que acaba de ser desligado, para dar tempo
ao óleo de descer até o carter.

2. CÂMBIO DE VELOCIDADES

Inspecione a correia visualmente. Substitua se en-


contrar trincas ou partes esgarçadas.

5. FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA

Com o motor parado alguns minutos antes, verificar


se o nível está na marcação da vareta "A"; se
necessário, acrescentar pelo tubo de alojamento da
vareta.
Ver "Tabela de lubrificação".

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
47
D170

Abra o registro localizado no fundo do filtro de com- Injetar com bomba graxa AMBRA GR9,
bustível para a drenagem da água acumulada. nas engraxadeiras das articulações das alavancas
Feche o registro ao observar a saída de combustível de comando do ripper.
limpo.
CUIDADO
O registro é construído em plástico, portanto não
aperte com exagero ao fechá-lo.

6. CIRCUITO HIDRÁULICO IMPLEMENTO


VERIFIQUE

Injetar com bomba graxa AMBRA GR9


nas 10 engraxadeiras das articulações das ala-
vancas de comando lâmina.

Controlar o nível do óleo nos indicadores"C". O con-


trole deve ser efetuado com a máquina colocada em
terreno plano e com a lamina apoiada no solo.
Se o nível encontra-se abaixo da referencia do visor
inferior, apertar a válvula "A" de sangria do ar no
reservatório e soltar vagarosamente a tampa de
CONJUNTO COROA PINHÃO, EMBREAGENS
abastecimento "B", acrescentar óleo até que o nível
DE DIREÇÃO E FREIOS
se encontre na referencia limite do visor superior.
CADA 100 HORAS DE TRABALHO
Remover o bujão indicado, extrair a vareta e verificar
7. ENGRAXADEIRAS DA ARMAÇÃO DOS
ROLETES se o nível alcança a marcação da mesma, se
necessário, acrescentar óleo pelo furo de introdução
Injetar com bomba, graxa AMBRA GR9, da vareta.
nas engraxadeiras dos braços das articulações das
armações dos roletes. COMANDO FINAL (REDUTORES LATERAIS)
Verificar se o nível alcança o bujão indicado (um

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
48
D 170

bujão para cada redutor); se necessário, acrescentar B- Filtro de óleo do motor


pelo próprio bujão.

C-Bocal de abastecimento

CADA 250 HORAS DE TRABALHO


CARTER DO MOTOR E FILTROS

CUIDADO: No caso de motores trabalhando nor-


malmente, em nenhuma circunstância, se deverá
violar o intervalo recomendado para troca de óleo
lubrificante, ou seja 250 horas. D-Bocal de abastecimento(secundário)
Troque também os filtros para garantir a remoção dos
contaminantes para fora do motor.
NOTA: Somente drene o óleo usado quando estiver
quente e possa assim arrastar para fora do motor as
impurezas e contaminantes.
Faça funcionar o motor até que a água atinja 60o.
Desligue o motor.
Retire o bujão de dreno do cárter.
Limpe bem a área ao redor da tampa do filtro de óleo. NOTA: O anel de vedação costuma "grudar" no
Retire o filtro assento da tampa do filtro. Certifique-se de que tenha
sido removido.
Limpe cuidadosamente a área do assento da junta do
filtro. ATENÇÃO: Antes de instalá-los, encha os filtros
A- Bujão de dreno do cárter com óleo lubrificante novo e limpo.
Antes de montálos no motor, aplique também uma
leve camada de óleo na área de assento do vedador.
Inspecione e limpe bem as roscas do bujão do carter,
bem como a sua área de contato com o carter.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
49
D170

Encha o cárter do motor com o óleo novo e limpo do FILTRO DE COMBUSTÍVEL "A".
tipo correto até o nível certo.
Deixe o motor funcionando em marcha lenta e faça
uma verificação cuidadosa quanto ao surgimento de
vazamento de óleos pelo bujão de cárter.

FILTRO DE AGUA DO MOTOR

Remova e descarte o filtro de água. Limpe bem a área Limpe bem a área ao redor do cabeçote dos filtros do
de assento da junta. Aplique uma leve camada de combustível.
óleo de lubrificação a área de assento da junta do filtro Remova os filtros .
de água, antes de instala-lo. Limpe bem a área de contato da junta no cabeçote
RESERVATÓRIO COMBUSTÍVEL. dos filtros.
Troque os filtros e os anéis de vedação
Encha os filtros com combustíveis limpo e tambem
lubrifique com óleo do motor limpo, os aneis de
vedação.

FILTRO DE SEDIMENTAÇÃO"B"(Tipo copo)

Fechar a torneira do reservatório, remover o copo e


lavar o filtro de tela com querosene. Após ter
recolocado o filtro e o copo, abrir a torneira e acionar
Drenar as impurezas do fundo do tanque. Para isto, algumas vezes a bomba de alimentação.
soltar o bujão indicado e deixar escoar até sair Após as operações acima, efetuar a sangria do ar
combustível limpo. conforme instruções na pagina 25.
Trabalhando em ambiente úmido, chuva, frio e com
algumas variações de temperatura, efetuar esta ope-
ração com maior freqüência. Nestas ocasiões, se
necessário, efetuar também a limpeza do filtro de tela
existente no bocal de introdução do óleo.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
50
D 170

CADA 500 HORAS DE TRABALHO


REABASTECIMENTO DO ÓLEO
CAMBIO DE VELOCIDADES.

Colocar óleo pelo tubo de enchimento até o nível da


marcação superior da vareta. Dar partida no motor e
fazêlo funcionar em marcha lenta por alguns minutos,
acionando algumas vezes a alavanca das marchas.
Parar o motor e após alguns minutos estabelecer o
nível do óleo na marcação MAX. da vareta.
Trocar o óleo do circuito hidráulico e efetuar a limpeza
como segue. FILTRO DE ÓLEO MONTADO NA ASPIRA-
ÇÃO DO CIRCUITO HIDRÁULICO DAS EM-
a) Drenagem do óleo BREAGENS DE DIREÇÃO E FREIOS.
Com motor quente soltar os bujões "A" e "B" drenar
o óleo (para facilitar o escoamento extrair a vareta de
nível)
Após ter terminado de escoar, girar o motor diesel por
alguns segundos com motor de partida, a fim de
escoar o óleo que estava no circuito.
Recolocar os bujões "A" e "B".
FILTRO DE ÓLEO DO CONVERSOR

Remover os pisos-+. Limpar a parte externa dos Limpar a parte externa do filtro e desmontar a tampa
filtros "C", "D" e "E", em seguida desmonta-los; lavar do mesmo; extrair o elemento filtrante e a vela
com pincel e querosene e o elemento filtrante "C" e a magnética, e lavá-los com querosene. Por ultimo,
vela magnética montados na aspiração, no mesmo limpar o alojamento do filtro e montar novamente o
tempo lavar tambem com pincel e querosene o elemento filtrante.
elemento filtrante "D" colocado no retorno e o filtro de
tela metálica "E" colocado na sucção. SUPORTE EXTERNOS DAS ARMAÇÕES DOS
Após duas susbtituições do óleo (ou seja após 1000 ROLETES
horas de trabalho), desmontar o respiro "F" e lavá-lo
com querosene.

Injetar graxa nas duas engraxadeiras (uma de cada


lado) das articulações da armação dos suportes dos
roletes.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
51
D170

FILTRO DE ÓLEO NO RETORNO DO CIRCUI- EIXO CARDAM ENTRE O CONVERSOR E CAI-


TO HIDRÁULICO EMBREAGENS DE DIREÇÃO XA DE MUDANÇAS DE VELOCIDADES
E FREIOS.

Injetar graxa (três ou quatro bombeadas) em cada


Limpar a tampa e a parte externa. Desmontar a uma das engraxadeiras montadas na cruzeta.
tampa e retirar o elemento filtrante e substitui-lo por Para alcançar o eixo da transmissão, tirar os pisos.
novo. CONJUNTO COROA PINHÃO, EMBREAGENS
Antes de colocar o elemento novo, esperar que o óleo DE DIREÇÃO E FREIOS.
escoe na caixa da transmissão, e limpar a carcaça
em seguida.
B- Tampa
C- Elemento filtrante
CADA 1000 HORAS DE TRABALHO
VÁLVULA DO MOTOR

Trocar o óleo como segue:

Verifique ou regule a folga das válvulas sempre com Drenagem do óleo; retirar o bujão "A" e deixar o óleo
o motor frio, isto é, com água abaixo de 600. escoar completamente: Recolocar o bujão.
Folga das válvulas de admissão: 0,30 mm
Folga das válvulas de escape: 0,61 mm Reabastecimento de óleo:
NOTA: A folga estará correta quando ao ser passada Introduzir o óleo até o nível indicado
a lâmina calibrada entre a haste da válvula e o Dar partida no motor e fazer funcionar a 1.000 RPM
balancim se sentir uma leve resistência. Acionar algumas vezes os pedais de freio e as
CORREIA DO MOTOR alavancas de comando das embreagens de direção.
Parar o motor e após alguns minutos verificar o óleo
eventualmente infiltrado da caixa de mudanças e da
transmissão traseira.

Faça a medição da deflexão da correia no espaço


mais longo entre as polias.
Deflexão máxima admissivel: 9,5 a 12,7 mm
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
52
D 170

existente nos compartimentos inferiores dos cilin-


dros flui para o reservatório e escoa pelo furo do
REDUTORES LATERAIS bujão 17; dar partida no motor, deixando em mar-
cha lenta durante alguns segundos e para-los quando
o escoamento for terminar.
FILTRODE ÓLEO DO CIRCUITO HIDRAULICO

Limpar cuidadosamente as tampas e suas proximi-


dades, e desmonta-lo.
Lavar com pincel e querosene o elemento filtrante
9, montado na aspiração.
Substituir o elemento15, montado no retorno.
RESERVATÓRIO COMBUSTÍVEL / LIMPAR.

Através do alojamento da tampa 6, limpar o fundo


do reservatorio com pincel e querosene; montar os
Soltar o bujão inferior(um para cada redutor) e escoar filtros, as tampas e reapertar os bujões 17 e
completamente o óleo. Abastecer com óleo novo. valvula 12.
CADA 2000 HORAS DE TRABALHO REABASTECIMENTO DO ÓLEO.
CIRCUITO HIDRÁULICO DA LÂMINA
ANGLEDOZER Colocar óleo no reservatório até o nível máximo.
Reapertar a válvula 12 e tampa 1; dar partida no
motor; levantar e abaixar a lâmina e o chassis do
ripper lentamente algumas vezes para encher de óleo
os cilindros as tubulações; colocar a máquina em
terreno plano(montar os dentes do ripper); com a
lâmina e o ripper apoiados no solo, parar o motor e se
necessário completar o nível do óleo, observando o
sinaleiro de aviso.

RADIADOR / SUBSTITUIÇÃO DA ÁGUA E


LAVAGEM INTERNA DOS SISTEMA DE
ARREFECIMENTO.
PERIGO
Nesta zona existe fluído em pressão. Seguir a indica-
ção do Manual de Operação e Manutenção, para
1- Tampa / 2- Anel-O / 3- Anel elástico / 4- Parafuso descarregar a pressão, antes de abrir a tampa do
/ 5- Arruela de pressão / 6- Bocal de enchimento / 7- radiador.
Oring / 8- Parafuso / 9- Filtro / 10- Arruela / 11- Bujão
/ 12- Válvula de alívio / 13- Arruela / 14- Tampa / 15- O sistema de arrefecimento pode ser drenado por
Elemento / 16-Visor / 17- Bujão. abrir-se o registro sob o radiador e o registro sob o
arrefecedor do óleo.
Trocar o óleo do sistema como segue: Faça uma boa inspeção, especialmente quanto a
Retirar os dentes do ripper; se houver mangueira em mau estado ou abraçadeiras soltas ou
Dar partida no motor e empurrando a lâmina contra o danificadas.
solo a fim de levantar a frente da máquina
Colocar um calço debaixo de cada esteira Substitua o que for necessário.
Levantar completamente a lâmina e o chassi do Examine cuidadosamente o radiador quanto a pre-
ripper e parar o motor. sença de vazamentos, partes danificadas e acúmulo
Soltar o válvula 12 de respiro na tampa do filtro. de sujeira.
Retirar a tampa 1de introdução do óleo, desapertar o
bujão 17 e drenar o óleo do tanque; com o motor Limpe e repare o que for necessário.
parado. Abaixar lentamente a lâmina e o chassi do Após a drenagem, lavar o radiador com água limpa,
ripper até apoiá-los no solo; desta maneira o óleo de preferência e que não possua composto de cálcio.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
53
D170

Reabasteça o sistema de arrefecimento com uma Verificar a tensão dos elos; para isto pressionar com
mistura de 50% deAgriflu 11 e 50% de água limpa alavanca o trecho compreendido entre os dois roletes
, até aproximadamente 3 cm do bocal. superiores: se a flexão for mais de 3-4 cm, injetar
Coloque a tampa no radiador. Ligue o motor até que graxa na conexão "A"(figura abaixo).
o líquido de arrefecimento atinja a temperatura nor- Se a flexão for menor, descarregar a graxa do cilindro,
mal de operação. desparafusando o bujão "B"(figura abaixo) algumas
Desligue o motor, verifique o nível e adicione mais, se voltas e, se necessário, fazendo o trator retroceder
necessário. alguns metros. Recolocar em seguida o bujão.

NOTA: O Agriflu é um protetor para sistemas de NOTA: Em terrenos barrentos, argilosos, arenosos e
arrefecimento a água que garante uma perfeita troca banhados, a tensão das esteiras deve ser menor
térmica quando presente no radiador diluído em água
comum limpa na porcentagem de 50%.
RODAS DE GUIA E ROLETES
O Agriflu é composto de glicois e aditivos especiais
que impedem a formação de espuma, ferrugem
incrustações calcáreas, protegendo todos os materi-
ais que compõem o sistema de arrefecimento.
QUANDO NECESSÁRIO

FILTRO DE ÓLEO DO CIRCUITO HIDRÁULICO


DA LÂMINA ANGLEDOZER.

Soltar os bujões "A", se sair óleo limpo, significa que


as rodas e os roletes estão regularmente abasteci-
dos.
Se não sair óleo ou se o óleo sair misturado com água,
colocar a conexão "B"(que acompanha o trator) no
lugar do bujão "A"e, mediante bomba com reservató-
rio, injetar óleo pelas fendas da conexão "B".

Com o motor funcionando em regime máximo(2000 Em seguida, remover a conexão B e colocar o bujão
r.p.m.), o sinaleiro de aviso(e) acende; é necessário "A". Trabalhando em terrenos encharcados ou areno-
substituir o filtro. Se isto acontece em conseqüência sos, efetuar este controle com mais freqüência.
da operação de substituição de óleo do circuito
hidráulico, proceder como segue:
Soltar a válvula (A) de sangria e tirar a tampa (B).
Substituir o filtro e verificar o nível de óleo através do
visor (C).
Rosquear a válvula (A) de sangria do ar e montar a
tampa (B).
ESTEIRAS

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
54
D 170

OPERAÇÕES PERIÓDICAS o elemento primário após a terceira retirada


deste para limpeza deste.
FILTRO DE AR/ Limpe
d) Após o filtro ser limpo, inspecione-o para detectar
a presença de rupturas ou furos.
Coloque uma lampada acesa no interior do elemento
e verifique, do lado externo. A luz passará por quais-
quer furos ou fendas.
Se houverem furos, troque o elemento.
e) Verifique as condições da porca borboleta(3).
Troque-as se necessario.
f) Verifique a tampa do filtro de ar. Se houverem
impurezas, sopre-as com ar comprimido. Remova
quaisquer detritos;
1- Porca / 2- Elemento secundário / 3- Porca borboleta
g) De partida no motor. Observe o indicador de
/ 4- Porca / 5- Abraçadeira / 6- Oring / 7- Tampa / 8-
restrição do filtro de ar enquanto o motor estiver em
Elemento primário / 9- Porca
alta rotação. Se houver indicação de restrição, o
elemento interno deve ser substituído.
ATENÇÃO
IMPORTANTE
Utilize óculos de segurança com lateral prote-
tora ao usar compressor de ar na limpeza. Isto
Para diminuir os tempos de parada da máqui-
reduzirá o perigo de acidentes. limite a pres-
na, mantenha sempre um jogo de filtros em
são a 2 Kg/ cm2 (30 PSI).
estoque.
Certifique-se de que sejam do tipo especifica-
IMPORTANTE
do, adquiridos de um revendedor NEW
HOLLAND
HOLLAND..
Não Operar a máquina com o indicador acu-
sando restrição, pois isso acarretará sérios
danos ao motor.
FILTRO DE AR / Troque
Para uma manutenção correta do filtro de ar, proceda
da seguinte forma:

a) Remova a sujeira e o óleo do conjunto do filtro.


b) Solte a porca borboleta (3), e remova a tampa (7),
a porca (4), e a abraçadeira (5).
c) Remova o elemento primário (8), soltando a porca
(9).

NOTA
1- Porca / 2- Elemento secundário / 3- Porca borboleta
Inspecione visualmente o elemento interno / 4- Porca / 5- Abraçadeira / 6- Oring / 7- Tampa / 8-
sem retirá-lo sempre que o elemento externo Elemento primário / 9- Porca
for limpo ou substituído. Se necessário remo-
va as impurezas no interior da carcaça com ATENÇÃO
uma escova de fibra macia ou pano limpo e
seco. Utilize óculos de segurança com lateral protetora ao
usar compressor de ar na limpeza. Isto reduzirá o
ATENÇÃO perigo de acidentes. limite a pressão a 2 Kg/ cm2 (30
PSI).
O elemento interno de segurança do filtro de Para uma manutenção correta do filtro de ar, proceda
ar é extremamente importante e nunca deve da seguinte forma:
ser desmontado. NÃO LIMPE O ELEMENTO
INTERNO DE SEGURANÇA. a) Remova a sujeira e o óleo do conjunto do filtro.
Será necessário substituí-lo juntamente com b) Solte a porca borboleta (3), e remova a tampa (7),

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
55
D170

a porca (4), e a abraçadeira (5).


c) Remova o elemento primário (8), soltando a porca
sextavada(9). Remova o elemento secundário sol-
tando a porca sextavada (1).
d) Limpe com um pano limpo e úmido o interior do
filtro de ar e da carcaça, (principalmente a região de
assentamento da junta), antes de reinstalar os ele-
mentos (4) e (6). Instale os elementos no filtro e
aperte a porca sextavada e a porca borboleta;
e) Verifique a tampa do filtro de ar. Se houverem
impurezas, sopre-as com ar comprimido. Remova
quaisquer detritos;

IMPORTANTE

Para diminuir os tempos de parada da máquina,


mantenha sempre um jogo de filtros em estoque.
Certifique-se de que sejam do tipo especificado,
adquiridos de um revendedor NEW HOLLAND.

BATERIAS

Não manter as luzes acesas por longo tempo com o


motor parado ou em marcha lenta. Manter as baterias
limpas, principalmente na parte superior.
Quando de curtas paradas, é preferível deixar o motor
funcionando em marcha lenta, pois a cada partida
perde-se muita carga de bateria.
Assegurar-se de que os terminais dos cabos estejam
bem fixados nos polos das baterias e suficientemen-
te protegidos com vaselina pura.
Antes de mexer nos terminais dos cabos fixados nos
polos da bateria, desligar o cabo que une o pólo
negativo da lataria da maquina, ou desligar o interrup-
tor geral do sistema elétrico.
O tipo de bateria usado nesta máquina não requer
manutenção, porém para se saber se a carga da
bateria esta no fim, basta verificar no E.D.M.(Electrical
data monitor) página 23, o indicador de carga da
bateria. Estando realmente com a carga no fim, deve-
se trocar por outra bateria tipo "sem manutenção"
manutenção".
OBS: Não é recomendável o uso de bateria comum
com recarga.
Assegurar de que os terminasi dos cabos estejam
bem fixados nos polos das baterias e suficientemen-
te protegidos com vaselina pura.
Antes de mexer nos terminais dos cabos fixados nos
polos da bateria, desligar o cabo que une o pólo
negativo da lataria da máquina, ou desligar o interrup-
tor geral do sistema elétrico.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
56
D 170

ESQUEMA ELÉTRICO

RELAÇÃO DOS CABOS / CORES

0- PRETO 36A- AMARELO


0S- PRETO 36H- AMARELO
0SA- PRETO 36R- AMARELO
0T- PRETO 40- ROSA
1TA- AZUL 40R ROSA
1- VERMELHO 41- ROSA
1A- VERMELHO 42- ROSA
12- LARANJA 42A- ROSA
13- AZUL 42B- ROSA
19- AZUL 46- ROSA
21- BRANCO 49- ROSA
21A- BRANCO 50- VERDE
21H- BRANCO 64- VERDE
21P- BRANCO 90- ROSA
28- BRANCO A- CINZA
28A- BRANCO B- VERDE
30- AMARELO RF- AZUL
30I- AMARELO
31B- AMARELO
31C- AMARELO
31G- AMARELO
31GP- AMARELO
31GT- AMARELO
31P- AMARELO
31T- AMARELO
32GM-AMARELO
32GT- AMARELO
32MP- AMARELO
32T- AMARELO
32TR- AMARELO
33- AMARELO
33A- AMARELO
33B- AMARELO
33C- AMARELO
33D- AMARELO
34- AMARELO
34L- AMARELO
35H- AMARELO
35T- AMARELO
36G- AMARELO

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
57
D170

RELAÇÃO DE ÍTENS ELÉTRICOS

1- BATERIA
2- BATERIA
3- CHAVE GERAL
4- MOTOR DE PARTIDA
5- CHAVE DE IGNIÇÃO
6- FUSÍVEL 15 AMP (OPC)
7- CONJUNTO DO INTERRUPTOR DE PARTIDA Á FRIO (OPC)
8- RELÉ AUXILIAR DE PARTIDA
9- INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO
10- CONJUNTO DO SENSOR DE APROXIMAÇÃO
11- FUSÍVEL 5 AMP
12- VÁLVULA SOLENÓIDE PARA PARTIDA A FRIO (OPC)
13- FUSÍVEL 7,5 AMP
14- CONJUNTO INTERRUPTOR DOS FARÓIS DIANTEIROS E LUZES DO PAINEL
15- ALTERNADOR
16- LUZ DO PAINEL
17- FAROL DIANTEIRO ESQUERDO
18- FAROL DIANTEIRO DIREITO
19 FUSÍVEL 7,5 AMP
20- CONJUNTO INTERRUPTOR DOS FARÓIS TRASEIROS
21- FAROL TRASEIRO ESQUERDO
22- FAROL TRASEIRO DIREITO
23- FUSÍVEL 15 AMP
24- CONJUNTO INTERRUPTOR DA BUZINA
25- CONJUNTO DA BUZINA
26- FUSÍVEL 3 AMP (OPC)
27- ALARME DE RÉ (OPC)
28- INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ALARME DE RÉ
29- FUSÍVEL 15 AMP
30- TOMADA DE CORRENTE
31- FUSÍVEL 3 AMP
32- MEDIDOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR
33- SENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR
34- MEDIDOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
35- SENSOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
36- MEDIDOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DO CONVERSOR
37- SENSOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DO CONVERSOR
38- MEDIDOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
39- SENSOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
40- MANÔMETRO DO ÓLEO DO CONVERSOR
41- TACÔMETRO COM HORÍMETRO
42- CHAVE MAGNÉTICA PARA ESTRANGULADOR ELÉTRICO
43- VÁLVULA SOLENÓIDE PARA ESTRANGULADOR ELÉTRICO
44- FUSÍVEL DE 3 AMP
45- FUSÍVEL 7,5 AMP(OPC)
46- CONJUNTO INTERRUPTOR FARÓIS DE CABINE (OPC)
47- FAROL DE CABINE ESQUERDO (OPC)
48- FAROL DE CABINE DIREITO (OPC)
49- FUSÍVEL 3 AMP(OPC)
50- CONJUNTO INTERRUPTOR SINALIZADOR ROTATIVO (OPC)

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
58
D170

ANOTAÇÕES

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
60
TERMO DE GARANTIA
Produtos NEW HOLLAND - Linha Construção

A CNH - LATIN AMERICA LTDA , fabricante dos equipamentos marca NEW HOLLAND, garante os produtos novos de
sua fabricação contra defeitos de mão-de-obra e materiais através do seu Serviço Técnico - Autorizado.

O SERVIÇO TÉCNICO AUTORIZADO consertará ou reparará em seu próprio estabelecimento cada peça do produto,
a qual de acordo com a análise técnica, apresente falha e/ou defeito de material ou fabricação, provendo ainda, a mão
de obra para a instalação da peça em questão, sem qualquer ônus para o usuário, por um período de 12 (doze) meses
a contar da data de entrega do produto novo ao usuário final.

Não se inclui entretanto na Garantia as despesas relativas ao transporte do equipamento ou de seus componentes ao
estabelecimento dos distribuidores, bem como despesas de estadia e viagem caso o usuário opte pela intervenção fora
de tais estabelecimentos. Nesta hipótese o SERVIÇO TÉCNICO AUTORIZADO deverá apresentar ao consumidor O
ORÇAMENTO por escrito para ser PREVIAMENTE APROVADO PELO CONSUMIDOR.
As peças aplicadas em substituição estarão cobertas pelo restante do período de garantia do produto.
As peças genuínas também estão cobertas por Garantia de 90 (noventa ) dias, a partir da emissão da Nota Fiscal,
desde que sejam aplicadas de acordo com as normas da CNH.

ESTA É A ÚNICA GARANTIA OFERECIDA E SUBSTITUI QUAISQUER OUTRAS EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS. NÃO
EXISTEM OUTRAS GARANTIAS DA CNH QUE ULTRAPASSEM ESTAS AQUI EXPRESSAS.

CLÁUSULAS EXCLUDENTES - Esta GARANTIA não se aplica nos seguintes casos:


• Constate-se, pelas análises técnicas, O USO OU MANUTENÇÃO INADEQUADO, NEGLIGÊNCIA, IMPERÍCIA OU
ACIDENTE, ALÉM DE IMPLEMENTOS E/OU PEÇAS NÃO HOMOLOGADAS PELA CNH, E/OU USO DE
LUBRICANTES E ÓLEOS NÃO INDICADOS.
• Os produtos novos forem submetidos a utilização acima da capacidade recomendada, usados para fins não recomen-
dados.
• Os produtos forem alterados ou reparados de maneira não autorizada pela CNH, fabricante dos produtos NEW
HOLLAND;
• Produtos cuja manutenção preventiva e inspeções não forem executadas de acordo com as especificações dos
produtos marca NEWHOLLAND.
• Componentes que possuem coberturas de seus respectivos fabricantes, como pneus, e componentes do sistema de
injeção de combustível.
• Defeitos devido à modificação de produto ou ao uso de peças e componentes instalados que não sejam autorizados
pela CNH, fabricante dos produtos NEWHOLLAND.
• Perdas econômicas incluindo despesas com equipamentos alugados.
• Itens de desgaste normal como discos de Freio, embreagem, barras de corte, facas, pinos, junções lubrificadas (pinos
e buchas), e qualquer peça que se desgaste devido ao contato com o solo, óleos, lubrificantes, filtros, escapamentos
e peças associadas, bicos injetores, ajustes, correias, lentes, lâmpadas, bulbos e fusíveis;
• A RESPONSABILIDADE DA CNH OU DO SERVIÇO TÉCNICO AUTORIZADO, quer por contrato civil ou resultante de
garantias, declarações, instruções ou efeitos de qualquer natureza, será limitada ao conserto ou entrega de peças,
novas ou recondicionadas, sob as condições anteriormente mencionadas.

CNH - LATIN AMERICA LTDA

A CNH reserva-se no direito de, a qualquer momento, revisar, modificar ou descontinuar qualquer de seus produtos sem
que isso implique em efetuar o mesmo em modelos já comercializados.
R E L A Ç Ã O

Revenda Endereço Cidade CEP Estado Fone Fax


Araujo Freire Rua Laranjeiras, 2020 - Getulio Vargas Aracaju 49055-380 SE (79) 211-2181 (79) 224-7415
Bamaq BR 381 KM 2- Rod. Fernao Dias, 2111- Bandeirantes Contagem 32240-090 MG (31) 3369-1060 (31) 3369-1090
Bamaq Av. Dulce Sarmento, 1896 - Vila Ipiranga Montes Claros 39401-485 MG (38) 3690-2400 (38) 3690-2405
Bamaq Av. Vasconcelos Costa, 599 - Martins Uberlandia 38401-130 MG (34) 3236-7307 (34) 3236-9225
Bamaq Rua Joaquim Paraguai, 100 - Vila Isabel Varginha 37026-100 MG (35) 3690-2300 (35) 3690-2308
Cequip Rod. BR 116 KM 13,5 nº 3439 - Santa Maria Fortaleza 60871-200 CE (85) 274-4444 (85) 274-4466
Cotril Av. Independencia, 3512 - Setor Central Goiania 74045-010 GO (62) 224-2822 (62) 224-2822
Cotril Av. Conego Joao Lima, 1785 - Centro Araguaina 77804-010 TO (63) 414-4644 (63) 414-4644
Cotril S.G.C.V. Sul lote 11 Brasilia 71215-100 DF (61) 233-0076 (61) 234-7734
Cotril Av. da FEB, 2051 - Cristo Rei Varzea Grande 78115-000 MT (65) 682-7100 (65) 682-7110
Cycosa Av. Durval Goes Monteiro, 5313 - Tabuleiro dos Martins Maceio 57061-000 AL (82) 338-2100 (82) 338-1777
Cycosa Rua Francisco Marques da Fonseca, 484 - Rio do Meio Bayeux 58308-000 PB (83) 232-3355 (83) 232-7131
Cycosa BR 101 KM 16, s/n - Prazeres Jaboatão dos Guararapes 54345-160 PE (81) 3476-2683 (81) 3476-5321
Emblema Rod. Marechal Rondon - KM 535 (SP-300) - Chacaras Movepa Araçatuba 16065-670 SP (18) 3631-8300 (18) 3631-8309
Equisul Rod. Xisto, 7500 - BR 476 KM 21,5 Araucaria 83705-740 PR (41) 614-4000 (41) 614-4000
Equisul BR 101 KM 204 nº 5018 - Serraria São José 88115-100 SC (48) 246-1927 (48) 246-1927
Equisul Av. Santa Marina, 2210 - Vila Albertina São Paulo 02732-040 SP (11) 3933-6199 (11) 3933-6199
Equisul Av. das Indústrias, 1132 - Anchieta Porto Alegre 90200-290 RS (51) 3341-3488 (51) 3341-3488
Fertisolo Av. Transcontinental, 1103 - Centro Ji-Paraná 78961-410 RO (69) 423-2444 (69) 423-2444
Guebor Rod. Salvador-Feira - BR 324 KM 7 - Brasilgas Salvador 41310-450 BA (71) 246-1633 (71) 392-1109
Guebor Av. Presidente Dutra, 2677 - Capuchinho Feira de Santana 44060-000 BA (75) 623-1118 (75) 623-1118
Guebor Rua Canada, 19 - Maria Goreti Juazeiro 48900-000 BA (74) 611-6514 (74) 611-6514
Guebor Av. Presidente Dutra, s/n - BR 116 KM 1074 - Departamento Vitória da Conquista 45100-000 BA (77) 424-2557 (77) 424-1470
M & T Av. Vitoria, 2360 - Ilha Monte Belo Vitória 29050-140 ES (27) 3223-3060 (27) 3223-3060
M a r c o s M a r c e l i n o Rod. BR 316 KM 5 - Guanabara Ananindeua 67020-900 PA (91) 214-4110 (91) 214-4108
Marcos Marcelino Av. Araguaia, 3582 - Ademar Guimarães Redenção 68552-000 PA (94) 424-2400 (94) 424-2400
Marcos Marcelino Av. Jose Sarney, s/n - Potosi Balsas 65800-000 MA (99) 541-3456 (98) 541-2586
Marcos Marcelino Rod. BR 010 KM 5 - Côco Grande Imperatriz 65917-220 MA (99) 523-2515 (99) 523-3708
Marcos Marcelino Av. Autaz Mirim, 8926 A - Bairro Jorge Teixeira Manaus 69088-480 AM (92) 2121-4108 (92) 2121-4120
Marcos Marcelino Av. Guajajaras, 249 - Tirirical São Luis 65055-560 MA (98) 245-2177 (98) 245-2404
Mecânica Ricci Rod. Raposo Tavares KM 565,200 - Vila Industrial Presidente Prudente 19053-300 SP (18) 2101-5744 (18) 2101-5744
Mecânica Ricci Rod. BR 163 nº 4115 - Bairro Universitario Campo Grande 79064-000 MS (67) 387-3304 (67) 387-3304
Motorauto Rod. AC 40 nº 1688 - Triangulo Rio Branco 69901-180 AC (68) 221-2980 (68) 221-1963
Samar Rua Comandante Vergueiro da Cruz, 76 - Olaria Rio de Janeiro 21021-020 RJ (21) 2121-0800 (21) 2121-0800
Scalon Av. Brasil, 2077 - Vila Industrial Presidente Prudente 19013-001 SP (18) 3902-2200 (18) 3902-2209
Tratormaq Rod. BR 156 KM 0 - Jardim Felicidade Macapá 68909-130 AP (96) 251-1045 (96) 251-1321
FORMULÁRIO DE ENTREGA TÉCNICA
Série da Máquina (CHASSI) Início da Fim da
CONCESSIONÁRO

D M A D M A
Nº de Horas Marca - Modelo do Motor Endereço

Série do Motor Série da Transmissão

Modelo Cidade Estado País

IMPLEMENTOS Código do Concessionário

Modelo Série

INFORMAÇÕES DO PROPRIETÁRIO

Razão Social

CGC - MF CPF

Endereço

Cidade Estado CEP País

Contato DDD Telefone

PROPRIETÁRIO RESPONSÁVEL DE ENTREGA


Assinatura Assinatura

Nome Nome
Carteira de |dentidade Carteira de |dentidade
via - PROPRIETÁRIO “ESTE FORMULÁRIO REGISTRA O PROPRIETÁRIO E O INÍCIO DE COBERTURA DA GARANTIA”
FORMULÁRIO DE ENTREGA TÉCNICA
Série da Máquina (CHASSI) Concessionáro Início da Fim da

D M A D M A
Nº de Horas Marca - Modelo do Motor Endereço

Série do Motor Série da Transmissão

Modelo Cidade Estado País

IMPLEMENTOS Código do Concessionário

Modelo Série

INFORMAÇÕES DO PROPRIETÁRIO

Razão Social

CGC - MF CPF

Endereço

Cidade Estado CEP País

Contato DDD Telefone

PROPRIETÁRIO RESPONSÁVEL DE ENTREGA


Assinatura Assinatura

Nome Nome

Carteira de |dentidade Carteira de |dentidade


via - CONCESSIONÁRIA “ESTE FORMULÁRIO REGISTRA O PROPRIETÁRIO E O INÍCIO DE COBERTURA DA GARANTIA”
FORMULÁRIO DE ENTREGA TÉCNICA
Série da Máquina (CHASSI) Concessionário Início da Fim da

D M A D M A
Nº de Horas Marca - Modelo do Motor Endereço

Série do Motor Série da Transmissão

Modelo Cidade Estado País

IMPLEMENTOS Código do Concessionário

Modelo Série

INFORMAÇÕES DO PROPRIETÁRIO

Razão Social

CGC - MF CPF

Endereço

Cidade Estado CEP País

Contato DDD Telefone

PROPRIETÁRIO RESPONSÁVEL DE ENTREGA


Assinatura Assinatura

Nome Nome
Carteira de |dentidade Carteira de |dentidade
via - NEW HOLLAND “ESTE FORMULÁRIO REGISTRA O PROPRIETÁRIO E O INÍCIO DE COBERTURA DA GARANTIA”

Você também pode gostar