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Cartilhas Uca.4 Antenas PDF
Cartilhas Uca.4 Antenas PDF
Autor
Equipe do Laboratório de Pesquisas
MídiaCom, vinculado ao Departamento
de Engenharia de Telecomunicações
e ao Instituto de Computação da
Universidade Federal Fluminense (UFF)
Produção Editorial
Versão
1.0.1
Figura 1
Transmissão e
Sinal
recepção do sinal
Rádio Rádio
Para saber mais,
leia a cartilha O exemplo da figura 1 pode ser aplicado à comunicação
Redes sem fio entre um computador e um ponto de acesso: a antena
acoplada ao computador transmite ondas eletromagnéti-
cas através do ar até a antena do ponto de acesso (neste
Antenas
caso, o receptor). Durante a comunicação, ambas as an-
tenas atuam nos dois sentidos: transmissão e recepção.
Diretividade
Uma lâmpada comum emite luz em todas as direções,
enquanto uma lanterna irradia de forma mais concentra-
da. A lanterna é mais diretiva que a lâmpada comum,
porque concentra a luz em uma direção apenas. As an-
tenas possuem propriedade similar, chamada de direti-
vidade, que acontece nos dois sentidos: transmissão e
recepção. Para entender o conceito de diretividade, apre-
sentamos de forma simplificada 3 tipos de antenas:
Ganho
O ganho é a medida da capacidade de concentração da
potência em uma certa direção. Uma antena não acres-
centa potência ao sinal transmitido ou recebido, apenas
o concentra em uma direção. A unidade de medida utili-
zada para representar o ganho é o dBi.
Antenas 3
Tabela 1 Aumento em dBi Aumento em escala linear
Escala em dBi ×
escala linear +0 x1
+3 x2
+10 x 10
+13 x 20
+20 x 100
Tipos de antenas
Alguns equipamentos de rede sem fio possuem antenas
fixas, enquanto outros trazem antenas destacáveis, per-
mitindo maior flexibilidade no projeto da rede sem fio,
através da escolha de uma antena com características
mais apropriadas às aplicações desejadas (como ganho
e diretividade). Os tipos de antenas mais comuns para
aplicações de rede sem fio são: omnidirecional, direcio-
nal e setorial.
Antena omnidirecional
As antenas omnidirecionais, normalmente presentes nos
pontos de acesso, não irradiam em todas as direções, mas
privilegiam apenas um plano, apesar do prefixo omni.
Todos ou tudo;
onipresente Na figura 3, observa-se que três pontos (A, B e C) po-
em latim sicionados em angulações diferentes, trocam informa-
ções com o ponto de acesso que possui uma antena
omnidirecional.
Figura 3 C
Curvas de irradiação B
de uma antena
omnidirecional
A
Ponto de acesso
Ponto de Acesso
Na figura 4, é apresentada uma visão tridimensional das
curvas de irradiação de uma antena omnidirecional.
Figura 4
Curvas de
irradiação de
uma antena
omnidirecional (3D)
Ponto de acesso
Antenas 5
Antena direcional
As antenas direcionais irradiam a maior parte da ener-
gia eletromagnética em uma mesma direção, proporcio-
nando um maior alcance do sinal. Elas possuem ganho
maior que as omnidirecionais, por isso seu feixe de irra-
diação é mais estreito, como mostra a figura 5.
Figura 5
Curva de irradiação
de uma antena
direcional
Figura 6
Curva de irradiação
de uma antena
setorial
Figura 7
Relação entre
as curvas de
irradiação
direcional
omni
setorial
Ponto de Acesso
Antenas 7
Antenas para áreas internas
Para cobrir a área interna de uma escola, podemos usar
uma antena omnidirecional no centro da área a ser co-
berta, como na figura 8. Este é o caso mais comum,
uma vez que a maioria dos pontos de acesso disponíveis
no mercado possui antenas omnidirecionais. Em caso de
dificuldade da instalação do ponto de acesso no ponto
central, recomenda-se a instalação de uma antena seto-
rial em uma das extremidades da escola, como mostra
a figura 8.
Figura 8
À esquerda, exemplo
de uso de antena
setorial e à direita,
exemplo de uso
de antena
omnidirecional
Figura 9
Exemplo de uso de
antena direcional
OLA
ESC
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instalação >
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ponto de acesso >>
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