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Seção: Tutoriais Banda Larga

Redes Wi-fi I: Radiofrequência

Esse capítulo se faz presente pelo fato das redes wireless utilizam as ondas de rádio para serem
propagadas através do meio físico, que no caso, é o ar. Onde será citada uma breve fundamentação da
rádio frequência e também os principais tipos de modulação e técnicas de Radio Frequência (RF) para as
redes wireless.

Definição

São correntes alternadas de alta frequência que passam pelos cabos condutores e que chegando até as
antenas onde são convertidas em ondas eletromagnéticas (OEM) e irradiadas pelo ar.

No lado do receptor lê capta essa energia OEM e o transforma em sinais elétricos, para ser compreendido
pelos rádios na informação útil transmitida, fazendo o processo inverso do transmissor. Conforme ilustra a
Figura 10 uma OEM possui as seguintes características:
Amplitude: tensão máxima em volts que pode atingir.
Período: é o tempo em segundos que uma onda leva para completar um ciclo (em segundos).
Comprimento de onda: espaço em metros que a onda percorre entre dois sinais a partir do qual
ela se repetiu. Ou seja, o espaço que essa onda percorre em um período.
Frequência: numero de ciclos que a onda percorre no tempo, ou seja, em um segundo, sua unidade
é o Hertz (H). A frequência é inversa do período.

Figura 10: Forma de uma onda senoidal


Fonte: o autor

Espectro de Frequência

Para evitar sobreposições no uso de ondas de rádio, foram criadas faixas de frequência disponíveis para
cada tipo de aplicações, e que podem se visualizadas no Quadro 2.

Quadro 2: Frequências utilizadas em telecomunicações


FAIXA DE
DENOMINAÇÃO DENOMINAÇÃO
FREQUÊNCIA EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO
TÉCNICA POPULAR
(Hz)
300 a 3000 E.L.F (Extremely Ondas Comunicações para submarinos,
Low Frequency) Extremamente escavações de minas etc.
Longas
3k a 30k V.L.F (Very Low Ondas Muito Comunicações para submarinos,
Frequency) Longas escavações de minas etc.
30k a 300k L.F (Low Ondas Longas Auxílio a navegação aérea, serviços
Frequency) marítimos e radiodifusão local.
300k a 3M M.F (Médium Ondas médias Auxílio a navegação aérea, serviços
Frequêncy) marítimos e radiodifusão local.
3M a 30M H.F (High Ondas tropicais/ Radiodifusão local e distante, sistemas
Frequency) ondas curtas marítimos (estações costeiras)
30M a 300M V.H.F (Very High Micro-ondas Transmissão de TV, sistemas comerciais
Frequency) e particulares de comunicação, serviços
de segurança pública (Polícia, Bombeiros
etc.)
300M a 2G U.H.F (Ultra High Micro-ondas Transmissão de TV, sistemas comerciais
Frequency) e particulares de comunicação, serviços
de segurança pública (Polícia, Bombeiros
etc.)
2G a 3G U.H.F (Ultra High Micro-ondas Comunicação publica a longa distância:
Frequency) sistemas interurbanos e internacionais
em radiovisibilidade, tropodifusão e
satélite.
3G a 30G S.H.F (Super Micro-ondas Comunicação publica a longa distância:
High Frequency) sistemas interurbanos e internacionais
em radiovisibilidade, tropodifusão e
satélite.
30G a 300G E.H.F (Extremely Micro-ondas Comunicação publica a longa distância:
High Frequency) sistemas interurbanos e internacionais
em radiovisibilidade, tropodifusão e
satélite.

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Fonte: LIMA JUNIOR, 2003.

Como pode ser visto no Quadro 2 as faixas em que estão alocadas as WLAN’s são: a Ultra Alta cuja
frequência destinada a essa faixa é 300MHz – 3GHz; e a faixa Super Alta que varia de 3GHz – 30GHz.
Pois é onde se alocam os equipamentos de 2.4GHz e 5.8GHZ.

Banda Industrial Scientific and Medical – ISM (Industrial, Científica e Medica)

Em 1985 o órgão regulamentador do uso de espectro de frequência dos Estados Unidos da América, o
Federal Communicatios Commission (FCC – Comissão de Comunicação Federal), liberou a banda
conhecida como ISM. Isso proporcionou aos fabricantes um impulso na fabricação dos seus
equipamentos, pois os usuários dos equipamentos nessa banda não necessitariam de qualquer licença do
órgão regulamentador, no caso o FCC, porem deveriam atentar para os limites de potência desses
equipamentos.

Figura 11: Faixa do espectro da Banda ISM


Fonte: Adaptado de SANTOS JUNIOR, 2009.

Como a Figura 11 mostra, foram liberadas 3 faixas de frequência em ISM:

A primeira faixa com 900 a 928 MHz com largura de banda de 26 MHz
A segunda faixa com 2,4 a 2,4835 GHz com largura de banda de 83,5 MHz
Já a terceira faixa em 5 GHz foi subdividida em três: de 5.15 a 5.35 GHz com uma largura de banda
de 100 MHz, de 5.470 a 5.725 GHz com uma largura de banda de 100 MHz e 5.725 a 5.850 GHz
com uma largura de banda de 100 MHz. Totalizando uma largura total de banda de 300 MHz.

Os limites de potência ficam a critério do órgão regulamentador de cada país. No Brasil o órgão
responsável pelos limites de potencia é a Agencia Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

Resolução da Anatel

A ANATEL divulgou em 1º de julho de 2008 a resolução N° 506. Em suas seções IX e X, ela trata dos
limites de potencia para as faixas de frequência em que operam as redes wireless. Dentre algumas
especificações citadas estão:

No Artigo 39, 2° paragrafo cita: “equipamentos cujas estações utilizem potência e.i.r.p (Equivalent Isotropic
Radiated Power: Potência Efetivamente Irradiada pela Antena, que é igual a potência do transmissor
somado ao ganho da antena) superior a 400 mW, em localidades com população superior a 500.000
habitantes, deverão ser licenciadas na Agência (...)”. ”Na faixa 2400-2483,5 MHz, será admitido apenas o
uso de Tecnologia de Espalhamento Espectral ou Tecnologia de Multiplexação Ortogonal por Divisão de
Frequência – OFDM”.

No Artigo 41, para sistemas utilizando sequência direta ou outras técnicas de modulação digital, o inciso II
determina: “a potência de pico máxima de saída do transmissor não pode ser superior a 1 Watt;”

No Artigo 43, o inciso I determina “sistemas operando na faixa de 2.400-2.483,5 MHz e utilizados
exclusivamente em aplicações ponto-a-ponto do serviço fixo podem fazer uso de antenas de transmissão
com ganho direcional superior a 6 dBi, desde que potência de pico máxima na saída do transmissor seja
reduzida de 1 dB para cada 3 dB que o ganho direcional da antena exceder a 6 dBi”. No Inciso II
determina: “sistemas operando na faixa 5.725-5.850 MHz e utilizados exclusivamente em aplicações
ponto-a-ponto do serviço fixo podem fazer uso de antenas de transmissão com ganho direcional superior a
6 dBi sem necessidade de uma correspondente redução na potência de pico máxima na saída do
transmissor.”

No Artigo 46, para sistemas de acesso sem fio em banda larga para redes locais, operando na faixa 5.150-
5.350 MHz, no inciso I cita “as emissões devem estar confinadas aos ambientes internos das edificações”.
No inciso II determina “o valor médio da potência e.i.r.p. é limitado ao máximo de 200 mW.”

No artigo 47, para sistema de acesso sem fio em banda larga para redes locais, operando na faixa 5.470-
5.725 MHz, o inciso determina “a potência na saída do transmissor é limitada ao máximo de 250 mW”. O
inciso II determina “o valor médio da potência e.i.r.p. é limitado ao máximo de 1 W”;

Sistemas de Comunicação

Informação: ela em si é transmitida em banda base, ou seja, na frequência que originalmente que foi
gerada. A informação pode ser analógica ou digital, vide Figura 12, no caso das redes wireless o sinal é
digital. Em telecomunicações o sinal onde se encontra a informação é chamado de sinal modulante.

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Figura 12: Tipos de informação
Fonte: o Autor

Meio físico: para se transmitir a informação devemos usar um meio físico, seja ele o ar, fios ou qualquer
meio físico que possa transmitir uma informação.

Onda portadora: é ela que transporta a informação, e normalmente tem frequência diferente e maior que
a da informação base. A portadora pode ser a luz, sinal de micro-ondas, sinais elétricos e etc. Assim como
o sinal modulante podem ter sinais digitais ou analógicos.

Modulação: ela capta o sinal que se quer transmitir e modifica uma onda portadora de acordo com as
variações de estados. No caso das redes wireless modificando em função dos sinais base, 0s ou 1s já que
usa um transmissor digital.

Os sinais modulantes, também chamados de sinais base, alteram um dos parâmetros da onda portadora,
(fase, amplitude ou frequência) para poder transmitir a informação, o resultado dessa alteração é o sinal
modulado.

Sinal modulado: é o sinal resultante da modificação da onda portadora através da variação de estado da
onda de banda base (sinal modulante) feita através da modulação, é nele que o receptor irá tirar a
informação que deseja.

Tipos de Modulação

Em uma LAN cabeada os sinais base que trafegam na rede são digitais, sendo esse transmitido em uma
portadora analógica, que nesse caso são os cabos. Caso semelhante ao das WLAN’s, com a única
diferença no meio físico que é o ar e não cabos.

Quando o sinal é digital e a portadora é analógica refere-se a esse tipo de modulação como chaveada, as
mais conhecidas são: Amplitude Shift Keying (ASK – modulação por chaveamento de amplitude),
Frequency Shift Keying (FSK – modulação por chaveamento de frequência) e Phase Shift Keying (PSK –
modulação por chaveamento de fase). Todas podem ser visualizadas na Figura 13.

Figura 13: (a) Um sinal binário e Modulações (b) ASK (c) FSK (d) PSK
Fonte: TANEBAUN, 2003.

Os tipos de modulação mais usadas nas WLAN’s de alta velocidade são o Binary Phase Shift Keying
(BPSK – modulação por chaveamento de fase binário), Quadrature Phase Shift Keying (QPSK -
modulação por chaveamento de fase em quadratura), ambas são subdivisões da modulação PSK e o
Quadrature Amplitude Modulation (QAM – Modulação por Amplitude em Quadratura).

BPSK

“Para a implementação da modulação BPSK é utilizada uma inversão de fase de um estado para o outro
entre 0 e 180 graus.” (NETO, 2005, p. 151).

QPSK

“O sinal digital binário é combinado em conjunto de dois bits – DIBITS. Para uma combinação binária são
possíveis quatro DIBITS. Para cada DIBITS há uma inversão de fase do sinal da portadora senoidal,
também conhecida como quadratura.” (NETO, 2005, p. 152).

QAM

A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation – Modulação por Amplitude em Quadratura) é um


sistema otimizado de modulação, que modifica simultaneamente duas características da portadora; sua
amplitude e sua fase. Com isso obtêm-se grande rendimento e grande performance nas altas velocidade
(SILVEIRA, 1991, p. 33).

Com essa modulação é possível conseguir maiores taxas de transmissão. Para cada grupo de quatro bits
(TETRABIT), a portadora assume um valor de amplitude e fase. A Figura 14 ilustra as modulações QPSK e
QAM.

Figura 14: (a) QPSK (b) QAM-16 (c) QAM-64


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Fonte: TANEBAUN, 2003

Os demais tipos de modulação com portadora analógica podem ser vistos de forma resumida na Figura 15.

Figura 15: Tipos de modulação com portadora analógica

Propriedades da Radiofrequência

Apresentam-se a seguir as propriedades das radiofrequências.

Relação Sinal-ruído

A relação sinal-ruído (SNR) descreve a potencia do sinal comparado com o ruído de fundo. Em analogia é
como se alguém estivesse ouvindo uma música ou assistindo televisão em algum ambiente, seja em casa,
no trabalho ou até mesmo em um bar, e por um algum barulho (carros, motos, equipamentos de som, etc.)
já não se ouviria perfeitamente o som do aparelho.

Assim são os receptores de rádio, eles precisam ter um nível mínimo de energia de sinal para poder
diferenciá-lo do ruído. Uma SNR descreve a relação da potência do sinal recebido comparada com a
potência do sinal de fundo, sendo assim, quanto maior for a SNR melhor é a potencia do sinal.

Atenuação

“Perdas de potência do sinal que se propaga em um meio de transmissão.” (JUNIOR, 2003, p. 412).

Existem diversos motivos para a atenuação entre elas estão: absorção do material, espalhamento de
Rayleigh, perdas no espaço livre, perdas nos cabos, e outras variações que um sinal pode sofrer.

Se tratando em atenuação em cabos essa pode ocorre com qualquer tipo de sinal transmitido, tanto digital
quanto analógico. Quanto maior for o comprimento do cabo, maior será a atenuação.

Ganho

O ganho pode ser entendido como o aumento da amplitude de um sinal de RF, ele é dado em referência a
uma antena padrão, normalmente uma antena isotrópica, onde o ganho é expresso em dBi. Uma antena
isotrópica irradia o sinal igualmente bem em todas as direções. Porem essa antena não existe, ela fornece
apenas padrões teóricos com os quais as antenas reais podem ser comparadas.

O ganho de antena em uma dada direção é a quantidade de energia irradiada naquela direção, comparada
com a energia que uma antena isotrópica iria irradiar na mesma direção quando alimentada com a mesma
potência. Usualmente, estamos apenas interessados no ganho máximo, que é o ganho na direção para a
qual a antena está irradiando a maior parte da potência. Um ganho de antena de 3 dB, comparado a uma
antena isotrópica, é representado por 3 dBi (http://wndw.net/, p. 104).

Deve-se ressalta que qualquer antena real provavelmente irá irradiar mais energia em algumas direções
do que em outras.

Desvanecimento

“Ocorre devido a algum problema de propagação, geralmente pelas ondas de multipercurso e dutos. O
sinal recebido flutua, varia de intensidade a cada instante, aumenta e diminui passando por nulos e zeros
de tensão.” (MEDEIROS, 2007 p. 85).

Formação de Dutos no Percurso de Onda

Para SANSHES (2005, p. 74) o duto é um fenômeno atmosférico de inversão térmica, que ocorre
paralelamente a superfície terrestre podendo atingir a ordem de dezenas de quilômetros. É capaz de
alterar o curso de um feixe de ondas e de mantê-lo “canalizado” em parte, daí o nome duto. Como esse
estudo se aplica a uma rede WLAN mais especificamente em um Campus esse conceito está um pouco
fora do nosso contexto, porém um fenômeno em redes WLAN que se assemelha muito com os dutos é a
canalização ou guiamento de onda que ocorre no interior construção principalmente em corredores mais
exigentes.

“Em corredores ou túneis a perda por propagação é menor que no espaço livre devido à soma de todas as
reflexões (...)” (SANSHES, 2005, p 165).

Múltiplos Caminhos

“O múltiplo caminho ocorre quando há mais de um caminho disponível para a propagação do sinal de
rádio. O fenômeno da reflexão, difração e espalhamento dão origem a caminhos adicionais de propagação
entre transmissor e receptor.” (SANCHES, 2005, p. 158).

As ondas secundárias de diferentes percursos, por isso denominadas ondas de multipercurso, chegam a
antena receptora com diferentes intensidades, defasadas entre si e da onda principal. Para o receptor o
sinal resultante é a soma vetorial dos diversos sinais captados pela antena. Esse sinal varia de intensidade
a cada instante, aumenta e diminui, passa por um nulo ou zero de tensão, resultado da composição

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vetorial instantânea. O fenômeno da propagação é conhecido como desvanecimento ou fading, em
inglês (MEDEIROS, 2007, p. 84. Grifo do autor).

Reflexão

A reflexão de uma onda quando feitas em certas superfícies pode ocasionar a inversão completa (inversão
de 180) ou parcial da fase da onda, quando essa onda refletida combinada com a onda original e chega ao
receptor pode ocasionar interferências e degradação do sinal. Dependendo do tempo que a onda (refletida
e a onda original) chega ao receptor e da inversão de fase que houver, o sinal original pode ser
completamente cancelado.

Refração

Desvio sofrido por uma onda de rádio ao passar por meios de diferentes densidades. Por exemplo, uma
luz que incide sobre a água que sofre um desvio, para links de longa distância esse fenômeno é
prejudicial, pois dependendo das mudanças atmosféricas o sinal pode ser desviado. A Figura 16 ilustra um
sinal de origem que sofre com a reflexão e a refração.

Figura 16: Reflexão e refração de ondas de rádio


Fonte: FARIAS, 2006

Difração

A difração se assemelha a uma pedra jogada no lago, que cria ondas e que se propagam na água, e que
quando se deparam com os obstáculos essas ondas tem a tendência de contornar esses obstáculos, vide
Figura 17.

O princípio de Huygnes (Christian Huygens) estabelece que os pontos da frente de onda inicial, ao
tocarem um obstáculo, se tornam fontes secundárias de ondas esféricas e a combinação entre elas produz
uma nova frente de onda que se estende em todas as direções com a mesma velocidade, frequência e
comprimento de onda, que a frente de onda que as precede (SANSHES, 2005, p. 64).

Figura 17: Difração de uma onda em uma montanha


Fonte: http://wndw.net/

Espalhamento

Ocorre em superfícies irregulares onde as dimensões são menores que comprimento de onda. Ele é difuso
(vide Figura 18) e é produzido normalmente por superfícies muito ásperas, por pequenos ou por folhagem
(nesse caso só se deve considerar o efeito das folhagens para instalações de rede sem fio externa).

“O espalhamento acontece quando no meio pelo qual as ondas viajam existem objetos com dimensões
pequenas quando comparados ao comprimento de onda, e onde o numero desses objetos por volume de
unidade é muito grande. O espalhamento das ondas é produzido por superfícies ásperas, objetos
pequenos, folhagens, etc.” (SANSHES, 2005, p. 159).

Figura 18: Espalhamento de sinal


Fonte: FARIAS, 2006

Absorção

É quando o sinal de da OEM atingi um objeto e é absolvido pelo material, sem atravessar, refletir ou
contorna. Quando ondas eletromagnéticas penetram alguma coisa, elas geralmente enfraquecem ou
deixam de existir. O quanto elas perdem de potência irá depender de sua frequência e, do material que
penetram.

Interferência

Quando trabalhamos com ondas, estamos sujeito a interferências do ambiente e de outros sistemas que
atuam na mesma área e/ou frequência. A interferência é como o nome sugere, ela interfere e prejudica a
comunicação entre sistemas. Assumem-se dois tipos de interferência, ambas são ilustradas na Figura 19:
a construtiva, quando os picos acontecem simultaneamente; e a destrutiva, é inverso do que acontece com
a interferência construtiva.

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“Para que trens de ondas possam ser combinados, cancelando perfeitamente um ao outro, eles
necessitam ter exatamente o mesmo comprimento de onda e uma relação fixa de fase, ou seja, posições
fixas entre os picos de uma onda e a outra.” (http://wndw.net/, p.21).

Figura 19: Interferência construtiva e destrutiva


Fonte: http://wndw.net/.

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