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PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇO OFFSHORE VISANDO

AUMENTO DE PRODUÇÃO

AGUINALDO DE SOUZA FARIA JUNIOR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE – UENF


LABORATÓRIO DE ENGENHARIA E EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO – LENEP

MACAÉ – RJ

JANEIRO 2005

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PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇO OFFSHORE VISANDO
AUMENTO DE PRODUÇÃO

AGUINALDO DE SOUZA FARIA JUNIOR

Monografia apresentada ao Centro


de Ciência e Tecnologia, da
Universidade Estadual do Norte
Fluminense, como parte das
exigências para obtenção do título
de Bacharel em Engenharia de
Petróleo.

Orientador: Prof. Wellington Campos, PhD.

MACAÉ – RJ

JANEIRO 2005

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PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇO OFFSHORE VISANDO
AUMENTO DE PRODUÇÃO

AGUINALDO DE SOUZA FARIA JUNIOR

Monografia apresentada ao Centro


de Ciência e Tecnologia, da
Universidade Estadual do Norte
Fluminense, como parte das
exigências para obtenção do título
de Bacharel em Engenharia de
Petróleo.

Aprovada em 05 de janeiro de 2005.

Comissão Examinadora:

Sérgio Henrique Souza Almeida (D.Sc.,Geologia) – UENF – CCT – LENEP

Viatcheslav Ivanovich Priimenko (Ph.D., Matemática) – UENF – CCT – LENEP

Fernando Antônio Machado (M.Sc) – PETROBRAS


(Co-Orientador)

Wellington Campos (Ph.D) – PETROBRAS


(Orientador)

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SUMÁRIO_________________________________________________PÁGINA

SUMÁRIO_____________________________________________________4
LISTA DE FIGURAS_____________________________________________6
LISTA DE TABELAS_____________________________________________8
RESUMO_____________________________________________________10
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO TRABALHO___________11
CAPÍTULO 2 – LOCALIZAÇÃO____________________________________12
CAPÍTULO 3 – SISTEMA DE PRODUÇÃO EXISTENTE________________ 15
3.1 – PLANTA DE PROCESSO__________________________ 15
3.2 – DUTOS DE ESCOAMENTO________________________ 15
3.3 – SISTEMA DE COLETA DE PRODUÇÃO______________ 16
3.4 – PROCESSAMENTO DE FLUIDOS E UTILIDADES______ 17
3.5 – PROCESSAMENTO PRIMÁRIO_____________________ 17
3.6 – ÁGUA INDUSTRIAL_______________________________19
3.7 – ENERGIA ELÉTRICA______________________________19
3.8 – COMBUSTÍVEIS__________________________________20
3.9 – TRATAMENTO DE EFLUENTES_____________________20

CAPÍTULO 4 – PLATAFORMA (SONDA) DE INTERVENÇÃO____________21


CAPÍTULO 5 – GEOLOGIA E RESERVATÓRIO_______________________23
5.1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS_________________________23

CAPÍTULO 6 – ALTERNATIVA PROPOSTA__________________________27


6.1 – ANÁLISES DA SITUAÇÃO ATUAL___________________ 27
6.2 – PROJETO PROPOSTO____________________________ 28
6.3 – ANÁLISE DOS DADOS____________________________ 30

4
CAPÍTULO 7 – PROGRAMA DE PERFURAÇÃO_______________________ 31
7.1 – DADOS BÁSICOS_________________________________ 31
7.2 – OBJETIVO DO EMPREENDIMENTO__________________ 33
7.3 – PROJETO DE DIRECIONAL_________________________ 35
7.4 – PROJETO DE REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO________36
7.5 – PROJETO DE BROCAS_____________________________37
7.6 – PROGRAMA DE FLUIDOS___________________________38
7.7 – OPERAÇÕES_____________________________________ 39
7.7.1 – DMA________________________________________ 39
7.7.2 – FASE I (36”) de 143m a 207m____________________ 40
7.7.3 – FASE II (16”) de 207m a 1190m___________________41
7.7.4 – FASE III (12 ¼”) de 1190m a 2420m_______________ 43
7.7.5 – FASE IV (8 ½”) de 2420m a 2800m________________44

CAPÍTULO 8 – PROGRAMA DE COMPLETAÇÃO______________________46


8.1 – SUBSTITUIÇÃO DE FLUIDO DO POÇO________________46
8.2 – DESCIDAS DE TELAS DE GRAVEL E PACKER E OPERAÇÃO
DE GRAVEL____________________________________________________47
8.3 – INSTALAÇÃO DA COP_____________________________ 49
8.4 – RETIRADA DO BOP_______________________________ 49
8.5 – INSTALAÇÃO DA ANM_____________________________ 50
8.6 – PULL-IN DAS FLOWLINES__________________________ 50
8.7 – INDUÇÃO DE SURGÊNCIA E TP_____________________ 50
8.8 – INSTALAÇÃO DA CORROSION CAP__________________ 51

CAPÍTULO 9 – ESQUEMA DE COLUNA______________________________51


CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES________________________________56

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA _____________________________________58

5
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO CAMPO B.___________________ 13


FIGURA 2 – PLATAFORMA DE PRODUÇÃO P-07.______________________ 14
FIGURA 3 – ESQUEMA ATUAL DE ESCOAMENTO OLEO-GÁS NA ÁREA SUL
DA BACIA DE CAMPOS.___________________________________________ 16

FIGURA 4 – PLATAFORMA DE INTERVENÇÃO P-16____________________ 22


FIGURA 5 – SEÇÃO GEOLÓGICA DO CAMPO B_______________________ 23

FIGURA 6 – MAPA ESTRUTURAL DO TOPO DO RESERVATÓRIO NO BLOCO


A._____________________________________________________________ 24

FIGURA 7 – MAPA DE ESPESSURA POROSA COM ÓLEO DO


RESERVATÓRIO ARENITO ENCHOVA NO BLOCO A.___________________25

FIGURA 8 – PERFIL DO POÇO Y (ARENITO ENCHOVA 10)______________26


FIGURA 9 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DO POÇO Y.________________ 27
FIGURA 10 – MAPA ESTRUTURAL DO TOPO DO RESERVATÓRIO ENCHOVA
NO BLOCO A COM A PROPOSTA DE LOCAÇÃO DE UM NOVO POÇO
HORIZONTAL.__________________________________________________ 28

FIGURA 11 – VAZÃO DE ÓLEO X BSW._____________________________ 29


FIGURA 12 – PROJETO DE DIRECIONAL DO POÇO X.________________ 35

FIGURA 13 – PROJETO DE REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO.__________36


FIGURA 14 – PROGRAMA DE BROCAS._____________________________37
FIGURA 15 – DEMONSTRAÇÃO DA LITOLOGIA, DESENHO DE POÇO E
FLUIDOS PROPOSTOS.__________________________________________38

6
FIGURA 16 – TABELA DE REVESTIMENTO E FLUIDOS.________________ 45
FIGURA 17 – TELAS C____________________________________________47
FIGURA 18 – ESQUEMA DE COLUNA DO POÇO X, FEITO NO FLOW
CHARTING 3.___________________________________________________ 53

FIGURA 19 – ESQUEMA DE COLUNA DO POÇO X, VISUALIZADO NO


PROFILE.______________________________________________________ 54

FIGURA 20 – DADOS DE CIMENTAÇÃO DO POÇO X.__________________ 55


FIGURA 21 – COMPONENTES DE COLUNA DO POÇO X._______________ 56

7
LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – CURVAS DE PRODUÇÃO._____________________________ 29


TABELA 2 – MOSTRA AS COORDENADAS DO POÇO X (GEOGRÁFICA E
UTM)._________________________________________________________31

TABELA 3 – MOSTRA OS MATERIAIS DE CABEÇA DE POÇO.__________ 32


TABELA 4 – MOSTRA A RELAÇÃO DE BROCAS E ALARGADORES.______32
TABELA 5 – MOSTRA DADOS REFERENTES AOS REVESTIMENTOS.____33
TABELA 6 – MOSTRA A COLUNA ESTRATIGRÁFICA DO POÇO X. _______34

8
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus em primeiro lugar, pela oportunidade de realização deste


trabalho, à minha família que sempre deu tamanho apoio mesmo nos momentos
mais complicados.
Aos Gerentes dos Setores de Intervenção em Poços do Ativo Sul e do Ativo
Nordeste, Sr. Antônio Marques e Sr. Paulo Junqueira, respectivamente, pela
oportunidade concedida de estagiar na PETROBRAS.
Aos meus supervisores, José Augusto Neto e Carlos Alberto Teles Borges,
pertencentes aos Ativos Sul e Nordeste, respectivamente e ao meu supervisor-
orientador Augusto Albano, do ativo Sul, que me forneceu os materiais, auxílio na
interpretação dos dados junto ao Setor de Reservatórios do Ativo Sul.
E agradeço em especial ao meu professor-orientador Wellington Campos, por
toda a ajuda e paciência demonstrada no decorrer deste trabalho e a todos
aqueles que de alguma forma contribuíram para que este trabalho fosse possível.

9
RESUMO

Nas atividades exploratórias da Bacia de Campos, com o decorrer das


operações, quedas de pressão ou até mesma produção de água ou areia ocorrem
sem a previsão do Grupo de Empreendimento de Poços (GEP`s). Visando a
correção deste problema, a PETROBRAS decidiu perfurar e completar o poço X,
logo após o abandono o poço Y com o seguinte objetivo: Perfurar e Completar
poço horizontal tendo como objetivo ARN Enchova do Campo B, intervalo 10
e 20. Poço será interligado ao sistema de produção de P-7.
Este poço será perfurado para complementar a drenagem do reservatório
ARN Enchova, na parte Leste do Campo B, Bloco A, em substituição ao poço Y,
que foi fechado devido a aumento de BSW.
Após a perfuração do Y pela P-16, foi feita tomada de pressão onde foi
constatada Pe=180kgf/cm2 a 1950m e 186,3kgf/cm2 a 2020m (limites do
reservatório) e realizado Gravel Pack, para contenção de areia.
Foi realizado o TFR-01 com o seguinte resultado: Qo=376 m3/d, Pe=187
kgf/cm2 a 2020 m, BSW = 0, RGO=205m3/m3, IP=166,7 (m3/d)/(kgf/cm2), cuja
previsão era de 150 (m3/d)/(kgf/cm2).
Após entrega do poço à produção de P-7 esta realizou testes de produção
com várias aberturas de choke chegando a uma vazão máxima de 12 m3/d com Qg
=1600 m3/h e Pm = 8 a 11kgf/cm2, que constatou que o poço estava produzindo
água.
Durante a parada de P-7 foram realizados testes de perda de carga nas flow-
lines com diesel, com o objetivo de identificar possíveis obstruções, porém o
resultado destes testes não revelou nenhuma anormalidade nas flow-lines.
A situação descrita acima, com os resultados obtidos nos testes efetuados,
levou o ATP-S decidir pela intervenção no poço com a P-16 a fim de restabelecer
a produção obtida no TFR-01, que era a prevista originalmente para o poço.

10
A perfuração será feita em 4 fases: I – 36”(condutor 30”); II – 16”
(revestimento 13 3/8”); III – 12 ¼” (revestimento 9 5/8”); IV – 8 ½” (telas para
contenção de areia).
Na completação haverá operações como: substituição de fluido do poço,
descidas de telas de gravel e descida de packer, instalação da COP, retirada do
BOP, instalação da ANM, pull-in das flow-lines, indução de surgência, TP e
instalação da Corrosion Cap.

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO TRABALHO

A atividade de Perfuração de um poço de petróleo é realizada com uma


sonda. Através desta sonda pode-se alcançar a grandes profundidades, inclusive
em campos de lâmina d’água muito extensa. Junto com a Perfuração está a
Completação, que é a fase posterior à perfuração de um poço, onde é necessário
deixa-lo em condições de operar, de forma segura e econômica, durante toda a
sua vida produtiva. A este conjunto de operações destinadas a equipar o poço
para produzir óleo ou gás (ou ainda injetar fluidos nos reservatórios) denomina-se
Completação (dados extraídos da bibliografia citada).
Considerando-se que a Completação tem reflexos em toda vida produtiva do
poço e envolve altos custos, faz-se necessário um planejamento criterioso das
operações e uma análise econômica cuidadosa. É em virtude deste cenário que a
PETROBRAS tem procurado aperfeiçoar seus métodos na descoberta de óleo,
para obter êxito em suas operações.
A partir deste foi elaborado um Projeto de Perfuração e conseqüentemente
de Completação de um poço offshore, visando obter melhores resultados na
obtenção deste precioso combustível. Este projeto foi feito em parceria entre os
Setores de Geologia e Reservatório, Produção e Intervenção em Poços. Tive a
oportunidade de acompanhar a revisão deste projeto, assim como o decorrer das
operações finais de Completação e contribuir com tal, descrito na Capítulo 9, na

11
confecção dos Esquemas de Coluna deste poço, usando os Softwares
FLOWCHARTING 3, DIMS e PROFILE.

CAPÍTULO 2 – LOCALIZAÇÃO

O campo B situa-se na porção meridional da Bacia de Campos em


profundidade d’água variando entre 115 a 210 metros (figura 1). Foi descoberto
em Agosto de 1976 com a perfuração do poço pioneiro Z, no Reservatório
Enchova 10. Produz óleo em 2 reservatórios principais, o Arenito Enchova, que
ocorre em uma área de cerca de 22 km2 com espessura média de 60 metros,
constituído por cinco acumulações com hidrocarbonetos comunicadas através de
um aqüífero de fundo, e os calcários albianos da Formação Macaé, membro
Quissamã (dado obtido junto ao Setor de Geologia).
O Campo B iniciou a produção em janeiro de 1982 com o poço W,
Reservatório Enchova, por meio do sistema de produção antecipado montado na
SS-06. O início da produção para P-7 aconteceu em junho de 1988. Atualmente a
produção de todo o campo continua a ser escoada para P-07 (figura 2), cuja
capacidade de processo é de 9.000 m³/d de líquido e a capacidade de
compressão para 900.000 m³/d, em ampliação para 1.650.000 m³/d com
instalação do 3º turbo-compressor previsto para início de 2003. Todos os poços
produtores do campo estão completados com Árvore de Natal Molhada (ANM) e o
método de elevação artificial utilizado é o gas-lift.
Atualmente o campo conta com 16 poços produtores, com previsão de mais
um poço produtor para o reservatório Enchova para maio de 2003. Estes poços
estão conectados à plataforma semi-submersível P-07 (antiga SS-28), via 2
manifolds submarinos. A produção está alinhada para SS-06, que é a plataforma
de tratamento do óleo para o óleo vindo das plataformas P-07, P-08, P-15 e PCE-
1. O escoamento de gás é feito por gasoduto até Cabiúnas.
O poço Y foi perfurado em Janeiro de 1981 e foi completado em 1986 no
Arenito Enchova com “gravel packing”, tendo iniciado sua produção para SS-06
em outubro daquele ano, com vazão limitada a 150 m3/dia, devido ao risco de

12
avanço de água. Em 1988 foi transferido para SS-28 (P-VII) e em Novembro de
1991 o poço teve encerrado sua vida produtiva, uma vez que suas “flow-lines”
foram cedidas para o poço T.
Em Janeiro de 1994, em intervenção de avaliação, foi constatado através de
perfilagem TDT que o contato óleo/água regredira para 5m abaixo do canhoneado.
Contudo, foi decidido manter o poço fechado, pois em curto prazo o cone de água
avançaria rapidamente, selando o destino do poço. Em Setembro de 1997 o poço
foi abandonado definitivamente, com produção acumulada de 153.000 m3 de óleo.
Como este era o único poço do bloco, não existe no momento nenhum poço
drenando o reservatório.
Em estudo concluído em Dezembro de 1998, foi analisada a perfuração de
um novo poço para drenagem deste bloco, porém este foi inviável
economicamente, a partir da análise de custos e operações do EVTE.
A nova sísmica do Campo P, com novos parâmetros de reservatório, cobriu
parte do Campo B, o que trouxe novos dados para o Bloco A, viabilizando a
proposta de locação de um novo poço para concluir a drenagem do reservatório.
Surgia a proposta de projeto do poço X, com atuação da P-16.

ENCHOVA
ENO

BONITO

B IC U D O

CAMPO B

Figura 1 – Mapa de localização do Campo B.

13
Figura 2 – Plataforma de Produção P-07

14
CAPÍTULO 3 – SISTEMA DE PRODUÇÃO EXISTENTE
(dados este obtidos do setor de produção e da bibliografia mencionada)

3.1 – PLANTA DE PROCESSO

O Campo B está sendo explotado pela plataforma semi-submersível


PETROBRAS-07, localizada na área sul da Bacia de Campos, UN-BC, dotada de
uma planta de processo com capacidade para 9.000 m3/dia de líquido e 1.650.000
m3/dia de gás a partir de janeiro de 2003. Possui acomodações para 150 pessoas.
As principais dimensões são: comprimento de 108 m; boca moldada de 67,3
m; altura até o convés superior de 39,6 m e calado (distancia até a água) de 21 m.
Está posicionada numa lâmina de água de aproximadamente 210 metros e a 90
km da costa.
A planta de óleo conta com dois separadores trifásicos de produção
(convertidos para bifásicos) de 4,5 m3 de volume, um separador de teste de 2,5 m3
de volume e 9 bombas de transferências com vazão total aproximada de 9.000
m3/dia e pressão de descarga entre 20 a 48 kgf/cm2.
Quanto a planta de gás, está equipada com dois turbocompressores SOLAR
(finalizando a instalação um terceiro compressor SOLAR-DRESSER), que
comprimem o gás (produzido, retorno de gas-lift e o gás eventualmente importado
do manifold submarino de gás de baixa pressão) a 112 kg/cm2 (MÁX) para
elevação artificial dos poços, exportando o excedente para o continente.
O sistema de geração de P-07 é composto por três motogeradores a diesel,
com capacidade nominal para 1400 kw cada e um gerador de emergência de 250
KW; o consumo normal atual da plataforma é de 1380 kw.

3.2 – DUTOS DE ESCOAMENTO

A produção é escoada através das malhas de óleo e gás da área sul da


Bacia de Campos, (figura 3). A produção de óleo atualmente escoa junto com a
água produzida por oleoduto de 8" até um ponto onde se divide entre a antiga

15
monobóia do Campo B e um duto rígido para PCE-1. A produção é enviada a SS-
06 para tratamento e descarte de água. Quanto ao gás, P-07 está interligada aos
manifolds submarinos de gás de alta e de baixa pressão.
A água escoa juntamente com o óleo, pois não há separação e descarte de
água na plataforma. O óleo poderá ir para a monobóia de Marimba via PLEN-B1
ou para SS-06/PCE-1 via PLEN-EN3.

Qb.Imp = 18.500m3/d
Q.Água Desc = 7.500m3/d
Q.Óleo = 11.000m3/d
BSW = 0,1%
Correntes de
SS-06
Escoamento
Escoamento
MB-MA

Qb = 6.800m3/d MIS-BO2
MIS
P-08
kgf/cm2
P = 33 kgf/cm
Qb = 9.300m3/d
PLEN-EN3 P = 48 kgf/cm2
Qb = 22.800m3/d
BSW = 9,5% PCE-1 MIS-BO4

P-15
MIS-BO1
Qb = 5.000m3/d Qb = 3.000m3/d
P = 34 kgf/cm2 P = 25 kgf/cm2

PLEN-BI
PPM-1

P-07
P-12 Qb = 7.300m3/d
P = 45 kgf/cm2

Figura 3 – Esquema atual do escoamento de óleo e gás na área sul da Bacia


de Campos.

3.3 – SISTEMA DE COLETA DE PRODUÇÃO

O Campo B conta atualmente com dezesseis poços produtores, sendo que


apenas um é surgente, os outros quinze produzem através de elevação artificial
(gas-lift), estão completados com coluna padrão para elevação por gas-lift e árvore
de natal molhada (ANM). Todos os poços são interligados aos Manifolds

16
Submarino de Produção A/B, conforme arranjo descrito abaixo. A produção média
atual é de 1758 m3/dia de óleo e 168.000 m3/dia de gás e o BSW estão na casa
dos 62%. A plataforma não possui sistema de injeção de água ou gás.

3.4 – PROCESSAMENTO DE FLUIDOS E UTILIDADES

Os sistemas de processamento de fluídos de P-07 processam atualmente


toda a produção do Campo B.
O processo de separação desta planta contempla apenas a separação do
líquido e do gás, sendo o óleo e a água produzida bombeados para SS-06, que é
a plataforma de tratamento de óleo produzido das plataformas P-07, P-08, P-15 e
PCE-1. Poderá ser utilizada a monobóia de Marimbá em alguma situação de
contingência para transferência do óleo de P-07, através de um navio aliviador.
A planta de tratamento de óleo da plataforma de SS-06 exporta o óleo com
um BSW máximo de 1%, a água produzida após tratamento é descartada para o
mar, com um teor máximo de óleo de 20 miligramas por litro de água.

3.5 – PROCESSAMENTO PRIMÁRIO

Todo o petróleo produzido é direcionado para os "manifolds" de produção,


constituído por um coletor de teste, um coletor de produção e um distribuidor
coletivo de gás lift.
Dos “manifolds”, o óleo segue para os separadores de primeiro estágio
seguindo para o separador atmosférico e daí é enviado para as bombas de
transferência. O sistema de teste de produção é constituído por 1 separador
bifásico. O gás oriundo do primeiro estágio de separação e do separador de teste,
depois de comprimido, é utilizado principalmente como gás combustível e "lift
gas", sendo o excedente exportado.
O processo de movimentação de gás é constituído dos sistemas principais a
seguir descritos:

17
O Sistema de Depuração de Gás é constituído de 1 depurador de gás (V-
122.302), e tem como finalidade, retirar as partículas de líquido arrastadas na
saída de gás dos separadores de primeiro estágio e de teste, a fim de evitar a
presença de líquido no sistema de compressão. O depurador é do tipo vertical,
dotado de internos "wire-mesh", além de uma seção de coleta de líquido. A
capacidade máxima dos depuradores é de 1,5 milhões m3/dia.
O Sistema de filtragem de Gás é constituído de um filtro de gás, e tem como
finalidade, retirar as pequenas partículas de líquido arrastadas na saída de gás do
depurador, a fim de melhorar a qualidade do gás na sucção dos compressores
Solar, devido estes compressores serem mais sensíveis à presença de líquido no
gás comprimido. O filtro de gás é do tipo vertical, dotado de filtros coalescedores,
além de uma seção de coleta de líquido. A capacidade máxima do filtro é de 1,5
milhões m3/dia.
O Sistema Principal de Compressão recebe o fluxo de gás oriundo dos
depuradores e do filtro de gás, e é constituído de dois compressores de 2
estágios, acionados por turbinas a gás, com capacidade nominal total de 1,0
milhão m3/dia e pressão de descarga no último estágio de 112 Kgf/cm2 (10.983
kPa), correspondente à pressão requerida para a elevação artificial por "gas-lift" e
de 95 Kgf/cm2 (9.316 kPa), quando alinhado para a exportação do gás.
Não é realizada desidratação de gás na plataforma. Para evitar hidratação na
movimentação de gás é injetado etanol na corrente de gás pelo sistema de injeção
de produtos químicos.
No futuro, haverá um Sistema de Recuperação de Vapor, o gás liberado pelo
separador atmosférico (surge) será direcionado ao sistema de recuperação de
vapor, onde será comprimido até atingir a pressão de sucção do sistema principal
de compressão. O compressor de recuperação de vapor será do tipo parafuso,
acionado por motor elétrico.
O Sistema de Flare é constituído de um vaso coletor e um queimador de três
estágios, tipo "multi flare", com a finalidade de coletar e queimar gases
provenientes das válvulas de segurança, válvulas de alívio, etc. O sistema utiliza

18
uma única lança. Um sistema de “vent” coleta gases dos vasos que operam
próximo à pressão atmosférica.
O "Manifold" de Gas-Lift é constituído de 2 coletores, um para injeção coletiva
no MSP-A e outro para injeção coletiva no MSP-B. Não há manifold individual do
poço em teste. Há medição do lift gás total em cada MSP.

3.6 – ÁGUA INDUSTRIAL

O sistema é composto por um tanque com capacidade de 60 m3 e 4 bombas


de distribuição.
Este sistema de água doce é utilizado para abastecimento de consumidores
industriais (acomodações, áreas de escritórios, tomadas na sala dos TG’s, gerador
de emergência, conveses externos e sonda).
Os tanques podem ser supridos por fonte externa através de mangueiras
(rebocador), através das estações de recebimento, e por uma dessalinizadora a
vácuo, que permite abastecimento parcial da necessidade de consumo da unidade
em relação ao suprimento de água.

3.7 – ENERGIA ELÉTRICA

A geração principal de energia elétrica na P-07 está a cargo de três


motogeradores a diesel (GE- A/B/C ), sendo 2 operando normalmente e um
ficando de “stand by”.
Cada motogerador principal tem a capacidade de geração de 1.400 KW.
Os motogeradores alimentam o barramento principal de 600 V, deste
barramento sai à alimentação dos barramentos de 4.16KV e 440 V, através de
transformadores. Os principais consumidores são os seguintes:
Em 4.16 KV: bombas principais de transferência, bombas de captação,
recuperador de vapor;
Em 440 V: bombas de captação, bombas "boosters" de transferência,
compressor de ar, turbocompressores, etc.

19
A plataforma possui sistema de alimentação elétrica de 220 V, 120 V e 24
VDC.
A plataforma possui um gerador de emergência com capacidade de 250 KW,
somente para acionamento das cargas essenciais da unidade, quando da parada
da geração principal.
Sistemas de bateria auxiliares são as fontes de energia alternativa para
sistemas que requerem fornecimento de energia ininterrupto.

3.8 – COMBUSTÍVEIS

A P-07 não possui um sistema central de gás combustível.


Os motogeradores da plataforma são acionados a diesel, e os
turbocompressores possuem sistemas individuais (internas ao pacote) de gás
combustível em sua planta de processo.
As plantas individuais dos turbocompressores são compostas normalmente
de um depurador de gás, um filtro de gás e um aquecedor elétrico. Cada turbo
compressor consome 25.000 m3/d de gás.
A purga para as tochas e gás para o sistema piloto da tocha é alimentado
direto pelos depuradores da planta de gás combustível.
O abastecimento de diesel para a plataforma é feito via rebocador.
Os consumidores principais de óleo diesel são os motogeradores com
consumo de 7 m3/d cada aproximadamente. Atualmente operam dois e fica um de
“stand by”.

3.9 – TRATAMENTO DE EFLUENTES

A plataforma de P-07 não separa a água produzida pelo Campo B. A água


produzida e exportada pela plataforma juntamente com o óleo produzido.
A plataforma SS-06 fará o tratamento dessa corrente, descartando a água
produzida tratada com o teor máximo de 20 PPM de óleo.

20
CAPÍTULO 4 – PLATAFORMA (SONDA) DE INTERVENÇÃO

A P-16 (figura 4) é uma unidade de Perfuração Móvel Marítima, sob a


responsabilidade da E&P-SSE/SC-SL/SPC/OP-P-XVI, construída pelo consórcio
U.I.E. – C.F.E.M. (Union Industrialle d’Enterprise – Compagnie Francaise d’
Enterprise Metaliques), em Cherbourg, na França, em 1984, e classificada pelo
Bureau Veritas com o símbolo I 3/3 e a Cruz de Malta. Esta plataforma se destina,
principalmente, às operações de perfuração de poços de petróleo em mar aberto,
com a profundidade máxima de 6.000m com coluna de 5”, em locações com
lâmina d’água de até 500m de profundidade, podendo também, realizar operações
de Completação e Intervenção desses poços.
A plataforma é do tipo semi-submersível rebocável, de forma retangular,
medindo 92m x 69m. É constituída de dois submarinos paralelos com seção
transversal retangular e extremidades trapezoidais para proporcionar maior
eficiência durante a navegação, sobre os quais se apóiam seis colunas
contraventadas, que suportam uma estrutura que compõe os conveses. Estas
colunas são divididas em diversos compartimentos estanques, de modo a
proporcionar estabilidade à unidade, mesmo em caso de avaria.
No convés de máquinas ficam as salas dos grupos motogeradores principais
(EMD’s), sala do sistema de SCR, sala dos compressores de ar de baixa pressão,
sala de cimentação, sala de tanques de lama, sacaria para produtos químicos,
silos diários de cimentação e de baritina, almoxarifados, oficinas mecânica e
elétrica, unidade de mergulho, unidade Kooney, sala de unidade de ar
condicionado, sala de subs, sala de ginástica, banheiro, vestiários coletivos,
refeitório, cozinha, câmara frigorífica, área de recreação, lavanderia, escritórios,
biblioteca, cellar deck, etc. No cellar deck ficam posicionados o blowout preventer
e o lower riser.
No convés principal encontra-se a unidade de perfilagem, os estaleiros para
tubos, peneira de lama, guindastes, guinchos de ancoragem, sala dos
compressores de alta pressão, etc.

21
Na área de acomodações, a lotação máxima é de 125 pessoas. A área de
casario tem três níveis onde estão os camarotes, escritórios do Coplat, Fiscal,
Superf, Sufac, enfermaria, cozinha, refeitório, paiol, sala de SMS, salas de TV e
cinema. Ao nível do convés de máquinas (primeiro piso), existem alojamentos
para 40 pessoas. Ao nível do convés principal (segundo piso), existem
alojamentos para 63 pessoas. Há ainda um terceiro piso onde existem
alojamentos para 14 pessoas, escritórios, sala de controle de lastro, sala de rádio
e acesso ao heliponto para embarque e desembarque de pessoal. Na área
externa existem 02 containeres com alojamentos para 06 pessoas por unidade e
01 container com alojamento para 08 pessoas (os dados referentes a este
Capítulo foram retirados do Setor de Intervenção em Poços da PETROBRAS).

Figura 4 - Plataforma (Sonda) de Intervenção P-16.

22
CAPÍTULO 5 – GEOLOGIA E RESERVATÓRIO

5.1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS

De acordo com os dados obtidos com os Setores de Geologia e


Reservatório e com a bibliografia mencionada, o Campo B possui 4 reservatórios
portadores de hidrocarbonetos: Enchova 10, Guarajuba 10, Guarajuba 20 e
Quissamã (Figura 5). Destes os principais produtores são o Arenito Enchova, que
ocorre em uma área de cerca de 22 km2 com espessura média de 60 metros,
constituído por cinco acumulações com hidrocarbonetos comunicadas através de
um aqüífero de fundo, e os calcários albianos da Formação Macaé, Membro
Quissamã. Estes dois reservatórios têm aqüíferos atuantes. Os Arenitos
Guarajuba 10 e 20 a Formação Carapebus, são de idade Cretácica, do
Maastrichtiano. Compõe-se por dois corpos de origem turbidítica, ocupam uma
área ao redor de 2 km2 e são constituídos por arenitos quartzo-feldspáticos.

BL RJS-200 RES ENCHOVA


BL RJS-161 BL RJS-28A
BL RJS-134

Figura 5 - Seção Geológica do Campo B, onde se observam as cinco


acumulações do reservatório Enchova 10, comunicadas através do aqüífero.

23
O Arenito Enchova é constituído por depósitos arenosos derivados de
correntes de turbidez durante o Eoceno médio cujos lobos, coalescidos, dão
origem à geometria de lençol observada para estes corpos. São arenitos friáveis
com boas condições permo-porosas (K médio = 1000 mD), com folhelhos
representando barreiras locais. Porta cerca de 31x106m3 de óleo in place (volume
original) distribuídos por 4 blocos conectados por um aqüífero comum. Iniciou a
produção em 27/01/82 através do poço W, tendo produzido até hoje algo em torno
de 25% do volume original. Estima-se que a recuperação final seja em torno de
quarenta porcento (40%).
Em todos os reservatórios o aqüífero tem atuação decisiva como mecanismo
de produção e manutenção de energia (figuras 5, 6, 7 e 8).

Figura 6 - Mapa estrutural do topo do Reservatório Enchova no Bloco A.

24
Figura 7 - Mapa de espessura porosa com óleo do Reservatório Arenito Enchova
no Bloco A.

25
Figura 8 - Perfil do poço Y (Arenito Enchova 10)

26
CAPÍTULO 6 – ALTERNATIVA PROPOSTA

6.1 – ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL

De acordo com dados do Setor de reservatórios e Intervenção em Poços da


PETROBRAS, última intervenção no poço Y ocorreu em Janeiro de 1994,
exclusivamente para testar o intervalo 1965/69 m, com os seguintes resultados:
Choke= 5/16”; Q=110m3/dia; BSW=0; RGO=68 m3/m3; IP=9,1; DR=2,3: Pe=189,2
Kg/cm2 a 1945m. Foi constatado através de perfilagem TDT que o contato
óleo/água regredira para 5m abaixo do canhoneado. Contudo, foi concluído que
não seria atrativo economicamente o investimento com novas flowlines, pois a
curto prazo o cone de água avançaria rapidamente, selando o destino do poço.
O abandono definitivo do poço aconteceu em Setembro de 1997. Como este
era o único poço do bloco, atualmente não existe poço para drenar o reservatório
neste bloco, com volume de óleo original de 2,6 milhões de m3. A Figura 9
apresenta o histórico de produção do poço Y.

Figura 9 – Histórico de Produção do poço Y.

27
6.2 – PROJETO PROPOSTO

A proposta recente é analisar a viabilidade técnica e econômica da


perfuração de um poço horizontal para drenagem do reservatório Enchova no
Bloco A. A Figura 10 apresenta o mapa estrutural do topo do Reservatório
Enchova no Bloco A com a proposta de locação de um poço horizontal.

POÇO Y

Figura 10 - Mapa estrutural do topo do Reservatório Enchova no Bloco A com a


proposta de locação de um novo poço horizontal.

28
A Tabela 1 e a Figura 11 apresentam as curvas de produção (média anual)
de óleo, gás e água do projeto com eficiência global (EFGL) de 90 %.

Tabela 1: Curvas de produção (2002 – 2007)

ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007


Qo (m3/d) 900 410 240 180 110 99
Qg (1000m3/d) 36 22 13 9 7 5
Qw (m3/d) 138 479 583 604 618 625
BSW (%) 0 42 70 84 87 90
RGO 53 54 54 54 54 54
NP (milhões m3) 0,256 0,357 0,420 0,452 0,463 0,524
GP (milhões m3) 9,783 16,399 20,587 24,775 28,538 31,041

Figura 11 - o –Vazão de óleo, x – BSW.

29
6.3 – Análise dos Dados

A Vida Produtiva deste poço será de aproximadamente de 6 anos. Mesmo


com os vultosos investimentos que supostamente serão feitos para finalização
deste projeto, a PETROBRAS terá um retorno de no máximo 5 meses, de acordo
com as curvas de produção. Infelizmente estes dados não puderam ser
apresentados, pois eles sofreram uma triagem e não foram permitidos para
apresentação desta tese de Graduação, contudo tal projeto foi aprovado e
seguirão as operações de Perfuração e Completação do Poço X, para a drenagem
do Reservatório ARN Enchova 10.

30
CAPÍTULO 7 – PROGRAMA DE PERFURAÇÃO

O Programa de Perfuração do Poço X foi elaborado pelos membros do Grupo


de Empreendimento de Poços (GEP’s) e tive a oportunidade de acompanhar
assiduamente o desenvolvimento das operações e assim obter uma base sólida
na contribuição para o decorrente projeto.

7.1 – DADOS BÁSICOS

 COORDENADAS

COORDENADAS (Datum ARATU)

Base 7.481.532N LAT: 22°45´ 50,54” S


322.543E LONG: 40° 43’ 42,07” W
Alvo entrada 7.482.235N
322.370E
@ -1951 m
Alvo final 7.482.614N
322.277E
@ -1951 m

Tabela 2 – Mostrando as coordenadas do poço (geográfica e UTM).

 SONDA DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

A Sonda de Perfuração e de Completação, já dita anteriormente, é a P-16,


onde sua Mesa Rotativa encontra-se a 25m da superfície da água, atuando sobre
o Campo B, que possui uma lâmina d’água de 118m.

31
 DADOS PERMANENTES

Estes dados foram obtidos junto ao Setor de Intervenção em Poços.

1) MATERIAIS DE CABEÇA DE POÇO

TIPO FABRICANTE MODELO ESPECIFICAÇÕES


HOUSING HUGUES CH-2 18 ¾” x 1000PSI
ANM HUGUES H-13 DA 18 ¾” x PSI

Tabela 3 – Mostra os materiais de cabeça de poço

2) DADOS DO RESERVATÓRIO

BSW = 0,3%
RGO = 1500 m3/m3
Pe = 100 kgf /cm2 @ - 2850 m

3) BROCAS E ALARGADORES

DIÂMETRO (pol) DE (m) ATÉ (m)


36 108,0 183,0
17 ½ 500,0 1930,0
12 ¼ 1930,0 2588,0
8½ 2588,0 3097,0

Tabela 4 – Mostra a relação de brocas e alargadores

32
4) REVESTIMENTOS

A Tabela abaixo mostra os componentes que integram os revestimentos de


cada fase de Perfuração do Poço X. Fornece também informações referentes à
localização de cada uma deles. Informações estas que foram adquiridas com o
SERCIM (Serviço de Revestimento e Cimentação).

TIPO (POL) GRAU (LB/PE) TOPO (m) BASE (m)


CONDUT 30 B 310,0 108,0 122,0
CONDUT 30 B 196,0 122,0 171,0
INTER1 13 3/8 K55 68,0 108,0 250,0
INTER1 13 3/8 J55 61,0 250,0 1858,0
INTER1 13 3/8 K55 68,0 1858,0 1915,0
PRODUC 9 5/8 P110 47,0 108,0 435,0
PRODUC 9 5/8 P110 43,5 435,0 2313,0
PRODUC 9 5/8 P110 47,0 2313,0 2578,0
PRODUC 7 P110 26,0 2379,0 3030,0

Tabela 5 – Mostra dados referentes aos revestimentos

7.2 – OBJETIVO DO EMPREENDIMENTO

Este poço será perfurado para complementar a drenagem do reservatório


ARN Enchova, na parte Leste do Campo B, Bloco A, em substituição ao poço Y,
que foi fechado devido ao aumento de BSW. Este poço será interligado à
plataforma de produção P-7.

33
 COLUNA ESTRATIGRÁFICA

A Tabela 6, de acordo com o Setor de Geologia, mostra as Litoestratigrafias


atravessadas até chegar ao objetivo de Projeto, que é o Arenito Enchova 10, cujo
topo encontra-se a 1950m.

Pressões
Litoestratigrafia Cota (m) previstas
(Kgf/cm2)
Fm.Emborê/ Mb Grussaí -110
Fm.Ubatuba/ Mb Geribá -300
Fm. Carapebus -920 92
Fm.Ubatuba/ Mb Geribá -935
Fm. Carapebus -1227 123
Fm.Ubatuba/ Mb Geribá -1240
Fm.Carapebus -1875 188
Fm.Ubatuba/ Mb Geribá -1885
Fm Carapebus/Arn Enchova -1950 189

Tabela 6 – Mostra a coluna estratigráfica do poço X.

34
7.3 – PROJETO DE DIRECIONAL

O Projeto de Direcional do Poço X foi desenvolvido em conjunto entre a


PETROBRAS, através do Setor de Direcional (US-PO/SP), e Schlumberger. A
figura (12) abaixo mostra os trechos a serem perfurados com suas profundidades
e com seus respectivos revestimentos.

Projeto de Direcional – Poço X – P-16

Poço X

Poço X

Figura 12 – Projeto de Direcional do Poço X.

35
7.4 – PROJETO DE REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO

O Projeto de Revestimento e Cimentação foi obtido através do SERCIM e


através dele será confeccionado o esquema de Coluna do Poço X. Observa-se
que a figura (13) fornece dados sobre a quantidade de tubos, e a quantidade de
cimento usada em cada operação e suas restrições, visando o bom andamento de
trabalho.

PROJETO DE PROJETO
REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO
- REVESTIMENTO – P-16
E CIMENTAÇÃO
POÇO: 7-BI-18H-RJS SONDA: P-16

M.R. 25 M
135 MR/ML CABEÇA DE POÇO - 18 3/4" MS-700 SLENDER

PROJETO DE REVESTIMENTO
FASE TUBOS BASE TOPO
I 1 TUBO 30" X 1", B, CX D-60 x SAPATA FL 198
198 SAPATA 30" 3 TUBO 30" x 1", B, CX x PN D-60
1 TUBO 30" x 1 1/2", X-60, PN D-60 x HOUSING 30" CABP
II 1 TUBO 13 3/8", 68 LB/PÉ, J-55, BT x C/ SAPATA FL. 1220
3 TUBOS 13 3/8", 68 LB/PÉ, J-55, BT x C/ LUVA COLADA
N TUBOS 13 3/8", 61 LB/PÉ, J-55, BT
5 TUBOS 13 3/8", 72 LB/PÉ, L-80, BT
1 TUBO CURTO 13 3/8", 72 LB/PÉ, L-80, BT C/ HOUSING CABP
III 1 TUBO 9 5/8", 47 LB/PÉ, L80CR13, BT C/ SAP FL NR CR13 2303
1 TUBO 9 5/8", 47 LB/PÉ, L80CR13, BT C/ LUVA COL.
1 TUBO 9 5/8", 47 LB/PÉ, L80CR13, BT C/ COL FL NR CR13
1170 TOPO 2ª PASTA 13 3/8" 2 TUBO 9 5/8", 47 LB/PÉ, L80CR13, BT C/ LUVA COL
5 TUBO 9 5/8", 47 LB/PÉ, L80CR13, BT
TOPO PASTA 9 5/8" C.E. N TUBOS 9 5/8", 47 LB/PÉ, P-110, BT
( OU DE ACORDO C/ PERFIL ) 1 TUBO CURTO 9 5/8", 47 LB/PÉ, P-110, BT C/ CAS. HANG. CABP

1220 SAPATA 13 3/8"


16"
PROJETO DE CIMENTAÇÃO
FASE PESO DA PASTA ADITIVO EXCESSO COLCHÃO
1255 Provavel Arn.com gás 1ª PASTA 2ª PASTA 1ª PASTA 2ª PASTA
CE I 12.2 PPG 15,8 PPG 2% BPH AG. MAR 200% 80 BBL XADREZ
6 % CaCl2
SILICATO
TOPO PASTA 9 5/8" II 12.2 PPG 15.8 PPG 4% BPH 150% 80 BBL XADREZ
( OU DE ACORDO C/ PERFIL ) III 15,8 CONF. TESTE 10% S/ CÁLIPER 80 BBL NPARAF.
MICROSILICA OU 80 BBL BUTIL
40% S/ NOMINAL
FLUÍDO
SINTÉTICO OBSERVAÇÕES
9,3 à 10 ppg FASE
I USAR COLCHÃO XADREZ PARA MELHOR VIZUALIZAR RETORNO NO FUNDO DO MAR.
DESCARREGAR O PESO DO REVESTIMENTO DE 30" SOBRE A BUT.
USAR PROCEDIMENTOS: PE-3D-01032-F, PE-3D-01037-D, PE-3D-01039-A

2303 SAPATA 9 5/8" - 86º II BISELAR PINO DO TUBO 72 LB/PÉ QUE SERÁ CONECTADO AO HOUSING
121/4" 2310 Arn. Enchova USAR COLCHÃO XADREZ PARA MELHOR VIZUALIZAR RETORNO NO FUNDO DO MAR.
P.P. = 8,2 ppg USAR PROCEDIMENTOS: PE-3D-01039-A, PE-3D-01032-F, PE-3D-01041-A, PP-3D-00099-C
PESO DO REVESTIMENTO APÓS A CIMENTAÇÃO 117.000 LB.

FLUÍDO
FLO-PRO III POSICIONAR CENTRALIZADORES E COLAR DE ESTÁGIO CONFORME DECISÃO CCAPD.
EFETUAR TRATAMENTO DO FLUÍDO PERFURAÇÃO PARA DESCIDA DO REVESTIMENTO.
USAR PROCEDIMENTOS: PE-3D-01032-F, 01035-B, 01038-B, 01039-A, 01042, 01044-B
PP-3D-00099-C.
8 1/2" 2693 Final Poço

Atual.. 26/09/2002

Figura 13 – Projeto de revestimento e cimentação

36
7.5 – PROJETO DE BROCAS

O Projeto de Brocas tem o objetivo de mostrar a especificação da seqüência


operacional restrita a cada fase da perfuração.

POÇO X
Campo B

Figura 14 – Programa de Brocas

37
7.6 – PROGRAMA DE FLUIDOS

O desenvolvimento de um bom Programa de Fluidos é importantíssimo no


sucesso da Perfuração e conseqüentemente, da Completação. Além de
características como refrescar a broca para que tenha uma maior vida útil, limpeza
de poço, isolamento de formações, é de extrema importância o seu uso para a
não-formação de batentes, que podem acarretar obstruções e ocasionar
problemas na perfuração, como prisão de colunas e até mesmo a perda do poço.
A figura (15) foi obtida junto ao Setor de Fluidos e é mencionada a característica
do fluido em sua respectiva fase, que será melhor explicada a frente.

Figura 15 – Demonstração da litologia, desenho de poço e fluidos propostos.

38
7.7 – OPERAÇÕES

As fases das operações de perfuração se dividirão em 6: DMA, Fase 36”,


Fase 16”, Fase 12 ¼”, Fase 8 ½” e os trabalhos complementares. Será mostrado o
programa de fluído associado a cada fase de perfuração. Dados este obtidos
através do Setor de Intervenção em Poços.

7.7.1 - DMA

Esta fase inclui a Desancoragem, Movimentação e Ancoragem da sonda para


a locação a sofrer intervenção.

Preparativos

1- Efetuar Backload do material utilizado no Poço R e transferir


materiais de fluido de completação;

2- Checar com a Geodésia o lançamento das bóias demarcatórias na


locação;

3- Efetuar previamente estudo de ancoragem;


4- Verificar possibilidade de montagem do BHA para antes do final da
ancoragem (com a finalidade de ganho de tempo, pois como sabemos, nas
operações petrolíferas, tempo é dinheiro);

5- Efetuar check list de material de início de poço (fazer uma simples


conferência se todos os materiais necessários para as operações previstas
estão a bordo na sonda);

39
7.7.2 – Fase I (36”) de 143m a 207m

Nesta fase ocorrerá a descida e cimentação do revestimento de 30”.

Preparativos

1- Providenciar a fabricação de “meia-lua” para a fixação das cordas


guias (dois níveis que serão colocados para guiar BHA. Estas meias-luas
evitam o acúmulo de detritos na BUT);

2- Quando da descida do ROV para acompanhar a entrada da broca na


BUT, prever já a instalação de faca no braço do ROV para evitar que no caso
de dificuldade de rompimento das cordas através de aplicação de peso, se
utilize o corte das cordas como alternativa;

3- Descer BHA com: BR 26”/ HO 36”/ FS/ DC 9 ½”/ STB 36”/ 2 DC 9


½”/ XO/ 6 DC 8”/ XO/ 3 DC 6 ½”/ XO/ 3 HW 5”/ DP’S 5;

4- Programa de Fluido: Devido a litologia da parte superior do poço, a


qual é formada por calcários com intercalações de arenitos, recomenda-se a
perfuração da fase de 36” com fluido convencional a baixa vazão, a fim de
minimizar a tendência da formação de batentes. Na perfuração convencional
se utiliza água do mar, com bombeamento de tampões viscosos. Esta
perfuração convencional é mais indicada quando a formação litológica é
argilosa. Na perfuração de intercalações de calcáreos e arenitos, a água do
mar tende a formar batentes nas zonas de calcáreo, devido ao
arrombamento das zonas de areia, dificultando a descida do revestimento de
30”. Sendo assim, recomenda-se o seguinte procedimento:

40
 Fabricar o máximo de fluido convencional em superfície, de forma
assegurar a disponibilidade de fluido durante toda a perfuração da
fase;

 Perfurar a fase utilizando fluido convencional, com baixa vazão (em


torno de 120-150 GPM);

 Ao chegar a profundidade final, realizar back reaming para garantir


o condicionamento do poço.

5- Avaliar a taxa de penetração para definir sobre a continuidade da


perfuração com água do mar e tão logo seja possível retornar com a
utilização de fluido convencional;

6- Descer revestimento de 30” preenchendo com água do mar a


abertura dos bujões da RT;

7- Acompanhar entrada do revestimento no poço e sua descida com


ROV;

8- Efetuar cimentação, acompanhar retorno e fazer a desconexão e


retirada da Coluna de Assentamento.

7.7.3 – Fase II (16”) de 207m a 1190m

Nesta fase ocorrerá a descida e cimentação do revestimento de 13 3/8”.

Preparativos

41
1- Montar seguinte BHA: BR 16”/ MF 9 5/8”/ FS 8”/ STB 16”/ ARC
(LWD)/ MWD (PPL)/ KMN 8”/ STB 16”/ 4 DC 8”/ DJ 8”/ XO/ 3 DC 6 ¾”/ 15
HW 5”/ DP’S 5”;

2- Checar topo do cimento e cortar cimento com água do mar até 5


metros acima da sapata. A partir daí, utilizar lama convencional;

3- Programa de Fluido: A fase de 16” será perfurada sem retorno,


utilizando-se água do mar e tampões viscosos de argila ativada a cada
conexão, para limpeza do poço. Nesta fase, a limpeza e a estabilidade do
poço são fundamentais para a perfuração sem problemas.

4- Retirar coluna com BHA direcional, estaleirando seções na torre;


5- Preparar plataforma para descida do revestimento de 13 3/8”. Prever
elevadores, spiders e chave hidráulica;

6- Descer revestimento de 13 3/8” conforme programa do SERCIM e


proceder a cimentação conforme o programa, atentando para o excesso de
cimento;

DESCIDA DO BOP

1- Efetuar testes choke manifold e durante a descida efetuar teste de


linhas de Kill e Choke;

2- Testar cisalhante contra o revestimento com 2000 psi;


3- Testar equipamento de detecção de Kick e efetuar treinamento de
fechamento de poço.

42
7.7.4 – Fase III (12 1/4”) de 1190m a 2420m

Nesta fase ocorrerá a descida e cimentação do revestimento de 9 5/8”.

Preparativos

1- Iniciar o corte do cimento e acessórios de cimentação com água do


mar em circuito aberto, trocando fluido para fluido sintético até 5 m acima da
sapata, sendo que a sapata só poderá ser cortada em circuito fechado;

2- Cortar o colar e a sapata, observando os procedimentos específicos;


3- Programa de Fluido: A fase 12 ¼” será perfurada de 1190m até
2420m, finalizando com cerca de 90º de inclinação. Devido a alta inclinação
do poço com dog leg em 2.8, a limpeza do poço é um ponto chave para o
sucesso da perfuração desta fase.

4- Retirar coluna para descida do revestimento de 9 5/8” e a sua


cimentação conforme o programa do SERCIM;

5- Testar BOP;
6- Montar BHA de 8 ½” e descer coluna;
7- Testar revestimento de 9 5/8” com 2000 psi;
8- Testar equipamento de detecção de kick e efetuar treinamento de
possível fechamento de poço;

9- Cortar colar, cimento até 5m acima da sapata trocando fluido para o


fluido da fase seguinte;

10- Testar novamente revestimento de 9 5/8” com 2000 psi e prosseguir


o corte do revestimento e da sapata;

43
7.7.5 – Fase IV(8 1/2”) de 2420m a 2800m

Nesta fase ocorrerá a descida das telas de Gravel Packer (GP).

Preparativos

1- Perfurar até 20m dentro do ARN Enchova;


2- Circular para condicionar fluido e retirar coluna até sapata de 9 5/8”.
3- Programa de Fluido: A fase de 8 ½” será perfurada com fluido a
base de água, biopolímero, denominado FLOPRO, o qual apresenta como
características principais: viscosidade LSRV suficiente para manter a limpeza
do poço, desenho de carbonato de cálcio apropriado de acordo com o
reservatório perfurado (ARN Enchova 10), objetivando minimizar o dano à
formação produtora e problemas potenciais que possam ocorrer durante a
perfuração do arenito altamente poroso;

4- Perfurar até o final da fase previsto para 2800m (no mínimo 390m de
trecho horizontal dentro do reservatório).

TRABALHOS COMPLEMENTARES

 Ao final da perfuração, condicionar o poço para perfilagem final.


Efetuar perfilagem final com tool pusher (tomadas de pressão). Durante a
tomada de pressão o BOP anular deverá ser fechado, mantendo a linha de
kill aberta, a cada medida, visando ter a coluna estática.

 Adotar procedimentos para eliminar possíveis leitos de cascalho.


 Não estão previstas testemunhagens;
 Condicionar o poço para a descida de telas de gravel (5 ½”).

44
Segue abaixo uma tabela com o resumo sobre os revestimentos e fluidos.

Figura 16 – Tabela de Revestimento e Fluidos

45
CAPÍTULO 8 – PROGRAMA DE COMPLETAÇÃO

O Programa de Completação do Poço X foi elaborado pelos GEP’s do Setor


de Intervenção em Poços, que descreveram as seguintes operações para a
preparação do poço para a produção:

 Substituição de fluido do poço;

 Descidas de telas de Gravel e Packer;

 Instalação da COP;

 Retirada do BOP;

 Instalação da ANM;

 PULL-IN das Flowlines;

 Indução de surgência e TP;

 Instalação da CORROSION CAP.

8.1 – SUBSTITUIÇÃO DE FLUIDO DO POÇO

Esta é a fase preparatória para a descida das telas de Gravel Packer.

 Retirar BHA até sapata de 9 5/8” e lavar revestimento de 9 5/8” com


detergente;

 Substituir detergente por CAMAI filtrado em terra diatomácia;

 Retirar broca até 100m abaixo do BOP;

46
 Posicionar tampão viscoso;

 Jatear BOP;

 Aprofundar 50m abaixo do tampão viscoso;

 Substituir fluido de perfuração de choke, kill e riser de perfuração por


fluido filtrado em terra diatomácia;

 Retirar restante do BHA.

8.2 – DESCIDAS DE TELAS DO GRAVEL E PACKER E OPERAÇÃO DE


GRAVEL

 Montar conjunto de TELAS C e tubos cegos (figura 17);

Vantagens:

1– A combinação de sua
cobertura protetora, membrana
filtrante e jaqueta interna
garantem uma maior
produtividade e uma maior
durabilidade para as telas de
gravel.

2– É recomendável em operações
de poço aberto, horizontal ou
direcional e operações de
Workover.

Figura 17 – Conjunto de Telas C

47
 Montar coluna interna de wash pipe 4”;

 Montar conjunto de ferramenta de gravel pack;

 Descer conjunto de gravel conforme procedimento até a sapata de 9


5/8”. Em paralelo, montar linhas de bombeio;

 Testar linhas de bombeio com 5000 psi;

 Descer telas até o fundo do poço aberto

 Montar e testar linhas com 5000 psi;

 Assentar packer e testá-lo por ancoragem;

 Marcar posições da ferramenta e testar vedação do packer pelo


anular;

 Colocar ferramenta na posição de reversa;

 Efetuar lavagem da coluna;

 Efetuar teste de perda de carga nas vazões de 2, 4, 6 e 8 bpm;

 Localizar ferramenta na posição de circulação e efetuar teste de


carga nas vazões de 2, 4, 6 e 8 bpm.

48
8.3 – INSTALAÇÃO DA COP

 Instalar luva adaptadora do tubing hanger;


 Descer coluna de produção com stinger, ancora selante, pipe joint,
tubo duo line, XO, tubos 5 ½” BTC, hidro trip modificada, nipple-R, TSR e
MGL’s com tubos de 4 ½” EU até abaixo do BOP;

 Posicionar coluna 5m acima do topo do packer;


 Posicionar casam do packer SC-1R até TSR;
 Lançar esfera da hidro trip. Testar vedação;
 Liberar camisa do TSR. Checar curso de vedação com 200 psi;
 Retirar coluna até marca. Efetuar balanceio. Não esquecer da
redução de 4 ½” TDS x EU do Tubing Hanger;

 Instalar TH. Fluir linhas. Testar e descer com THRT e riser. Efetuar
limpeza industrial nos riser’s de completação com antecedência;

 Testar DHSV com pressão e checar com circulação;


 Assentar plug no bore de 2” e coletor de detritos no bore de 4” do
TH. Lembrar de testar plug do bore de 2” com DHSV aberta;

 Retirar THRT com riser de completação.

8.4 – RETIRADA DO BOP

 Desassentar BOP, afastar 20m BOP e inspecionar well head;


 Jatear BOP, se necessário;
 Mover BOP do Moon Pool.

49
8.5 – INSTALAÇÃO DA ANM

 Posicionar ANM no Moon Pool;


 Descer ANM, flushear riser e mover sonda para cima do poço;
 Assentar, travar e testar ANM no housing;
 Testar todas as funções da ANM;

8.6 – PULL-IN DAS FLOWLINES

Esta é a fase de preparação de produção.

 Efetuar pull-in das flowlines;


 Testar flowlines contra MSP com 1800 psi;
 Lavar flowlines com gás e álcool para P-7.

8.7 – INDUÇÃO DE SURGÊNCIA E TP

 Alinhar gás para anular do poço e efetuar kick-off;


 Romper esfera na hydro trip;
 Alinhar poço para separador de teste e efetuar TP. Efetuar BSW e
teor de areia.

 Efetuar avaliação preliminar e enviar dados para o ST/CER;


 Lavar risers para flowline de óleo;
 Assentar plugs no TMF da ANM e testar.

50
8.8 – INSTALAÇÃO DA CORROSION CAP

 Comutar as válvulas e efetuar teste funcional por P-7;


 Desconectar TRT da ANM e inspecionar TMF;
 Retirar TRT;
 Instalar capa de corrosão com ferramenta dedicada com coluna de
DP 5”;

 Liberar cabos-guia;

CAPÍTULO 9 – ESQUEMA DE COLUNA

(participação no Projeto)

Neste capítulo será apresentada a minha participação na elaboração na parte


final do projeto descrito.

Com o auxílio e orientação de meus supervisores e superiores, fui capaz de


desenvolver um Esquema de Coluna para o Poço X, utilizando os softwares
FLOWCHARTING 3, DIMS e PROFILE, sendo estes dois últimos softwares da
LANDMARK.

Para a realização deste trabalho foi necessária a obtenção do Projeto de


Revestimento e Cimentação, Projeto de Brocas, Programa de Fluidos e do
Programa de Completação.

Os dados do Programa de Brocas e o Programa de Revestimento e


Cimentação foram usados simultaneamente para o preenchimento do Software
DIMS. Ao passo que ocorria o preenchimento de operações como a perfuração da
Fase I (36”), especificando a origem da broca, posteriormente preenchia-se os
dados de seu respectivo revestimento, como quantidade de tubos, que no caso é
o de 30”, e por diante a cimentação deste revestimento, incluindo volume de pasta

51
e densidade desta mesma pasta e de uma possível realização em vários estágios.
E assim por diante para todas as fases da Perfuração.

O Programa de Fluidos pode ser preenchido ao término de sua respectiva


fase, pois cada fase possui um programa diferente, que variam com os objetivos e
a litologia de cada fase.

O Programa de Completação é a finalização do trabalho e por este fato o


mais importante e o que requer cuidados especiais. É feito no DIMS em seqüência
de descida da Cauda Intermediária, com seu topo no Tubing Seal Receptacle
(TSR), da Coluna de Produção (COP), incluindo Mandris de Gás Lift (MGL’s) e
DHSV e por fim a ANM e os componentes da cabeça de poço, como Tubing
Hanger (TH) e Base Adaptadora de Produção (BAP).

Todas estas tarefas realizadas pelo DIMS são visualizadas somente no


PROFILE, isto é, um programa é dependente no outro.

Já o Software FLOWCHARTING 3 usa uma linguagem DOS e por isso é


mais difícil de manusear e tem certas limitações. Em certas ocasiões é necessária
exportar figuras de um outro arquivo ou fonte, pois ele pode não conter todos os
instrumentos necessários para a realização do esquema de coluna. Não requer
um preenchimento tão rigoroso e passo-a-passo como o DIMS, sendo também um
programa mais antigo, que vem sendo lentamente substituído pelo DIMS e
conseqüentemente pelo PROFILE.

E além de ser mais fácil de manusear, o PROFILE possui um melhor


resultado, com figuras coloridas e seus respectivos nomes e em suas reais
profundidades.

A figura (18) mostra o Esquema de Coluna do Poço X realizado no Software


FLOWCHARTING 3 enquanto que a figura (19) mostra o Esquema de Coluna do
Poço X realizado no Software DIMS, que está sendo visualizado no PROFILE. A
figura (20) mostra os dados de Cimentação e a figura (21) mostra os componentes
da Coluna do Poço X.

52
POÇO X – CAMPO B – P-16
SONDA:P-16

CAMPO:BICUDO
POCO:7-BI-18H-RJS

MR = 25 m
DATA ABANDONO:

(sonda que perfurou) :P-16


FEITO POR:SOARES/PIMENTA UN-BC/ATP-S/IP

DESCIDA DA COLUNA: 12/03/2003 FISCAL: SOARES/PIMENTA


PDA.:123 M MR = 25 m (sonda que completou):P-16 PROF.
ZERO
HOUSING
CAPA DE CORROSAO SIM( ) NAO( ) Profund. OD. ID.
FAB.:ABB VG FABRICANTE : TOPO DO TH = 143,61 M (Base)
SIZE:18 3/4" TIPO: TOPO DO HOUSING=144,17 M
PRESSAO:15K SIZE: TOPO DO TH = Metros pol pol
TIPO:MS 700 COMP. MODO DE RECUPERACAO:
HGRS: (M) TUBING HANGER:TAG=VIC-03 18 3/4 5KPSI C/ LUVA ADAPTADORA
H2S:S(X)N()
1,12 TUBING HANGER LUVA ADAPTADORA DE TH NP 1140384 144,73 12,01 3,75
UGB:S(X)N()
FAB.: 8,91 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2"TDS 12,6 LB/PE C-75 153,64 5,25 4,00
TIPO:
SIZE:18 3/4 0,43 XO 4 1/2" EU PIN x 4 1/2" TDS CX 154,07 4,27 3,95
PRESSAO:
PSI 1,30 TUBO CURTO 4 1/2"EU 12,75 LB/PE N-80 155,37 5,50 3,88
AZ.FL.:99 2,16 DHSV TRM-4FP 4 1/2" EU C/PERF DB 3,68" TOP SUB NS HTS666 157,53 7,37 3,68
0,67 TUBO CURTO 4 1/2"EU 12,75 LB/PE N-80 158,20 5,50 3,88
INCLIN.: 3/40 1,87 TUBO CURTO 4 1/2"EU 12,75 LB/PE N-80 160,07 5,50 3,88
3,12 TUBO CURTO 4 1/2"EU 12,75 LB/PE N-80 163,19 5,50 3,88
L.C.:3/8"
ENCAP SIMPLES 0,28 XO 5 1/2" BTC PIN x 4 1/2" EU CX 163,47 5,50 3,95
08 CINTAS 953,02 99 TUBOS DE PRODUCAO 5 1/2" BTC 17 LB/PE 1116,49 6,00 4,89
0,32 XO 4 1/2" EU PIN x 5 1/2" BTC CX 1116,81 6,00 3,95
DHSV
P.abertura 9,40 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2" EU 12.75 LB/PE. 1126,21 5,50 3,88
1000 PSI
P.fechamento 1,27 TUBO CURTO 4 1/2"EU N-80 12,75 LB/PE 1127,48 5,50 3,88
1000 psi 2,40 MGL CAMCO 4 1/2"EU NS-LHT725HP12127 R20 1/4"NS-SRG-10985 1129,88 7,00
1,12 TUBO CURTO 4 1/2"EU N-80 12,75 LB/PE 1131,00 5,50 3,88

0,29 XO 5 1/2" BTC PIN x 4 1/2" EU CX 1131,29 5,50 3,95


207,85 21 TUBOS 5 1/2" BTC 17 LB/PE 1339,14 6,00 4,89
0,31 XO 4 1/2" EU PIN x 5 1/2" BTC CX 1339,45 6,00 3,95

9,13 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1348,58 5,50 3,88

1,29 TUBO CURTO 4 1/2"EU N-80 12,75 LB/PE 1349,87 5,50 3,88
3,08 MGL CAMCO 4 1/2"EU NS-LHT166HT10212 RDO 3/8"NS-SSG-12504 1352,95 7,00
1,28 TUBO CURTO 4 1/2"EU N-80 12,75 LB/PE 1354,23 5,50 3,88

0,28 XO 5 1/2" BTC PIN x 4 1/2" EU CX 1354,51 5,50 3,95


REV.: 428,53 44 TUBOS 5 1/2" BTC 17 LB/PE 1783,04 6,00 4,89
9 5/8" 0,31 XO 4 1/2" EU PIN x 5 1/2" BTC CX 1783,35 6,00 3,95
47 LB/PE
GRAU: P-110 9,41 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1792,76 5,50 3,88
SAP. @ 2295 m
1,30 TUBO CURTO 4 1/2"EU N-80 12,75 LB/PE 1794,06 5,50 3,88
3,04 MGL CAMCO 4 1/2"EU NS-LHT533HS8914 RDO 5/16"NS-BPG-1175 1797,10 7,00
1,29 TUBO CURTO 4 1/2"EU N-80 12,75 LB/PE 1798,39 5,50 3,88
KOP: 1339M m
ANG.MAX.90 0 0,28 XO 5 1/2" BTC PIN x 4 1/2" EU CX 1798,67 5,50 3,95
155,23 16 TUBOS DE PRODUCAO 5 1/2" BTC 17 LB/PE N-80 1953,90 6,00 4,89
0,31 XO 4 1/2" PIN x 5 1/2" BTC CX 1954,21 6,00 3,95

EXCLUDER2000 9,40 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1963,61 5,50 3,88
5 1/2" SLHT
17 lb/pe 1,27 TUBO CURTO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1964,88 5,50 3,88
GRAU: 8,16 TSR 4620 EORH SAP 8 1/4" NIPPLE F 2,81" 4 1/2" EU 1973,04 8,25 2,81
TOPO 2285,93m 1,74 ABERTURA DO TSR (TOPO DO TSR A 1968,28 M) 1974,78
1,02 PUP JOINT 4 1/2" 1975,80

9,80 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1985,60 5,50 3,88
SQUEEZE:NAO 55.9100,39 NIPPLE R 2,75" 4 1/2" 12,75 LB/PE CX x PIN NS 0381 1985,99 5,50 2,697
9,41 TUBO DE PRODUCAO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1995,40 5,50 3,88

1,28 TUBO CURTO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1996,68 5,50 3,88
0,92 HYDRO TRIP SIMP 4 1/2 EU ESF 2,62" 4x800PSI NS 991806605 1997,60 5,81 2,62
. . . . 1,28 TUBO CURTO 4 1/2" EU 12,75 LB/PE N-80 1998,88 5,50 3,88
. .
F.C. ANULAR . . . .
TIPO:CASAM . . 0,28 XO 5 1/2 BTC 17LB/PE PIN X 4 1/2 12,75LB/PE CX NS BR2981 1999,16 5,50 3,95
9,0 lb/gal . . . . 233,03 24 TUBOS DE PRODUCAO 5 1/2" BTC 17 LB/PE N-80 2232,19 6,05 4,89
. .
. . . . 0,90 XO 5 1/2 FLD PIN X 5 1/2 BTC CX NS RGG11857 2233,09 6,00 4,57
. .
...#####... 9,01 TUBO DE PRODUCAO 5 1/2" DUOLINE FLD 17 LB/PE Cr13 2242,10 6,05 4,40
. .
FORM / CAMPO ...#####...
. . 0,72 XO 5 1/2" BTC PIN x 5 1/2" FLD CX Cr13 2242,82 6,05 4,31
. . . .
CRP / ARN. . ##### .
ENXOVA . .#####. . 1,89 TUBO CURTO 5 1/2" BTC 17 LB/PE Cr13 CX E PIN 2244,10 6,05 4,81
. .
. .#####. .
CAMPO|BICUDO . . 0,07 ANCORA SELANTE BACKER 5 1/2" BTC 17 LB/PE Cr13 2244,78 4,70 3,88
. .#####. .=
=.
.....##### ...
. .
. ##### . .
1,75 PACKER SC-1R BACKER 96A4-47 Cr13 6 5/8" SLHT CX 2246,53 8,38 4,75
. .#####. .=
=. .. ...
CERAMICA DO . ##### .
GAVEL 20X40 . .#####. . 2,24 SLIDING SLEEVE 190-47S Cr13 32LB/P 6 5/8SLHT PINxACME CX 2248,77 8,13 4,88
. .
. .#####. . 0,23 LOWER SEAL BORE 190-60 Cr13 ACME PIN x PIN 2249,00 7,66 4,75
. .
. .#####. .
. .
3,57 LOWER EXTENSION S 190-60 6 5/8 ACME CX x 6 5/8 SLHT PIN 2252,57 7,00 6,18
. .#####. .
. .
. ....... . 0,40 COUPLING 6,625" 28 LB/PE 6 5/8 SLHT CX x CX Cr 13 2252,97 7,38 5,78
. .
. .......
SAPATA:2850,17........... .
..
. ....... .
. 1,38 PUP JOINT 6 5/8" SLHT PIN x PIN Cr13 2254,35 6,63 5,63

0,38 INDICATING COUPLING MODEL A 28 LB/PE SLHT CX x CX Cr13 2254,73 7,38 4,25
STINGER
WASH PIPE 4" HYDRILL 9,26M 2,50 PUP JOINT 6 5/8" SLHT PIN x PIN Cr13 2257,23 6,63 5,63
WASH PIPE 4" HYDRILL + MEIA
PATA DE MULA 9,05M 0,38 INDICATING COUPLING MODEL A 28 LB/PE SLHT CX x CX Cr13 2257,61 7,38 4,25

1,40 PUP JOINT 6 5/8" SLHT PIN x PIN Cr13 2259,01 6,63 5,63

0,68 KOIV 6 5/8" SLHT CX x PIN Cr13 2259,69 7,65 4,95

0,23 XO 6 5/8" SLHT CX x 5 1/2" SLHT PIN Cr13 23 LB/PE 2259,92 7,63 4,89

24,18 02 TUBOS CEGOS 5 1/2" SLHT CX x PIN Cr13 17 LB/PE 2284,10 5,50 4,89

565,88 47 TUBOS TELADOS "EXCLUDER2000 SCREEN" SLHT CXxPIN Cr13 2849,98 6,32 4,89

0,19 BULL PLUG 5 1/2" SLHT CX Cr13 17 LB/PE 2850,17 6,05

Figura 18 – Esquema de coluna do poço X feito no FLOW CHARTING 3.

53
POÇO X – P-16

Figura 19 – Esquema de Coluna do poço X visualizado no PROFILE.

54
POÇO X

Figura 20 – Dados de cimentação do poço X.

55
POÇO X CAMPO B

Figura 21 – Componentes de coluna do poço X.

56
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES

 Apesar da elaboração deste projeto para início de março de 2002,


devido a constantes problemas com as Operações da P-16 em outras
Intervenções, este projeto acabou sofrendo uma nova revisão e tendo seu
início para março de 2003;

 A Perfuração do poço durou 49 dias e estavam previstos 56;

 A Completação do poço durou 40 dias e estavam previstos 46 dias;

 Houve uma intervenção não prevista pelo GEP’s em janeiro de 2004,


com objetivo de substituição de Coluna de Produção (COP), que apresentou
furos;

 Hoje o poço encontra-se com a produção conforme o programa.

 Resultados estes que comprovam a eficiência e competência, não


apenas na elaboração do projeto, mas também de sua execução.

O projeto acompanhado junto ao setor da PETROBRAS foi de grande


enriquecimento curricular, pois tive o privilégio de acompanhar o andamento do
projeto e suas constantes operações, que visavam sempre o êxito na busca do
objetivo e de alcançar o mérito de contribuir, com o acompanhamento de meus
superiores e de meu Orientador (que também faz parte da PETROBRAS), para o
Projeto de Esquema de Coluna do Poço X, localizado no Bloco A, Campo B,
através da elaboração do Esquema de Coluna do Poço X, utilizando os Programas
FLOWCHARTING 3, DIMS e PROFILE.

tendo seu início em março 2003;

57
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALBU, A.; RIBEIRO, L.M. Estimativa de Reservas de Hidrocarbonetos, Petrobrás,


Rio de Janeiro, 1987.

BOURGOYNE Jr., A.T.; CHENEVERT, M.E.; MILLHEIM, K.K.; YOUNG Jr., F.S.
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LIMA, H.R.P. Fundamentos de Perfuração, Petrobrás/Serec/Cen-Nor, Salvador,


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SLIZAS, A. P. Production and Transport of Oil and Gas, Elsevier Science


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ROSSI, N.C.M. Fundamentos de Produção, Petrobrás/Serec/Cen-Nor, Salvador,


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MIURA, K.; GARCIA, J.E.L. Manual de Completação Petrobrás / E&P-BC, Macaé-


RJ, 1988.

58

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