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EUCARISTIA


EUCARISTIA
Qual a origem do nome?

O termo vem do grego-EUKHARISTIA que


passa para o latim-EUCHARISTIA e quer dizer:
ação de graças.
Ligado à celebração, aparece já no primeiro
século do cristianismo, na “Didaqué” que era
um primeiro catecismo.
Mudando o nome
Eucaristia----> Missa

 No início, Paulo chamava-a “CEIA DO SENHOR” 1Co:11,20;
 Lucas em Lc: 24,35 e em At: 2, 42-46 relata ”FRAÇÃO do
PÃO”.
 S. Inácio de Antioquia: PÃO dos ANJOS, PÃO do CEU,
REMÉDIO da IMORTALIDADE.
 A palavra “MISSA” teve sua origem na expressão “ite missa
est” derivada do verbo mittere= despedir, usada para
encerrar audiências no paço ou nos tribunais.
Quando foi usada a expressão
“ite missa est”

A expressão na liturgia era usada:
 para despedir os catecúmenos após a liturgia da Palavra,
 no fim da celebração despedindo a assembleia.
O nome Missa só apareceu no século XIII.
Após o Vaticano II, com as celebrações em vernáculo,
a expressão latina foi eliminada mas o nome Missa que já
designava toda celebração permaneceu.
O que é a Missa?

 “A missa possui uma força
e uma glória em si mesma.
Não depende da realização
daquele que pratica a
celebração.”
 “O que ela exige do
participante é um silenciar
em Deus, uma abertura para
o transcendente, um
esvaziamento de si próprio,
uma renúncia ao seu ego”
Outros nomes para a
celebração

Pode ter havido outros nomes ao longo dos vinte
séculos. O Catecismo elenca-1329 – 1331
 Memorial da Paixão e Ressurreição do Senhor
 Assembleia Eucarística
 Santo Sacrifício
 Santa e Divina Liturgia
 Santíssimo Sacramento
Nenhum nome porem esgota a
grandiosidade desse sacramento.
ORIGEM DE NOSSA CELEBRAÇÃO
EUCARÍSTICA
A ÚLTIMA CEIA PASCAL DE JESUS

Quem celebrou a primeira
missa?

Foi Jesus quem na sua
ceia pascal celebrou a
primeira missa dizendo: “
tomai e comei ISTO É MEU
CORPO...tomai e bebei ISTO
É MEU SANGUE”; mas, deu
uma ordem aos seus
apóstolos: “fazei isto em
memória de mim”. Mt26-28,
Mc14,22-24, Lc22,19-20,
1Co11,24-25
Cristo é o Celebrante.

 Desde aquela primeira ceia, o
protagonista principal é Cristo.
 Ele é o Sumo Sacerdote da Nova
Aliança.

Sua presença está :


em nós, seu corpo místico,
no presidente da celebração que
age em “Persona Christi”,
nas leituras, de modo especial no
Evangelho e na homilia
principalmente nas
espécies consagradas .
 Ao celebrar Última Ceia com os seus,
Jesus deu o sentido definitivo à
páscoa judaica. A passagem de Jesus
a seu Pai pela sua Morte e
Ressurreição, é a nova Páscoa, a nova
Aliança, antecipa a Páscoa final da
Igreja na glória do Reino. CIC 1340
 -”A Igreja zela para que os fieis
sejam instruídos pela Palavra,
saciados pelo Corpo do Senhor, se
ofereçam juntamente com Cristo,
aperfeiçoem a união com Deus e
entre si, para que finalmente Deus
seja tudo em todos.” SC 601
PORTANTO

Jesus é o
verdadeiro
celebrante
A EUCARISTIA é a
continuação do mistério de
CRISTO; o momento no qual
o mesmo culto que CRISTO
deu ao PAI, passa a ser o
culto, participado agora por
nós.
A EUCARISTIA, de fato, é
sacrifício e é, também,
sacramento; e difere dos outros
sacramentos enquanto não só
produz a graça, mas ainda
contém de modo permanente o
próprio autor da graça, o próprio
DEUS.
Liturgia - Uma Breve
Introdução

"Liturgia é uma ação sagrada,
através da qual, com ritos, na
Igreja e pela Igreja, se exerce e
prolonga a obra sacerdotal de
Cristo, que tem por objetivos a
santificação dos homens e a
glorificação de Deus"(SC7).
MISSA
A PARTE HUMANA
É a que é visível, é
representada pelo sacerdote,
pela assembléia dos fiéis
presentes, e por todos os
utensílios que se usa na
celebração.
A PARTE MISTERIOSA
É a que fica invisível aos nossos olhos, é
constituída não somente pela presença de
milhares de seres celestiais, em adoração
profunda, pois cientes do mistério, mas
especialmente pela presença de Jesus, o Sumo
Sacerdote, que está ali celebrando, e isso em todas
as Missas da terra. Eis aí o mistério da sua força
arrasadora, a maior fortaleza do Universo:
A presença de Deus vivo, não só nas espécies
consagradas, mas vivo e real, como sacerdote e
celebrante maior.
Pois é isto o que ocorre na Santa Missa.
Apoiados na fé, na doutrina da Igreja e nos
ensinamentos dos santos, podemos dizer que a Missa
é, de certa forma um túnel que nos transporta para o
Calvário, e nos faz presenciar a morte de Cristo na
Cruz, sacrifício que se prolonga eternamente no
tempo. E não só estamos nós ali presentes, como
também a Santíssima Trindade, Nossa Senhora, todos
os Anjos, S. José, todos os santos que estão na glória e
as almas do Purgatório.
Santa Missa – Definição:
Ato solene com que a Igreja
comemora, atualiza, torna
presente o sacrifício de Jesus
Cristo pela humanidade.
É uma prolongação perene e
incruenta do mesmo Sacrifício
do Calvário.
A DIVISÃO DA MISSA:
Quantas partes há na Missa?
Na Missa há seis partes
1) – a preparação pública: (da entrada do sacerdote ao altar, até a oração da
coleta – oração do dia).

2) – o intróito e instrução: (da oração da coleta até o final do Credo).

3) – a oblação: (do Credo ao prefácio).

4) – o cânon, ou a regra da consagração: (do prefácio ao Pai-Nosso).

5) – a consumação: (do Pai-Nosso à comunhão).

6) – a ação de graças: (da pós-comunhão ao último Evangelho).


A missa está dividida em quatro RITOS bem
distintas
• 1) RITOS INICIAIS: Reunidos no Senhor. – Nós falamos a
Deus por Jesus Cristo.
• 2) LITURGIA da PALAVRA: DEUS nos fala. – Deus nos fala
por Jesus Cristo.
• 3) LITURGIA EUCARÍSTICA – SACRAMENTAL: DEUS nos
santifica. Nós nos oferecemos a Deus por Jesus Cristo.
- Ritos da Comunhão: União e Partilha. Deus se oferece a nós
por Jesus Cristo.
• 4)RITOS FINAIS: DEUS nos envia.
ENTRADA: INTRÓITO
Na verdade, Jesus Cristo revestiu-se das
vestes sacerdotais no santuário do seio materno,
onde tomou nossa carne e com ela a vestimenta
da nossa mortalidade. Saiu desse santuário na
noite sagrada do Natal e começou o Intróito,
entrando no mundo.
RITOS INICIAIS: REUNIDOS NO SENHOR.

Ritos Iniciais: Nós falamos a Deus por Jesus Cristo.


a preparação pública: da entrada do sacerdote ao altar, até a
coleta
 Comentário Introdutório à missa do dia,

 Procissão de entrada e Canto de Abertura, canto inicial, Acolhida –

Saudação do presidente da celebração, Antífona de Entrada,


 Ato Penitencial,

 Hino de Louvor (Glória) e

 Oração da Coleta – oração inicial – oração do dia.


O CANTO DE ENTRADA

Com o canto de entrada e


a entrada do sacerdote e
dos ministros, unem-se
os céus e a terra, num
louvor sublime, que
mostra alegria de
podermos participar deste
grande Mistério.
ENTRADA
 Jesus dirige-se ao Cenáculo: acompanhado dos seus
discípulos, chega ao Cenáculo, onde estava
preparada a mesa do sacrifício e da comunhão;
 Os apóstolos saíram do Cenáculo com seu Mestre, e
se dirigiram ao Horto das Oliveiras, para serem
testemunhas da renovação e da consumação do
grande sacrifício da Cruz.
 Da mesma forma que o sacerdote se dirige ao
santuário, subindo ao altar, o povo de Deus se dirige
a Igreja para serem testemunhas da renovação
incruenta do Santo Sacrifício do Calvário.
QUE SIGNIFICA A PALAVRA “ALTAR”?

 A palavra “altar” deriva de “altus”


significando “elevado”, e está elevado para
indicar a obra de Deus, que é superior a
qualquer obra humana.

 Entre os gregos, o termo utilizado era


thusiasterion, que significa “lugar da
imolação”.
CHEGANDO AO ALTAR
O celebrante e os demais fazem
inclinação reverência
ou
Genuflexão simples quando há a
presença do sacrário.
ou
Genuflexão dupla para o SS.
Sacramento exposto.
e
sobem ao presbitério.
BEIJO NO ALTAR
Assim que entra, o
sacerdote se dirige ao altar e o
beija com reverência e
respeito. Beijando-o é como
se beijasse a Cristo e a
CRUZ, do qual o Altar é
símbolo. Também é sinal de
veneração das relíquias dos
mártires, conservadas na Pedra
D’Ara, que está em todos os
altares, sob as toalhas.
MISTÉRIO: BEIJO NO ALTAR

Mistério:
Misticamente, o símbolo do gesto do beijo
no altar, lembra o momento em que Jesus,
ao receber a Sua Cruz para a subida do
Calvário, a beijou com profundo ardor,
aceitando-a com humilde obediência, porque
nela estava a redenção do mundo.
“EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO"
 A palavra "Nome" indica a substância de Deus.
Ora, a substância de Deus é uma só. O Filho e o
Espírito Santo têm a mesma substância do Pai.
São consubstanciais ao Pai.
 Por isso, não se repete a palavra "nome" no
Glória.
 A maneira correta de dizer as palavras do sinal
da Cruz é:
 "Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo".
MISTÉRIO: SAUDAÇÃO
Quando o sacerdote nos convida à
celebração, pelas palavras da oração
inicial, é Jesus nos convidando a
vivermos com Ele a Sua Santa Paixão,
que terminará certamente, não na morte,
mas na Ressurreição da Páscoa Gloriosa.
O GETSEMANI - HORTO DAS OLIVEIRAS

(Calvário) = Jesus ora no Horto, com


o rosto prostrado na terra.

(MISSA) = O sacerdote, ao pé do
altar, recita o Confiteor, em humilde
postura
NO GETSEMANI - A PRISÃO
(Calvário) = Jesus, amarrado, sobe a
Jerusalém

(MISSA) = O sacerdote, cingido com todos os


paramentos, sobe ao altar.
(Calvário) = Jesus foi, de tribunal em tribunal, instruindo o
povo, seus acusadores e seus juizes.

(MISSA) = O sacerdote vai de um ao outro lado do altar,


para multiplicar e difundir a instrução preparatória; (a
preparação pública: da entrada do sacerdote ao altar, até a
coleta) a preparação pública ao santo sacrifício, com a
introdução de salmos e do Kyrie (Senhor, tende piedade),a
entoação, no altar, do hino da redenção (Glória), cantado
pelos anjos no nascimento de Jesus Cristo)
ATO PENITENCIAL
O sacerdote, ao pé do altar, recita o Confiteor, em humilde
postura

Eu confesso! Depois disso, o sacerdote abre um


espaço de profunda reflexão. É aqui que lembramos e
reconhecemos humildemente nossas faltas, aceitamos
que somos pecadores e imploramos a misericórdia de
Deus e o perdão de nossos pecados. Isso é
absolutamente necessário, porque quanto maior a
pureza da alma que suplica - a oração do justo, bate no
Céu e não volta sem ser atendida – maior o poder que
ela adquire junto de Deus.
O Glória: o Gloria in excelsis Deo

O Glória: o Gloria in excelsis Deo foi entoado


pelos Anjos, quando apareceram aos pastores, e,
convidando-os a misturar seus louvores aos deles, os
conduziram ao berço do recém nascido. (A entoação,
no altar, do hino da redenção (Glória), cantado pelos
anjos no nascimento de Jesus Cristo).
ORAÇÃO DO DIA
A Coleta contem três partes:
-Invocação, em geral dirigida ao
Pai evocando diversos atributos
de Deus.
-Pedido, em geral pelos méritos
de Jesus, a um Deus que deseja a
salvação de todos os filhos.
-Finalidade; a Igreja pede que a
exemplo dos santos possamos
realizar nossa vocação.
A coleta faz a transição para a
liturgia da Palavra.
O intróito e instrução: vai da coleta até o final do Credo
Primeira Leitura
 Salmo Responsorial
 Segunda Leitura
 Aclamação ao Evangelho
Proclamação do Evangelho
Homilia
Profissão de Fé e
Oração dos fiés, da Comunidade, da assembléia.
A Liturgia da Palavra é um
diálogo entre Deus e seu povo.
 -Deus nos fala na 1ª Leitura:
Antigo Testamento
 - O povo responde com o Salmo.
 -Deus nos fala na 2ª Leitura: Novo
Testamento= Cartas, Atos.
 - O povo Aclama o Evangelho.
 - Jesus nos fala no Evangelho e na
Homilia.
 -O povo se compromete com a
Profissão de Fé e reza a Oração
Universal, pela salvação do mundo.
A ordem das Leituras não é nova,
ela segue o costume da Sinagoga que o
próprio Jesus usou Lc 4, 16-20
Eram lidos a Lei, isto é, os livros
históricos e os Profetas. Incluiam
tambem os Salmos e os Sapienciais.
Jesus adotou a mesma ordem na
catequese pascal junto aos discípulos de
Emaús.Lc24, 25 ss
O cristianismo primitivo adotou a mesma
ordem da Sinagoga.
Após as leituras do AT , liam as Cartas de
apóstolos.
Os ensinamentos de Jesus eram a
princípio só narrados porque ainda não
estavam escritos.
O SC nº 21 chama as
Leituras de Tesouros da Bíblia.
Os textos foram escolhidos
cuidadosamente de acordo com
os tempos litúrgicos e não
podem ser trocados – nem
mesmo o Salmo – por outros
textos.
Nas missas com o povo, todas as
Leituras devem ser proferidas do
ambão.
A assembleia ouve de pé.
Deveria sempre ser bem
diferenciado:
Podemos solenizar ao
máximo com gestos, palmas,
cantos, vivas.
O Evangelho nunca
deveria ser proclamado de
folheto.
No evangelho é o próprio
Cristo quem fala com sua
vida, suas atitudes, seu
ensinamento.

É seu amor presente,


falando hoje, para cada um
de nós!
Um dos grandes desastres da nova Missa foi a
eliminação progressiva do uso do púlpito, certamente
um dos mais salutares meios de bem pregar a Palavra de
Deus. O sacerdote deve, sempre, estar em posição
elevada, para que as pessoas olhando para cima, não
percam a atenção, nem se distraiam com coisas e
movimentos a sua volta. É um erro do sacerdote vir para
perto do povo, como se o quisesse abraçar. Ele deve fazer
como Jesus, que sempre mais elevado – na montanha –
impunha-se com autoridade, eis porque as suas
pregações surtiam tanto efeito. Infelizmente já os
sacerdotes não se apercebem disso e desta forma
milhares de graças deixam de fluir neste momento.
O Símbolo dos
apóstolos, jerusomilitano, era
o credo recitado no batismo
por S.Cirilo bispo de
Jerusalem.
Era costume recitá-lo
antes da celebração da Liturgia
Eucarística, quando após o
Batismo, os catecúmenos eram
admitidos à celebração da
missa.
Entretanto, percorreu
longo caminho até nós.
.
O niceno-constantinopolitano é
resultado de dois concílios:

-Niceia 325
- Constantinopla 382

Os dois concílios combatiam o


arianismo que punha em dúvida a
divindade de Jesus.
Cantado, é um hino sobre a fé
e as verdades.
É a síntese
entre a Palavra de Deus
e a resposta do homem.
Une o conteúdo da fé,
o ato da fé,
na celebração da fé.
É uma resposta do povo à
Palavra acolhida na Fé; nela o povo
exerce sua função sacerdotal.
Normalmente são estas as séries de
intenções.
- Pelas necessidades da Igreja.
- Pelos poderes públicos, pela
salvação de todo mundo.
- Pelos que sofrem qualquer
dificuldade.
- Pela comunidade local.
LITURGIA EUCARÍSTICA PARTE I
LITURGIA EUCARISTICA
RITO SACRAMENTAL: DEUS NOS SANTIFICA

Oferendas: Nós nos oferecemos a Deus


por Jesus Cristo.
Apresentação das oferendas.
 Canto/Procissão das Oferendas, Orai
Irmãos e Irmãs, e
Oração Sobre as Oferendas;
CREDENCIA - COMO SERVIR A MISSA
A credência é
uma mesinha ao lado
direito do altar; nela
estão :
*Missal.
*Cálice com o
sanguinho e a Patena
cobertos com a Pala.
*Jarra com água e Bacia
e Manustérgio para o
lavabo.
LITURGIA EUCARÍSTICA
A Liturgia
Eucarística começa com
a apresentação das
oferendas e é seguida pelos
Ritos finais.
Os ritos finais
acontecem após a oração
depois da comunhão com a
bênção final. Fazem um
fecho para a celebração
Eucarística.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA É O NÚCLEO DA MISSA
A Oração Eucarística começa com o
Prefácio – uma ação de graças
Santo – aclamação
Epiclese – invocação do Espírito Santo
Narrativa da instituição e consagração
Anamnese – Igreja faz memória da Paixão,
Morte e ressurreição de Jesus
Oferecimento da Hóstia ao Pai no Espírito
Santo
Intercessões; pela Igreja, por vivos e mortos,
por nós.
Doxologia final – glorificação a Deus -
Amém
O OFERTÓRIO: CENÁCULO X MISSA

(Cenáculo) = Jesus toma o pão e o vinho


num cálice, e os abençoa;

(MISSA) = O sacerdote toma o pão e o


vinho num cálice: eis a oblação, as
orações e bênçãos que a acompanham.
O OFERTÓRIO: CALVÁRIO X MISSA

(Calvário) = Jesus Cristo, assim que sentenciado e


despojado de suas roupas, oferece seu corpo à flagelação,
prelúdio da sua execução e morte.

MISSA) = O sacerdote descobre as oblações, retirando o


véu que cobre o cálice e a hóstia, ainda não consagrados,
e faz a oferenda do pão e do vinho, que vão ser
consagrados, e cuja substância vai ser consumida.
MISTÉRIO: NO OFERTÓRIO
Neste momento, então, o próprio Cristo
se oferece ao Pai, como vítima nova, para
um Sacrifício novo, de uma Aliança Nova,
eis que Ele veio à terra, não para fazer a
Sua própria vontade, mas a vontade do
Pai que O enviou, e que está nos céus.
O OFERTÓRIO: É A PRISÃO,
CHEGOU A HORA...
O Prefácio: É o canto de louvor e de agradecimento que
Jesus dirige ao Pai, e que Lhe permitiu, enfim, chegar a
esta "Hora".

JESUS fez o Ofertório, quando, no mistério da


apresentação, ofereceu-se a seu Pai pela salvação do
mundo.
UM SEGREDO: E PARA SER MEDITADO

No momento em que apresenta as ofertas, o próprio


sacerdote, misteriosamente, é tomado inteiro por Jesus,
separando a alma do seu ser comum. Torna-se então o
próprio Cristo, não mais homem, mas Deus, eis
porque, a uma alma especial Nossa Senhora disse
assim: O sacerdote não é um homem a serviço de
Deus, mais sim, é Deus em serviço! Compreenderam
agora o poder dele?
O CORPORAL
Ao estender o corporal sobre o altar, colocando
sobre ele a patena com a Hóstia maior, símbolo de
Cristo, também o Cálice com vinho, e as partículas
que deverão ser consagradas, o sacerdote descerra
como que o pano do palco, abrindo a cortina do
grande cenáculo, para que possa se desenrolar
diante de nossos olhos o poderoso efeito deste
Supremo Mistério. Tudo isso se cumpriu na primeira
ceia Eucarística, entre Jesus e os apóstolos.
A PATENA
E o Pai misteriosamente O aceita, de uma
forma para nós invisível, mas para Deus real. Ou
seja, enquanto nós humanos vemos somente uma
patena e uma hóstia branca, o Pai Celeste vê,
realmente, Seu Filho como prestes a ser pregado
na Cruz. Eis aí o mistério.
O VINHO: SANGUE DE CRISTO
O vinho, neste mistério, prefigura o Sangue
de Cristo, derramado na Cruz por nós e por
muitos, em remissão dos pecados.
Sangue não espremido do fruto da videira,
mas sim do Corpo Santo do Senhor, arrancado
a ferros e suplícios, durante a flagelação e o
drama do Calvário.
O CÁLICE: E A ÁGUA?
Durante a apresentação das oferendas, o sacerdote
mergulha algumas gotas de água no vinho. E o porquê
disso? Sabemos que no tempo de Jesus os judeus bebiam
vinho diluído em um pouco de água, e certamente Cristo
também devia fazê-lo, pois era verdadeiramente homem.
Por outro lado, a água quando misturada ao vinho
adquire a cor e o sabor deste. Ora, as gotas de água
representam a humanidade que se transforma quando
diluída em Cristo.
O QUE SIMBOLIZA A GOTA D’AGUA?
Ele põe algumas gotas de água no vinho que
simboliza a união da natureza humana com a natureza
divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa
humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim
como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa
com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo
para formar um só Corpo com Ele. O celebrante lava as
mãos, essa purificação das mãos significa uma
purificação espiritual do ministro de Deus.
OS ANJOS DA GUARDA

Neste momento os Anjos da


Guarda de cada uma das pessoas que
estão na Missa entra na procissão das
oferendas, é o momento em que nosso
Anjo da Guarda leva nossa oferendas
e pedidos ante o Altar do Senhor.
1ª PROCISSÃO DE ANJOS

São dos Anjos da Guarda das pessoas que


estão oferecendo esta Santa Missa por
muitas intenções, aquelas pessoas que estão
conscientes do que significa esta celebração,
aquelas que tem algo a oferecer ao Senhor,
que tem oferecimentos para levar ante o
Altar do Senhor.
2ª PROCISSÃO DE ANJOS -

Atrás dos primeiros Anjos vem outros


Anjos que nada tem nas mãos, vem de
mãos vazias. “São os Anjos das pessoas
que, estando na Missa, nunca oferecem
nada, que não tem interesse em viver
cada momento litúrgico da Missa e não
tem oferecimentos para levar ante o
Altar do Senhor.”
3ª PROCISSÃO DE ANJOS
Por último vem outros Anjos que estão
sempre meios tristonhos, com as mãos unidas
em oração mas como os olhos baixos. “São os
Anjos das pessoas que, estando aqui, não
estão, isto é, das pessoas que vieram forçadas,
que vieram por obrigação, mas sem nenhum
desejo de participar da santa Missa. E os
Anjos vão tristes porque não tem o que levar
diante do Altar do Senhor, salvo sua próprias
orações.”
A APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS A DEUS
O sacerdote apresenta a Deus as oferendas através da
fórmula: Bendito sejais... e o povo aclama: Bendito seja Deus
para sempre! Este momento passa despercebido da maioria
das pessoas devido ao canto do ofertório. O ideal seria que
todo o povo participasse desse momento, sendo o canto
usado apenas durante a procissão e a coleta fosse feita sem
as pessoas saírem de seus locais. O canto não é proibido, mas
deve procurar durar exatamente o tempo da apresentação
das oferendas, para que o sacerdote não fique esperando
para dar prosseguimento à celebração.
O LAVAR AS MÃOS

Após o sacerdote apresentar as oferendas ele


lava suas mãos. Antigamente, quando as
pessoas traziam os elementos da celebração de
suas casas, este gesto tinha caráter utilitário,
pois após pegar os produtos do campo era
necessário que lavasse as mãos. Hoje em dia
este gesto representa a atitude, por parte do
sacerdote, de tornar-se puro para celebrar
dignamente a eucaristia.
A COLETA DO OFERTÓRIO
Já nas sinagogas hebraicas, após a celebração da Palavra de
Deus, as pessoas costumavam deixar alguma oferta para
auxiliar as pessoas pobres. E de fato, este momento do ofertório
só tem sentido se reflete nossa atitude interior de dispormos os
nossos dons em favor do próximo. Aqui, o que importa não é a
quantidade, mas sim o nosso desejo de assim como Cristo, nos
darmos pelo próximo. Representa o nosso desejo de aos poucos,
deixarmos de celebrar a eucaristia para nos tornarmos
eucaristia.
O ORAI IRMÃOS...ORATE FRATRES
Agora o sacerdote convida toda assembléia a unir
suas orações à ação de graças do sacerdote.
-Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrificio
seja aceito por Deus Pai todo-poderoso
-Orai, irmãos,para que este meu sacrificio, que
tambem é vosso seja aceito e agradavel a Deus Pai
Onipotente.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Própria do dia...Esta oração coleta os


motivos da ação de graças e lança no
que segue, ou seja, a oração
eucarística. Sempre muito rica, deve
ser acompanhada com muita atenção
e confirmada com o nosso amém!
Diálogo inicial onde o
sacerdote convoca os fieis
- O senhor esteja
convosco
- Ele está no meio de nós
- Corações ao alto
- O nosso coração está em
Deus
- Demos graças ao Senhor
nosso Deus
- É nosso dever e nossa
salvação
O Prefácio é formado com
Diálogo inicial: “ o Senhor esteja
convosco” ...
Introdução Deus é digno de louvor
O sacerdote retoma nossa finalização “
é nosso dever e salvação”
Enumera os motivos do
agradecimento e justifica as razões
para a ação de graças
Exprime a união da assembleia com a
Igreja celeste para dizer ou cantar

Santo, Santo, é o que a comunidade


responde.
Oração Eucarística:
Prefácio (a oblação: final do Credo ao prefácio), e recitação ou
canto do Santo, invocação do Espirito Santo sobre as oferendas
(epíclese); narrrativa da instituição (narrativa da última ceia);
Consagração; memorial e oferecimento da Igreja; invocações do
Espírito Santo para a comunhão, intercessões; e doxologia -
Louvor Final (Por Cristo, com Cristo...).

o cânon, ou a regra da consagração: vai do prefácio ao Pai-


Nosso)
A Oração Eucarística começa com o
Prefácio – uma ação de graças
Santo – aclamação
Epiclese – invocação do Espírito Santo
Narrativa da instituição e consagração
Anamnese – Igreja faz memória da
Paixão, Morte e ressurreição de Jesus
Oferecimento da Hóstia ao Pai no
Espírito Santo
Intercessões; pela Igreja, por vivos e
mortos, por nós.
Doxologia final – glorificação a Deus -
Amem
Nós nos uníamos em seguida a JESUS na CRUZ,
oferecendo ao PAI, desde esse instante, o Sacrifício
Redentor. Devemos procurar reviver toda ou parte
da Paixão de Cristo: oração no horto, prisão,
julgamento, flagelação, coroação de espinhos,
subida o Calvario, crucifixão.
Este é o sentido da oração litúrgica que segue
imediatamente à consagração.
O Santo é um momento que nos remete ao céu.
Isaías viu o Senhor assentado num trono e os
serafins aclamando-o “Santo, Santo, é o Senhor dos
exércitos...” Is 6,1-3
Nosso louvor se une ao dos anjos! O céu e a terra se
unem! É impossível com palavras humanas
descrever a glória de Deus!
A Consagração nos dá o
Corpo entregue agora, o
Sangue derramado agora.
Misticamente, é a própria
crucifixão do Senhor.
Pois no momento em que o sacerdote pronuncia as
palavras da fórmula da consagração, ele não está,
somente, unido a Cristo – vejam a tremenda
responsabilidade dele – mas por ação divina, ele penetra
diretamente no mais íntimo do Mistério de Cristo. Na
verdade, Jesus está no sacerdote, e é justo por isso que
ele diz: Isto é o MEU Corpo! Isto é o MEU Sangue! Eis
que se a fórmula fosse apenas humana, ele repetiria
assim: Isto é o Corpo de Cristo! Isto é o Sangue de
Cristo.
(Calvário) Jesus é pregado na cruz.

(Missa) Da mesma forma como Ele se fixa


no altar com as palavras da Consagração.
No momento destas palavras, no cálice e na
patena, estão também os nossos pecados e os de
toda a humanidade, de todos os tempos,
passados, presentes e futuros. Por eles Jesus é
mais uma vez e sempre esmagado por nossa
culpa, e realmente está mais uma vez pregado na
Cruz, e sofre misticamente a Sua Paixão
Dolorosa.
(Calvário) -Jesus é suspenso na Cruz, entre o céu
e a terra.
(MISSA) - Como no momento da Elevação, na
Missa.
A Elevação realizou-se, quando foi
pregado na Cruz, elevado nos ares e exposto em
espetáculo aos olhos do mundo.
Nosso coração deveria cantar
agradecido:
- Salvador do mundo salvai-
nos, Vós que nos libertastes
pela cruz e ressurreição!
( e em nosso coração
poderíamos ouvir Jesus
dizendo:
“Pai com todos os irmãos me
entrego novamente”.
Anunciamos, Senhor, a Vossa morte... Quando
assim nos expressamos, damos o mesmo testemunho que
deram todos aqueles que estiveram aos pés da Cruz,
entre eles Maria Santíssima, João e outros discípulos,
assim como o centurião romano que disse: Este homem
era realmente o Filho de Deus! Neste momento, se
estivermos realmente no profundo enlevamento
necessário, podemos ter a certeza absoluta de que o céu é
aqui na terra, através do sacrifício da Santa Missa.
E proclamamos a Vossa Ressurreição. Com
estas palavras de esperança, o sacerdote nos indica
que toda a nossa miséria humana e perecível é
assumida pelo poder de Cristo. Assim, abre-se
para nós a certeza da vida eterna, porque somos
todos transformados para uma vida nova, em
Deus e para Deus.
Quando pronunciamos estas palavras
santas, não apenas estamos pedindo ao Senhor
que venha a nós através da recepção de Seu
Corpo Santo, mas sim e também, para que
aconteça finalmente a Sua Vinda Gloriosa, no
ultimo dia, e dia da nossa libertação plena.
Celebrando, pois, a memória da Vossa
Paixão... Quando sacerdote assim se expressa, ele
relembra toda a Paixão dolorosa de Cristo, ao
mesmo tempo em que comemora a Sua vitória
sobre a morte na Ressurreição, também a sua
ascensão Gloriosa e a glorificação Dele no Céu,
onde está sentado à direita do Pai.
Neste momento, o sacerdote mais uma vez
nos entrega a Cristo, para que Ele faça de nós
uma perfeita oferenda, agradável a Deus. Eis o
motivo pelo qual devemos estar sempre em
estado de graça. Como poderemos ser oferecidos,
dignamente, se estamos em estado de falta? E
mais, que isso acontece em companhia da Virgem
Maria, dos anjos e dos santos que não cessam de
interceder por nós, diante do trono do Altíssimo.
Aqui o sacerdote reza por toda a
Igreja, e pede para que, alimentando-
nos do Corpo de Cristo, formemos um
só Corpo com Ele, e que sejamos
cheios o Espírito Santo, para o bem
nosso e da nossa Santa Igreja.
Neste momento da oração sacerdotal, o celebrante
lembra dos falecidos, em especial aqueles nas intenções
dos quais se anunciou no início, mas também de todos os
falecidos, a Igreja Padecente e a Igreja Glorificada. Neste
momento, muitas almas do purgatório sobem ao céu,
porque o valor de remissão de uma Missa, assistida em
estado de graça, é infinito. Ou seja, TUDO se pode
conseguir de Deus, através da Santa Missa, pois através do
próprio Cristo imolado no altar.
"Por Cristo com Cristo e em Cristo"
corresponde ao momento do grito de
Jesus no calvário na cruz.

"Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu


Espírito!" – Tudo esta consumado.
RITO SACRAMENTAL: DEUS NOS SANTIFICA. DEUS SE
OFERECE A NÓS POR JESUS CRISTO

Rito da Comunhão: União e Partilha


Pai Nosso
Abraço da Paz
Fração do pão e o canto (ou recitação) do Cordeiro
de Deus
Comunhão - Canto/Distribuição da Comunhão, a
consumação: (do Pai-Nosso à comunhão)
Interiorização, Antífona da Comunhão e
Oração após a Comunhão, a ação de graças: (da pós-
comunhão ao último Evangelho).
PAI NOSSO
O PATER NOSTER, JESUS DISSE-O NA
CRUZ, PRONUNCIANDO AS SETE
PALAVRAS.
EMBOLISMO
Após a oração dominical, o "Pai Nosso", o
sacerdote reza ainda, em sua continuação
(embolismo), pedindo pela paz, pela
libertação do pecado e por todos os perigos.
A assembléia, participando, responde com a
aclamação do item seguinte.
ORAÇÃO PELA PAZ

Nesse instante da liturgia, o sacerdote


suplica ao Senhor pela paz e pela unidade da
Igreja, respondendo a assembleia com o
"Amém". É o "Amém" omitido no final do
"Pai Nosso", pois este foi como que
continuado no "Embolismo". A oração
enfatiza o dom da paz, concedida aos
Apóstolos, e a fé da Igreja.
O CUMPRIMENTO DA PAZ, ABRAÇO DA PAZ
Também não é permitido que se cante durante esse
momento, uma vez que deveria durar pouco tempo. A música
pode ficar para Missas celebradas em pequenos grupos. O canto
do abraço da paz é suplementar, isto é, sem tanta importância
litúrgica. O importante é o gesto do abraço e não o canto em si.

É um gesto simbólico, uma saudação pascal, representando nosso bem-


querer ao próximo, comungar a paz do irmão. Por ser um gesto simbólico
não há a necessidade em sair do local para cumprimentar a todos na Igreja.
Se todos tivessem em mente o simbolismo expresso nesse momento não
seria necessária a dispersão que o caracteriza na maioria dos casos.
ELEVAÇÃO DA HÓSTIA

Permite-se a opção de elevar a hóstia


sobre o cálice quando se diz Este é o Cordeiro
de Deus (Ecce), mostrando à assembleia
ambas as espécies. Ou então a hóstia deve
ser mostrada sobre a patena. Nunca se deve
mostrar a hóstia sozinha, no ar, durante o
Ecce (243, 157).
CORDEIRO DE DEUS
Ao partir a hóstia – maior – consagrada,
agora Corpo de Cristo, o sacerdote ergue este
Corpo preciosíssimo aos céus, ele quer lembrar o
esmagamento do próprio Jesus, por causa de
nossos pecados. O sentido é dizer-nos, então,
que temos uma grande culpa nesta morte, por
causa de nossos pecados, de nossas indiferenças,
de nossas faltas de amor e de caridade.
O SENTIDO DO CORDEIRO DE DEUS
O sentido é dizer-nos, então, que temos uma grande
culpa nesta morte, por causa de nossos pecados, de nossas
indiferenças, de nossas faltas de amor e de caridade.
Eis que, por isso, fazemos ressoar repetidas, três vezes as
palavras: Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do
mundo! É quando deveríamos bater no peito, lamentando
as nossas faltas, e expondo a nu a nossa extrema miséria.
A MORTE DE JESUS

A morte: A fração da Hóstia


cumpriu-se, quando sua alma
santíssima separou-se de seu corpo
adorável, é a morte de Jesus na Missa.
MORTE: A FRAÇÃO DA HÓSTIA

no Calvário -Jesus expira na cruz;


MORRE.
na Missa -O sacerdote parte a Hóstia,
indicando, sensivelmente, esta morte.
A separação das oblatas é sinal sagrado
que significa a morte de Cristo na Missa
No sacrifício de animais da antiga aliança,
a separação do corpo e do sangue
significa a morte da vítima;

No sacrifício da nova aliança (missa), a


separação do pão e do vinho consagrados
significa sacramentalmente a morte da
vítima: Cristo.
A RESSURREIÇÃO

No Calvário Jesus ressuscita glorioso; A fração do


pão é para repetir o gesto de Jesus que rompeu o pão
antes de distribui-lo aos apóstolos.
Na Missa a ressurreição é significada pelo lançamento
de um fragmento da hóstia consagrada (o corpo de
Cristo) no cálice que contém o sangue de Cristo, na hora
em que o sacerdote diz a oração “Pax Domini sit semer
vobiscum”, fazendo cinco cruzes sobre o cálice e fora
dele.
O sacerdote pede o efeito
desta vida nova através das orações
após a Comunhão;
O celebrante parte da hóstia magna e
coloca um pedacinho(commixtio) da
mesma dentro do cálice, que
representa a união, a mistura do
Corpo e do Sangue do Senhor num
mesmo Sacrifício e mesma comunhão.
A VÍTIMA

Na patena colocado, está ainda o Corpo de


Jesus. Aparentemente despido de sua divindade,
eis que está morto o Cordeiro manso e humilde,
silenciosamente esperando a hora preciosa de
tornar-se alimento, porque na Eucaristia,
efetivamente, Jesus se doa inteiro. O sacerdote é
testemunha deste tocante e singular momento.
NÃO SOU DIGNO

Agora, finalmente, reconhecemos nossa


indignidade, rompendo com o nosso eu.
Finalmente nos curvamos ante a realidade
suprema deste Mistério profundo, e tremendo
interiormente, e fremindo de profunda
compunção na alma, como que gritamos ao
infinito de nosso Deus:
SANTA COMUNHÃO FOI O EMBALSAMAMENTO
E A SEPULTURA

Calvário – No Calvário Jesus é colocado


no sepulcro.

MISSA – Na Missa e na Comunhão,


Jesus é colocado no coração do
sacrificador e dos cristãos.
COMUNHÃO ESPIRITUAL
Aqueles que por um motivo ou outro não
comungam, por não se encontrarem
devidamente preparados (estado de graça
santificante) é importante que façam desse
momento também um momento de encontro
com o Cristo, no que chamamos de Comunhão
Espiritual.
PÓS-COMUNHÃO
Após a comunhão segue-se a ação de
graças, que pode ser feita em forma de um
canto ou pelo silêncio, que dentro da liturgia
possui sua linguagem importantíssima. O que
não pode é esse momento ser esquecido ou
utilizado para conversar com quem está ao
nosso lado.
AÇÃO DE GRAÇAS

Cenáculo = Jesus pronuncia um


hino de reconhecimento.
MISSA = O sacerdote termina o
sacrifício com a ação de graças.
RITOS FINAIS

Chegamos aqui, aos


Ritos Finais, a última parte
da Santa Missa.
RITOS FINAIS: DEUS NOS ENVIA

Avisos - Mensagem, Comunicados da


Comunidade, Canto de Ação de Graças e
Bênção Final - simples ou solene.
Despedida.
Canto final
A BENÇÃO FINAL
Calvário= Jesus sobe aos céus, abençoando
sua Igreja.
MISSA =O sacerdote se despede dos fiéis e os
abençoa;
A BENÇÃO FINAL:
A Benção final Jesus deu-a no Monte das Oliveiras,
estendendo as mãos sobre os discípulos na ocasião da
Ascensão.

A bênção final- Nunca nos esqueçamos: esta


benção, dada pelo próprio Jesus, ainda presente, é
muitas vezes desprezada pelas pessoas.
Eis a Missa solene
celebrada
por Jesus Cristo
sobre a terra!
FAZEI ISTO EM MEMORIA DE MIM

• JESUS Ordenou que seus
apóstolos, e, depois deles todos
os sacerdotes, dissessem esta
Missa, cada dia.

Somente no Céu iremos compreender que
divina maravilha é a Santa Missa. Por mais
que nos esforcemos, e, por santos inspirados
que sejamos, nada mais podemos fazer, a não
ser balbuciar pobres palavras como as
crianças, se quisermos falar sobre esta obra
divina, que está acima da compreensão dos
homens e dos Anjos.

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