Você está na página 1de 9

Os fundamentos da Física • Volume 2 1

Testes propostos Menu Resumo do capítulo

Exercícios propostos
Capítulo
Estudo dos gases
8
P.132 Situação inicial:
θ1  127 °C ⇒ T1  127  273 ⇒ T1  400 K; V1  10 º
Situação final:
θ2  327 °C ⇒ T2  327  273 ⇒ T2  600 K
V2 T V 600
 2 ⇒ 2  ⇒ V2  15 º
V1 T1 10 400

∆V  V2  V1 ⇒ ∆V  15  10 ⇒ ∆V  5 º

P.133 a) A análise da tabela permite concluir que a relação entre os valores do volume (V )
e os correspondentes valores de temperatura absoluta (T ) mantém-se constante:
V 10 15 30 40 90
      constante
T 50 75 150 200 450
Portanto, o gás está sofrendo uma transformação isobárica (pressão constante).
b) Colocando os valores da tabela no diagrama V  T, obtém-se uma reta cujo
prolongamento passa pela origem, que corresponde ao zero absoluto:

V (cm 3)
90

40
30

15
10

0 50 75 150 200 450 T (K)

P.134 Dados: p1  1,0 䡠 105 N/m2; T1  (27  273) K  300 K; p2  3,0 䡠 105 N/m2

p2 p 1,0 䡠 105 3,0 䡠 105


 2 ⇒  ⇒ T2  900 K
T1 T2 300 T2

θ2  T2  273 ⇒ θ2  900  273 ⇒ θ2  627 °C


Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 2
Exercícios propostos

P.135 a) A análise da tabela permite concluir que a relação entre os valores da pressão (p)
e os correspondentes valores da temperatura absoluta (T ) permanece constante:
p 1,0 3,0 3,5 4,0 4,5
      constante
T 250 750 875 1.000 1.125
Portanto, o gás está sofrendo uma transformação isocórica ou isométrica (vo-
lume constante).
b) Lançando os valores tabelados no p (atm)
diagrama p  T, obtém-se uma reta 4,5
cujo prolongamento passa pela ori- 4,0
gem (zero absoluto). 3,5
3,0

1,0

0 250 750 875 1.000 1.125 T (K)

P.136 Dados: p1  5 atm; V1  45 º; V2  30 º


Supondo que o gás é ideal, ele sofre uma transformação isotérmica, valendo a lei
de Boyle:

p1V1  p2V2 ⇒ 5 䡠 45  p2 䡠 30 ⇒ p2  7,5 atm

P.137 Transformação AB: pA  5,0 atm; VA  0,50 m3; VB  0,80 m3

pAVA  pBVC ⇒ 5,0 䡠 0,50  pB 䡠 0,80 ⇒ pB  3,125 atm

Transformação AC: pA  5,0 atm; VA  0,50 m3; pC  1,0 atm

pAVA  pCVC ⇒ 5,0 䡠 0,50  1,0 䡠 VC ⇒ VC  2,5 m3

P.138 Dados: n1  1 mol; V1  22,4 º; V2  112 º


pV1  n1RT 쩸
pV2  n2RT 쩹
Dividindo 쩸 por 쩹, temos:
V1 n 22, 4 1
 1 ⇒  ⇒ n2  5 mols
V2 n2 112 n2

1 mol → NA  6,023 䡠 1023 moléculas


5 mol → x

x  5 䡠 6,023 䡠 1023 ⇒ x  3,0115 䡠 1024 moléculas


Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 3
Exercícios propostos

P.139 Dados: M  16 g/mol; V  123 º; p  2 atm; θ  327 °C;


atm 䡠 º
T  (327  273) K  600 K; R  0,082
mol 䡠 K

a) pV  nRT ⇒ 2 䡠 123  n 䡠 0,082 䡠 600 ⇒ n  5 mols

m
b) n  ⇒ m  nM ⇒ m  5 䡠 16 ⇒ m  80 g
M
c) Dados: V1  123 º; n1  5 mols; n2  1 mol
V1 n 123 5
 1 ⇒  ⇒ V2  24,6 º
V2 n2 V2 1

P.140 Dados: M  32 g/mol; V1  2,0 º; p1  1,5 atm; θ1  20 °C


atm 䡠 º
T1  (20  273) K  293 K; R  0,082
mol 䡠 K
V2  3,0 º; p2  2,0 atm
a) Lei geral dos gases perfeitos:
p1V1 pV
 2 2 ⇒ 1, 5 䡠 2,0  2, 0 䡠 3,0 ⇒ T2  586 K
T1 T2 293 T2

θ2  T2  273 ⇒ θ2  586  273 ⇒ θ2  313 °C

b) p1V1  nRT1 ⇒ 1,5 䡠 2,0  n 䡠 0,082 䡠 293 ⇒ n ⯝ 0,125


m
n ⇒ m  nM ⯝ 0,125 䡠 32 ⇒ m ⯝ 4 g
M

P.141 Dados: θ1  30 °C; T1  (273  30) K  303 K; V1  1.000 cm3; p1  10 N/m2;


V2  500 cm3; p2  50 N/m2
p1V1 pV 10 䡠 1.000 50 䡠 500
 2 2 ⇒  ⇒ T2  757,5 K
T1 T2 303 T2

θ2  T2  273 ⇒ θ2  757,5  273 ⇒ θ2  484,5 °C

P.142 a) I. Transformação isóbarica: p  p0 ; T  2T0

p0V0 pV pV pV
 ⇒ 0 0  0 ⇒ V  2V0
T0 T T0 2T0

II. Transformação isocórica: V’  V  2V0 ; T ’  T0

pV p ’V ’ p 2V p ’ 2V0 p
 ⇒ 0 0  ⇒ p’  0
T T’ 2T0 T0 2
Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 4
Exercícios propostos

III. Transformação isotérmica: T ’’  T’  T0 ; p’’  p0

p0
2V0
p ’’V ’’ p ’V ’ p V ’’ 2
 ⇒ 0  ⇒ V’’  V0
T ’’ T’ T0 T0

b) Representação gráfica pressão  volume:

I
p0
II
p0 III
2

0 V0 2V0 V

P.143 Situação inicial:


θ1  27 ºC ⇒ T1  (27  273) K  300 K
Situação final:
θ2  57 °C ⇒ T2  (57  273) K  330 K
A transformação pode ser considerada isobárica:

V1 V V V V 330 V2
 2 ⇒ 1  2 ⇒ 2  ⇒  1,1
T1 T2 300 330 V1 300 V1

P.144 Situação inicial: m1  15 kg e p1  3,0 atm.


Logo:
m1 VM m VM 15 VM
p1V  RT ⇒  1⇒  ⇒ 5 쩸
M RT p1 RT 3,0 RT
Situação final: m2  ? e p2  2,8 atm.
Portanto:
m2 VM m VM m
p2V  RT ⇒  2 ⇒  2 쩹
M RT p2 RT 2,8
Igualando 쩸 e 쩹, temos:
m2
 5 ⇒ m2  14 kg
2,8

∆m  m1  m2 ⇒ ∆m  15  14 ⇒ ∆m  1 kg
Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 5
Exercícios propostos

P.145 Situação inicial: n1  6,0 mol e p1  4,0 atm.


Portanto:
p1V  n1RT ⇒ 4V  6RT 쩸
Situação final: n2  ? e p2  1,0 atm.
Portanto:
p2V  n2RT ⇒ 1V  n2RT 쩹
4V 6RT 6
Dividindo 쩸 por 쩹, temos:  ⇒ n2  ⇒ n2  1,5 mol
V n2RT 4

P.146 Situação inicial:


θ1  427 ºC ⇒ T1  (427 273) K  700 K
Situação final:
θ2  327 ºC ⇒ T2  (327 273) K  600 K

3
e c(1) kT1 e c(1)
700 7
 2  ⇒  ⯝ 1,17
e c(2) 3 600 e c(2) 6
kT2
2

P.147 θ  57 °C ⇒ T  θ  273  57  273 ⇒ T  330 K;


k  1,38 䡠 1023 J/K
3 3
ec  kT ⇒ e c  䡠 1,38 䡠 1023 䡠 330 ⇒ ec ⯝ 6,83 䡠 1021 J
2 2

P.148 Hidrogênio: M1  2 g/mol; oxigênio: M2  32 g/mol;


θ  27 °C ⇒ T  (27  273) K  300 K
a) Como a energia cinética média só depende da temperatura:
e c(1)
ec(1)  ec(2) ⇒ 1
e c(2)

3RT
b) v 21  ⇒ 3RT  v 12 䡠 M1 쩸
M1
3RT
v 22  ⇒ 3RT  v 22 䡠 M2 쩹
M2
Igualando 쩸 por 쩹, temos:
v 21 䡠 M1  v 22 䡠 M2

v 12 v1
v 12 䡠 2  v 22 䡠 32 ⇒  16 ⇒ 4
v 22 v2
Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 6
Exercícios propostos

P.149 θ  127 °C ⇒ T  (127  273) K  400 K


Como ambos os gases estarão na mesma temperatura, as relações não se modificam:
e c(1) v1
1 e 4
e c(2) v2

P.150 T1  300 K; T2  1.200 K; v300  v1; v1.200  v2


3RT1 3RT2
v 21  2
쩸; v 2  쩹
M M
Dividindo 쩸 por 쩹, temos:

v 21 T1 v 21 300 v 21 1 v 1 v1
2
 ⇒ 2
 ⇒ 2
 ⇒ 1  ⇒  0,5
v2 T2 v2 1.200 v2 4 v2 2 v2

P.151 m  0,50 kg Acréscimo de pressão devido à massa m:


mg 0, 5 䡠 10
∆p   4
⇒ ∆p  0,5 䡠 105 N/m2
A 1,0 䡠 10
Situação inicial:
x
V1  L 䡠 A  10 䡠 1,0 ⇒ V1  10 cm3
L  10 cm p1  patm  1,0 䡠 105 N/m2
g
Situação final:
V2  (L  x) 䡠 A  (10  x) 䡠 1,0 ⇒ V2  (10  x) cm3
A  1,0 cm2 p2  patm  ∆p  1,0 䡠 105  0,5 䡠 105 ⇒ p2  1,5 䡠 105 N/m2

Transformação isotérmica:
p1V1  p2V2
1,0 䡠 105 䡠 10  1,5 䡠 105 䡠 (10  x)

10  15  1,5x ⇒ 1,5x  5 ⇒ x ⯝ 3,33 cm

P.152 a) Situação inicial:


T1  300 K; p1  12 N/cm2; V1  V0
Situação final:
T2  350 K; p2  ?; V2  V0
p1 p 12 p
 2 ⇒  2 ⇒ p2  14 N/cm2
T1 T2 300 350

b) O acréscimo de pressão (∆p  p2  p1  2 N/cm2) é devido à ação da força


adicional F agindo sobre o êmbolo da área A  225 cm2. Assim:
F
∆p  ⇒ F  ∆p 䡠 A  2 䡠 225 ⇒ F  450 N
A
Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 7
Exercícios propostos

P.153 a) No trecho AB, de acordo com o gráfico da figura I, o volume V e a temperatura


T variam proporcionalmente (reta passando pela origem dos eixos). Então, a
transformação é isobárica, isto é, a pressão permanece constante.
No trecho BC, o gráfico indica que o volume permanece constante no valor
V  24,6 º, isto é, a transformação é isocórica. Portanto, a pressão p e a tempe-
ratura T variam proporcionalmente.

b)
p (atm)

2,0
C
1,0
A B

0 100 200 300 400 500 600 T (K)

c) Usando os dados do gráfico:

p p p 1 1
 B ⇒  ⇒ p T
T TB T 300 300

P.154 a) Considerando o ar que ocupa a parte superior do cilindro, teremos:

Situação inicial Situação final


(cilindro já fechado)

pA  patm  1 䡠 105 Pa 1,5 p'A  pA  ?


VA  4,5 unidades A V'A  3,0 unidades
A
TA  27 °C  300 K T'A  300 K
1,0

0,5

1u

Aplicando a lei de Boyle para o ar (considerado um gás ideal), pois a transfor-


mação é isotérmica (TA  TA’  300 K), temos:

pAVA  pA’VA’ ⇒ 1 䡠 105 䡠 4,5  pf 䡠 3,0 ⇒ pf  1,5 䡠 105 Pa


Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 8
Exercícios propostos

b) Considerando o ar que ocupa a parte inferior do cilindro, teremos:

Situação inicial Situação final


1,5
A
A
Como o sistema se encontra
1,0 em equilíbrio e a massa do
pistão é desprezível:
pB  patm  1 䡠 105 Pa p'B  p'A  1,5 䡠 105 Pa
0,5 B
VB  7,5 unidades B V'B  9 unidades
TB  300 K T'B  Tf  ?
1u

Aplicando a lei geral dos gases perfeitos, temos:

pBVB p’ V ’ 1 䡠 105 䡠 7,5 1,5 䡠 105 䡠 9


 B B ⇒  ⇒ Tf  540 K ou 267 °C
TB TB’ 300 Tf

P.155 a) Quando a porta do freezer é mantida aberta por certo tempo, o ar do seu inte-
rior é trocado pelo ar vindo do exterior. Ao se fechar, esse ar é resfriado rapida-
mente, a volume constante, e sua pressão se reduz. Então, a pressão interna
torna-se menor que a externa, dificultando a abertura imediata da porta após
seu fechamento. Com o decorrer do tempo, entra ar pelo sistema de vedação,
diminuindo a diferença de pressão e permitindo a nova abertura da porta.
b) Supondo o ar um gás ideal, podemos aplicar a fórmula da transformação
isocórica, em que:
p1  1,0 䡠 105 N/m2; T1  27  273 ⇒ T1  300 K;
T2  3  273 ⇒ T2  270 K:
p1 p 1,0 䡠 106 p
 2 ⇒  2 ⇒ p2  0,9 䡠 105 N/m2
T1 T2 300 270
Portanto, a diferença de pressão entre o ar do exterior (1,0 䡠 105 N/m2 ) e o
ar interno (0,9 䡠 105 N/m2 ) é ∆p  0,1 䡠 105 N/m2. Como a superfície da porta
tem área igual a A  0,6 m 䡠 1,0 m  0,6 m2, a força aplicada à porta devido
somente a essa diferença de pressão tem intensidade dada por:

F  ∆p 䡠 A ⇒ F  0,1 䡠 105 䡠 0,6 ⇒ F  6,0 䡠 103 N

P.156 Dados:
p  1,00 䡠 1010 atm  1,00 䡠 1010 䡠 1,01 䡠 105 N/m2  1,01 䡠 105 N/m2;
T  300 K; V  1,00 cm3  1,00 䡠 106 m3; R  8,31 J/mol 䡠 K;
NA  6,02 䡠 1023 moléculas/mol
pV  nRT ⇒ 1,01 䡠 105 䡠 1,00 䡠 106  n 䡠 8,31 䡠 300 ⇒ n ⯝ 4,05 䡠 1015 mols
Os fundamentos da Física • Volume 2 • Capítulo 8 9
Exercícios propostos

Em 1 mol há 6,02 䡠 1023 moléculas


Em 4,05 䡠 1015 mol há x
Portanto:

x  6,02 䡠 1023 䡠 4,05 䡠 1015 ⇒ x ⯝ 2,44 䡠 109 moléculas

P.157 Estado inicial:


n mol; T0  (27  273) K  300 K; V0 (volume inicial)
Estado final:
0,9n mol; T  ?; V  V0(1  γ 䡠 ∆T )  V0 䡠 [1  5 䡠 104 䡠 (T  300)]
Aplicando a equação de Clapeyron aos dois estados:
pV0  nRT0 ⇒ pV0  nR 䡠 300 쩸
pV  n’RT ⇒ pV0 䡠 [1  5 䡠 104 䡠 (T  300)]  0,9nRT 쩹
Dividindo 쩹 por 쩸, temos:
pV0 䡠 [1 5 䡠 104 䡠 (T  300)] 0,9nRT

pV0 nR 䡠 300
300  1.500 䡠 104 䡠 T  45  0,9 䡠 T

0,9 䡠 T  0,15 䡠 T  255 ⇒ 0,75 T  255 ⇒ T  340 K ⇒ θ  67 °C

Você também pode gostar