Declaraçao ................................................................................................................................................... I
Agradecimento ............................................................................................................................................ II
Resumo ...................................................................................................................................................... V
Capítulo I: Introdução..................................................................................................................................4
Introdução...............................................................................................................................................4
1.1 Contexto............................................................................................................................................4
1.4 Relevância..........................................................................................................................................8
1.5 Problema...........................................................................................................................................8
2 Objectivos.................................................................................................................................................9
4. Metodologia..........................................................................................................................................12
4.1 Universo...........................................................................................................................................12
4.2 Amostra...........................................................................................................................................12
Capitulo VII................................................................................................................................................24
7. Conclusões e Sugestões.....................................................................................................................24
8 Referencias Bibliográficas.......................................................................................................................26
9 Anexos ……………………………………………………………………………………………………………………………………………….27
Capítulo I: Introdução
Introdução
O presente trabalho de fim de curso enquadra-se nos requisitos para a culminação de estudos no
curso de licenciatura em Gestão Ambiental na Universidade Católica de Moçambique, Delegação
de Pemba e tem como tema, Água e Desenvolvimento sustentável no distrito de Muidumbe.
1.1 Contexto
A terra é um planeta constituído, em grande parte, por água, 70% de sua superfície é coberta por
esse líquido essencial a vida, o que a torna um dos recursos mais abundantes do planeta. No
entanto, de toda água existente apenas uma pequena parcela, referente a água doce, pode ser
usada para o consumo humano, após adequação de suas características, físicas, químicas e
biológicas, tornando-a potável. Logo, embora pareça ilimitada, na realidade apresenta um
obstáculo, pois à medida que há crescimento económico e populacional, menos se respeita o
ciclo natural da água e, em consequência, essa vai se degradando e se tornando imprópria para
consumo (Amin e Barros, 2007).
Muitos países e grande parte da população mundial estão submetidos a estresse hídrico (Arnel
2004). As alterações no ciclo hidrológico ocasionadas pelo processo de mudanças climáticas
global tendem a agravar esta situação. Quase 90% dos cerca de 4 bilhões de episódios anuais de
diarreia em todo o mundo são atribuídos a deficiências no esgotamento sanitário e na provisão de
água de boa qualidade (Confalonieri, e Azevedo, sd: 27).
Cerca de 1.5 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso a água de boa qualidade (UN Statistic
Division, 2008). E prevê-se que em menos de 50 anos, mais de 4 bilhões de pessoas ou 45% da
população mundial, estarão sofrendo com a falta de água. Antes mesmo de chegarmos à metade
do século, muitos países não atingirão os 50 litros de água por dia, necessários para atender às
necessidades humanas. Os países que correm maior risco são aqueles em desenvolvimento, dos
quais Moçambique faz parte, uma vez que a quase totalidade do crescimento populacional,
previsto para os próximos 50 anos acontecera nessas regiões (Amin e Barros, 2007:4).
Segundo Amin e Barros (2007:15/16), actualmente, 97,5% da água é salgada, isto é, dos oceanos
e mares enquanto 2,5% é água doce dos aquíferos (águas subterrâneas, rios, lagos e atmosfera).
Mesmo apresentando apenas uma ínfima parcela doce e de fácil acesso, se a água fosse
coerentemente utilizada e seu ciclo natural fosse respeitado, por sua capacidade de regeneração e
reposição, não perderia qualidade e se encontraria disponível para consumo, sem necessidade de
preocupação. Mas, se observarmos a relação entre a quantidade total de água doce em rios e
lagos, 126.200km3 e o volume anual utilizado, 2900Km3, o tempo de demanda da circulação da
água é de 44 anos, bastante inferior ao tempo de sua renovação natural em escala global,
indicando uma clara tendência a escassez e forte pressão sobre reservatórios subterrâneos.
O autor supra citado refere ainda que a queda de disponibilidade de água é causada,
principalmente pelo facto dos recursos hídricos serem um dos motores do desenvolvimento
económico de quase todos os países, sobretudo na agricultura e na indústria. 70% da água doce é
destinada a agricultura, 22% vai para indústria e apenas 8% para o uso individual (clubes,
residências, hospitais, escritórios e outros).
Em consequência dos actuais níveis de consumo de água, projecta-se que em 2025, cerca de 2/3
da população humana estará vivendo em regiões com estresse de água e, até 2015, quando 9,3
bilhões de pessoas habitarem a terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões de pessoas não terão acesso a
água de qualidade, seja em casa, seja em comunidade (Amin e Barros, 2007:19).
Em termos temporais, o estudo concentra-se na analise dos diversos usos da água e sua relação
com o desenvolvimento do distrito entre 2015 a 2016.
Segundo os dados actualizados em 2012 que tem como base os resultados do III Recenseamento
Geral da População e Habitação de 2007, o distrito de Muidumbe conta com 77.489 habitantes,
espalhadas numa superfície de 2.109 km², com uma densidade populacional de 36,5 ha/Km²
(GDM, 2013, citando INE, 2012).
Os principais rios do distrito são: Messalo, Mwela, Inigunde, Mapwede, Magwedo, Lipelua,
Ntedi, Nungu, Mepo, Nandidi, Litapate, Chitandawani, Muambula e o rio Muatide. Destes rios, o
Messalo é periódico e os restantes são permanentes.
Igualmente servirá para incentivar futuras investigações nesta área pois, a nível do país são
escassos estudos da área de desenvolvimento que procuram explicar a inter-relação água e
desenvolvimento. Os escassos artigos nesta área, feitos por investigadores nacionais concentram-
se na zona sul, com destaque para o trabalho de Constantino Malate (2012), que na sua
dissertação de mestrado aborda a inter-relação água e desenvolvimento na cidade de Maputo.
Este estudo, ao analisar este fenómeno na zona norte do país, vai permitir que possa-se fazer
futuramente, estudos comparativos destes fenómenos entre as três regiões do país, perceber
aspectos em comum e divergentes.
1.5 Problema
Mediante o cenário mundial acima descrito, o presente trabalho, partindo do pressuposto de que
a água doce, motor do desenvolvimento económico é escassa, pretende analisar a inter-relação
água e desenvolvimento no distrito de Muidumbe, olhando para sua disponibilidade, qualidade,
diferentes usos e seu impacto no desenvolvimento.
Para o efeito, o presente projecto de pesquisa parte da seguinte pergunta de partida: Até que
ponto a disponibilidade, qualidade e diferentes usos da água influenciam no desenvolvimento
sustentável do distrito de Muidumbe?
2 Objectivos
2.1 Objectivo geral:
Analisar a inter relação água e desenvolvimento no Distrito de Muidumbe
Corrente das alterações estruturais – para a qual ele resulta da sucessão dos modos de
produção, possível por sua vez pela ruptura conflituosa da organização social
Outro grande problema e desafio é que uma parte da água esta a perder qualidade por
contaminação que faz com que parte da água não possa ser reutilizada.
Sachs (2008) chama atenção que os problemas relacionados a água já são uma dura realidade em
muitas regiões, e as mudanças climáticas abalarão o ciclo da água numa escala planetária. Sem
água potável, as pessoas não sobrevivem mais do que alguns dias. Sem água para os cultivos
agrícolas, não há comida. Sem água tratada, as doenças se espalham, especialmente as doenças
contagiosas mortais, que ceifam as vidas de milhões de crianças anualmente. Sem acesso rápido
a água, disponibilidade em locais convenientes e bombeamento directo para as residências, as
mulheres e meninas das aldeias empobrecidas de todo o mundo tem uma árdua labuta pela frente,
pois são elas que, quase sempre, caminham quilómetros e quilómetros todos os dias para garantir
o fornecimento doméstico da água. E sem a certeza da água, para a lavoura, os rebanhos e o uso
humano, os conflitos eclodem.
É na esteira de Schs (2008) e Dos Muchangos (2010) que se analisam os resultados deste
trabalho, concentrando-se nas na contribuição do uso da água para o consumo domestico,
industria e agricultura. Com base nestes cruzamentos, demostrar o contributo no
desenvolvimento através da melhoria de indicadores como: produção, casa, emprego, renda,
saúde e educação.
4. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se a revisão da literatura, com o intuito de construir o
quadro teórico para análise da inter relação água e desenvolvimento e definir conceitos chaves do
estudo, isto é, definir os conceitos de água potável e desenvolvimento sustentável.
Para a recolha de dados, foi realizado um trabalho de campo, isto é, um estudo de caso no distrito
de Muidumbe. Este estudo foi conduzido através de entrevistas aos consumidores de água,
recolha de dados sobre a evolução da diarreia no distrito e amostra de água das diversas fontes
para análise laboratorial.
A observação directa foi usada ao longo de todo o trabalho de campo, auxiliada com o uso de
máquina fotográfica para registar imagens dos diversos usos de água, isto é, consumo individual,
agricultura e indústria.
4.1 Universo
Segundo os dados actualizados em 2012 que tem como base os resultados do III Recenseamento
Geral da População e Habitação de 2007, o distrito de Muidumbe conta com 77.489 habitantes,
espalhados numa superfície de 2.109 km², com uma densidade populacional de 36,5 ha/Km²
(GDM, 2013, citando INE, 2012).
4.2 Amostra
Para o presente trabalho foram entrevistados 30 chefes de familias do Distrito, através de
entrevistas semi – abertas aos chefes dos agregados familiares.
Em termos de fontes de água, avaliou-se dois pequenos sistemas de abastecimento de água (SAA
De Muambula e Ntchinga ), 1 furo localizado na Missão Nangololo e 5 localizados na zona baixa
do distrito e 4 rios.
Para analisar o uso da água na indústria e agricultura, fez-se a análise do uso de água em 5
moageiras existentes ao nível do distrito e entrevista a 10 camponeses com machambas que usam
a irrigação ao longo do lago nguri e rio mapuede, procurando perceber como é usada a água, suas
implicações para o ambiente e contribuição na produção de comida e consequentemente, renda
para os agregados familiares
Devido a esta particularidade, os dados sobre as fontes de água no distrito são apresentados por
zonas, iniciando pela zona baixa e por fim a zona alta.
Miangale 3.043 9 6 3 2 0 2
ua
Criaçao 926 4 3 1 1 0 1
Chitunda 9.936 9 6 3 3 1 2
Xitaxi 2070 5 4 1 2 2 0
Litapata 1064 3 0 3 0 0 0
Chimoio 624 1 1 0 0 0 0
Miangale 8036 5 5 0 5 3 2
ua
Malangon 360 1 1 0 0 0 0
ha
Nguri 2986 3 3 0 2 1 1
Total 28.233 42 31 11 17 7 10
Para além dos furos e poços, ainda para consumo humano, a população recorre aos rios,
podendo-se destacar os rios Mapuede, Mwera e Messalo.
Os agregados familiares de baixa renda, incapazes de comprar água no furo da missão, recorrem
ao rio, percorrendo longas distancias que variam de 1 a 5Km.
Nas aldeias de Nampanha, Mandava e 24 de Março a população recorre aos rios para obter água
para consumo.
Dos 15 entrevistados ao longo do trabalho de campo, para a zona baixa, foram unânimes ao
referir que usam como fontes de água fontenários, poços tradicionais e rios. Os poços
tradicionais foram mais citados ao longo das entrevistas, com cerca de 8 entrevistados que
referiram o uso simultâneo de poços tradicionais e rios.
dos restantes 15 entrevistados da zona alta, 9 referiram que buscam água no rio enquanto 6
residentes em Nampanha e 3 residentes em Muambula referiram-se ao pequeno sistema de
abastecimento de água da Missao de Nangololo. Os restantes 4 fizeram referencia ao uso durante
os primeiros 6 meses após a chuva, de cisternas e o resto do ano, compra em jovens que buscam
nos rios e passam a vender nas aldeias.
1 Km 8 26.6
2Km 0
+ de 2Km 0 0
Em termos de distância percorrida para ter acesso a uma fonte de água, seja um furo, poço ou rio,
73% dos entrevistados percorrem menos de 1 Km enquanto 26.6% percorre mais de 1Km.
Em termos de tamanho da população por fonte, observou-se que 28.233 habitantes da zona baixa
são servidos por 31 fontenárias e 7 poços melhorados. Recorrem ainda aos rios Mapuede, Mwera
e Messalo. Enquanto os 49.256 habitantes da zona alta servem-se de rios que atravessam as
aldeias e um pequeno sistema de abastecimento de água da Missao Nangololo. Dois Sistemas
encontram-se inoperacionais (Sistemas de Muambula e Ntchinga).
Na zona alta, as aldeias de Nampanha, Mandava, Lutete, Miteda, Ntchinga, Namacande, Miteda
e Lyautua não beneficiam de sistemas de abastecimento de agua, recorrendo a água dos rios e
cisternas.
Não 18 60
A observação directa permitiu aferir que o uso da água para indústria ainda é insignificante.
5.4.2 Uso da água na agricultura
O distrito possui rios permanentes e uma lagoa, o que o torna um potencial para a agricultura de
irrigação. Ao longo do trabalho de campo visitou-se o regadio de nguri e, através de entrevistas a
10 camponeses, percebeu-se que o milho é a principal cultura, produzindo-se uma vez por ano
através da agricultura de sequeiro, dependente da chuva.
A produção de hortícolas é feita uma vez por ano, logo apos a época chuvosa, passando a
restante época do ano sem produção agrícola, contradizendo o potencial hídrico que o distrito
apresenta.
Não há ao nível distrito um sistema de retenção de água para uso em períodos de stress hídrico.
Não há bacias para uma gestão sustentável da água.
A aldeia de Litapata é exemplo de uma distribuição desigual das fontenárias pois, com cerca de
1064 habitantes não tem nem uma única fontenária. Esta aldeia deveria beneficiar de 3
fontenárias. A população desta aldeia percorre cerca de 1Km para buscar água no rio.
Na zona alta do distrito, com excepção de parte da população de Muambula, que beneficia do
Sistema de Abastecimento de Água da Missao Nangololo, as restantes aldeias (Nampanha,
Mandava, 24 de Março, Namacande, Ntchinga, Muatide, Matambalale, Miteda, Lyautua e Lutete
não se beneficiam de sistemas de abastecimento de água, recorrendo aos rios e construção de
cisternas para captação da água da chuva.
Percebeu-se que as cisternas encontram-se com frequência nas casas dos antigos combatentes e
comerciantes pois, estes tem uma renda que permite poupar e construir o reservatório de água.
São estes que, quando esgota a água nas suas cisternas passam a adquirir em jovens que circulam
nas aldeias vendendo água a um preço de 15Mt um recipiente de 20 litros.
A não disponibilização de água potável na zona alta está a prejudicar o desenvolvimento pois, os
agregados familiares consomem parte da renda que devia ser poupada para investimento na
busca de água para consumo.
A qualidade da água consumida nas aldeias da zona alta do distrito, sem acesso a fontenários
públicos é de qualidade duvidosa e põe em causa a saúde da população, podendo contribuir
negativamente nas variáveis demográficas, isto é, contribuir no aumento de mortes por diarreia
ou cólera. Apesar deste facto, o distrito não sofre de cólera desde 2012, altura em que sofreu pela
última vez desta doença na localidade de Miangaleua.
Quando chove, a população fica satisfeita porque poderá ter boas colheitas mas também, ela
torna-se vulnerável a doenças de origem hídrica. Isto faz-nos recordar a actual abordagem do
desenvolvimento virada para a redução da vulnerabilidade da população aos eventos, por forma
que o desenvolvimento possa ser sustentável.
Estas industrias funcionam normalmente porque existem fontes de água onde busca o recurso
para o processamento dos cereais. Logo, a água está a contribuir significativamente no
desenvolvimento da micro indústria de farinaçao e esta, para alem de criar mercado de
comercialização para os camponeses, cria postos de emprego para os jovens locais.
As maiores industrias de farinaçao do distrito pertencem aos senhores Estevao Antonio, Giboia
Issa e Alberto. Todos estes, para o funcionamento das suas industrias fazem uso da água
fornecida através de sistemas de abastecimento de agua e fontenários. O senhor Giboia Issa na
aldeia Nguru faz uso de uma fontenária e tem cisterna enquanto o senhor Estevao António
localizado na zona alta, maior processador e eempacotador de farinha, faz uso da agua do
pequeno sistema de abastecimento de água da Missao Nangololo. O senhor Alberto, localizado
na aldeia de Miangaleua, faz o processamento e empacotamento de arroz e farinha de milho com
uso da água da fontenária pública local.
Apesar de se reconhecer o uso da água para a indústria de farinaçao, conclui-se que o uso da
água para indústria ainda é insignificante, havendo necessidade de maior aposta no
desenvolvimento de industrias de processamento de tomate e outros produtos agrícolas.
Contrariamente a zona alta, a zona baixa, com destaque para o regadio de nguri e outras parcelas
a volta do lago nguri e diversos rios, existem condições para o desenvolvimento da agricultura de
irrigação.
Dois jovens na aldeia de Miangaleua, fazendo uso de regadores manuais, produziram tomate
numa área de cerca de 2ha e com o rendimento construíram suas casas de tijolo queimado e
cobertura de chapa de zinco.
Portanto, a água é usada na zona baixa para a produção de hortícolas e estas tem contribuído
significativamente no aumento da renda dos agregados familiares, construção de casas, aquisição
de meios de transporte e pagamento de propinas para os filhos dos agricultores.
Capitulo VII
7. Conclusões e Sugestões
Sugestões
Para um uso sustentável da água, sugere-se na localidade de Miangaleua, a construçao de
sistemas de canalizaçao de água para represas que possam ser usadas pelos camponeses na
produção agrícola.
A abertura de novos furos de água deve ter em conta o tamanho da populaçao das aldeias a
priorizar, procurando alcançar o máximo de consumidores de água previsto na Politica de Água.
A populaçao residente nos cursos das águas do rio messalo deve ser sensibilizada a
reassentar-se na zona de reassentamento criada para o efeito, devendo o Governo
continuar a garantir serviços sociais como escolas, hospitais, água e energia.
8 Referencias Bibliográficas
Adam, Y. (1993). Escapar aos dentes do crocodilo e cair na boca do leopardo. Maputo:
Promédia.
Barros & Amin (2007). Água: um bem económico de valor para o Brasil e o mundo. In Revista
Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. Brasil.
Campos & Canavezes (2007). Introdução a globalização. Brasil: Instituto Bento Jesus Caraça
Confalonieri; Heller e Sandra Azevedo (SD). Água e Saúde: Aspectos Globais e Nacionais.
Davis, K. (1991). Resources, Environment and Population: Present Knowledge, future options.
New York: Oxford University Press.
9 ANEXOS