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Feo WAS an Pate> ee FENOMENOS DE TRANSFERENCIA I 2009/2010 (2°semestre) Exame de 1* Epoca (21/06/2010) Os grupos ‘ATENCAO: Todas as respostas devem ser justificadas. 1G,0v) ‘Um bolo cilindrico de didmetro, D = 16.cm, ¢ altura, = 10 cm, inicialmente a temperatura uniforme de 80 °C, é arrefecido por introdusio no interior de uma frigorifico, onde circula ar a uma temperatura constante de 8 °C. Admite-se que 0 cocficiente de transferéncia de calor médio, h, entre o ar © a superficie do bolo (superficie lateral ¢ superficies do topo € da base) 660W-m™K?, * 1a) Supondo que 0 bolo era retirado do frigorifico ao fim de 2,5 horas, qual seria a sua temperatura maxima? ) Ao fim do mesmo tempo, qual seria a temperatura mim ponto. do bolo situado sobre 0 eixo, a 2 cm do centro da base? ©) Qual seria a temperatura maxima do bolo ao fim de 45 minutos de arrefecimento, se a base estivesse isolada (isto & se apenas a superficie lateral e a superficie do topo estivessem expostas & troca de calor por conveosio)? ‘Dados: valores médios de propriedades do bolo k=0.12 W-m"-K", p=340 kgm®, C= 2480 Skg Kt — adaptados de F. P. Tncropera et al., Fundamentals of Heat and Mass Transfer, 6% ed., Wiley, 2007 ¢ Y. A. ‘Cengel, ‘Heat Transfer: A Practical Approach, WCB/McGraw-Hill, 1998. (Ver Outros Dados na iltima pagina) 11(6,0v) Dispde-se de um permutador de calor de caixa ¢ tubos para arrefecer 5,6 kg.s" de um produto orgiinico ‘A desde 95°C até 35°C. Para tal utiliza-se dgua que entra.no permutador a 15°C e sai a 28°C. Nestas condigées: aan by tele ugh) Cael en de transfert decal eo cosets loa! derail dco rerio ee exterior. a b) Caloule a velocidade de circulagao da agua no interior dos tubos. ©) Caloule a fracgao da resisténcia global a transferéncia de calor que esté associada isu) fi apres cepemrenereh Y 4 Calele o faror de sida do lado daca, aditndo que o do insior dod bos € ie, — 10 oes. mK-W". = Bac . cm op ‘ . e ¢) Admi indo que se conseguia, por tratamento piEvi9/da égua de arrefecimento, passar 0 respectivo factor de sujidade para 25% do valor dado na alinea d), calcule as novas temperaturas de saida de ambas as correntes, sabendo que se mantém as restantes condigdes de operago. Outros dados: Propriedades médias da 4gua*: C, = 4,18 i-kgK", p = 998 kgm”, = 0,959 mPa's; A= 0,606 Wak o ) Capacidade calorifiea do éleo, Cp = 2,0 ki-kg"-K" we ord Bs, anh, comin na iin seine) oN Pog + needa Snk © Permutador de calor: 1 passagem de caixa e 6 passagens de tubos. Dados sobre os tubos: N=192; L= 3,0 m, deg 0,0254 m, d= 0,0205 m; k= 15 Wem K" Coeficiente de transferéncia de calor do lado da caixa, = 940 W-mK". © CorrelagSes para transferéncia de calor por convecsio: — Equasio de Dittus-Boelter para escoamento turbulento no interior de condutas:** Tracts Tovide Nu = 0,024Re® Pro _2500 0,7< Pr < 120 — Equasio de Sieder e Tate para escoamento laminar no interior de condutas, com efeito de entrada combinado e Ts cte:** ‘Nu= 1,86 (RePr(D/L))"? (wi)™"* com —_[RePr(D/L)}'*(yu/p.)°“22; 0,48Pr<16700 "Dados de FP Incropera etal, Fundamentals of Heat and Mass Transfer, 6* ed, Wiley, 2007 ‘+ Dados de &. Kakag H. Lin, Heat Exchangers: selection, rating, and thermal design, 2"/ed, CRC Pres, 2002. M25 v) a) Para dimensionar permutadores de calor de caixa e tubos, com varias pasgagens do lado dos tubos € do lado da caixa, pode utilizar-se aexpressio q=UAF AT: i. Indique o significado dos produtos UA e FATas. ii. Considera que é justificdvel admitir-se que, para o mesmo niimero de passagens de caixa, 0 f valor do factor F seja essencialmente o mesmo para 2 ou 4 passagens de tubos? b), Indique conjuntos de grandezas adimensionais geralmente utilizados para a estimativa do cocficiente de transferéncia de calor por convecgao livre no exterior de um tubo cilindrico, fornega o significado fisico de cada uma delas. : &, WH / Ne ° pte qe oie ue ermine Una pete a eri? on, aE Tam eld @) 1V(,0v) Considere a transferéncia de um soluto entre uma fase liquida e,uma fase gasosa. Se a transferéncia de massa for quantificad pela teoria dos doi limes, quando.a constante de Henry tends par nfnito ara «qe valor tend aresisténcig relative da fine gasosx?Justiique MG a4 Ht pee kCGo ag teeta y= TAY he 27 Ug Uns tab vasa (7 Considore duas grandes placas planas paralelas cujas faces, 1 ¢ 2, tém reas iguais e temperaturas diferentes, 7; ¢ 72, respectivamente. A distincia entre as placas é pequena comparada com as dimensdes dos seus lados, podendo admitir-se que as superficies, 1 e 2, apenas trocam calor por radiacio entre si (isto 6 as trocas de calor por radiagio através do espago entre placas com 0 exterior so desprezaveis). Admite-se que 0 espago entre as placas esti em vicuo. Considere a introdugo de um escudo de radiagdo, e, colocado paralelamente entre as superficies, 1 ¢ 2 (ver diagrama em corte transversal na figura anexa, fem que o escudo esté a tracejado). O escudo é uma placa plana e fina de um material bom condutor térmico ¢ opaco, com dimensdes laterais iguais 4s dessas placas. (Continua na pagina seguinte) oOo © ® a) Admita que as superficies 1, 2 ¢ se comportam de acordo com o modelo das superficies cinzentas e difu Se as emissividades de todas as superficies forem iguais, qual a relacdo entre o saldo de sem.o escudo? b) Duas placas idénticas receberam tratamentos superficiais diferentes. Uma delas ficou com reflectividade muito maior que a outra em ambas as faces. Para servir de escudo de radiac&o, qual escolheria? Justifique. Outros dados: © = 5,670 x10° W-m*-K* © O saldo de energia trocada por radiagio, por unidade de tempo, por uma superficie cinzenta e difusa, i, pode ser expresso na forma: qn ottcd A Te, 8,4, VIG,0v) ‘Um biofilme, com uma espessura de 0,2 mm, esta depositado sobre uma superficie impermeavel © consome oxigénio a uma velocidade constante e uniforme de 15 = 10% mol-dm®.s". O biofilme esté em contacto com uma solugdo aquosa, que circula em regime de escoamento turbulento com uma concentraso de O2 de 0,3 mol/m’, sendo 0 coeficiente de partico do O2 entre a solugdo e a superficie do biofilme de 1,0. A difusividade do 0; no biofilme ¢ de 1,5 10° ms". ) Considerando estado estaciondrio, deduza a equacio diferencial que descreve o transporte de Oz no, biofilme e diga quais sto as condigSes fronteiras apliciveis. Indique as hipéteses que assumiu. +. 'b) Determine 0 fluxo de oxigénio na superficie do biofilme em contacto com a solugéo aquosa. ©) Determine o valor minimo da concentragio de O2 no biofilme. ‘VII (2v) Ar, com um teor indeterminado de vapor de agua, a 22 °C ¢ presso atmosférica, circula em regime turbulento numa conduta onde se encontra um termémetro com um bolbo, cujas paredes esto envolvidas num material que est sempre embebido em 4gua. Sabendo que este termémetro regista uma temperatura de 12 °C ¢ que, a esta temperatura, a pressio de vapor de agua é* pu 1,387 kPa e a entalpia de vaporizagio 6 AHwy= 2,473 * 10° J kg’, determine a fracgo molar de vapor de agua no seio da corrente de ar. Dados: Propriedades** aproximadas do ar a cerca de 22 °C: Cy = 1,006 ki-kg'-K", Pr = 0,707, p= 1,18 kg-m?, k= 0,0259 W-m"-K"; viscosidade = 1,82 x 10°N-s-m?. Difusividade** do vapor de agua em ar a 289 K: 2,44 * 10° m’-s". Sh Analogia de Chilton-Colburn: j ae a eee ReScey Piss, * Dados de F. P. Incropera et al. “Fundamentals of Heat and Mass Transfer, 6% ed., Wiley, 2007. + Dados adaptados de N. B. Vargaftik, Tables on the Thermophysical Properties of Liquids and Gases, 2nd ed., Hemisphere Publishing Corporation, Washington (1975). Nu__, Rep?” 3 Sélido com temperatura uniforme sujeito a convecgo OUTROS DADOS ‘Tabela I- Perfis de temperatura dependentes do tempo Placa plana infinita (I? termo da solugdo analitica) , e(-g? Fo) cos(e, =*) Cilindro infinite (1° termo da solucdo analitica) , exp(-s Fo) Jo(sir*) Modelo do sélido semi-infinito, com temperatura constante em z= 0 tne es) ‘Modelo do sélido semi-infinito, com transferéncia de calor com coeficiente h em z-0 pth EE Placa plana co & G 1,49613 | 1,26992 1,51045 |1,27104) 1,52017 |1,27168 2,32614] 1,53250 |1,27234)2,34552| 1,54001 |1,27265 [2,35724| 1,55525 ‘Tabela II —_Expressées para cdlculo da efectividade, e(NTU,C,), ¢ do namero de unidades de transferéncia, NTU(¢,C,) para permutadores de calor* i 1—exp(-NTU(+C,)) In@—e0+C,)) 1+, ew(-NTU0-G) ee CNTe OS) C, <0) common |= 6-e01-HIVO=C) NTU_. a =i ©? as 1 passagem de 2/2 caixa e 2, 4, 1G. 205C) passagens de wees | ry =-hec2) (Zt =) com Sete) : E+ (+c)? Cusine tp = 1—exp(-NTU) NTU =-In(\-2) © Dados de F. P. Incropera etal, Fundamentals of Heat and Mass Transfer, 6 ed., Wiley, 2007. '** Dados de 8. Kakac, H. Liu, Heat Exchangers: selection, rating, and thermal design, 2™ ed., CRC Presé, 2002.

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