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Rui Vilar
Professor Catedrático
1
Deformação elástica
Comprimento
da ligação
aumenta
Retoma dimensões
iniciais
δ
F F
Comportamento
elástico linear Lei de Hooke
• A deformação elástica é
reversível
Comportamento
• Comportamento linear ou elástico não linear
Alongamento
das ligações e
escorregament
o
O escorregamento
é irreversível
δ plástica
δ elástica + plástica
F
F
Comportamento
elástico linear
• A deformação plástica é Comportamento
elástico linear
permanente e irreversível δ
dplástica
3
Deslizamento
4
Deslizamento nos metais CCC
Átomos
Célula unitária
• Deformação de corte δL /2
θ
δx γ = Δx/y = tan θ
A deformação não tem
y 90º - θ
dimensões
90º Na deformação plástica há
conservação do volume
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Ensaio de tracção
Provete de tracção
Máquina de ensaio de tracção
Célula de carga
Extensómetro Provete
Comprimento
de referência
Travessa móvel
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Tensões e deformações nominais
σ = P/Ao
P = Carga aplicada
Ao= Área da secção transversal inicial
• Deformação nominal
ε = (L- Lo)/ Lo
L = comprimento instantâneo
Lo= comprimento original
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Ensaio de tracção
9
Curva tensão-deformação nominal
Tensão σ
Elástica Plástica
Resistência à
tração
Tensão limite de
elasticidade e/ou
de cedência Alongamento Fractura
Estrição
uniforme
Deformação
Deformação
convencional
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Propriedades elásticas
• Módulo de elasticidade ou de Young, E
• Lei de Hooke
σ=Eε
σ F
E
ε
Regime linear
elástico F
Ensaio de
tracção
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Módulo de Young
Grafite
Metais Compósitos
Cerâmicos Polímeros
e ligas /fibra
Semicond
1200
10 00 Diamante
800
600
Carboneto Si
400 Tungsténio Óxido de Al Fibra de Carbono
Molibdénio Si nitreto
E(GPa) 200
Aço, Ni
Tântalo <111>
C FRE(|| fibras)*
Platina Si cristal
Cu ligas <100> Aramida fibras
10 0 Zinco, Ti
80 Prata, Ouro
Vidro - A FRE(|| fibras)*
Alumínio
60 Vidro Dados para compósitos baseados
Magnésio, G FRE(|| fibras)*
40 Estanho em materiais reforçados com 60
Betão
%vol. de fibras alinhadas de
GFRE*
Osso 20
CFRE *
carbono (CFRE), aramida (AFRE)
cortical Grafite G FRE( fibras)* ou vidro (GFRE)
10
8 C FRE( fibras) *
6 AFRE( fibras) *
Polyester
4 PET
PS
PC Epóxi
2
PP
1 HDP E
0.8
0.6 madeira( graõ)
PTF E
0.4
0.2 LDPE
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Deformação plástica
(a baixas temperaturas, i.e. T < Tfusão/3)
Deformação
• Ensaio de tracção elástica +
plástica
tensão, σ
Deformação
elástica
Deformação plástica
(permanente) após
remoção da carga
εp deformação, ε
Deformação plástica
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Tensão de cedência (nominal)
σy
Tensão nominal σ
σy = tensão de cedência
(nominal) a 0,2%
Extensão nominal, ε
εp = 0.002
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Resistência à tracção
F
• Tensão nominal σN =
A0
i − o Δ
• Extensão nominal εN = =
o o
Tensão Resistência à tracção, Rt
máxima
Fractura
σy
Tensão
Estricção:
concentração
de tensões
deformação
Extensão
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Tensão de cedência
Grafite
Metais Compósitos
Cerâmicos Polímeros
e ligas /fibra
Semicond
20 00
Aço (4140) qt
Tensão de cedência, σy (Mpa)
10 00
Ti (5Al-2.5Sn) a
W (puro)
700
600 Cu (71500) cw
500 Mo (puro)
Aço (4140) a
400
20
LDPE
Sn (puro)
10 16
Resistência à tracção
Grafite
Metais Compósitos
Cerâmicos Polímeros
e ligas /fibra
Semicond
5000 C fibras
Aramida fib
3000 Vidro fib
2000
Resistência à tracção Rt (Mpa)
aço (4140) qt
A FRE(|| fibra)
Valores à T ambiente
1000 W (puro) Diamante GFRE(|| fibra)
Ti (5Al-2.5Sn)aa CFRE(|| fibra)
aço (4140)cw Nitreto de Si
Cu (71500) a = recozido
Cu (71500) hr Al óxido hr = laminado a quente
aço (1020)
300 ag
Al (6061) a ag = envelhecido
Ti (puro)
200 Ta (puro) cd = estirado a frio
Al (6061) a cw = laminado a frio
100 Si cristal madeira (|| fibra)
<100> Nylon 6,6 qt = temperado e revenido
Vidro PC PET
40 PVC GFRE( fibra)
Betão PP AFRE, GFRE, & CFRE =
30 CFRE( fibra)
HDPE
A FRE( fibra) Compósitos de resina epóxi
20 Grafite reforçada com 60 vol% em
LDPE volume de fibras de aramida,
vidro e carbono.
10
madeira
( fibra)
1 17
Ductilidade
L - Lo
• Deformação plástica à tracção até A = f
x 100%
à ruptura: Lo
Material frágil
Tensão nominal σ
Ao
Material dúctil Lo Af Lf
Deformação nominal, ε
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Tensão real & extensão real
F
• Tensão real σR =
Ai (
σ R = σ N 1+ εN )
⎛ ⎞
• Extensão real εR = ln⎜ i ⎟ (
εR = ln 1+ εN )
⎝o ⎠
Real
Tensão
Nominal
Extensão
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Encruamento
• Aumento de σy devido à deformação plástica
σ
Coeficiente de encruamento
σy elevado
1
σy Coeficiente de encruamento
0 pequeno
δ
• Função representativa da curva tensão-deformação reais
Coeficiente de encruamento:
n n = 0.15 (alguns aços)
σT = K εT( ) to n = 0.5 (algumas ligas de cobre)
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Influência da temperatura
• Aumento da temperatura
Temperatura crescente
~ aumenta a ductilidade e
tenacidade
~ baixa a tensão de cedência e
Tensão
o módulo de elasticidade
~ baixa a tendência para o
encruamento
Deformação
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Tenacidade
• Energia por unidade de volume consumida para fracturar
o material
• Aproximada pela área sob a curva tensão - alongamento
σ Tenacidade baixa (cerâmicos)
Extensão nominal ε
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Resiliência
tensão – deformação é
linear:
1
Ur ≈ σy ε y
Deformação 2
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Ensaio de impacto
Pendulo
Amostra
(10*10*55 mm)
Indentação
Ensaios de impacto :
Pendulo
(a) Charpy
Amostra (10*10*75 mm) (b) Izod.
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Dureza
• A dureza mede a resistência do material à
penetração ou riscagem por um indentador rígido
• A dureza é um indicador directo da resistência
mecânica do material e, indirectamente, da sua
resistência ao desgaste
• Ensaios de dureza :
~ Brinell
~ Rockwell
~ Vickers
~ Knoop
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Ensaios de dureza por penetração
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Ensaios Brinell e Vickers
• Ensaio Brinell
- Comprime-se uma esfera de aço ou
carboneto de tungsténio com 10mm de
diâmetro contra a superfície
- Carga 500,1500 ou 3000 kg
• Ensaio Vickers
~ Indentador: pirâmide quadrangular de (c)
diamante, ângulo no vértice 136°.
- Carga variável entre 1 g e 120 kg
• Dureza Brinell = HB
HB= Carga/área projectada da
indentação
• Dureza Vickers = HV
HV = Carga/área projectada da
indentação
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Ensaios Rokwell
• Dureza Rockwell
– Ensaio não destrutivo
– Várias escalas, dependendo da dureza do
material
– Carga mínima 10 kg
– Carga máxima 60 (A), 100 (B) & 150 (C) kg
• A = diamante, B = esfera 1/16 pol. diam., C = diamante
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Conversão
de
durezas
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Bibliografia
Callister & Rethwisch “Fundamentals of Materials Science
and Engineering” 4th Ed. Chapter 7 – Mechanical
Properties, J. Wiley
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