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CONTABILIDADE
Mario Quintana
Além destes três elementos é preciso considerar outros três: o código, o canal e o
contexto. Nenhum ato comunicativo seria possível, na ausência de qualquer um desses
elementos. De fato, é necessária a intervenção de, pelo menos, dois indivíduos, um que emita,
outro que receba; algo tem de ser transmitido pelo emissor ao receptor; para que o emissor e o
receptor comuniquem é necessário que esteja disponível um canal de comunicação; a
informação a transmitir tem que estar "traduzida" num código conhecido, quer pelo emissor,
quer pelo receptor; finalmente todo o ato comunicativo se realiza num determinado contexto e é
determinado por esse contexto.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Contexto
Código
Emissor —> Mensagem —> Receptor
Canal
ATIVIDADE:
PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO
A mulher, querendo um carro esporte novo, virou-se para o marido e disse: - Meu
amor, meu aniversário está chegando... Quero um presente surpresa. Para te ajudar vou te dar
uma dica: Quero algo que vá de zero a cem em menos de 5 segundos. Pode ser de qualquer
cor.
- Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a
sua mensagem foi captada pelo receptor.
Alguns psicólogos afirmam que os sinais não-verbais têm as funções específicas de regular e
encadear as interações sociais e de expressar emoções e atitudes interpessoais.
a) expressão facial: não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua
expressão fisionômica. Por vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos, mas
muitas pessoas tentam inibir a expressão emocional.
Desviar os olhos quando o emissor fala é uma atitude que tanto pode transmitir a idéia de
submissão como a de desinteresse.
f) a aparência: a aparência de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem que ela
gostaria de passar. Através do vestuário, penteado, maquiagem, apetrechos pessoais, postura,
gestos, modo de falar, etc., as pessoas criam uma projeção de como são e de como gostariam
Alguns falantes, por não ouvirem direito, ou por não possuírem determinadas
informações culturais, alteram algumas expressões, provocando efeito de sentido muito
engraçados:
Outros, por costume de não se preocupar com a pronúncia correta, acrescentam letras
às palavras ou as tiram e outras alteram letras dependendo da dificuldade que
encontram em pronunciar corretamente.
3. Fonte de informações: como algumas pessoas contam com mais credibilidade do que
outras (status), temos tendência a acreditar nessas pessoas e descontar de informações
recebidas de outras.
5. Defensidade: uma das principais causas de muitas falhas de comunicação ocorre quando
um ou mais dos participantes assume a defensiva. Indivíduos que se sintam ameaçados ou
sob ataque tenderão a reagir de maneiras que diminuem a probabilidade de entendimento
mútuo.
A) HABILIDADES DE TRANSMISSÃO
1. Usar linguagem apropriada e direta (evitando o uso de jargão e termos eruditos quando
palavras simples forem suficientes).
3. Usar canais múltiplos para estimular vários sentidos do receptor (audição, visão etc.).
1. Escuta ativa. A chave para essa escuta ativa ou eficaz é a vontade e a capacidade de
escutar a mensagem inteira (verbal, simbólica e não-verbal), e responder apropriadamente ao
conteúdo e à intenção (sentimentos, emoções etc.) da mensagem. Como administrador, é
importante criar situações que ajudem as pessoas a falarem o que realmente querem dizer.
2. Empatia. A escuta ativa exige uma certa sensibilidade às pessoas com quem estamos
tentando nos comunicar. Em sua essência, empatia significa colocar-se na posição ou situação
da outra pessoa, num esforço para entendê-la.
3. Reflexão. Uma das formas de se aplicar a escuta ativa é reformular sempre a mensagem
que tenha recebido. A chave é refletir sobre o que foi dito sem incluir um julgamento, apenas
para testar o seu entendimento da mensagem.
C) HABILIDADES DE FEEDBACK
2. No caso de feedback negativo, vá direto ao assunto; começar uma discussão com questões
periféricas e rodeios geralmente cria ansiedades ao invés de minimizá-las.
5. Esteja preparado para receber feedback, visto que o seu comportamento pode estar
contribuindo para o comportamento do receptor.
6. Ao encerrar o feedback, faça um resumo e reflita sobre a sessão, para que tanto você como
o receptor estejam deixando a reunião com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido.
RUÍDO E REDUNDÂNCIA
Todas as atividades humanas têm uma dimensão econômica, na medida em que visam
obter o máximo resultado com o mínimo de recursos. O mesmo acontece com a atividade
lingüística. Para atingir o máximo de eficácia, num ato de fala, todo o elemento novo deveria
introduzir uma nova informação. Mas, na verdade, não é isso que acontece. Na maioria das
frases é possível encontrar um ou mais elementos que se limitam a repetir informação anterior.
Por exemplo, na frase "Os bons alunos estudam diariamente", a noção de plural é introduzida
no sujeito ("os bons alunos") e repetida na forma verbal ("estudam"). Chama-se a isso
redundância.
Os atos comunicativos têm sempre uma determinada intencionalidade, que pode ser
mais ou menos consciente. São essas diferentes intenções que temos em mente, quando
falamos em funções da linguagem.
FUNÇÃO APELATIVA
A linguagem é utilizada para agir sobre o receptor, para tentar modificar a sua atitude
ou comportamento. Assume geralmente a forma de ordens, pedidos ou conselhos. Centra-se
no receptor e implica o recurso a formas verbais do imperativo (ou conjuntivo com valor
imperativo), ao vocativo e a frases de tipo imperativo.
FUNÇÃO FÁTICA
FUNÇÃO POÉTICA:
Em certos casos a forma do discurso aponta explicitamente para uma dada função,
embora implicitamente a intenção comunicativa seja outra.
"Numa loja, o vendedor, pouco simpático, não quer dar à cliente facilidades de
pagamento e ela diz: – Desisto já da compra...!" (in Da Comunicação à Expressão, Lisboa Editora, p. 20).
Neste caso o ato de fala, explicitamente, dá uma informação ("Já não quero comprar nada..."),
mas na verdade faz-se uma ameaça ("Se não me der facilidades, não compro.") e desse modo
pretende-se modificar a atitude do vendedor.
ATIVIDADE
Observe os textos e classifique dizendo qual o tipo de linguagem prepondera em cada um.
a) Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã
verde, uma maçã vermelha e uma pêra.
e) SONETO DA FIDELIDADE
De tudo ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
f) Alô, Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém me ouve?
Alô?
NÍVEIS DE LINGUAGEM
Norma culta:
A norma culta, forma lingüística que todo povo civilizado possui, é a que assegura a
unidade da língua nacional. E justamente em nome dessa unidade, tão importante do
ponto de vista político-cultural, que é ensinada nas escolas e difundida nas gramáticas.
Não basta conhecer apenas uma modalidade de língua; urge conhecer a língua
popular, captando-lhe a espontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para viver;
urge conhecer a língua culta para conviver.
Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos casos de ortografia. O que
normalmente se comete são transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num
momento íntimo do discurso, diz: "Ninguém deixou ele falar", não comete propriamente
erro; na verdade, transgride a norma culta.
Releva considerar, assim, o momento do discurso, que pode ser íntimo, neutro ou
solene.
O momento íntimo é o das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre amigos,
parentes, namorados, etc., portanto, são consideradas perfeitamente normais construções
do tipo:
Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a norma culta, deixando mais livres
os interlocutores.
Eu não a vi hoje.
Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume. Como tal, qualquer transgressão,
ou chamado erro, deixa de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o comete,
passando, assim, a constituir fato lingüístico registro de linguagem definitivamente
consagrado pelo uso, ainda que não tenha amparo gramatical.
Exemplos:
Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de sair daqui bem depressa.)
Têxtil, que significa rigorosamente que se pode tecer, em virtude do seu significado,
não poderia ser adjetivo associado a indústria, já que não existe indústria que se pode
tecer. Hoje, porém, temos não só como também o operário têxtil, em vez da indústria de
fibra têxtil e do operário da indústria de fibra têxtil.
Em vista do exposto, será útil eliminar do vocabulário escolar palavras como corrigir e
correto, quando nos referimos a frases. "Corrija estas frases" é uma expressão que deve
dar lugar a esta, por exemplo: "Converta estas frases da língua popular para a língua
culta".
Uma frase correta não é aquela que se contrapõe a uma frase "errada"; é, na verdade,
uma frase elaborada conforme as normas gramaticais; em suma, conforme a norma culta.
A língua escrita, estática, mais elaborada e menos econômica, não dispõe dos recursos
próprios da língua falada.
Isso não implica dizer que se deve admitir tudo na língua falada. A nenhum povo
interessa a multiplicação de línguas. A nenhuma nação convém o surgimento de dialetos,
conseqüência natural do enorme distanciamento entre uma modalidade e outra.
A língua escrita é, foi e sempre será mais bem-elaborada que a língua falada, porque é
a modalidade que mantém a unidade lingüística de um povo, além de ser a que faz o
pensamento atravessar o espaço e o tempo. Nenhuma reflexão, nenhuma análise mais
detida será possível sem a língua escrita, cujas transformações, por isso mesmo, se
processam lentamente e em número consideravelmente menor, quando cotejada com a
modalidade falada.
A gíria:
Ainda que criativa e expressiva, a gíria só é admitida na língua falada. A língua escrita
não a tolera, a não ser na reprodução da fala de determinado meio ou época, com a visível
intenção de documentar o fato, ou em casos especiais de comunicação entre amigos,
familiares, namorados, etc., caracterizada pela linguagem informal.
–Ah. Falô.
–Muito bem Sr. José Carlos, temos uma vaga para o cargo de Assistente
Administrativo, mas precisamos que o candidato tenha domínio de algumas
habilidades.
–Certo!
–Ah! Para falar a verdade eu trabalhei como boy em empresas pequenas, mas o meu
último trampo foi numa distribuidora de medicamentos- empresa grande.
–Muito bem Sr. José Carlos, estou com os dados do Sr. aqui. Assim que tivemos uma
posição entramos em contato. Bom dia.
LEITURA
LEITURA
1. f. Ação de ler
2. f. Obra ou coisa linda
3. f. Interpretação do sentido de um texto
4. f. Variante de uma ou mais palavras de um texto
INTERPRETAR X COMPREENDER
Você já se perguntou?
Primeiro o ser humano toma conhecimento de algum assunto ou tema, ou seja, efetua
uma leitura de algo. Depois passa ao nível da interpretação. Procura definir o que
entendeu do que leu de acordo com o seu conhecimento prévio sobre aquele assunto
ou tema e da sua competência leitora. Logo, para que chegue ao nível da
compreensão é necessário que a leitura interpretativa que efetuou seja aceita como
possível ao voltarmos para o texto original.
1º - Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós passamos a gostar de algo,
compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a
nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença. Também
não se intimide caso alguém diga que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com
o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas leituras foram superficiais e, às
vezes, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma
leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas vidas. Não fique chateado com
comentários desagradáveis.
3º - Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para ampliar o
léxico é fazer palavras cruzadas.
5º - Leia verdadeiramente. Somos um País de poucas leituras. Veja o que diz a reportagem, a
seguir, sobre os estudantes brasileiros. Dados do Programa Internacional de Avaliação de
Alunos (Pisa) revelam que, entre os 32 países submetidos ao exame para medir a capacidade
de leitura dos alunos, o Brasil é o pior da turma. A julgar pelos resultados do Pisa, divulgados
no dia 5 de dezembro, em Brasília, os estudantes brasileiros pouco entendem do que lêem. O
Brasil ficou em último lugar, numa pesquisa que envolveu 32 países e avaliou, sobretudo, a
compreensão de textos. No Brasil, as provas foram aplicadas em 4,8 mil alunos, da 7a série ao
2º ano do Ensino Médio.
6º - Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência
para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas.
7º - Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do texto e por
isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está
voltada à idéia geral do texto.
Texto:
“Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no
desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram,
eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em
determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao
trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea
era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade
forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos”.
b) os negros.
c) os índios.
Resposta: Letra C. Apesar do autor não ter citado o nome dos índios, é possível concluir pelas características
apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento que extrapola o texto.
9º - Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a
seguir.
Explicações:
c) Havia, nesse caso, alunos dedicados e não-dedicados e, passaram no vestibular, somente, os que se dedicaram,
restringindo o grupo de alunos.
Exemplos
Explicações:
Será mesmo que o professor adora complicar na prova? Não, mas ele deseja que você amplie
o vocabulário e compreenda os enunciados. E isso vem com a prática, a leitura e o estudo.
Podemos começar pela leitura de alguns verbos, que são utilizados nos enunciados de muitas
provas.
Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou composto
de.
Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significação precisa de, retratar, conceituar,
explicar o significado.
Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação;
definir.
Indicar: fazer com que, por meio de gestos, sinais, símbolos, algo ou alguém seja visto;
assinalar, designar, mostrar.
Propor: submeter (algo) à apreciação (de alguém); oferecer como opção; apresentar, sugerir.
Depreender: alcançar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender; tirar
por conclusão, chegar à conclusão de; inferir, deduzir.
Você já deve ter lido centenas de textos e guias sobre como elaborar um bom
currículo, mas aqui estão algumas dicas que com certeza são novas para você e vão
ajudar a deixar seu currículo ainda melhor!
Primeiro é importante que você saiba quais são os principais objetivos de um currículo:
1. Atrair a atenção do RH
Pensando nisso, desenvolvi uma forma bastante prática para construir um bom
currículo.
A primeira parte é bem simples e fácil. Vamos deixar o nome sozinho, numa linha e
escrevê-lo com fonte número 12.
Faça uma linha de divisão entre a parte 1 e 2 e vamos agora para a segunda parte.
Comece a segunda parte com seu Objetivo Profissional. Ele deverá estar sozinho na
linha e ser escrito com uma fonte maior do que a do seu nome. Vamos utilizar aqui o
tamanho 14 para fonte.
Agora, vamos subdividir estes próximos textos em cinco grandes grupos, sendo eles:
Por fim, a informação que estiver contida no currículo e a forma como esta foi escrita é
que despertará, ou não, o interesse do selecionador para chamá-lo a uma entrevista
presencial.
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Veja no gráfico abaixo uma ilustração que demonstra a estrutura básica de um
currículo:
Coloque no Grupo 1 seus pontos mais fortes, pode ser sua formação, ou uma de suas
experiências profissionais, ou um prêmio importante, uma viagem, enfim, qualquer
coisa que esteja muito alinhada com o seu objetivo profissional e que seja muito
relevante para o cargo pretendido.
Já nos grupos 2, 3 e 4, você pode alterar a ordenação das informações que estão
dentro de cada grupo. Por exemplo, no Grupo 1, se você tiver pouca experiência
profissional e uma boa formação, deixe a Formação em primeiro lugar e a experiência
LINGUAGEM, TRABALHO E TECNOLOGIA 23
em segundo. Já, se você tiver mais idade e sua experiência profissional for bastante
relevante, coloque as experiências profissionais primeiro e só depois, a sua formação
acadêmica.
Faça o mesmo com os outros grupos, ordene-os internamente de acordo com as suas
informações mais relevantes.
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Ѵ SIMPLICIDADE
Você deve escrever como fala quando está num ambiente amigável. Assim, o
leitor sentirá que entendeu sua personalidade e que pode ter uma boa conversa com
você.
“Escrevo para...”
“Falamos ao telefone e ...”
“Li o anúncio publicado no Jornal Tal e resolvi mandar meu currículo...”
Ѵ CAPACIDADE DE AÇÃO
A voz ativa transmite a idéia de uma pessoa que age e tem iniciativa; a voz passiva,
por sua vez, transmite a idéia de uma pessoa que simplesmente observa as coisas e
se deixa afetar por elas. Portanto, opte sempre pela voz ativa.
Veja a diferença:
Ѵ GRAMÁTICA
http://www.estado.estadao.com.br/redac/manual.html
http://www.revisalingua.com.br/
http://www.linguabrasil.com.br/
http://kplus.cosmo.com.br/indicegeral.asp?rv=grmatica
Redigir uma carta de apresentação é mais fácil do que aparenta. É só seguir algumas
regras básicas para não se perder no meio do caminho:
3. Ao contrário do currículo, que não deve ser assinado, na carta deve ter sua
assinatura ao final.
4. A primeira impressão sempre é a que fica. Portanto, tenha atenção redobrada para
o vocabulário e o tom que você vai adotar no texto.
LINGUAGEM, TRABALHO E TECNOLOGIA 25
5. Não esqueça de colocar o nome da empresa (tenha certeza de que ele está correto).
6. Redija a carta colocando características profissionais e pessoais que façam com que
o leitor o considere para a posição pretendida.
7. Não mencione aspectos negativos ou que não tenham relação com o cargo.
8. Antes de enviar a carta, leia-a diversas vezes para evitar erros gramaticais e
certifique-se de que as informações foram colocadas em ordem lógica.
9. A carta não pode passar de uma página e deve ser redigida em A4 ou papel –carta
de boa qualidade.
* De acordo com Alessandra Luchini Perez, consultora da Seção Executiva da Carreer Center, a carta de
apresentação é “o espaço que você tem para fazer seu marketing pessoal, mostrar quem você é, ressaltar suas
experiências e qualidades que podem fazer a diferença na empresa”.
__________________Fernanda Lima_________________
São Paulo, 08 de Fevereiro de 2009.
Prezado Senhores:
Estou escrevendo com a intenção de apresentar-me e oferecer meus serviços a esta empresa.
Concluí o Ensino Médio no ano de 2008 e gostaria muito de iniciar-me na vida profissional.
Estudei no Colégio Guilherme Dumont e lá pude desenvolver uma série de habilidades que me tornaram
apta ao exercício de uma atividade de trabalho permanente em uma empresa como a Cia. De Papel
Suzano.
Obviamente não tenho experiência e nem formação específica que autorizem a pleitear um
cargo, mas minhas capacidades intelectuais e disposição poderão ser úteis em diversos setores de sua
empresa.
Meus planos para o futuro incluem um curso universitário na área de Propaganda e Marketing
e todos os outros cursos necessários ao bom andamento da minha carreira.
Penso que o conhecimento da Língua Inglesa que me permitem falar e escrever com certo
desembaraço e a minha disposição para escrever em nosso idioma são muito úteis. Sou capaz de
trabalhar com sistemas informatizados que utilizem recursos semelhantes aos dos aplicativos Word e
Excel da Microsoft.
Atenciosamente,
Fernanda Lima
____________________________________________________________________________________
Rua Heitor Penteado, 422, apto 32 – Perdizes – CEP. 01238-001 – São Paulo SP
Telefones: 3817-9097 / 9214-9797 E-mail: Fernanda-lima@uol.com.br
PROCESSO DE SELEÇÃO
PONTUALIDADE
APRESENTAÇÃO
Elegância e simplicidade!
O cabelo deve estar arrumado e bem cortado, as unhas limpas e não muito
compridas. Vale um conselho: não exagere no perfume, só uma pessoa que esteja
muito próxima a você deveria ser capaz de senti-lo.
Para homens: o ideal é calça social escura e blusa social clara e sapato escuro. Tudo
muito limpo e bem passado.
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Para mulheres: saia na altura dos joelhos ou calça social de cor escura ou pastel e
uma blusa social clara lisa. Dê preferência a sapatos discretos e fechados. E atenção: a
maquiagem deve ser leve e discreta.
COMPORTAMENTO
ENTREVISTA COLETIVA
Para os tímidos: não abrir a boca e não emitir opinião durante o processo
impedirá que os entrevistadores o conheçam.
Para os desinibidos: respeite o discurso dos outros e pense se o que você está
falando vai acrescentar alguma coisa para o grupo. Falar bobagem é uma furada!
DINÂMICA DE GRUPO
Tente convencer os outros de suas idéias e não imponha o que você quer. Sua
capacidade de argumentação também estará sendo avaliada.
CONCEITUAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
__________________________ ________________________________
JOSE DA SILVA XAVIER MARIA DO CARMO XAVIER
FIADOR FIADOR
__________________________ _______________________________
TESTEMUNHA 1 TESTEMUNHA 2
ABAIXO-ASSINADO
Ѵ CONCEITO
MODELO:
Perigos.
João da Silva,
José Oliveira,
Mário Santos, etc.
Ѵ CONCEITO
Ѵ ESTRUTURA
a) Título: Procuração.
MODELO:
PROCURAÇÃO
_____________________________
Fulano de Tal
Testemunhas:
_________________________________________
Assinatura
ATA
Ѵ CONCEITO
Ata é o resumo escrito dos fatos e decisões de uma assembléia, sessão ou resumo para
um determinado fim.
Ѵ NORMAS
Geralmente, as atas são transcritas a mão pelo secretario, me livro próprio, que
deve conter um termo de abertura e um termo de encerramento, assinados pela
autoridade máxima da entidade ou por quem receber daquela autoridade delegação
de poderes para tanto; esta também deverá numerar e rubricar todas as folhas do
livro.
Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal forma,
que nada lhe poderá ser acrescentado ou modificado. Se houver engano, o secretário
escreverá a expressão “digo”, retificando o pensamento. Se o engano for notado no
final da ata, escrever-se-á a expressão – “Em tempo: Onde se lê..., leia-se...”.
Nas atas, os números devem ser escritos por extenso, evitando-se também as
abreviações. As atas são redigidas sem se deixarem espaços ou parágrafos, a fim de se
evitarem acréscimos.
MODELO DE ATA:
Aos quatorze dias do mês de junho do ano de dois mil e oito, às quatorze horas, no
Conselho de Terras da União, quinto andar, sala quinhentos e vinte e três, do Edifício
do Ministério da Fazenda, na cidade de..................., reuniu-se o Conselho, em Sessão
Ordinária, presidido pelo Conselheiro – presidente, Senhor............................................,
presentes os Conselheiros senhores: ...............................................................................,
Presente, também o Procurador- Representante da Fazenda Nacional,
senhor.............................. Iniciados os trabalhos, o Senhor Procurador-Reperesentante
da Fazenda remeteu ao Relator-Conselheiro, Senhor ................................, o processo
nº 242.958-08, do interesse de ................................., e outros, do qual tivera vista. A
seguir, com a palavra o Conselheiro, senhor ...................................., iniciou-se a
discussão do processo nº 66.634-08, do interesse de .................................. e outros,
ocasião em que o senhor Conselheiro – relator rememorou as principais fases do
processo bem como suas implicações no âmbito do Poder Judiciário, até que foi
atingido o término da hora regimental dos trabalhos, sustando-se em conseqüência, a
continuação dos debates. E após a leitura da pauta para a próxima reunião, o senhor
Presidente encerrou esta, da qual, para constar, eu, ......................................., lavrei
esta Ata. Sala das Sessões, em 14 de junho de 2008.
RELATÓRIO
Ѵ CONCEITO
Senhor Ministro,
b) quanto à acusação a Fulano de Tal, não existe qualquer respaldo, uma vez
que ele era o encarregado da entrega das referidas cartas, sendo, portanto, apenas
mensageiro;
3. A fim de evitar, tanto quanto possível, casos dessa natureza, sugerimos, data
vênia, a Vossa Excelência, seja baixado Regimento Interno que discipline o
funcionamento do referido Órgão, de acordo com o Código de Contabilidade Pública,
no que couber.
Respeitosamente,
(Local e data)
Ѵ Quando a carta tiver que ser enviada a mais de um destinatário, usa-se a CARTA –
CIRCULAR.
MODELO:
Prezado Senhor:
HORÁRIO – das 08 às 17 horas, com tempo para refeições. Caso se faça necessário,
contamos com sua colaboração para um eventual prolongamento de horário, que lhe
será pago como horas-extras, conforme as leis trabalhistas vigorantes.
Atenciosamente
Mário Silva
MODELO:
OFICIO Nº 01/09
ASSUNTO: INFORMAÇÃO DE RESPONSÁVEIS PELA CONTA TIPO 13.
Atenciosamente,
_________________________________________
Fulano de Tal
Diretor
MODELO
(Papel timbrado da empresa)
P.Deferimento.
_______________________________________
Além de dominar o assunto (o que é essencial para se sentir seguro), você deve
acreditar nas idéias que pretende passar. Se não estiver convencido, dificilmente vai
conseguir persuadir os outros.
Pronuncie bem as palavras. A pronúncia correta dos sons propicia para que a
mensagem seja melhor compreendida pelos ouvintes e para que haja maior
valorização da imagem de quem fala.
3) SEJA BREVE.
1- POR QUÊ
3- PORQUE
4- POR QUE
Por que = por que motivo, pelo qual, o motivo pelo qual. Exemplos: Afinal chegou o dia
por que tanto esperei. / Então por que não falas claramente? / Daí por que estamos
tristes.
Observações:
1. Se, depois das palavras daí e eis, tivermos de usar um porque, esse deverá sempre
ser separado e sem acento. Exemplo: Ela está bastante desorientada, eis por que
estamos preocupados.
2. Nos títulos, usa-se sempre por que. Exemplo: Por Que Acredito em Lobisomem
(= por que motivo acredito em...)
EXERCÍCIOS:
1- ONDE
Observação
Usa-se aonde (e não onde) sempre que pudermos empregar para onde;
Usa-se onde (e não aonde) quando não pudermos aplicar para onde.
3- DONDE
Donde pode indicar procedência, causa ou conclusão. Exemplos: Donde vens? / Ele
passou no vestibular, donde se conclui que deve ter estudado bastante.
EXERCÍCIOS
Ѵ A FIM OU AFIM?
Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante. Exemplo: O gosto dela era afim
ao da turma.
Escrevemos a fim (de), quando queremos indicar finalidade. Exemplos: Veio a fim de
conhecer os parentes. / Ela não está a fim do rapaz.
Ѵ HÁ OU A?
Ѵ ENFIM OU EM FIM?
As expressões enfim (=finalmente) e em fim (=no final) não devem ser confundidas:
enfim escreve-se junto, com N e em fim constitui-se de dois termos, a preposição em +
Ѵ SE NÃO OU SENÃO?
A expressão haja vista, que significa veja-se a propósito, tem, como segundo elemento,
a palavra vista (neste caso, sempre invariável). É, pois, incorreto o emprego de haja
visto. O verbo haja, porém, pode pluralizar: hajam vista.
Exemplo: O trânsito nas estradas tem estado caótico: haja vista o trágico acidente de
ontem. (hajam vista os trágicos acidentes...)
A expressão em vez de significa em lugar de. Ex.: Em vez de Paulo, foi Pedro quem
trabalhou hoje.
Ѵ A PRINCÍPIO OU EM PRINCÍPIO?
EXERCÍCIOS
O h é uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da tradição escrita
do nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu emprego devem ser observadas:
Emprego do s
Emprega-se a letra s:
- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão,
estado social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.
- nos sufixos –oso e –osa (qua significa ―cheio de‖), usados na formação de adjetivos.
delicioso, gelatinosa.
- depois de ditongos.
coisa, maisena, Neusa.
Emprego do z
Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso contrário,
emprega-se –izar.
análise – analisar eterno – eternizar
Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i.
atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).
Emprego do x e ch.
- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus
derivados).
Emprego do g ou j
Emprega-se a letra g
- verbos grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess.
ceder – cessão.
conceder - concessão.
retroceder - retrocesso.
Exceção: exceder - exceção.
- nos verbos grafados com nd originam substantivos e adjetivos grafados com ns.
ascender – ascensão
expandir – expansão
pretender – pretensão.
EXERCÍCIOS
4. (TRE-SP) Este meu amigo .......... vai ..........-se para ter direito ao título de eleitor.
a) extrangeiro - naturalizar
b) estrangeiro - naturalisar
c) extranjeiro - naturalizar
d) estrangeiro - naturalizar
e) estranjeiro - naturalisar
7. (U-UBERLÂNDIA) Das palavras abaixo relacionadas, uma não se escreve com h inicial.
Assinale-a:
a) hélice
b) halo
c) haltere
d) herva
e) herdade
1- HOMONÍMIA
Exemplo:
2- POLISSEMIA
Sinal gráfico
PONTO Lugar determinado
vem de “punctus” (latim) Livros em que se marcam as faltas, etc.
Observação:
Exemplos:
EXERCÍCIOS
A sintaxe de concordância faz com que as palavras dependentes concordem, nas suas flexões,
com as palavras de que dependem na frase. Os adjetivos, pronomes, artigos e numerais
concordam em gênero e número com os substantivos determinados = concordância nominal. O
verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples a que se refere = concordância
verbal.
(Os alunos deverão pesquisar o assunto e apresentar a pesquisa escrita, indicando a fonte
bibliográfica apresentada).
EXERCÍCIOS
ALGUNS EXERCÍCIOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL
3 – (UFCE) – Como a frase “fui eu quem fez o casamento”, também estão corretos os
períodos abaixo:
a) É necessária paciência.
b) Não é bonito ofendermos aos outros.
c) É bom bebermos cerveja.
d) Não é permitido presença de estranhos.
e) Água de Melissa é ótimo para os nervos.
REDAÇÃO: DISSERTAÇÃO
CONCEITO: Dissertar é expor idéias, é apresentar juízos, é argumentar, assumindo ou não uma posição
em relação a um assunto.
Nesse sentido, podemos ter dois tipos de dissertação:
1. DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA – É aquela que apresenta uma abordagem crítica sobre
determinado assunto. É a defesa do ponto de vista de quem escreve.
2. DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA – É aquela que aborda uma verdade indiscutível. É a exposição de idéias
sem tomar uma posição sobre elas. Tem apenas a intenção de informar.
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
INTRODUÇÃO: É a apresentação do assunto a ser desenvolvido; É a tese, a idéia inicial, sem muitas
explicações.
CUIDADOS PRELIMINARES
1. Ler atentamente o tema, procurando entender perfeitamente o que é pedido, e se o valor das
palavras que compõem o tema é conotativo ou denotativo;
2. Conhecer o tema a ser desenvolvido. Nesse sentido, a leitura permanente de bons livros, jornais e
revistas é fundamental.
3. Delimitar o assunto. Partindo de um tema aberto, amplo, procurar restringi-lo a um de seus aspectos,
tornando-o assim um tema fechado, restrito.
Exemplo: ASSUNTO: “Carnaval” = tema aberto, amplo, abrangente; “A Nudez no Carnaval” = tema
fechado, específico, delimitado.
4. Refletir sobre o assunto. Procurando analisar o ponto de vista assumido, sua forma e suas variantes;
5. Planejar a elaboração de cada etapa da estrutura dissertativa (INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E
CONCLUSÃO);
6. fazer um esboço, um rascunho inicial, no qual geralmente são feias diversas alterações antes de se
redigir o texto final;
7. Procurar redigir sempre na 3ª pessoa do singular ou do plural, ou ainda na 1ª pessoa do plural para
tornar o texto mais impessoal, evitando, dessa forma, expressões do tipo “na minha opinião”, “eu penso
que...”, “eu acho que...”, etc.;
8. Procurar desenvolver uma habilidade e um estilo de expressão própria;
9. Manter sempre objetividade e clareza na abordagem do tema;
10. Escolher, logo no início, um título bem adequado que servirá de guia, da orientação para o perfeito
desenvolvimento do assunto a ser abordado. O título, na realidade, deve ser a síntese do assunto
proposto pelo tema.
CORREÇÃO DO TEXTO
Esta apostila foi elaborada pelo Prof. Esp. Lúcio Lima – Letrado sob Reg. 0812/02, para uso exclusivo
nas aulas de LTT das ETECs de Franco da Rocha e Francisco Morato, tendo como referência
bibliográfica:
MARTINS, D.S; ZILBERKNAP, L.S (2003). Português Instrumental: Editora Sagraluzzatto. 23 edição.
SUSSAMS, John E. Como fazer um relatório: Objetivos do Relatório, estrutura e redação, apresentação
e suportes materiais, planejamento. Lisboa: Presença, 1996.