Você está na página 1de 72

",

;'

-; ~

~..

EVANGELIS~v10

Cent ro Evangél ico de Missões Prof. Carlos dei Pino


Revisão feita em 14.10.94

I. OBJETIVOS DA MATERIA:

1. Refletir sobre a teoria da evangelização à luz da Palavra de Deus e a vai i a r a p r á ti ca


e v a n 9 e I í s ti ca d a i 9 r e j a b r as i I e i r a;

2. fl,valiar nossas motivações e metodologias acerca da evangelização;

3. Criar UITI pano de fundo para a prática e o ensino da evangelização.

11. TRABALHOS EXIGIDOS:

1. Para Missiologia e Ministério Transcultural:


- M. GREEN, Evangelização na igreja primitiva, Vida Nova (análise) - R. B. KU IPER,
Evangelização teocêntrica, PES (análise)
- Evangelizaçãoe responsabilidade social, Série Lausanne, nQ2 (análise) - Elaboração de um
projeto evangelístico detalhado para um grupo humano específico (informações mais
detalhadas serão fornecidas durante as au Ias)
- Leitura e comentário em classe de R. C. HALVERSON, "Evangelizar y vivir" in
Evangelización o lavabo cerebral?, pp.56-61.

2. Para pós-g raduação:


- M. GREEN, Evangelização na igreja primitiva, Vida Nova (análise)
- P. D. SIEPIERSKI, Evangelização no Brasil - um perfil do
protestantismo brasileiro, Sepal e Aura (análise)
- Elaboração de um projeto evangelístico detalhado para um grupo humano específico
(informações mais detalhadas serão fornecidas durante as au Ias)
- O. COSTAS, Liberating News, Eerdmans Publishing = trabalho individual: ler o livro
procurando responder à pergunta "o que é evangelismo?" (analisar e elaborar uma definição
baseada no pensamento de Costas. Depois discutir suas conclusões em grupos de 3 pessoas.
Prestar relatório do grupo ao professor por escrito), tarefa para os mestrandos.
- Leitura e comentário em classe de R. C. HALVERSON,"Evangelizar y vivi r" in
Evangefización o lavabo cerebral?, pp. 56-61.

111.0 QUE EST AMOS FAZENDO?

1. Lição de objeto: venda de computadores a leigos em informática.


2. Discussão da lição de objeto: o que vocês sentiram durante a fala do vendedor de
computadores? O que estamos fazendo com O mundo? O que nos leva a pensar que os não-
evangélicos entendem nossa terminologia teológica? Até que ponto temos, de fato,
"comunicado" o evangelho? O que está envolvido em uma verdadeira comunicação do
evangelho?

IV. DEFINICÃO DE EVANGELISMO:

1. O QUE O EVANGELISMO NÃO É:

a) não é receber membros de outras igrejas: muitas vezes o evangelismo passa por
transferência de membros de uma igreja para outra. Isso é uma ilusão quanto ao
crescimento da igreja;

b) não é um ataque repentino e ocasional em uma visita realizada;

c) não é um assunto de apaixonados e repetidos apelos para decisão:


repetição apaixonada de cl ichês e só;

d) não é um sistema: não é um pacote fechado, um método pronto. O perigo disso é o


recolhimento ou a diminuição do evangelho a dimensões de uma fórmula limitada e seletiva;

e) não é uma atividade exclusiva para ministros nem é apenas um assunto para
pregações: o evangelismo não deve ser limitado aos púlpitos de domingos à noite;

f) não é proclamação apenas, nem presença apenas: a separação ou dicotomia


entre o celestial e o terreno, o sagrado e o secular, o espiritual e o físico/material
precisa ter um fim. A proclamação e a ação precisam se entrelaçar no conceito de
evangelismo;

g) não é individualista: devido a cultura ocidental caracterizada pelo


individualismo, o evangelismo tem sofrido desse mau. A ação comunitária e
corporativa precisa ser resgatada no evangelismo;

h) não é institucionalizado: não pOde ser limitado nem às instituições nem à visão
denomi nacional;

i) não é BtomizBdo: muita ênfase no lado espi ritual estando o restante da vida
cortada da ação evangelista;

j) não é foss iliza do: o pacote no qual as boas novas chegam a um povo, região,
pessoa, etc torna-se erradamente identificado com nossas próprias boas novas e o
resultado é um cristianismo encadernado com a nossa cultura;

k) não é cleriCBlizado: geralmente identificado com uma função para pessoas


previamente preparada~,.ordenadas e pagas para isso;
..~ ...

I) não é secularizado: em muitos círculos o evangelismo tem sido secularizado. ligado a


movimentos, filosofias e ideologias (comprometido com eles) de caráter liberal, ecumênico
ou político;

m) não é pasteurizado: é o outro lado do secularismo, tratado e engarrafado para ser


servido - não é definido, não incomoda ninguém, não desafia ninguérn, não transforma
ninguéliL AO invés de oferecer uma mudança radical. vai por osmos~ gradualrT,ente
assimilando a pessoa no

~
sif.tenia eclesiástico. É UIT, evs.naelísmo dome!=\ticado.

2. O QUE O E\!,t,NGELISr.10~:

a) Evangelizar é proc!anlar a boa nova do Reino de Deus a pessoas de todos os povos,


que Jesus veio. está presente e voltará. Esta é a definição básica e fundamental de
evangeíismo, el11bora reconheçamos que essa dffinição seja alT,pla o suficiente para que a
veiculação da mensagem do evangelho seja variada

b) O Pacto de Lausanne (1974) define a evangelização conl as seguintes palavras:


"Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo trlorreu por nossos pecados e
ressllcitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei~ ele agora oferece o
perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrepend~m e
crêem. nossa pres~n9a sristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá cem
/:J..

aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim d8 compreender. Mas a
evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico corno Salvador
e Senhor, com o intuito de persuadi r as pessoas de v i r a ele pessoalmente e, assim, se
reconci liarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o di reito de
escondermos o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queirarT, segui-
Io e negarem-se a si mesmos, tomarem a sua CiUZ e identificarem-se com a sua nova
comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a ~ r istc, O i ng resso em
sua i 9 reja e um ser v iço responsável no n1U ndo. li

Alguns. destaques nesessários ao pacto: o conteúdo básico da evangelização, sem


dúvida alguma, é Jesus. Literalmente lerTlos em At 8:35 que Filipe '.evangelizou Jesus a ele",
em outras palavras, o conteúdo da evangelização deve ser centralizado na pessoa e ne
obra de Jesus Cristo. O passo inicial para chegartrlos à proclamação é a presença cristã no
mundo, que embora não substitua a proclamação torna-se indispensável à ela. O custo
do discipulado não pOde ser camuflado no porcesso da evangelização u-trla ve que a con
versão deve resu Ita r em UrT.a mu dança rad ical de v ida.

b) Na experiência de Paulo:
- Paulo tinha a consciência de ter sido comissionado por Cristo para a tarefa de
proclamar o evangelho ao mundo. Ele diz: "e nos deu (\ ministério da reconciliação... somos
embaixadores em nome de cristo" (2 Co 5:18-20).
- Paulo-tinha a .consciência de que sua tarefa evangelística principal era a de ensinar a
verdade sobre Jesus Cristo. É basicamente o que vemos no Pacto de Lausanne sobre o conteúdo e
o custo do discipulado. O ensino
da Palav ra de Deus não está distante do evangelismo, ao eont rário, faz parte integrante de
seu escopo. Ver At 18:11; 28:31.
- Paulo tinha a consciência de que seu objetivo final na evangelização era a conversão
de seus ouvintes à fé em Cristo. Podemos ver isso em At 26:17-18. Precisamos levar muito à
sério esta questão principalmente pelo risco que corremos em vários contextos religiosos de
ralearmos o evangelismo de forma a mascarar-se a necessidade de uma conversão rad i cal.

c) O evangelismo é a forma que temos, como i9 reja, para estabelecermos um real


relacionamento com O mundo em que vivemos sem que, com isso, baixemos a guarda para
que os valores, motivações e padrões do mundo não, nos tome de assalto invertendo e
condicionando toda a nossa vida.

d) Pode ser definido em uma palav ra: ti inundação", lIempapamentoll" lIencharcamento" ('Gr:
plêrophoria -, plenitude, compleição). O que o evangelho deve empapar:
- todas as regiões e contextos sociais, At 1:8
- todos os povos/etn ias, Mt 24:14
- a totalidade da nossa fé e convicção, 1 Ts 1:5
- a totalidade das nossas ações, Ef 2:10
- a totalidade do nosso tempo, empenho e ministério, 2 Tm 4:1-5

e) IIEvangelizar é apresentar Jesus Cristo no pOder do Espírito Santo, de forma que


todos os homens ven ham depositar sua confiança em Deus através dele, aceitá-Io como
Salvador, e serví-Io como seu Rei nã comunhão da igreja'" (Confissão da Inglaterra)

f) Evangelismo faz parte da missão da igreja, mas não é a totalidade dessa missão. É um
aspecto central na missão que a igreja recebeu de Deus. Qualif ica os demais aspectos dessa
missão.

g) O evangelismo está centralizado na Trindade: isso nos leva a pensar que as raízes da
evangelização estão na eternidade, que na eternidade o Deus Trino elaborou um plano de
salvação. Em Ef 1:3-14 podemos ver a Trindade atuando salvadoramente em função de um
plano redentor eterno. Sendo assim, podemos perceber atuações específicas por parte de cada
pessoa da T r i n dade:
- Deus Pai: concretiza seus propósitos eternos de salvação no envio
(apostolado) de Jesus, tendo como base a sua soberania;
- Deus Filho: realiza sua obra/missão salvífica através da tríade encarnação, morte e
ressu r reição. Envia sua i g reja ao mu ndo para proclamar
as boas novas de sua vitória em nosso favor (Jo 17:18); ,

- Deus Espírito Santo: seu poder qualifica, direciona e abençoa todo o processo
redentor e atua na reconciliação dos homens com Deus. Assim, nossas obras não são
nossas mas do Espírito Santo (At 26:18).

h) Evangelismo significa lIincorporação" no corpo de Cristo, a igreja: evangelismo


pressupõe comunidade, corpo, corporativismo, incorporação e movimento de vida. Significa
flexibilidade e espaço suficiente para a
entrada, recebimento, crescimento e ação ministerial de novos membros. O evangelismo nos
most ra a necessidade de criarmos e abri rmos novos espeços dentroe fora da igreja
institucional. Evangelismo significa dinamismo! ,b.qui entra o conceito do batismo. tal como
visto na Grande Comissão em Mt 28:19, como fator de incorporação e introdução no corpo de
Cristo, alérTl do aspecto sacramental, de forma muito forte e significativa.

i) O evangelismo desafia a tomada de decisões: não mantem ninguém onde


está, não promove a manutenção do status quo, da religiosidade fria, dos
relacionamentos desgastados, dos conceitos viciadas, das ações ap risionadas. Crentes e
descrentes são desafiados a tomarem decisões firmes por Cristo através do evangelismo.

j) Evangelismo é discipulado: leva a igreja a se comprometer com os novos memb ros,


dando-I hes ensi namentos, exemplos, pad rões, valores, espaço para 'crescer e agi r
ministerialmente. .Um discipulado formal (E. D., pregações, cu rsos, etc) e informal
(exemplos observados! conversas ouvidas e conclusões ti radas).

k) Entendemos o evangelismo como um relacionamento que mantemos com


o mundo onde assumimos uma comunicação total, integral, por todas as vias de contato, uma
comunicação efetiva que exige um sim ou um não como resposta, uma comunicação que leva
à sério o ponto de contato do Evangelho com a cu !tu ra na qual estamos, uma comu n icação
que u It rapasse as palav ras e penetre na esfera da vida daquele momento histórico traduzindo
a mensagem do Evangel"ho de Jesus Cr isto para este determi nado povo, aq ui e agora,
utilizando seus próprios veículos culturais (encarnação ou con text ual ização).

I) Partindo desse prisma há alguns termos no NT que são usados em íntimo


relacionamento com O ato de evangelizar e que o define:

a) Proclamação:
- kêryssõ: proclamação verbal; anúncio claro,simp!es e urgente do
evangelho; é anunciar como um arauto (precursor); pressupõe (1 Ts 1:5,8): atuação do
Espírito Santo na proclamação, convicção plena (fé) eprocedimento amoroso (v.5); "repercutir
a Palavra": receber a Palavra, ampliar seu volume (não mOdificá-Ia) e transmiti-Ia (v.8).
- matyreõ (testemunho): testemunhar no NT está profundamente relacionado com a
proclamação; depende de termos uma experiência pessoal e verdadei ra de conversão a Cristo;
exige envolvimento pessoal e convicção daquele que testemunha: testemunhar não é superior
nem inferior à proclamação verbal nem a anula, ambas se completam e são necessárias.

b) Comunhão (koinonia): estilo de vida comunitário; o evangelho precisa ser conhecido e


comunicado ao nosso mundo por um exemplo de vida comunitária que a igreja oferece
diariamente à sociedade na qual está inserida; o novo mandamento (amor) é um fundamento
essencial para a formação de um estilo de vida comunitário (Jo 13:34-35); Jo 17:21. As novas
do Reino de Deus são proclamadas através da comunhão visível entre nós.
c) Ação diaconal, serviço (diaconia): é um dom espi ritual (Rm 12:7): identificar
necessidades ainda não supridas,no Corpo de Cristo e fora dele, e tomar a iniciativa de suprí-
Ias de acordo com os recu rsos disponíveis; nem todos concordam Que esta diaconia esteja
relacionada com a evangelização devido a abusos como O "evangelho social" e a perigos
como a "teologia da libertação"; tem aumentado o número de crentes preoGupados com O
relacionamento entre evangelismo e responsabilidade social (Lausanne); a igreja precisa estar
atenta às necessidades da sociedade e suprí-Ias na medida de seus reGU rsos, como demonst
ração do amor de Deus; a palav ra e a ação estão indissoluvelmente unidos na missão da
igreja; devemos atuar tanto a nível de diaconia assistencial quanto a nível de diaconia estrutu
ral (ex: Boletim Teológico 13, pp.27-39 - leitura). Devemos nos perguntar constantemente,
como igreja e como cristãos: "nossos programas diaconais estão direcionados para o
evangelismo?"

d).Adoração (Ieitourgia): precisamos entender a adoração também corno uma forma de


se proclamar o evangelho do Reino de Deus. Não podemos' ver os momentos de adoração
apenas como" nossos momentos 1/, mas como uma forma de expressar ao mundo as obras de
Deus em favor deste mundo (SI

107:21-22; Is 56:6-8). Paulo oferece os frutos do seu evangelismo como um ato de


adoração a Deus, a "oferta dos gentios" (Rm 15:16). Precisamos sempre nos perguntar:
"quanto da nossa adoração indica uma celebração do evan gel ismo?"

e) Justiça (dikaioma): Em Gn 18:18-19 O Senhor começa a declarar a Abraão c que está


por fazer com Sodoma e Gomorra devido o clamor do pecado que subia até ele. Logo
a seguir Abraão intercede pelos justos destas duas cidades diante do Senhor (18:23).
Entretanto, no v. 19 ele declara Que a eleição de Abraão e, de Israel teve como
propósito que eles guardassem o caminho do Senhor e praticassem a justiça e o juízo
"para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito"'. A quê
ele se refere com estas palavras? Isto está muito claro no v. 18: "nele serão benditas todas
as famílias 'da terra", o mesmo dito de Gn 12:3. Em outras palav ras, a prática da justiça na
i ntercessão por Sodoma e Gomor ra fez parte dessa bênção a todas as nações.
Observamos ainda em Mt 5:6 que a atitude de Deus em fartar os Que têm fome e sede de
justiça ultrapassa nossa tendência de espiritualizar estas palavras, em outras palavras, Deus
está interessado em fartar os que anseiam pela justiça e isso, inevitavelmente, tem uma
profunda e extensa implicação evangelística. Ver também Tg 2:24; 1 Jo 3:10. Devemos
buscar a justiça como uma parte integ rante do nosso evangelismo.

3. A NOVA EVANGELIZAÇÃO:

É muito importante neste ponto da nossa definição abrirmos um espaço para


entendermos as bases da "nova evangelização". Este termo tem sido usado no meio
católico por autores da linha da teologia da libertação. Na verdade a nova evangefização é
uma das recentes filhas da teologia da libertação. Sua base pode ser descrita com as
palavras de L. Boff: "'a primeira evangelização na América Latina se fez sob o signo da
sujeição,

-- ~
porque se processou no cerne do projeto de invasão e de colonização. Originou um
cristianismo colonizado, reprodutor dos modelos religiosos das metrópoles ibéricas.
Desde seus primórdiOs era contraditório porque. ao lado da dominação políticae religiosa,
sempre houve espíritos proféticos que protestaram e resistiram ao caráter perverso da
colonização, em nome do espírito humanitário e do conteúdo libertador da mensagem
cristã, defendendo os índios e denunciando a iniquidade da ~scravidão. A nova
evangelização lança raízes nessa tradição profético-pastoral. Ela está se fazendo sob o signo
da libertação. Dá origern a um cristianismo singular, de cunhe popular, mestiço, branco,
latino, indígena e negro, apontando para formas novas de estruturação eclesial e também
como uma das forças de mudança social no continente." (L. BOFF, América Latina: da
conquista à nova evangelização, p.99).

80ff procura mostrar também algumas das razões que tornam essa evangelizaçào
nova: o sujeito principal dela são os próprios pobres que evangel:zam tanto outros
pObres quanto toda a igreja; ela está baseada mais no evangelho do que num corpo
de doutrina cristalizado nos catecismos; seus novos destinatários são a cultura popular,
os oprimidos, os negros, a mulher marginalizada, os menores abandonados, etc; seus
novos métodos são a pedagogia do oprimido e a educação como prática da liberdade;
nela se codificam novos conteúdos derivados da articulação da fé com a justiça social;
inaugu ra um novo modo de ser i9 reja; gera uma nova espi ritualidade; cria uma nova relação
da igreja com O mundo que deixa para traz a aliança histórica com os poderosos.

Um dos aspectos que mais tem sido trabalhado dentro da nova evangelização é a
inculturação, que não é nenhuma novidade dentro do processo evangelístico do catolicismo
liberacionista. Ayl\vard Shorter trata desse aspecto emseu livro Evangelization and
Cu/ture mostrando que in~ultur3ção é sinonimo de evangelizaçãc e de sua importância no
processo de rOIT.per 80m O manoculturalismo eurocêntri~o que a cara~ter:zou (obs: no caso
evangélico pOderíamos falar no mono~ulturalismo norte-americano tarnbém). Segundo ele a
inculturação "denota a apresentação e re-expresão do Evangelho em formas e termos próprios
para a cultura. pro~esso que
resulta na reinterpretação de ambos... Envo!ve a desestigmatização de cultu ras alienadas e
o auto esvaziamento tanto do evangelizador quanto da cultura evangelizada" (A. Shorter,
op. cit., p.32).

Outro fator muito significativo dentro da nova evangelização é o diálogo. Dentro desse
aspecto a "evangelização/inculturação frequentemente invofve diálogo inter-religioso e entre
diversas fés" (p.38).
S~gundo ele, esse diálogo que exp ressa o aspecto relacional da evangelização, é
primariamente experimental sendo caracterizado pelo ouvir, pelo respeito mútuo, pela
presença de pessoas de outras religiões e pela íntima colaboração das elites
teológicas. Além disso existe também a intensa necessidade de um diálogo aberto e
ecumênico entre as diversas igrejas cristãs como base para a credibilidade da
evangelização (veja p.42).
V. o CONTEÚDO DO EVANGELIStv10

1. BOAS NOVP.S, em Que consiste?

a) Me 1 - a própria vida de Jesus Cristo. Alguns acham que tJ1c seguiu em seu evan
gel ho a ar dem da exposição seg u í da por Ped ro na evan gel ização de Cornélio (At
10:36-43);
b) Mt 1 - a boa nova para José foi a vinda de Cristo;
c~ L~ 1 - a boa nova para t.1aria foi a vinda de Cristo;
d) Ls 2 - 8 boa nova para Simeão e Ana foi a vinda de Cristo; e) Jc 4 - a boa nova para a
samaritana foi a vinda de Cristo; f) At 2 - a boa nova para os judeus foi a vinda de Cristo.

2.1 Tm1:15-16 - Enfases:

a).Pau!c tinha uma consciência muito séria de ser pecador;


b) através dele Cristo quer mostrar (tornar evidente) ao mundo sua

lr\r"I""',:) n "
rr
."

d t;) MO

(P ~c>I"" '

, ê..

n I"" '

, '.:)) ,...

em

OP PI""'.:)

d".
v,,~"".. ti uv,,", U'-''''' v' v UI V' vV,-", '-',
c) Paulo é um modelo da pasciência de Jesus com O pecado;

d'l'mp

" I"'

a"o"oc>
dis C"'
o '

J . I v ':< v,-' . oJ .
- quem deve servir de modelo da pasciência de Jesus (evangelizar)?
T odcs.
- a Quem devemos servir de modelo? Aos Que hão de crer, ao mundo
sem Cristo.

3. Entre as varias abordagem desta questão diversas terminologias poderiarrl ser


usadas (pessoa e obra de Cristo, pecado/salvação, ar repend imen to/fé, op ressãojl i bertação,
p resença/d iálogo). Ent retanto, vamos definir o contúdo da evangelização em termos do
Reino de Deus:

a) Como O Reino de Deus tem sido apresentado na história?


- Agostinho: a igreja é o Reino;
- Ado!f Harnack: o Reino é um poder interior, na alma (subjetivo);
- ,l\.!bert Schv.'eitzer: o Reino é um sonho apocalíptico, exclusivamente futurc;
- Gustavo Guti~rrez: o Reino é uma sociedade ideal {teologia da

Iibo ,

ta

"";;;""'

}. v . ~V&v.
b} O R e i no d e De u s no J\ T :
- "ma!luth": reino, "malech": reinar, "melech": rei;
- sentido primário: autoridade para reinar, soberania, poder real,
domín io;
- quando se refere ao Reino de Deus sempre se refere ao domínio, soberania e
pOder de Deus para governar e não a um lugar onde Deus exerce s'ua autor i dade., é semp
re uni ve rsal, nunca part icu lar;
- o AT aponta para o Messias como aquele que vem para reinar
eternamente (159:1-7: 42;1-13; Dn 2:34).
c) O Rei no de Deus no NT:
- "basileia": reino, "basileios": real, "basileys": rei, "basileõ": reinar;
- a idéia judaica do Reino: judaico, nacionalista, militar, geográfico e
temporal (Lc19:11; At 1:6);
- sentido primário: poder, senhorio, domínio, governo de Deus o qual
é exercido no presente e no futuro, em todo tempo e lugar;
- os dois estág ias do Rei no: JÃ AGORA, /1.1 NDA NÃO.
d) Implicações para o evangelismo:
- é o conteúdo do evangelismo: t\1c 1:1,14-15; At 1:3; Mt 24:14;
- na mensagem e proclamação: desafio a submeter-se aqui e agora ao
domínio de Jesus;
- a soberania de Deus em nossa vida é absoluta em todas as àreas;
- satanás está preso (Lc 10:18; Mt 12:28-29; Jo 12:31-33; CI 2:13-15; Hb
2:14; Ap 20:1-3), mas a mensagem pOde ser rejeitada;
- a igreja (ekklêsia) é a comunidade do Reino: deve3 viver e
demonstrar ao mundo (evangelismo) os valores deste Reino.

4. O Evangelho é uma mensagem acerca de Deus: seu conteúdo deve e~pressar quem
Deu$ é. qual é o seu caráter, quais são os seus padrões e o que ele requer de suas
criaturas (At 14:15-17; 17:24). .

::::; f"\ J:"~

nno
fhn ó ""'~

monC''.:)

gomar-o"

ca

do

P°r
ado

.5 01. r-r"\

nt

ou'do

nos

~. "'"............,,~ '::t'"' "V '"' ~IIIU I Ivl vu '"' I '-'''', ~v. vV ,-,v, v

mostra como ternos ficado distantes e aquém dos padrões de Deus, conscientizaildo-nos de
nossa culpa, depravação e completa incapacidade para revertermos essa situação. Entretanto,
por ser a mensagem do
Evan gel ho uma mensagem de sal vação e v ida, não de morte, não temos O di reito de fazer
mau uso deste tema para desvalorizar as pessoas como tais nem de usar os "horrores" do
inferno e a culpabilidade do pecado para constranger e monopolizar vidas humanas.

6. O Evangelho é uma mensagem acerca de Jesus Cristo: sendo Jesus aquele que pode
providenciar toda, e unicamente, o programa de salvação para todos os seres humanos.
Cristo é o unico e suficiente salvador, essa mensagem não pode deixar de ser proclamada
por todas as v ias possíveis. Sendo assim, nunca devemos apresentar a pessoa de Cristo
separada de sua missão salvadora, nem tãopouco pOdemos falar de sua missão
salvadora ao mundo separada de sua pessoa.

7. O Evangelho é uma mensagem acerca da fé e do arrependimento: todos os homens


precisam ser convocados à fé e ao arrependimento como O caminho de aproximação de
Deus (At 17:30; Jo 6:29; Lc 13:5; At 10:43).

VI. SO~AOS CHAMADOS PAR,/l, EVANGE L IZAR

1. OU E~.~ É CHAt\,1ADO?

a} a igreja é chamada por Deus para evangclizar: por sermos O povo que Deus resgatou
das trevas e do pecado, que desfrutamos de um novo e até então impossível status diante de Deus,
recebemos a incumbência de levarmos ao mundo todo a mensagem da salvação e do sen
horio de Jesus Cristo. A igreja como povo é vocacionada para o ministério evangelístico.
Alguns textos que nos mostram isso:
2 Co 5:18-20 = recebemos o ministério da reconciliação e somos
considerados embaixadores de Cristo; o v .19 nos dá inclusive o conteúdo da nossa
mensagem de reconciliação como embaixadores de Cristo.
=
aquilo que somos exclusivamente pela atuação graciosa de Deus
1 Pe 2:9-10
(raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade esc!usiV3 de Deus) tem
um propósito, lia fim de". Deus não nos tornou seu pove tendo isso como um fim em si
mesmo, ao contrário, ele nos tornou seu pove para exercermos um serviço. O fato de
passarmos a ser povo' de Deus é em si mesmo a nossa vocação para o serviço. O propósito
dessa vocação está claramente definido no v.9 pela palavra "proclamardes" referindo-se
claramente à uma declaração explicita do evangelho de Jesus Cristo; o propósito dessa
vocação é o evangelismo. Temos algo muito sério a proclamar ao mundo como consequência
de sermos povo de Deus.

At 1:8 = este texto não fala apenas de um poder que recebemos do Espírito Santo,
fala-nos também de algo que nos compete fazer, em contra~te com algo que não nos compete
fazer (especular sobre tempos e épocas). Em outras pa!avras, vemos aqui que Jesus nos deu a
responsabilidade de testemunharmos do seu nome por todas as partes do mundo e em todas as
c: rscu nstâncias em que v i vem os homens. Neste texto encont ramos o an úncio final de uma
vocação primária na vida do povo de Deus, a igreja.

b) o cristão é chamado por Deus para evangelizar: agora me refiro ao cristão


individualmente. Sem dúvida, isso é uma derivação do fato da igreja ser ch3mada para o
evangelismo. A cristão não seria chamado se a igreja não c fesee antes dele,
podemos pensar na vocação individual como sendo uma ~xtzns5c da vocaç5c coletiva
e dependente da mesma (não pOdemos reduzir OCC"3 ""'o,.i\I~r';:;
Oa rfa

pan
dônc

i aa t"\

aC'r"Iar'
t t"\

or
n-:!""i""-:!r'it"\n

al

da

,.gr
ai
a""'':I
S\"""vu ..."" I "U~""" \" y" ",I' "'.. v VI-''''V v :;1"",.I'I-U""IV" ""'J , .IIU
h I"') c i,.......":)rT"oo

r.

+0. ~t"\ Ca., -:)c

poctt"\
do "

rnani
sm
t"\

V'I""

ao

qu
~1 na

rt

o.

n f"'a

mos)

Ot.I
O"OU"""v'OJ"""II.,, .".....UV "".............uv................"V '" v :;1 '1' .IV Irv U' 1-'''' "'. OJ'" . ,."

Testamento, além de mostrar essa vocação coletiva que temos para a evan gelização a qual
pode se manifestar at ravés do exercício de vários dons, +~rnhó
mnr-.c fl"')

!~ rf':) ""'

c ç~oPoc-~I"\
~

al

P~r':)
aa"

ann::\
r"

"7":1f"'

3-t"\

Em
\I

a'rias

de

C uas
""",I"V"" . '-IV 'u """ VU flv U U..................vvv U' U '" fi 1':;1'" I-U,:/ V. .1 fi. V
,..

a"+-::<, D':1"I
Odoo-r

onc
tr
':lr

ter
~i""'("\

vec
':lr'

,''-''
nado

pa
°r'"-:!

a O\I':)

nge

'i

za
r'

a -i"\
dos

v I "\..4V . U'-".......................................I'V UI VIVV "",v V lU'" VU Ii ':I v

gen tias (1 Co 1 : 1 ; 2 Co 1: 1; Rm 15: 15-16; A t 22: 15,21 ; 26: 17-18). Ai n da podemos


obser'Jar que a evangefização é um dom específico no Corpo de Cristo e
. exer:ido individualmente por aqueles i rmãos aos quais Deus Ó tem dado (Ef 4:11). O o

exemplo de Filipe pOde nos ajudar a ver o exercício deste dom por um indivíduo (At 8:4-
8,26-40).

2. O QUE PRECEDE A EVANGELIZAÇÃO? "O vinde precede o indo"

a) em sua experiência religiosa, os discípuloS estavam em busca do


~"nc-~i..,c-.
.............."'vv.uv,

b) o ch~mado dos discípulos não foi sem sentido, pois João Batista já !hes
h~via apontado a Jesus como O Messias (Jo 1 :35-36);
~) c cham~do precede o ministério ativo;
d} Deus não chama dependendo da nossa situação, por sermos r:cos,
cultos, profissionais (teólogos-missiólogos), por termos status, maior s~ntid~de, ativismo, sermos
certinhos ou melhores. A compreensão deste ,..."'''''+''' r"Iro,...il"
3rlaiv

ar

r40 ~

er

t orl
~

.1"') °

mnc

~t:'

O"''''

nc

,
o 't'''

davc

"aça

oQ to' v
I I "V to' I ..., V . V '" '" . " '" '" v '"' U '" I I VV \JV' '" V '" V '"'
evan gel ismo;
"e)
o chamado só depende do pOder e da soberania de Deus. Os apóstolos não se
fizeram, foram feitos por Jesus (Lc 17:10; Fp 2:12-13). Assim, O trein3m8nto
adequado para a evangelização é uma necessidade que não pode ser ultrapassada.

3. EV,l\NGELIZAR A QUE~,.:1 E ONDE?

a) Mt 9:35-38
- "mu!tidões": afHtas, exaustas, sem pastor. O estado de miséria nos
hcmens deve nos levar à compaixão e à uma ação evange!izadora consistente;
- lIt:"o-::t"

a llo n

r~,.,rfo n
ouc
n~

t"aba

'ha
rlf"\

r OC

Aov
tonc-3

oda

h'man,

' dad
o
v..,
"" . . ~ "".. 'wI"', t-' V'-l' . , "'" v '"' v . "" Ao "".. vv ,U ,. ..,
som tcdas as suas complexidades, problemas e diversificação torna-se' tremendamente grande
em relação ao número dos evangelístas (e investimentos gerais feitos nesse sentido).
h\ ~1

t 1")0.10 -"
tO

rl~C '='

$nac

ÀDC"O ""~
d3

e+ni-::t
V! '" , \..Ãvv v '~vvv. I.,.,,,,, "'\"Ii

- caráter extensivo dessa expressão:


jC sociológico: ap roximadamen te 6.000 etn ias não alcançadas (há muita
discussão e variação sobre esta estatística);
* religioso: gentios X judeus (ethnê X laos)
c) Mc 16:15
- "todo O mundo" (eis ton kosmon): todo o mundo habitado, caráter
extensi vo; .

- "toda criatu ra" (pasê tê ktisei): cada criatu ra (pessoalmente, individua!rl1ente) deve
ouvir o evangelho; soma de todas as coisas criadas: aponta para c car3ter criador de Deus e
para a remissão de tudo o que foi pr~jud:c3do pelo pecado - Rm 8:22; c evangelho
transforma todos os níveis rf~ "irf-:2
(O

"'''(,3 i-=-~n

r°-::tl"'
ent

oSi gn

'lf

i,. .,..,\
v"".''wIVo ~\.O'""""vv '"''''''''' 'v .. '''''-''0/

4. BASE PAR," O NOSSO CHAt\1ADO EVANGELISTICO


.,\ ut 1)0.10_1")(\
v/ "'4. _""'0''-' -....
- b3se da ccmiscão: toda 3utcr:dad8, todo dcmrnio, j u risdiçao, ccntrc!~
(par;t3 e~cus:~). Jesus é rei e reina ilimitadamente; sua autcridade é ~hr:-"""'''''''

1"t;"\~':'I"\ n~cC'J"\

a' ("

mo"\ rl;

v o ,a
~ ("

dad
'-'

por

Dous

")In,

r
' C':'I

1("",ó,
\..&uvv' \.O
4.'-" \ ..vvú I,...............,,,,,vv . \ ,'................../, v' '" u "" ,u ve vú.....................,u
e t e r r 3 I' )
. - indo/tendo ido (particípio aoristo): não é a ênfase da comissão,
prevê deslocamento (geográfico, social, cultural, linguístico, etc), aproximação, identificação,
ir até onde o mundo se encontra.
- fazei discípulos (imperativo - verbo principal):ênfase da comissão é fazer
discípulos. Só faz discípulos quem já é discípulo. Discípulo não é ai u nc~
- meios de se fazer discípulos:
* batizando
(particípio presente): sacramento e introdução/entrozamento do
novo crente na igreja Jevando-o ao exercíc:o dos dons;
* ensinando (particípio presente): o ensino acompanha o fazer
discípulos. devendo-se caracterizar por ser:
prático, vivencial: "guardar" - teoria é apenas base e não um fim em
si mesma;
abrangente: "todas as coisas" - ensinar todo o conselho de Deus (At
20:~7) ;

revelacional: fique vos tenho ordenado": o ensino deve parti r do fato


concreto da revelação de Deus e de Cristo, deve se basear nas Escritu raso
- promessa da presença constante de Jesus em nossa tarefa evange!:stica e mi?sionária:
"estou convosco todos os dias até a consumação do sécu to" .

h),o17.18

."

0."

1" v . . --, - ....


- c Pai enviou Jesus (apóstolo do Pai) com uma missão muito especial

dQ ,. o
do n. . .;::;" f "" j o

n" i
arl"
ao

mUndO. v .v v I . ':II.;I.V , . V' v' ...


VI V ",
- Jesus enviou a Igreja para dar continuidade à essa missão do Pai; - Jesus identifica-se com O
Pai em sua missão ("assim como"). A Igreja'
identifica-se cem Jesus (e o Pai) em sua missão ("eu também");
- Jc 20:22 = o Espírito Santo também fei enviado para auxiliar a igreja
nc sumt)r;;;:cr.tc de sua :niss50

c) /\ t 1:3
- testemunho universa!: em todos os lugares;
- testemunho ccncomitante: em todos os lugares ao mesmo tempo (tanto

a l"'ll,i ''''I'~

nt

''

a!
í) . ""'-4', ..., 1.;1. . V "
- barreiras a seren1 vencidas para um testemunho efetivo:
* geográfica: vários lugares são mencionados; .

* scc:a!: Jerusalém = centro urbano


Judéia = zona rural
* étniso/religioso: Samaria (vencer preconceitos), confins da terra
- 3 presença e a atuação especiais do Espírito Santo auxiliando-nos no
test8mu n ho.

V! !. EV.'\NGE L! S!'dO EN L./\ T/\DO

1 I"' t: C I ".

JI(' i\

O. D

OR

CUe "t:: ~
JI ~

T1\ n

O"" .. ..., .I '!I" .. I to. . 1-"


......................................,"\ ~ ,

.,\............,...+-.~~C'o::\..........fo """ó.

t~rtf"\C o,,":\n,..,o/í~t;,..,.\(~ r.
rin,..i.~l

men

+o. i""

pc
,.tr:::a

dos

q 'IO

. '-A'" '.U''''''''' v",..........,.........., vvvv '" . '-'" ~"".v" vv ..,... ., v' iJv". . ,...,...........'''1..1 ,...v
nGo passam por nenhum tipo de 0.Jr.textu31:zaç50 ou adaptação à nossa r~~!ida.~~ cu!tural,
0U sçja, nivelam todas 3S pesscas 3 partir do foco cu!t~ra: de pa.:s em que o método foi
e!abofado;
""

)~;:;f'\ ""ótl"\,,",
os
1"'1"° "

, ad' o ,.on

ra

cha
""""

am

a"tonç
.:5

oP ';::I

ra

s,

'mosmo

a
c t.J vvv",v'v"", '1........,," .., .v';;j ,............................ ., u v 1.;1. V , 'v I v,

pcr,

+I"\ Mo ~o"o

mCnnc:-'

,rlo"
adc

""

prat/

''-''3

mon

to "

sU.nir."c
formas
de

S o
"v..............."" ...'''''. "".. V"v'-'v' V \.11\.,.0 ..""" '" o ,,,.,u...' v
o""nrto/i"'7":)"

C" cO

J." rf':)C'......"3"+"", I"lI

t,."3
So. .t""3+

e g:"C'
"

eme
't

orf
cs
nol"

sl

" mp

'es
"""""":::;1""'"'''''' ~Vv \A, v",...................,",,-,I..{.UIiV~'U v,j...v' .1.;1. v ... V f-'v'V li I
P re8Su posto de sua existência;

S) 530 métodos que desrespeitam a pessoa humana como pessoa, cansiderando-a


normalmente como um objeto, passando por cima de suas necessidades, p robeJmas
e anseios pessoais;

d) são métodos que se transformam na "chave do sucesso" para se ter uma igreja grande
(e eventualmente rica), tornam-se em uma forma de
;:.

p remoção pessoal e eclesiástica.

2. PR!NCIP,l\IS METODOS DO SECULO XX

a) ,11, SQu a t r o L e j s E s P i r i tua j s - B i J J 8 r i 9 h t:

- as q uat ro leis são:


* primeira lei: amor, plano e vida de Deus;
* segunda lei: pecado do homem o separa do amor de Deus; * te reei ra lei: Jesus, a única
p rov isão;
* quarta lei: receber o amor, o plano e a vida de Deus.
- recebimento:

* oração
=* cer. hec:r.;en to
* p remessa biblic3
* e~oçGes.
* conseq uências do recebimento

- cresc:mentc: * pessoal
*

C'"''""''

ni+,;,.i
o(i,.,,.oi,,' vIII"" I"UI I \'~I vJU/

b) Evan~e!is:T.o em Profundidade - Ken Straehan:

- tese de Sti3cham: "o sucesso da expans5.o de qualquer movimento está em


di reta p rcporçãc com seu sucesso na mobifização e ocupação da totalidade de seus membros
em constante propagação de suas crençãs" (citado por Dayton e Fraser em Planning
Strategies for World Evan gelization, p. 270);

- est raté; ia do método:


* urna visão comp reensi va do mu n do
* uma mensagem comp reensiva
.*uma .visão'compreensiva da igreja
* ufnametodo!ogiacompreensiva: sentido demobilização1 processo de
mcbi!izaç50, condições para mcbilização e modelos de programas.

G) E\fangelismo Explosivo - James Kennedy (L:sar o video ou simulação):


- ;,... + ,. '" rlll "';:;1"'1.
. . . .. . v............ ':f0...4V .
* vid3 secu!Clr
* ovno"iôn

ci':! ~
UI3

t'

.nh-::lrn ~
a.lgr

oJ '~
v"tJvl Iv" lU \01 v I "UIII............................. .............'" u

* ~I"'\""C" i,.,roi-::l
. 'v.......,u ':::" VJ U
* +C.>("+o~..,,,hr"l (;

g"o;':\ 1"11
PoC'~I"'I-::II

) ,..............................'" \1 . VJU v'" v,"".........vu'

=*................... ..hl":!c no""'''

nt
-;)c

dodi-:2
gn

Astl

'co

"""""U"" tJ""" :::''''........... u'"" .u . v


- o evan gel ho:
* a graça (dom gratuito)
* o homem (pecador)
* Deus (amor e justiça)
* Jesus Cristo (quem é?, o Que fazer?) *

fé Ir"! n
uo.

n~,-.. õ?
OqU

o. 6"

) '"' \V "1.............'....v....................... ..................

- ':3 rlo.rli,,':3"";;"'.
U v......v. VU'!I""'V.
.. G P C r 9 u n t G q U 3! i fica d c r a * a pergunt& de dcdicaç§o * '::) r

1~l"ili,...~";:;,,, rI~
Po.r-n
unt
':)
uVU""'"'''''''!I"",,",vu ..,.~ . u
* '::) , ,.':),...;.,-..

dododl
.r

a""~

o '"" V' '""":f'""V................ ......., v ~u

* seg u rança

,..0

Oh~ol"\l
ar

o"oc
S'-"

br

eOe\l~n

go.lic

mo
°nl

~t~n'-'" v/ v~."", '" ":I vV V'


"'''''''' v. u uvv.

- comentário de ~.1t 7:6 feito por M. Lloyd-Jones em seu liv ro Estudos no Sermão
do Monte, pp.46S-466: "essas palavras significam Que devernos reconhecer os tipos e
pessoas diferentes, e que devemos aprender a discr im: nar ent re esses tipos. Nada existe
.de tão patético ou de tão antibíb!ico como umã maneir.a rnecânica de se testificar do
Salvador pàra outr3S pessoas. Mas existem alguns crentes que são culpados dessa falha.
E!e~ d50 testemunho e testificam, mas fazen-no de uma rnaneira inteiramente mecánica. Na
verdade, jamais consideram a pessoa para Quem estão testificandc: nunc~ procuram
aqui!atar a pessoa, ou des~obrir exatarnente 3 posição em que seu ouvinte se encontra.
Fracassam totalmente em ímp!ernentar a exortação que temos aqui. l\presentam a
verdade exatamente da mesma rr.anei ra para todos e para qua!quer um. I ntei
ramente à p3rte do f"tl"l nllO COI! tOf"'tornlln
h'-" no,.':)l
ment

o. 6

Porf

ol' t mo,.,
~

te

.lnU',t'
,J

oque

r::

U"n'

."''=' . u
"V "1""''''''........v.., " v v ~ v' . . ... .. . v...........~ V . u. . '"' '"' '"' o............, . i . . "
, ........'"" '''''VI
~,",if"'''' f"'!IIO ""'f"\nC'C'

C11t':\

me U ' !"'t"\

pro

fl'nd
l"\ ""on+

J'I'T

I~n.'" ,.Jc- i

ut:<+i""

apro

'pr

;a°sse

vv.vu "1\.4"'" '"'v,,,""''"'...'''''':'' ... . tI V "''''''"'' li t;. ~v V\,. J ",'l"~ . . ....

""

e' "''''' rl,..és .

,nto

,. r- r:J r-. o ,., to': r-. t i h "

b, 'c'" ,
(\ r"'\

Oi ~ r- '=' rl "='

UmdC<

nO. c

e taOd;.f o r" o
,

nte111 "vvv v...................j""". .0 " ul.".v...................V .../ 'V v,,",vu li \,. v"""""'"

dcs outros que a mC0rr.a mercadoria precisa 5er apresentada a diferentes ir.d:vídu00 de
diversas m3neiras (u.} n50 semente precisamos aprender a rlicti
nnuiron
tl"

eU rT'l

tipo

de

I.nni,,'

,du

'"
eO ,.
tro

' m':)
st '='

mb

ómPr

e, iC'I;)

m"'

sv . v" .. ~ I "" . . I ... . . . V . '" v"', I lu U v. . V' vu


'"'
tornar-nos eficientes quanto àquiJo que nos convem oferecer a cada
no.cc-r"!':)ti

to' ",v...,vu .

- artigo de Richard C. Ha!verson "Evangelizar y vivi r" em cl/'"'''''

gJ::)
I ;'''~I'''

I'O'''' 1"'1 1'!:JI.'

al-.I""j l"'orJ::)h
r-::tf? ,...

pr:::.~-P
1(I

oit

urI;) o.
corr,

on+a'r',,,,'
~.a" ~ ''''-LAV
II V 'LA" '-Jv V,,",I,,",V c;.., t-' ,...................'V 1".................U ''''''''...............v/,

VIII. IMPEDIMEr~TOS AO EVANGELISMO, POR QUE NÓS NÃO EVANGELIZAh.10S?

1. por Que não pensamos que seja trabalho nosso: não assumimos, não encarnamos a
responsabilidade. No máximo cremos que é tarefa da "igreja", dos "pastores" e
"missionários". Individualmente apenas assistimos, torcemos para dar certo, discordamos e
damos palpites. Todos temos nossos -:.o""'''

mont
'''c 01"'1"'\ n

ro!

don I"'\C~':)C'

pO

,...i

çO

"oC'

e,...
omod

ismo

. U' ~y" v' v...' víOl t-' 'v""vuv v'


..,~...........................................V . ,

2, por que muitc~ de nós, pelo tempo decorrido estamos com a nessa fé e ~r-rlf"\" r>"':)n

gor;~+i,,"'" +r"nrT'lonrl"='r'non
to. rlo"""'

a ("

t dc~

~ aovo
m ""'

lo

doAp

3.1r:::.-"
Oo
,",,'
v V' v" u' . v..v..vv ". .., I . . '" . . v",", . . V .. "" v ::.1...v '""
v, \" " .., . to' v ........- ..,
u,,", r::.11-1 11

C"'J"r. êl"'t.",......f.
,,':)rT\f"\C" nr
ec'-"

saC"'r'>
co.
,+,-..c- ên""'

ompl

ot,-..c

e':)
te

' fa
1c,-..

s..~..................I"'T. V'" ''''''''''"' . "'''''''''V''''.................vv v..............'vv ...v . ..,,,'"'v u .v'"'


sobre a fé, nos fi rmamos em vertentes pouco ortodoxas que nos tornam teológica e
e\,'ang8!i~ticamcnte invertcbrados. Exemplo: O teólogo não é cvan gc!iGta e o CV3:1 ge!i~ta n50
tem como se r teólogo;
3. por que muitos de nós vivemos uma prática nominal do cristianismo: estamos
entrosados na vida social da igreja, participamos de suas programações, mas não temos um
alto nível de compromisso com Deus;

4. por que muitaz vezes $omOS de!:berad3mente desobedientes e m3nte:noz e~tros


conceitos e priorid3des. Temos um ba:xoentusiasrnce nada a dec!ar~r a respeite;

5. por que há um custo envolvidc, h6 um~ demanda Cfn nosse ter.-.po e r.z.
con~iGtênci3 do r.c~se estilo de vida. Em At 1, no período entre a 8scenção e c pentecostes
vemos três custos come pré-requisitcs paraa evange!:zação: - eles tinham uma unidade real
- eles se dedicavam à oração
- eles se dispuseram a obedecer a Jesus

6. por que temos medo:a nossa sociedade tem se tornado cadô vez m~ris individualista e
a vida "de cada um só interessa a ele mesmo, ninguém mais tem o di reito de se intrometer
na vida de ninguém. Temos medo de invadi r privacidades, de -estarmos fora de moda com
a nossa mensagem, de não sermos ouvidos, de não sabermos falar, etc.;

7. por que somos i gnorantes: O nível no con hecimento da Palav ra está cada vez mais
baixo, a superficialidade doutrinária tem sido uma de nossas maiores características. Em
uma época em que os recursos e os materiais de estudos se multiplicam, vemos que o
conhecimento se divide e os feudcs tordA
gi r""'C'
50. oc+.::d""o I

e'"'o"",,,
a+r~"ÓC ~o oCO r"'\e,...j ~
Ij '7~""Ào.C'
(,.,

Uonin9U6mSeatreva

'vv.v .vvv .., "'V~UVv' ",v'" , U Y vV Vv vVt-"VVIU '''U'::.<V\woV '-t v I' V I V ~


~ ,.,~,.

P~ln.
l+o °""

min~~ ';,.0".:1

de

ectud
""\ "
a+é ,..,
uoch
o.n".:>

m"'c
asab

e rtU
rl

o Ult-"~................."'...
U VUI I" .IIU U''''''''''' V v." ~w \of w Iv~U' IVV....................................................v

scb re O nada" (R. 1\1 ve$);

8. por que muitos de nÓG vivemos no isolamento cultural: formamos nossos ""fI':)+"'C

e3'1to,",","'C' ".
,,,i-=

P"'
o'p"'.

, ".:I

tu

ri

or.

q"o
P""'

d"7.

lmo

c6

par

'.)

O,...

onsum
r.
~'-'
...........~vv vl"VV Y VU I I ""', V V....................... v U.. I V v c.;A v ''''' 'V
1.........1 I+n......t",,.,;~ """"IC'.

I""~ "",...'':)",...............,r.:- +0-:-+"1"\ li

tL"\:'"".:>f"
r".:l n+...\ n;;
o r"'\

r°,...i""r:)
mr.C'
d'"
IVVUI
\~""'V'V~'''''''................................V VU, t-''''''U'' ,'-''''''', ~,",""~IV, '" V.U''"' '-", w~\JI, lI"'" t-" ,",VI.......OUII VV v

mundo lá fora para "sobreviver" e, por isso, perdemos 3 capacidade de entendermos o mundo e
nos relacionarmos com ele;

9. por que não vemos a necessidade de evangetizar na prática: para muitos O evangelismo
e por extensão as conversões pOde ser um fator de desconforto, de desestabilização da
nossa vidinha, implica em mais trabalho, gastos excessivos com materiais necessários, a perda de
nossos espaços sag rados, etc;

10. por que mantemos contato com modelos evangelísticos defeituosos, tais como:
- quem deve evangelizar é o pastor (ele ganha para isso), ° ."crente comum" (que não é
pastor) no máximo tem a incumbência de levar pessoas ao culto para que o pastor as
evangelize. É uma espécie de armadilha: eu levo meu vizin ho na ig reja para ouvi r um
"conj unto de fora", sem que ele imagine
o que o espera lá: um pastor faminto preste a dar o bote. Qualquer' semelhança
com emboscada é mera coincidência!
- ao invés de eu evangelizar o meu vizinho, parente ou colega de
---
trabalho (pessoas comquem convivo diariamente) é muito mais cômodo a igreja pagar a
passagem de avião(!) e trazer alguém do outro lado do país para fazer isso em rneu lugar. Este
tipo de série de conferências pOde ser bca come consequência de um envolvimento
evangelistico profundo, sisternático e global por parte de toda a igreja;
-
a grande ênfase atual no sucesso e produtividade pOde levar-me a pensar que a
evangetização sem volume constante de conversão não é evangelização e, por isso, eu
desisto. Evangelizar é o que o Billy Graham

f ':) "? ,
."""-....

pe

r'\C'-:>

rqu

e.

a{,n
l',,':)

fo

"m~ c-fi,....:>,,?
de

€"an

,.,o.lj"?~";;;,,,, ó c-.c

te

ou
':If'\

uI O O

.,,-'u '" ""'" vu .. '"" "', 'V,"",,- '" .~"'.."-u~vv....................vV u"'1 v'"
,.."ótf'\rl"" Ctcnor-ífir-f"\

IrfoP"\t'
lfi,,~,.

um

mótl"\rI",
com
1"\ o\lI;J

ng

o.

liC'",,,,
".",,,,,,v\.l ,,",Vt-'''''"'''''''V'
v...,.." .'v,",,, . . "''''''\..IV "V "",'Ir",,, v 'V'''V.

11nf'\

fqu

o cyic

tom rrnste A

",l

o'giCOS
,.,

ue

J'';

fn"';J
macc
l'm',lado

c e . . t-'v ""' v"'V ,,"," ""' v v.. "'1 "'" v. ""'.. vV' v
cristianizados por nós, tais como:
- c crente n5c pertence t:l es~e mun.dc, não pOde ce COiitam~nc.r com ar. CO:~3S do
rnundo, não pode ser cúmplice. das obras d3s trevas: COni icsc roo's ,:,.f:,,)~+,:)f'T\I"\C rI-;tC" no.C'C>,",~1':'
,..{I"\C

am

i go
l':' o

nf'\r.
fo,...h~,."..,f"\~ a",

n,",c-c-r- n ,.""tl"\
""',""v"""...vv ","""V. .t-'""vvvvv,
vvv '" ,-o '" 'vv "",v..",,...,-,v "..,I" ,........................''''''.....~ ,..v

e\'~
nnóli""f"\e
pe
f",..{c-.

ml"\c- ':) ,...':)n'=tl""irf,:,


dc, rio

nf"\C> ,.a.l
ar-i

or:

':1

rm
f'\~ c;,.,n'

,f

i,...':)+i"'='

mon

ta y"",
~"".'v\.lv .V,,","v,-,,,,,""'""t-''"''V'''''''' """'v 'vV'v' v' 'c;;.& "VV".'~" 'v",,"''''"''''''''''''''
com os não-crentes. "Somente por força da imaginação a comunidade c1 rstã
pode ser chamada de 'sal da terra'... Os não-cristãos são vistos como inimigos. em vez de
vítimas do Inimigo... Jesus era chamado amigo de pecadores (AI d r ich); 11

- o crente tem e usa na evangelização urn vocabulário muito específico e inacessível


ao não-crente (evangeliques): o uso de uma volcabulário coloquial e até gi rias mesmo com
bom senso é i r reverente e não condiz com a dignidade do evangelho e de nossa tarefa, o
uso de vestimenta e aparéncia
sóbrias e muito sociais em uma sociedade cada vez mais informal ou em ci rcunstâncias
informais tem sido uma marca do evangélico, pois Cristo habita em nós e nos transformou;
- ao invés de irmos até onde as pessoas estão, identificando-se corn elas
o ":)

Uyili~P"\rf

C-r;-c- ~ inr'o.

J'':)
pro
""

ur
'.:l '.:\+

ra
í-I':>

sP';)
ra
C'

I' ,...

omo

frut
r-,

deum

""' ~ ". . . "", . v '""v, u . :::: . v "" v u "'" " .. \.A "" ..., V v...,
8s!csiC8cntrismc acentuado efTi nOGSO meio.

I V ... .. (") T " I fi f' i\ '"' D li D" ("\ ~" J\ ~,~ t::
L' ~~, ~

O- """

04-c:; . ". . " ''"'' . . . , , Y' ,~ I .,." \ '""


~ " /,',. . \,;l '- . V""...............""' >J

1. As inúmeras dificuldades e impedimentos que sofremos ao nos rlo~


J'I""~

r""'
oc '=tf'\ ""inir.
t6rl
''''' O"

an
no.

líc-ti,...", Ia. n"t,.",c

)pOd
e mn l"\l'"' ,...

au
c-~" n"":Jn~~
Vv'" V"" ...
V""V"""'V ~ v,,"," .:::t""' 'V"'vv \""'V"''''V'''' ~.. vvv """'" ~,,,,,,..v,,",
de~3.nimo. Em 4:1,16 Pau!e nos fa!a em desf8!c8er e desanir.13r.l\ pala',,' ia que alo.
UC':.'':>

no

O,.inin-:>I

e' "o.n
J akoum
"

a.

n".

en

dentro

kak
nc

mau

diab
f'\ "

n;)'"
~."'
................................ .~.,..................v"" ""' .. .- '" " 'VV- . , I v, """"
dar lugar ao mau". O propósito destes dois capítulos é gerar motivação para '.:I

r o.I;J

!i,,?':),...';;

odor.o
cc-nc

minl
'c
tórl

'o c>

( \1e

J'';)
4'7-0
16

1Q ':;'~-""

/)

u ""' "" . L. U "5"" v''''. ..' v ,-' ".............., ..'" "'....................., ..., , "", ...,..., .

2. No capítulo 5 encontramos alguns fatores desta motivação:

a) a comunhão em Cristo:
- nestes dois capítulos Paulo se refere a "nós" mais de 60 vezes. Isso indica a
importância da comunhão entre nós em Cristo como fator de motivação para o
evangelismo;
- uma das razões para a debilidade da evangeJização na igreja é que,
-.- --- .~ -~______-~ --- _...__.

proporcionalmente, são poucas igrejas locais que conhecem a realidade e o calor da


comunhão cristã tal como descrita no Novo Testamento, e até que não vortemos a
descobrir isso, e abramos nossas vidas ao amor e calor do Espíritc Santo na comunhão
cristã, continuará faltando um dos prir.cipa:~ motivos e estímulos para a evangelização;

b) o j u í zo de Cristo (5: 1 0-11 ):


- por Quê o juízo de Cristo deve ser um fator importante em nossa
motivação evan gelíst ica?
* nós também seremos julgados: "importa que todos nós compareçamos
perante o tribunal de Cristo";
* os que não crêm em Cristo serão julgados naquele dia: "todos nós...
segundo o bem ou O mal";
* o juízo fina! estará atrelado à resposta que cada um dá hoje a favo'r
eu contra Cristo: "para q~e cada um receba segundo o bem ou o rria! que
tiver feito";, . .

* ào termos consciência do que está guardado ao que não crê nos


o,...ff'\r, ~m"'~ 01"'1"'1 r'"Iorc-II'=I

d'tl"'c ':) ""


re
rQ

m """ '

onh

c
o onril"\ '"

torr""'
rri",
Sonh
""r
vV'V'
'::(""'''vv '"..........f-'v' ~,..."" VV \"A V . '"-.. v ..\,,; v..vv v v,''''''' vv "", V"
p~ r ~uad i moz os home nz ti;

* a consciência do juizo nos torna tlcor.sequentes", ou seja, vincu!a '::I in


tagrirl'::l

do ~'"
m.o
n C''.'tnC\.

,,.
o,om

a !.)

ut
f"'or

l'~'=I

dnd':)
monC"''.'trto'''''''' "C-f"'.""'f"'oC""
U ... v
I .V"" v vv .. "" 'V\"A~v' v Q v,''''''''' '"- \"A' .v..vu~",,"'. VV'HVV

cab3!mente cO:1hec!dez por Deus; e espero que também a vossa cansciênc:a ""'C'

ro""''''
r.h
o"",'=I'' ""," ti':)

Do"

slho ó
m':)
nifoC't
o'" n
Uo C::-"'

mf"'\C'. o Of:'r"\o"'" "'lia


"vv \Jvv' .\,,;'::(u vu. u
,"-U "v \J \"AI "vV" V '-t v vv vv, v \JVf-'v' V '-tU\,,;
também o seja às VOSS3S consciências";

"" \

o !.)

mo

rri 1:1
C I'" i c- t

oI k. .
14). vI Ü' v" .. v " \ ..., . .
- "pois o amor de Cristo nos constrange": constranger é um termo
muito interessante. Aparece em Lc 8:45; 19:43; 12:50. No último texto se refere a uma
pOderosa força motivadora que o impulsionava para a cruz;
- o constrangirnento deste amor aparece no contexto da cruz de Cristo (5:14-
15): 3 cruz passa a ser infinitamente mais que uma dec!aração teológica
sob re a exp iação; C r isto mar reu por mim, C r isto 501 reu em meu lugar. O arnor
b rota e exp lode desta consciência;
- este amor renova nossas forças, nossos corações e nos motiva a olhar para frer.te
e tocar o barco. S-em este amor -muito pouco do nosso evangelisIT";o seria espontâneo
para Cristo;

d} e poder de Cristo (5:17):


- a tr~:lf1sformação que o evangelho produz em nossa vida toda é fruto do
pOder de Jesus Cristo (Rm 1:16-17). A vida de qualquer ser humano pOde
sqr transformada pelo pOder de Cristo. Há apenas uma força: o pOder de
f',.i,..+",. .
VI.V"V,
- eZ8E poder que nos tran8forma e sa!va também nos impu!siona ao ev~ngcr:smo,
pois o mi!agre da nova criação, que é para os que estão em
f' .. i C' + '"
V' .v"v,
não é meramente um argumento teológico;

e) o ministério de Cristo (5:18):


- Jesus é apresentado come o mediador, representando perfeitamente
tanto o homem como a Deus, reconciliou o homem com Deus levando sobre si
(1j (.3
t; -C,
Q) ()
- ..
C!)'> ,O)
, - ..... (f') ti)

(j) 'c
0.
Q.E
O
-UO ro ~
c: CI.> '-c: 00.> ...


-o(J)
CO Q.)O>

> '
(Ij(lj
.c0
oi E :J ::J

0-0
'O) E
... O o
.g (I') o
(\3 (1:5

<.) O ()
O) 0-0 el. "O (1:)

O Q) '"()
+"
(;? c: c
(; )1.';'
O O) C) CJ. .. e- -O ... \.. ,.." . c: .!) c>

()

,) r
(J) () ()..
.. Q.) r- LI)
O \.-". C'3 '''''
10 e1. (.) (;? (;)
0" '............c.)..
(\3 .).~ O.J
\.. . Q) C- (.')
(13 (,j C) . (!)
Cl (;) - -)
G) .~) ,) ()' l: c:)
(I')

E - 1(\3 10 ..- 'U


n. 0'. (I)
(I:) O (., (>3 (') O
1() .-. ..- rj .-
C:) -- -- \..
(13

.() .(> I I ,C)


<.:) ."
-, c: 1:: (:)
- () O .-
(j () () c:
O () O)
('j '- \.

Q)

C:J l.

.n
()
(.)

e1.
,O
L
,1.

(13
c:

(: ~) (])

\.
O
E:

C)
+"

,......
O

E
(lj

() c»
c:
(,j

,.

C)

""

co

..... CJ)

f:

o (,j tJ
1:) :, tU
L: CI) a.
(I) Q ro
:1 C.J
C} N
. (I.) O)
00
1 (\:1 1 (0:1 (j')
().

E(.) . ::J N C!)

.-. (1~ O
ã) E:
o> :3 (j)
c: C: ,O (I)

(: C
'. ro

á; (? O -O
(lj c5 Q. (I).c: O

-gO"O
." Q'> to)
-.

( . O
~.J '.I O)
1:, (.o) a.
O (I~
.- E: o.>
\.- O CJ) 'o'" I

~; (U O
CJ) (I') "O ... CO
.

C')c: N
.. \.. - (1:5 ::J Q)
-.n E: r: '
Oo()\..°o
C'J Q} O O ro 1(1j
.. .-. +" "O (I')

Ll) -- O .
~ ~~........~? Q) >
l.()'- - O ::J
,,-,""- .~? -U c» ro
O () \.- - c:
... ::.. \(i:1 ~ r~ (I) tU
(/).u > (Jj O (/)

.~ ê; C;j 2~ () E ~
<.) E () (j) 1(' ~ O

<ü O O (I) O "O ~


"O 'O) C ~ 'Q) '- *

QJ I' J :J :J E ~ O
t: :3 Q) '--. '- ICC

()

\.. \

()

0'1
O '- Q) Q) (Ij
E O q (lJ o. C1'J .~

n"

E. \- °
'" I - +" (,) O) I

(j) :3 (J) O>


:J O O c: C,.) c: (1:1 (D (lj O > -) c: (,) (1)

'

<.)

Q) -O

N ::J \U

ro
O c:
'Q)
O C1'J c: O O

...
o
~ U)
II1II::

-.J UJ CJ
2: «
> UJ
O
« a: <J: a. (J)

'<

(!J
'UJ I< a: I(j) UJ

() (I,) (i) (I) ... O (,Ij


,- :J .-- '--. Q) t(\) C
t: CT (» (J} +~ .-. .
(Jj 'o> L. c. (]).J
::: U).oI tj) (1) O} r»
Q) Q} ro .-- +J \...-
...............................L. (.,) ~
~ Ó ~~.u lI) \..
+-01

C to"' (!) Q) (.') '-, ... eu (lJ Q,) Cl C . ~


> -+. . () () O)
Q) U) t') (.'j O ;. O',
(J) c: E O ():J
"O ::J :J ~~ 8 el. (;)

(j) (1) 0.- o (I"


-. Q} (),) +" 1( J
.~ (I)..o..r.: <;) , O
o) E c::: Q) {.') '(1) (j) O Ó Q)'U (.')
. . .+" ,(\) o (:fi (lJ (j
llJ (jj (}. - c: 1:, a.

~.)( t') t:: (lJ::: .


C1'J Q> \... O) > t'J \.. (]) ... o ..0 (J..) Q) ('J
\- o .!) () \... {}I
(1:1 ~ t'j ..." (\J (\J r.:
-- L: Õ) -:

E: ,-) ro
\.. CI .J - o
o +J

r: (1j (.)-
- 11> (Ij - \... \... (.J
:J L- c.: \.. C»:J
o +" (I) () +" 1:~
'- c: () (I) \.. .

0). .- UJ

Cl.

c.: \.. '(1:1 E - (:)

Q} -~ (}I (.j (1:1 +..


O> (\J ~j (;) E: E G)
- () . .-- - '
::JO<üt):J:JCl
,C)) - ~~) E
. \.. Q,) C)
Q) (I) (;)

o '--. (- Cl. ('3 (.')


lro ~~ Ó (;).~ c: E C o> o o c: G~ O)
ro .-. L. (lJ f: :J
'- (\J E: ~~ c» :J Cj
() 'O) O) n L. (j)
(»...........................() ~) G>
O) ~? (I) L, ') - 1:)
() IA () Q) (lJ G> o
1(1:1 .u "O ~" C!) 'T}
(). L. (') ') O) (, j .-c: Q) ;:. UJ ~() Q) :.
Q) I'J (z) .
C1.

-.
.....r-j -- (.) C) o

c: -
.- \.- ... \.- +"
o () Q) 1:)

<';" Q)
O)

+: Cl.

c. (1 .'~ -. (;) -..


c.,j ~\ (j) ,-o G} t:
(I) 'u -

f- L. ..
0.0 - C) 2~ : o (.)

-
L. t:: C) c:
.. E r»
()
(1)............C)

\..
,...........: () > (\1 Q,) .c:) o o
:J C) > :J rj 1:) +"
cr 1:, CJ) CT.() o.r~

x tU (I; (I)

L- (\3 :>
:] o o
\.- '- C ....
[1~ (':) "(I)
() E '"() '+" .

)(- (j') o
- (\j E \

E~'uc5o
-c o+-
.~:J ... c:
I'J.........o (Ü
(13 () 'l. E=
;. \... E: c5
(J) a. "3 .
Q) :J o ~~
'

) oO ...
(>< ,.
.-. c: (.o)
C) Q) .J G)
o> 1:, (1) o
(lj ~~ ~'u
(? Q) c: (I:)
c- Q) (lJ'õ (13 :J E c: c..) o- L. cú.> () O Q) :J
c: .::- a. CT
... Q) o)
(l3.í) .} ti)
L. (). c
() '(j)

(O- c5
.o .. ) ()

E 0'(1

- ''0 c.", E
CI) c: (\:) ~)

.. (\3 :) -)
r; e: Cl':. L- .-- O O>
:3 ê a. \
1.. Q) (13 :J
... "'() (I)
.B \.. (1:1 Q.)
,. (1j -o :) ~~ +~.- cr

f. C) ~ '
: O) ..' ('j
(03 (j ro c:
.;~ t'" () (13 (.) O} ~ .o
" \... C. \..
~.

)(13 (13 :J

Cl +"
Q.) () ()
() I (Ij
() o"{:> (),

:;: c: (13
,....,o,) "3
Ct3 c: '- :J
cÜ O) Cl
~- ==~ () ,

*- (\3 a.
C:J (Ij (/) \..

CJ) C\J (;) Q.) Q. (1)


.. (IJ.....
CI, \.. c:

°::Jro
c: . .E
t'3 -"
f"\ -J \..
.." \- (\)

"'''''''

::J(Jjro
Q) U)
(J') . -. I

() (lj (Ij

... \...
""'. o
t:c:o 0).- (Jj
oro(/)
(.1') Q)'õ)

Q) ::J :>

-O 0"\
C c: C13()C1'J
L- "O Q)
rJ) -o

Ci) 2 Q)

oCC/)
c: Q> (13
o E t}l
I (Ij (lj:.-:
()'. -c, (jj ('13'- :J
- Cl.....,
:J ('3 c:
Cl. '-.
" (;) ro
Cl.- \
c::s Q)
(13 E O>
"O
() .8 Q)
\- .-- :J
(Ü :J o
E E \.
':J Q) c: :J o>
Q)
o o Q)
-o CJ) :j
ro c} cr
> ~) ()
O) ..
-. () (13
O) 1(1J

o O" I
(lj <O)

,. -- .!)
.D :J Q)
0.0 O Q) 0.'

Ç) E (f)
I~ :J (1j
0', E
(\jO'
-- "'Q o
::J('ij*
0..- o o\..
o.oE
O
roQ)O
-o o
C/)ro...... Q.) t}l Q} \.. c:
oOJó
... \..1(1j Q)Q}O
C/) 0.'
U)(f)::J
oQ}~
C1'J(f)...

\.- Q) CJ)
Q} "O O

> \.
.- co Q.
"O -o
E,-~
Q}oo>
.~ -o O
\.-(1j\.
.Q.) +-- "O
(/) (I)
.- :J Ô
E(J')E
co (J') (I)
"'OLU:=
oo°Ctj
,. 0.
cCoo C,)O.>Cõc:

EE

O<(])

.-::J >
o o:s 11'\-

(I) ~>
CUoroQ)
\.- \

o o 0..D
o-u°o
"O (1:1 . Õ (I)
co '- ,- O) \.. Q) a. "'Q Q) O> ()
-
O}
'- (\3

EQ. >
o .-.
ro Q) Q) +J

O ... ... C':5

c: +"
,. .Q) O) c:
o ::J .- Q)
O".!) ......

E Q} ()(1J"'()

()

f: O o (\J "'() .

> 'OJ o -o

+"

c:
O)
(Jj ...
\-:
ro C) ')
"O c:
Q)

.8E
c: :J ro (.,)
c:
O) () \.. o :J
oC? () t:
\.- ()
0.::
(I)
:J E:
cr (j} o) ()
+-- c'
e: (15
(13 c: N ~.
.- :J >.c (1)
L- 1... () Q) (jj (j')
(J.) ()
q()
E: -C)
.~? c:

~ (.:) r.: r:3 <,j" \..

'1 ()

. +"
O

°d
() '1"
'-. ,.
-o e:

....
O)
.,'()

(;) (I' O Q,) o CJ') E (,) c: (;j O (,')


"ow eu c: - .
'0 :J co ~

o 0'
Q,) -. C,.") (Ij
"'0:,-: CJj Cl.
(13 :J Q.) o
"t) E a. Ct)
.~ C) (:) (Jj co O G,) ro E c: () o :J

EQ) Ct') .
c.: (j) E (j)
Q.) o ti)

(1,1 C:l. o Q)
. Q) o
..T

) o t}l
(1) .. ... (I)
... c.: \..
c: ". Q.) (13
G) ()

Ea.
() .-. Q)
(j) (\~ r:s C,)
O) E c:
\..- o Q,)
(.) t'J 'õ c;) ...
~} (1j () ('3
Q} ..' - .- 1()
Q.) 0.
(I:) '- '- >
o 1(' O
.~ rj o > (!)
... (,) ..- 1()
'C) (,"J "O ()
c: () o (;)
O} '- E 1() :;:
\.. 0 L. C,;)
,+. E l~ (I) o
.~ "r" (,)
() '- ~ ~.

E:
c:: c.: c: 1:, - t. :.J :J
(., c: ,::
... ~. () (,) C3 :~ \.. l) (.')
.

)cQ.

.......................I
.!:. ---J
"t, () d (\3 ()
.. o
~. Q.) <> c:
.. c.) 'U r:) \.
"t, O...............()
t: E: C} ."
.........,,: ~ ::- O
,,"" ."
() (.~ CJ - (t: 1:) () C)
0.-
E
,...........-. o o.. :
CJ) o O E r3
!? Cl. r.3 ()
(i) (j )C (,) L- o C).
f) o plu ratismo social nos grandes cent ros: encont ramos uma di versi dade

enr'\r"me
de nl"'
Ur"'\l"\c..........I I rn':)

n r'\C

no
c nr'::\

nd
o~ f"'on

t l"'

Oc r4o

sr4o

grup
l"\

SO,.

, und '

'"'

s r40
"V"""" v~'................. .vvl...............,.VI'V"'" v~.'-". ,",v v...," . "",v,", V"". v' v ,""v
f'.,4-rt:)C' n':)

rto~ ~I"'. r"\':)íC' o r-fr-,


m"ndo

':)

t6grupo
C' C

o,...

, '':)

Jm
on

tom':)
,
rn n,::di"'7
'

ad
'"'C' n

o"
""'-0"
VlV""'U ,,,,,..., v'" "",VI'",,' '" Uv....................I VI..............................v v '-" . ."".. ""......................~ ,",,"~ vv t-' .
mct:voc diversas;

, , 1"\

rí ti"""", r4 r.- "i rf '> "'" I I it t"\ ,..; n


,. rf r'\
e f'" r'\ I'T"\ !""\

I,
' ,... ") r& ,.........t" 1"'11"\ m I I -4 ':'> ,.,..., I i + 1"\ ri,... r, .. o r- C' -::;
~,I v . .. . . I IV V"" . . 'I.A 'UI . I .....I 'v ''"''''''' '" v vv' , ............""u v v. '''' v v ." '-O '" ~ ". "" , 'v '" ""'.....' "'" v.....o
(t:\.......nronr'\C' no~C',...,,:>~ tor-n,..dl"\

gi-:s T" t,.';fo


gf"\ C'
treC'C'\ Õ
Orrie

m Ó'

pr
,",rfll"'7':)I ,,",,,,,,,,,'
................. .......~,,,,v, "",""'VVv,-,"v, .."",v..v.v ''-'", ", "U'''' v, V' VV}. " 'Vv" v. v"'.........~~.
produza! Crise atrác de cri$e, teJe-comunicação direcionada e ideológica
Gii~ndc Gt)irdà8c. !080 ir.tcr,cific3 3 s~peific:G!id3de d:;. \'id~ pessca: e
,.r,I,.,,...il"'\n~l.
, ",.,-,""".v.,'. . .'

i\ ~ nl"\h

r07':J' f":>"'7ornl"\C' "''::\''+0. ~


OC'
g"':2r.rloC' hlf"\""I"\C' h""""''':1nl"\t"'' r'\n"'&o '=' nl"\h"o-"t:)
'} U ""'V'V......................................................v"'-"-'".. .~"",..v. . .1.."". v v..........'u..v""v u.vv"" "
,""' ,........................."",'v"",.........................."" "".." ""'.........

tem crescido de forma escandalosa e a!armante como "sub-produto insepar6ve! do


capit3!ismo intern3c:ona'" (Documento de Quito, Boletír.

TroI"\If..."
I'r-1"\ 111 r"\ 1r\' ""

0""'"
U ~III'T)r.:-n

t l"'\ f"'l"'\nt""i~c-p.6"01

do
r"'''''''.o

r l"'\

de

f':'l\l
e'':'Ir
do
vv,""~
",v, '''''',t-'.''V:, v'" "''-'''''''''.v.' V vVI............,...,,,,,I~,,,,,,, .."",tI"" "" LI".............v, ...
",.i'='

n r"':)C' n~

ru
-::; C\

de;. rl
oon'-':)~
dontrl"\ ~,-:-' ,

Si6

tom':) i
nJ
' "C'tl"\

di::'
dl

'C'

tr

ibL

" '........;;;1"\

v'...........'.:(u""....................'"' vv "" '~"""" v" v Vv ""'" 'V""..""," "".."v'"'...................... ... . ~uv


de renda. Re!acionado com a pObreza podemos falar também da dependência ti or"r'l
nAm
l'f"',::\h

a,qU
'::\1 '"

n ,",CC'1'\

P~í
S c+e
a'S' L
J.""

ado

'
""vv' V'" "''''" . U' '" vv v U'''''
" U i...J v ~ '

j) a violência: a violência tem marcado profundamente a vida do povo brasileiro,


principalmente dentros dos lares e dentro dos grandes centros. Temos visto o aumente
desenfreado da crimina!idade desde seus níveis mais simples até aos mais hodiendos, temos
visto o aumento da população carcerária, a fa!t3 de segurança por todas as partes, as balas
perdidas, o r~c:c.mc e 3 v:c!ênci3 doméztica;

l-\ '='

ror;ni,.,,~irf-=,,'''o rf,., nf"\\1t"\ h"':.1C"il~il"'''''


n'" CÓ""IIII"\ YY""
8r,=,C'il

rn,...t:\,,",c\I, li"",'='
..,} U "1'~'V""''''''''''''v
VV t-''''''V """",,,,,,,,,,,,,V.' V ,-,...,'-0 'v ,.,. V ,,,,,,,0" "'",,",Vv"" """..u
\lt:),.rI':'I~Di,.,::\ i",,,,=,r-i51"\ rlo

foliniAoC' "'&0 tl"\rf

o l'::' I'\r:- +

"P l"\c- Il"\rien+")iC" ov~+hri,...':)C"


.."".v v..","" ""v VV
............... .....""'.~''"'...,............ .............v ,'"'v v........................ ....vv........vv ''''''''''''1.''''''''', """""',,,,,.'v,-,"v,
.

fC'I,:". ,i~

mo

ot""ni,.i+!I':)liC'+'::IC' o
Con+o

n-:1C' rlco

grunl"\C'
e",=,n
gólir"
Oc\ 1\

alma

do

V'U""""''' , vVt-'" """"""''''''''~'''''''' """.."" ,,-,,v v,", , t-'vv .U', ""'V VJ.''''"\ ... .
ncsse povo é prcf~:1damente místic~, re!igicsa, supersticiosa e levada peto
t",...h"r-n..................4-"rr:\1 \/r.H""'''''''''''' 11m """'C'\r.",...i

m '.:'r,tl"'\ ':'If"'a

lr,.~rI""', ~r:'\ "t:)I

, 'ni;;',...~ ""1"\,.. +,.."rI,:\C' '::Ir:


V"""""""~'''''''-'""...................................., ~... """""",'v' ..""","" UVv .."U.........,,,,, ,"""" ,,,,,,, ~'""""v "",VI ..vv..........v,-,"v
..........+.~,... ~,........nr..r-r-,-. '"'...........~".
t-' "'" I............., v .. v.........v t-' ~ I '-' ,

!) dcvemos observar necc~~:d3dcz pc~so3is, ta:s come:


t." f'" I i ~ ;:;,., 1,...1'"\"", f""\ '=' n h i -::; + ., I ":!.. / c e
r 1"'\, I

\'"r-f,

ro r.:- n o i + I"'. I
c, P,. o. e n C' .; f"', I -:s + (":\ n ,...;;,... C' c
'"
""VI'''''''''''-''/ V...,...t-',-,"I""~, ''''"'U'/ v,,",
'-/'-0 vv, v""t-'v"V/ v... . """""'-'''"V! ""'..""..~'~v, ..........
t:"''':'+'::IrI.'- ,..,......,...,..,. I"1n""+::-' o n':;,.........,...

om
"", ""h

J'o
t,... 1"\11

n ,'I

me
""". I,,":}il"'
ri~':\r";:"
od,-.. r-o'" """'
m,:)r":

, 1"\

"'''''''U'''''''
'vv'''v~,",'''''''''''''''''''''''' ,.v...,.., v v'"''-O. ..." 'v,..u'"" .~""''.:(o V......'"', "'"""U'V
f"'I'\I'T)f"'\ +':11

). ",,,,,.,.v ..""'. ,

m) a estrutura eclesiástica demasiadamente rígida, pesaea e não


adaptada ao contexto social na qua! está inserida:
- salão de culto (igreja) próximo a uma "feira hippie" com ED funcionando no horário
de maior movimento na fei ra. ou cu!to no horário em t"'IlIO h';
g"':)

nd

omO

"I',. ontl"\

n':)C'
P",:)f"''::I
Sc """~

ro.C'

pro

'xl

'mo

C"
'"1"""", . U' " ...
"'v".......''''' . vv.........'u~u... "" v(;i. vv v,
. - adoção de um modelo de ministério onde tudo depende e converge para o pastor. Ele
ensina, administra, compra materiais, paga pedreiros, supervisiona a construção, aconselha,
resolve brigas de marido e mulher, prega, palestra para as senhoras, homens, jovens,
adolescentes, crianças, mctorista das senhoras e jovens, programa, dirige e prega em ,=,""'~rnn ":}

mont"'r.> 4-'::1 "'7 f"'r'l

mP'r ':.1 r
pa

r':1
Oa""

am

n am

o nto

Or"an

i7

ae,..& .

,r g i o
.
v",
................t-i........."", v......, '''''''"' vv" . Uv "" v ti..............."'" , ~.~ U I '"'
campeonatos de futebol, volei e ping-pong para jovens, prega em toda
festinha de aniversário, bodas de casamento, culto de bebê, atende 500 telefonemas por dia (a rnaioria
para bate-papo ou informações que já estão sendo repetidas a dois meses na igreja), precisa ter
tod6 o tempo da vida pcra ficar ouvindo irmãos que chegam mais cedo para o culto ou que
acham que ele está à tca, e ainda tem que evangelizar. Esqueci alguma coisa? P,h sim,
sua esposa e fi lhos!

n) a não vivência de uma ética cristã pessoal e comunitária coerente COrri "'t" r"\r'il"'\l"'

ll"'\i",~

b.l~fi,...r-.C!'. '='

n .::\1'\ OI'"'\""

a"'I'"'\-=-"';;'" --41"'\ OH'='I'"'\ no


lh r-- 01'T". +,.....M
OC"'."'CoCo'" "

e l'"

v";, t-"
,,'v t-'.vv ",'.vvv, a.""......................""'v "'''''~''''v vv "'''U''::1''' ,'v................................,.. 'vv "v,",,,,,'''':>',
a verbosidade v3zia de vida cheio do Espírito Santa; a inversão de
,.".if"lri~':'I~t:'C' no in""'~

timt:'n+f"It" o
P rf"ll"'\"t.::-i

t,...C'
no
Do'

,n
r-. MP nOllC' -:: "ic

ao """';1"'\1"'\.0 8-"
'v' 'vuV"''"'' v... ,...............................v ","',...""v '" 'Vt-'V"'" vv .1..........V v... """""""""", "" .. ."" .".v........'"
e zectari~ta (bairr:zta) de quem é o mundo, quem somos nós e qual é a nossa'.
:r::zGãa; a ausência de um amor profundo por aqueles que vivern nas trevas, c;;-;cr
que incomode f;OSS3 vida cômoda, amor que exija atitudes positivas e UigC:;tCS.c:n favor dor.
p8rdido.s 8 .doe quc Gcfrcrr, r.as trc\'8.s, 3:i1ar quc nos i ""' : " r, f." ;... ", -:- "",,;; ,..., ' "'.

n'" r' c' ,""......................... ~.., 1+- ri t:o ",. r"'\ ..., '" n ~, ri '=' O"r. i '"' r.-;; '" r<..,...,

DC'\ 1 , C!'
""8-',-"vl""..",
U '-""'-0& U~\.AV "'V .v''''..u, 'U,,,'"" v", ...,v..................................................................................... ..........",,,,,,..,3v vu """"",,-",v '-1""'~' "''-'-.)
nc~ tem dada ind:vidua!mcnte; fa:t3 de V:d3 e r~:1~r.c:a. Cu:dado co;-r.:
- I-.in,...,...,.it:';'=' 11 T..,... 1.r:::'. ",f,.,I'::!,. rlot-':\ivr". no
um
-::s

m';C'I"":),.-::s"
(1""!"\ "'1';,....
",/'-'v"", 'v'u....\. ,,,. . ''-'1.
''''''\.A'VvV'-o&"'V v... ,'u """",'vu. u ~'l. ' v

P"'
dt:\
IT1

'r..C!' ,/'

I"r:.,.......fn.'

rl

tf"1'\ ~

eum

. ov

torn
':)lic-lT

rel

'ln , OSO
'

nemU~-::s
nd
~ """';~"'::Ir',!:)

sv v"V,", " ."", Vv ,.vv ."'" '" "......'v,"v :;:1 '" , "", -=>.........""",'.'uvvu''-o&
t"'

r"3";:"oc hr-.n
l't"3t.:'

of
o",+'::Ir.- n.o"'.or"r\C''':)C!' +':)r"'\':)C"

nas

cO
C!'+".:)C!' 0+"""
)pa

r a,ohri
r'::I
\V
""~v......v vv" "',-",v,.............' ",""v :;1"'.''''' "'..,..........v, ,....t-''"'''''', V "'I.4V,..........v . "'..", U
impu reza, o pecado e a fa!ta de ética cristã (moral), etc;
- impureza (1 T5 4:3,4,7; 1 Co 5:6-7; 1 Jo 1:9): pOdemos esconder a sujei ra, mas ela está
lá, Deus sabe disso e nós também. O pecado cria um rombo em nossas vidas que se não
for sanado devidamente crescerá até nos dest r'u i r po r comp leto. Não podemos b r i n ca r
corri O pecado.
- lega!isrno (CI 2:16-23): não pdemos medir a espiritua!idade, nem a nossa nem a dos
outros, partindo de um conjunto de normas qu~ em muito reflete as preferências de um líder
ou de uma cultura. Não pOdemos rotular pessoas, estereJizá-Ias nem julgá-Ias (Rm 14:1-12);
.
- nós mesmos (em resumo): 2 Co 4:3-6; 1 Co 10:31-32; Rm 2:17-24.
I') fi. inrl':\ rlcon

tr"" MO('+-::I~
C"'

nC'irlD
raço
"/::'If'::o r"'\,:\"":' -= of'='

b""'"
a"".s", rto
U""'=' or.-+

r -::1+óni':)
_. , ",'v",", v....., 'v V"""V"Uv v. v'v.......................",,,,, t-'''''' U "" """'U v, '::{uv......", ""..........." U''''''':;1'&;.o
o\l,=,n,.,~líC'~if',:) ""rof'iC''='

m r\r.!' rI~

rU.,.,':! '='+°"""'
3-"" """

I'+f"I Dr.!'

pe

";'='

1par

'='

O"'''u,.~...........,v..v'''' 8-""'''''''V,-",' VV V'-"' ",u '-"''''''''Y V '""" 'v...,.., V'u '""


en'.'c!vimento P~$SC3!. Para tratarmos desse aspecto vamos c~servar o
nvrH..........,...I",.-4o I/:'C'..(' no:> o\f-:'P'"Inr.-li"?":),.......................................................... ..;;I"'. rl-:1 "",01 ,,",1:\ r ("-':)"",=,,.i+,:\n-:1 1 11'\ 11\.
"'''''''''t''''.v v", V~'V'-'V "v "'.""":;1"""'-""~""'V vu ,,,,-,,,.................................................................... .............1 v....................... ....""". """"""" \VV -r/.

a) Jesus estabeleceu o contato: muitas das grandes oportunidades para


f"I o",=,nn~I;C!'""'''''

o ''''f''I

rr

omdoum
':) I'T\l';)noir-::J l'"'\":1

t"r':ll
e"" o::-;+"
a'-';:"oC'
cO

"'",

r,

c- n

e+nrl':\r.!'
""""".""";1""''''"'V
vv ..." '" .,u.""",.,..................,.u.,,-", "'" U, .IIV"""" ~v"'v ...\.0 'V V "'vV,-",\J
f"IC' rli",C!' "

q.,'

1JoC'

UC!' nr.

ta\

'aI"":\n""''''

do
o C'o~

ento

° C!'O °

n"r-.n+

r,:)"

aem
um

'u "''''

r""V v'uv. ,.............................."'v v "'v vU"Y"'" '" ..,....v ................v", "', ""V"'" U. 11 "::J"'"

muito comum, ao lado de um poço, quando a mulher chegou (4: 6-7). Precisamos aprender a
ver as oportunidades e a aproveitá-Ias devidamente, ""OC'""I"'\ """0 to 1'"'\ h
am
l"'\ C'

qU
I::) "a

n"pr o .,ltr''':'r''\':)C'C!''!:)
rh":)
rr
o'

,ra
C' c

P'"
e '-"""

cn
",oi

t'"'C'.
"'''''''V'"''''
"'1""'''' ,"",.., ,'vv "',,'" .v"'. '" ~"'Ut-'""v..,v ...,........................v'" , V ....., vv,
v

samaritana tanto pelo seu


b) Jesus despertou a curiosidade da mulher: ele atraiu "a

amor quanto por suas palavras carregadas de atrativos para a mulher. Ela estava
indo ao poço buscar àgua, fazia isso todos os dias. Jesus simplesmente fez alusão a algo
que além de fazer parte de sua experiência diária, era algo que a satisfaria muito: a àgua
viva que quem bebe não torna mais a ter sede (4: 10-15). Como pOdemos atrair as pessoas a
tal ponto que se sintam motivados? Precisamos aprender a partir da

Você também pode gostar