Você está na página 1de 2

A quarta edição da REVISTA PIXO está aberta para submissão de trabalhos!

Convidamos a
comunidade em geral para participar dessa edição que tem como tema “IMAGENS LÍQUIDAS da
cidade contemporânea”.

A paisagem das cidades é constituída pelo cruzamento entre diversos espaços e tempos, diversos
suportes e tipos de imagens – tais como a pintura e fotografia, cinema e vídeo. É possível
redescobrir e reinventar a cidade a partir de suas paisagens, a partir de novas leituras, de
experiências múltiplas no âmbito das escalas, da distância e do tempo, (re)construindo a
paisagem urbana a partir da criação de imagens líquidas.
A ideia de liquidez permeia diversas dimensões: a sociedade, as relações, o tempo, a
modernidade, o amor, o consumo... a vida como um todo. A liquidez está relacionada com o fim
das utopias, com a globalização, a efemeridade das relaçoes e a velocidade – cada vez maior –
dos nossos pensamentos e ações.
Uma imagem nunca é um mero reflexo daquilo que assumimos como realidade. É sempre um ato
de criação, um movimento que fragmenta e remonta o espaço, incorporando ao lugar as
subjetividades do indíviduo - e vice-versa.
As imagens líquidas da cidade contemporânea que esperamos compartilhar nessa edição não são
necessariamente fotografias. Elas podem se manifestar através de desenhos, ensaios, projetos,
artigos, resenhas, entrevistas, vídeos... e também de imagens fotográficas.
A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index , entre os dias 22/09/2017 a
20/11/2017. O autor deverá enviar o arquivo anexado ao sistema sem identificação, após
aprovação será solicitada a versão final com a identificação dos autores.
Edição temática “IMAGENS LÍQUIDAS da cidade contemporânea” é digirida pela professora
Fernanda Tomiello.
https://www.facebook.com/revistapixo/
A terceira edição da REVISTA PIXO será dedicada ao dossiê temático “OBSERVATÓRIO DE
CONFLITOS da cidade”, composta por trabalhos convidados de componentes do Grupo de
Pesquisa CNPQ: Questão agrária, urbana e ambiental e Observatório dos Conflitos na Cidade.

Pensarmos sobre os conflitos da cidade é problematizarmos que cidade estamos falando, a quem
ela pertence e o que ela é para seus citadinos. Na realidade cotidiana o que se encontra são
mecanismos de negação do direito das populações que vivem em situação de posse, de
empobrecimento e de segregação social. Quando nos perguntamos de quem é a cidade somos
convidados a perceber que o espaço da cidade está dividido, onde existem aqueles que podem
consumir e os que não podem. Consequentemente, os sentidos produzidos por esses grupos
divididos, são sentidos opostos e que apresentam uma cidade produto do mercado.
Na fronteira entre o legal e o ilegal existem modos de vida construídos coletivamente que criam
agenciamentos de resistência contra a privatização do Estado, contra aposta do mercado formal
imobiliário, contra a burocratização das políticas sociais públicas, contra a universalização da
política do favor. Essa fronteira denuncia o direito de existir das inúmeras famílias que ocupam o
solo construído cujo objetivo é de poder reinventar o seu habitar com a perspectiva de
compartilhar desejos, afetos, histórias, práticas e vínculos com o território.
No entanto, os heterogêneos deslocamentos dos que ocupam a cidade manifestam diferentes
perspectivas para desconstruir o uso da cidade reverberando manifestações coletivas para romper
com a cidade instituída em busca das possibilidades de uma cidade instituinte.
Sendo assim, serão acolhidos trabalhos que transversalizam o tema dos conflitos apresentando
tanto análise sobre a negação da existência das multiplicidades que vibram nos territórios bem
como análises que apresentam as reinvenções coletivas de ocupação e uso do solo urbano.
Edição temática “OBSERVATÓRIO DE CONFLITOS da cidade” é dirigida pela professora Cristine
Jaques Ribeiro.
https://www.facebook.com/revistapixo/

Você também pode gostar