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no Internato
Bases Teórico-Práticas
© Direitos reservados à EDITORA ATHENEU LTDA.
i
© Direitos reservados à EDITORA ATHENEU LTDA.
ii
Cardiologia
no Internato
Bases Teórico-Práticas
SILVIA G. LAGE
Professora Livre-Docente da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo-FMUSP. Diretora da Unidade Clínica de Terapia
Intensiva Geral do Instituto do Coração (Incor) — HC-FMUSP. Presidente
da Comissão de Ensino do Instituto do Coração (Incor) — HC-FMUSP
Lage, Silvia G.
Cardiologia no internato: bases teórico-práticas/Silvia G.
Lage, Jose Antonio F. Ramires. — São Paulo: Editora Atheneu, 2001.
Vários coordenadores.
CDD-616.12
01-0136 NLM-WG 18
Índices para catálogo sistemático:
1. Cardiologia: Medicina 616.12
iv
Coordenadores
CAIO MEDEIROS
Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo — FMUSP
EDUARDO A. SOSA
Diretor da Unidade Clínica de Arritmia do Instituto do Coração (Incor)
— HC-FMUSP. Professor Livre-Docente da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo — FMUSP
FLÁVIO TARASOUTCHI
Médico Assistente da Unidade Clínica de Valvopatias do Instituto do Coração
(Incor) — HC-FMUSP. Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo–FMUSP
JEANE TSUTSUI
Médica Assistente da Seção de Ecocardiografia do Instituto do Coração
(Incor) — HC-FMUSP. Pós-Graduanda em Medicina pela Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo — FMUSP
JOSÉ R. PARGA
Médico Assistente da Seção de Ressonância Magnética da Coordenação de
Diagnóstico por Imagem do Instituto do Coração (Incor) — HC-FMUSP
vi
LILIANE KOPEL
Médica Assistente da Unidade Clínica de Terapia Intensiva Geral do Instituto
do Coração (Incor) — HC-FMUSP. Doutora em Medicina pela Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo — FMUSP
LUIS F. AVILA
Médico Assistente da Seção de Ressonância Magnética da Coordenação
de Diagnóstico por Imagem do Instituto do Coração (Incor) — HC-FMUSP
MARCELLO S. BARDUCO
Médico Assistente da Unidade Clínica de Emergência do Instituto
do Coração (Incor) — HC-FMUSP
MARCELO PARK
Médico Assistente da Unidade Clínica de Emergência do Instituto do Coração
(Incor) — HC-FMUSP. Pós-Graduando em Medicina pela Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo — FMUSP
MÁRCIA CALDAS
Médica Assistente da Seção de Ecocardiografia do Instituto do Coração
(Incor) — HC-FMUSP. Pós-Graduanda em Medicina pela Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo- FMUSP
MAX GRINBERG
Diretor da Unidade Clínica de Valvopatias do Instituto do Coração
(Incor) — HC-FMUSP. Professor Livre-Docente pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo — FMUSP
NANCY TOBIAS
Médica Assistente do Serviço de Eletrocardiografia do Instituto do Coração
(Incor) — HC-FMUSP. Doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo — FMUSP
viii
Dedicatória
Às nossas famílias,
Aos nossos professores e alunos,
Aos nossos doentes.
x
Introdução
xii
Sumário
1 Bases Anatômicas, 3
Carlos Manuel de Almeida Brandão
Fábio Biscegli Jatene
3 Ecocardiografia, 35
Caio Medeiros
Márcia Caldas
Jeane Tsutsui
4 Cineangiocardiografia, 57
Pedro Alves Lemos Neto
Eulógio Emílio Martinez Filho
xiv
16 Síndromes Coronárias Agudas: II — Infarto Agudo do
Miocárdio, 215
Paulo Rogério Soares
José Augusto Barreto Filho
xvi
PARTE
2
Eletrocardiografia
Básica
NSA
80bpm
NAV
50bpm
His-Purkinje
35bpm
Fig. 2.1 — Os três grupos de células marca-passo do coração e suas freqüências de disparo.
Ativação das
paredes livres
Ativação das
porções basais
Onda T
Recuperação
ventricular
Onda U
Avaliação
ventricular tardia
Fig. 2.2 — Ciclo elétrico do coração, ilustrando as seqüências de ativação dos átrios e dos
ventrículos.
Tabela 2.1
Seqüência da Ativação do Coração e o ECG
Tabela 2.3
Derivações Eletrocardiográficas
DI MSD/MSE
DII MSD/MIE
DIII MSE/MIE
AVR MSD
AVL MSE
AVF MIE
V1 a V4 ANTERIOR
J
T
P U
1 segundo
0.20 seg
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 300
300
150
1 segundo 100
.20 seg
75
5 mm 1 2 3 4 5
60
50
Fig. 2.7 — Regra dos 300 — para obter a freqüência através da regra dos 300, basta dividir
300 pelo número de cinco quadrados menores, que perfazem 0,20s.
ou
Q > 1/ 4R
rS qR(s)
V1 V2 V3 V4 V5 V6
1 2
3
4 5 6
Tabela 2.4
Principais Critérios para o Diagnóstico das Sobrecargas
IMPORTANTE → o diagnóstico
Dicas importantes:
presuntivo de infarto agudo do mio-
cárdio é feito baseado num tripé diag- • SUPRA de ST localiza a pare-
nóstico: de do IAM, o INFRA de ST não!
1. DOR TORÁCICA TÍPICA PRO- • Existem várias causas de SUPRA
LONGADA (> 30 minutos). ST além de IAM!
2. ECG COM SUPRADESNIVE- • Cuidado com as alterações re-
LAMENTO DO ST (em duas deriva- cíprocas! INFRA de ST em V1 e V2
ções contíguas). pode ser imagem em espelho de um
SUPRA de ST de V7 e V8.
3. ELEVAÇÃO DE ENZIMAS
CARDÍACAS (com curva caracterís- • Localizando o infarto. A locali-
tica). zação do infarto é baseada na presen-
ça de ondas Q patológicas ou do
O diagnóstico de IAM é feito quan-
SUPRA de ST se estamos na fase
do temos duas condições antes rela-
aguda do IAM. Localizando a pare-
cionadas!
de infartada podemos até inferir a
Existe uma regra mneumônica para coronária relacionada ao infarto (Ta-
caracterizar as alterações clássicas da bela 2.5).
fase aguda do IAM: é a regra dos três
Is.
DIAGNÓSTICO EVOLUTIVO
Infarto: cuja expressão eletrocar-
diográfica é a onda Q. Infarto é re-
sultado da necrose isquêmica do Esta é a seqüência de eventos ele-
miocárdio. Portanto, significa que trocardiográficos que se seguem após
houve lesão miocárdica irreversível a oclusão de uma artéria coronária:
devido ao tempo prolongado de is- 1) Ondas T apiculadas (onda T
quemia. hiperaguda). Ondas T amplas, posi-
Injúria: representada pelo supra- tivas, pontiagudas e de base simétrica
desnivelamento do segmento ST. A ocorrem nos minutos iniciais de
corrente de lesão ou SUPRA de ST isquemia miocárdica.
representa uma área de miocárdio em 2) Supradesnivelamento do seg-
risco. Existe uma lesão isquêmica mento ST (corrente de lesão). A ele-
porém, reversível se houver alguma vação do segmento ST ocorre após 20
intervenção terapêutica rápida. minutos de isquemia miocárdica
Isquemia: manifestação no ECG pe- transmural contínua. Morfologicamen-
las alterações da onda T. Significa que te, o supradesnivelamento tende a ser
existem áreas de miocárdio com so- convexo.
3
Diagnósticos
por Imagem
© Direitos reservados ©
à EDITORA ATHENEUà LTDA.
Direitos reservados EDITORA ATHENEU LTDA.
Capítulo 3 • 33
© Direitos reservados à EDITORA ATHENEU LTDA.
34 • Capítulo 3
Ecocardiografia Capítulo
3
Caio Medeiros
Márcia Caldas
Jeane Tsutsui
Fig. 3.1 — Varredura aorto-VE pelo modo M orientada a partir do corte paraesternal longi-
tudinal do ecocardiograma bidimensional. A seta aponta o plano de corte do modo M. AO
— aorta; AE — átrio esquerdo; VM — valva mitral; VD — ventrículo direito; VE — ventrículo
esquerdo.
Fig. 3.2 — Esquema ilustrativo dos diferentes planos de corte ao ecocardiograma bidimensional.
AP — artéria pulmonar; AD — átrio direito.
C
Fig. 3.3 — Principais cortes obtidos pela ecocardiografia bidimensional. 3A — Corte
paraesternal longitudinal em diástole (as setas apontam a valva mitral aberta e a valva aórtica
fechada); 3B — corte paraesternal longitudinal em sístole (as setas apontam a valva mitral
fechada e a valva aórtica aberta); 3C — corte paraesternal longitudinal das cavidades di-
reitas (as setas apontam as cúspides septal e anterior da valva tricúspide abertas) S —
septo interventricular, PP — parede posterior do ventrículo esquerdo.
Continua
Continua
Fig. 3.3 — Principais cortes obtidos pela ecocardiografia bidimensional. 3G, H, I — se-
qüências dos cortes apicais quatro e duas câmaras e longitudinal, respectivamente. A —
parede anterior, I — parede inferior.
Continua
Fig. 3.3 — Principais cortes obtidos pela ecocardiografia bidimensional. 3J — corte sub-
costal quatro câmaras; 3K — corte supra-esternal. VT — valva tricúspide, AAO — arco aór-
tico, APD — ramo direito da artéria pulmonar.
Fig. 3.4 — Curva de velocidade do fluxo da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE) pelo
Doppler pulsado.
E A
B
Fig. 3.6 — Estudo Doppler mostrando fluxo mitral normal (A) e turbulento secundário à
estenose mitral (B — com cálculo automático do gradiente e área valvar mitral). E — onda
E (pico do enchimento rápido); A — onda A (sístole atrial).
B
Fig. 3.14 — A — Corte longitudinal paraesternal em paciente com cardiomiopatia hipertrófica.
Observa-se um aumento acentuado da espessura do septo interventricular e espessura nor-
mal da parede posterior do ventrículo esquerdo. B — Corte apical quatro câmaras modifi-
cado em paciente com endomiocardiofibrose. Observa-se preenchimento da ponta do ven-
trículo direito (setas) por tecido muito ecogênico (fibrose) e grande dilatação do átrio direito.
4
Pedro Alves Lemos Neto
Eulógio Emílio Martinez Filho
Idade
Padrão coronariano
• Uniarterial 0,03
• Triarterial 0,16
Insuficiência cardíaca
Valvopatia 0,28
Tabela 4.2
Pacientes com Necessidade de Monitorização Especial Após
Cateterismo Cardíaco Diagnóstico
sístole
Fig. 4.10 — Coronariografia de paciente com grave quadro isquêmico, apresentando obs-
trução acentuada do tronco da coronária esquerda em sua origem. As Figs. C e D mostram
o ventrículo esquerdo em sístole e diástole (projeção oblíqua anterior direita). A disfunção
ventrícular existente confere ainda maior gravidade ao caso — note o grande volume resi-
dual ao final da sístole, indicando redução da função sistólica do ventrículo esquerdo.
Fig. 5.3 — Radiografia de tórax em oblíqua anterior esquerda demonstrando extensa calci-
ficação do pericárdio (setas).
Fig. 5.4 — Linhas de demarcação das medidas utlizadas para o cálculo do índice cardio-
torácico (ICT), cujo valor normal é = ou < 0,5 em adultos. Linha AB: maior distância do
contorno cardíaco direito até a linha mediana. Linha CD: maior distância do contorno car-
díaco esquerdo até a linha mediana. Linha EF: diâmetro intratorácico no nível das cúpulas
frênicas. ITC= (AB+CD): EF.
difícil avaliação por outros métodos, para estudo da aorta e de seus ramos,
e ao estudo das complicações pós- com reconstruções multiplanares, e/
operatórias. ou em três dimensões, aperfeiçoam
Os crescentes avanços na engenha- em muito o método para a demons-
ria e na informática possibilitaram a tração de aneurismas (Fig. 5.21) e de
criação e a difusão do uso de to- dissecções (Fig. 5.22), tanto para
mógrafos helicoidais, que, além de diagnóstico, como para seguimento
serem mais rápidos, permitem a aqui- clínico, em pós-operatórios e nas
sição volumétrica de dados, gerando complicações como rotura, pseudo-
reconstruções em planos coronais, aneurisma etc.
sagitais e oblíquos, facilitando, assim, Outra avaliação viabilizada pelo
a correlação da imagem com achados tomógrafo helicoidal é o diagnóstico
anatomopatológicos. da tromboembolia pulmonar (TEP)
Com o uso da tecnologia helicoi- através da angiotomografia de artéria
dal, por suas características de rapi- pulmonar (Figs. 5.23 e 24), pela de-
dez e aquisição volumétrica de dados, tecção de trombos, que se manifes-
como já mencionado, é possível a tam como falhas de enchimento na
realização de angiotomografias que, luz das artérias. O método tem alta
sensibilidade e especificidade (maior para TEP, tem sido cada vez mais
do que 90%) na demonstração de utilizado como primeiro método no
trombos até ramos arteriais de nível diagnóstico desta entidade. Nas
segmentar. E, como possibilita a ava- embolias em ramos subsegmentares a
liação do tórax como um todo, ori- sensibilidade do método cai bastan-
entando ou dando um diagnóstico te. Entretanto, considerando-se que
definitivo mesmo quando negativo somente em cerca de 6% dos casos
Fig. 5.19 — Corte axial de angiotomografia da aorta com corte axial pouco abaixo do anel
valvar, mostrando uma dissecção da aorta descendente (Ao) com o flap da íntima (seta).
estas não se associam à embolia con- nica ainda não totalmente definida,
comitante de ramos maiores, e que o a posição do método no diagnóstico
seu diagnóstico tem importância clí- da TEP não se altera.
Fig. 5.23 — Angiotomografia da artéria pulmonar, corte axial no nível do anel valvar aórti-
co, mostrando falhas de enchimento excêntricas no interior de ramos descendentes de ar-
térias pulmonares (setas).
Fig. 5.28 — Corte axial de tomografia helicoidal do tórax no nível de uma visão de quatro
câmaras do coração. A nitidez do exame permite identificar as câmaras cardíacas: átrio
direito (AD), átrio esquerdo (AE), ventrículo direito (VD) e ventrículo esquerdo (VE). Os fo-
lhetos (setas) da válvula mitral são visibilizados.
Fig. 6.1 — IRM com técnica de fast spin-eco em corte axial, mostrando um exemplo de
dissecção envolvendo a aorta ascendente e descendente. Nota-se a presença de uma luz
verdadeira (A) com fluxo normal (luz escura) e uma luz falsa (B) com fluxo lento e/ou trombo
(luz clara), além do derrame pleural, possivelmente hemorrágico(C).
Fig. 6.3 — IRM com técnica de marcadores teciduais (myocardial tissue tagging). — Observa-se
nessa figura uma seqüência de imagens de um eixo curto do ventrículo esquerdo, do final
da diástole (quadro 1) até o final da sístole (quadro 5). As linhas escuras retilíneas (tags)
colocadas na diástole se deformam progressivamente em direção à sístole devido à contra-
ção miocárdica. Essa deformação pode ser medida objetivamente, fornecendo dados preci-
sos sobre a contratilidade regional tridimensional de cada um dos pequenos blocos de
miocárdio delineados pelos marcadores (tags).
Fig. 7.1 — Cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI-Tc99m, realizada nas condições
de estresse físico (linhas superiores) e em repouso (linhas inferiores). Os cortes tomográficos
demonstram distribuição homogênea do radiofármaco nas paredes do ventrículo esquerdo
nas condições de estresse e em repouso, o que caracteriza um estudo normal.
Fig. 7.2 — Isquemia miocárdica transitória em território irrigado pelas artérias DA e CD.
As imagens de estresse (linhas superiores) mostram hipoperfusão acentuada de paredes
ântero-septal, apical e inferior do ventrículo esquerdo (setas). O estudo de repouso (linhas
inferiores) demonstra perfusão normal, caracterizando o padrão de hipoperfusão transitó-
ria, ou seja, isquemia das paredes descritas.
Fig. 7.4 — Ventriculografia radioisotópica (gated blood pool): observa-se ventrículo esquerdo
(seta) aumentado de volume, com hipocinesia difusa e fração de ejeção (FEVE) deprimida
em grau acentuado.
Fig. 7.5a — Cintilografia cardíaca com gálio-67 — padrão normal. A imagem obtida na
incidência anterior do tórax não evidencia captação do radiofármaco em projeção cardía-
ca, caracterizando um estudo negativo para processo inflamatório cardíaco em atividade.
Fig. 7.5b — Cintilografia cardíaca com gálio-67 — estudo anormal. A imagem obtida na
incidência anterior do tórax demonstra captação anormal do radiofármaco no miocárdio,
de padrão difuso e intensidade moderada/acentuada, caracterizando a presença de proces-
so inflamatório cardíaco em atividade.
4
Procedimentos
Cardiovasculares
à Beira do Leito
© àDireitos
© Direitos reservados EDITORA reservados
ATHENEU à EDITORA
LTDA. ATHENEU LTDA.
Capítulo 8 • 119
© Direitos reservados à EDITORA ATHENEU LTDA.
120 • Capítulo 8
Monitorização Capítulo
Hemodinâmica 8
Ricardo Tavares de Carvalho
Conexão com
sensor distal
Conexão para Orifício distal
o balão com sensor (AP)
Balão
Tabela 8.1
Indicações da Monitorização Hemodinâmica com Cateter de Artéria Pulmonar
ECG
Balão
insuflado
Ventrículo direito Artéria pulmonar
25
20
Capilar
mmHg
pulmonar
15
Átrio v
a
10 direito
v
5 a
Fig. 8.2 — Representação esquemática das diferentes curvas de pressão observadas duran-
te a introdução do cateter de artéria pulmonar (adaptado de Chest; 85(4):537-47).
V
A V A
C C
Fig. 8.3 — Curva de pressão de átrio direito, seus componentes característicos e correla-
ção com o eletrocardiograma.
20 2
3
mmHg
1 4
VD 7
0
5
Fig. 8.4 — Curva de pressão do ventrículo direito nas diferentes fases do ciclo cardíaco.
2
20
3
mmHg
ECG
20
v
a
mmHg
Balão desinsuflado
60
40
mmHg
20
Balão insuflado
Fig. 8.7 — Curva de pressão de artéria pulmonar e capilar pulmonar em portador de hiper-
tensão pulmonar crônica. Note o diferencial entre a pressão diastólica de artéria pulmonar
(em torno de 40) e pressão de capilar pulmonar (em torno de 20).
Orifício
distal
(PCP)
Cateter Alvéolos
Orifício
proximal
(PAD)
Veias
AD pulmonares
AE
VE
tadorizado é feita a integração dos si- ções clínicas que determinam o débito
nais, de forma que se tenha a medi- cardíaco e as pressões fornecidas pelo
da de débito a cada 30 ou 60 segun- cateter de artéria pulmonar.
dos com dados obtidos nos últimos O cálculo da resistência em um
três a seis minutos (Figs. 8.12 e 8.13).
determinado território é baseado na
lei de Ohm aplicada ao cálculo de
RESISTÊNCIAS SISTÊMICA E resistência de um circuito elétrico:
PULMONAR R = Resistência
em pé
Zona 1 deitado
Zona 1
Zona 2 Zona 2
Zona 3
Zona 3
Fig. 8.9 — Zoneamento pulmonar (West). Note que nas porções mais inferiores, devido à
ação gravitacional, as pressões intravasculares superam a pressão alveolar, condição ne-
cessária para que exista um sistema de vasos comunicantes. PA = pressão alveolar. Pa =
pressão na extremidade arterial do capilar pulmonar. PV = pressão na extremidade venosa
do capilar pulmonar.
o
C
Débito cardíaco normal
Tempo
o
C
Tempo
o
C
Tempo
Termistor
Orifício da
via infusora
AD
Orifício proximal Filamento térmico
(átrio direito)
VD
em 5% a 35% dos casos e pode ser pre- durante a introdução do cateter e pela
venida pelo uso de técnica asséptica diminuição do tempo de permanência.
15
7,5
0 Algoritmo de
tempo correlação
Correlação cruzada
Temperatura
do sangue (AP) 0,008
0,04
0,004
0,02
0 0
tempo tempo
Tabela 8.3
Perfil Hemodinâmico em Diferentes Situações Clínicas
Choque séptico ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↓ ↓
Choque hipovolêmico ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↓
Choque cardiogênico ↑ ↑ ↑ ↓ ↓ ↑ ↑ ↓ nl
TEP ↑ ↑ ↓ ↓ ↓ ↑ ↑↓
Tabela 9.1
Acesso Venoso Central: Complicações
• Punção arterial
• Sangramento
• Pneumotórax
• Hemotórax
• Embolia gasosa
• Arritmia cardíaca
• Trombose
• Tromboembolismo
• Obstrução do cateter
Gerais
• Trombose, embolia
• Isquemia de membro
• Pseudoaneurisma arterial
Artéria Radial
• Neuropatia periférica
Artéria Femoral
• Hemorragia retroperitoneal
• Perfuração intestinal
• Fístula arteriovenosa
Artéria Braquial
Artéria Axilar
• Embolia cerebral
1. Cobb DK, High KP, Sawyer RG, 4. Maki DG, Stolz SM, Wheeler S,
Sable CA, Adams RB, Lindley DA, Mermel LA. Prevention of central
Pruett TL, Schwenzer KJ, Farr BM. venous catheter-related bloodstream
Fig. 10.2 — Modelos de gerador de marca-passo transvenoso. Câmara única (VVI) à es-
querda e dupla câmara (DDD) à direita. Junto ao gerador VVI, eletrodo e material para
instalação do marca-passo transvenoso.
Tabela 10.1
Classificação dos Marca-passo e Seus Modos de Estimulação Através de Letras
D (A e V – D (A e V R (contr. freq D (P e S –
double) – double) – rate) double)
deve sempre ser realizada pelo mé- ção deste procedimento é a sala de
dico. O melhor local para a realiza- hemodinâmica onde, através de
Espículas do MPP-TC
2. MPP-TC acionado com 90mA - condução intermitente
3. MPP-TC com 100mA - condução 1:1 - a cada espícula do MPP corresponde 1QRS
Fig. 10.6 — Posição ideal de eletrodo de marca-passo provisório transcutâneo, com a pon-
ta do eletrodo na parede inferior do ventrículo direito, junto à ponta, com ângulo de 30º em
relação ao plano horizontal.
Fig. 11.2 — Diagrama do fluxo de sangue através dos cones internos da bomba centrífuga
(Biopump).
5
Temas
Clínicos
DC
ICC
Sintomas
de baixo
débito
Sintomas congestivos
Fig. 12.1 — Representação esquemática da relação entre volume diastólico final (pré-car-
ga) e débito cardíaco (DC) em indivíduo normal e em portador de ICC. Note que a manu-
tenção do débito cardíaco na ICC é conseguida à custa de grandes volumes diastólicos do
ventrículo esquerdo, podendo haver sintomas congestivos.
Hipertensão
x nl
Volume sistólico
x’
Disfunção VE
moderada
y’
Disfunção VE
severa
A B pós-carga
C
Volume sistólico nl
ICC
A
X PDFVE
Fig. 12.3 — Curvas de função ventricular ilustrando diferentes graus de inotropismo. Para
uma mesma condição de carga (X), são obtidos diferentes volumes sistólicos (A,B,C). PDFVE
= Pressão diastólica final do ventrículo esquerdo.
ICC Esquerda
I — Sobrecarga de volume
— Insuficiência mitral
— Insuficiência aórtica
II — Sobrecarga de pressão
— Estenose aórtica
— Hipertensão arterial sistêmica não controlada
— Coarctação de aorta
III — Diminuição de contratilidade
— IAM
— Cardiomiopatia dilatada
— Isquemia miocárdica transitória
— Miocardite
IV — Obstrução ao enchimento ventricular
— Estenose mitral
— Mixoma atrial
— Tamponamento cardíaco
V — Disfunção ventricular diastólica
— Hipertrofia ventricular esquerda
— Cardiomiopatia hipertrófica
— Cardiomiopatia restritiva
— Isquemia miocárdica transitória
VI — Causas tóxicas
— Etanol
— Quimioterápicos
ICC Direita
I — Sobrecarga de ventrículo direito
— Hipertensão pulmonar primária
— Hipertensão pulmonar secundária
— Tromboembolismo pulmonar de repetição
— Esquistossomose
— Colagenoses
— DPOC
— Disfunção crônica de ventrículo esquerdo
II — Diminuição da contratilidade
— Infarto de VD
— Displasia de VD
III — Obstrução ao enchimento ventricular
— Mixoma atrial
— Tamponamento cardíaco
– Febre
– Infecção
– Anemia
– Taquicardia
– Hipertireoidismo
– Gravidez
– Atividade reumática
– Endocardite infecciosa
II — Sobrecarga hidrossalina
– Insuficiência renal
– Tromboembolismo pulmonar
VI — Arritmias.
Tabela 13.1
Choque Cardiogênico: Principais Etiologias
complicações mecânicas
Cardiomiopatia
descompensação aguda
Miocardite
estenose aórtica
estenose mitral
↓ Massa contrátil
do VE
↓ Pressão de
perfusão coronária
Disfunção
ventricular
↑ Pressão capilar
pulmonar
↑ Pós-carga
↓ Perfusão
Hipoxemia
tecidual
↓ Oferta de O 2
Vasoconstrição
periférica
↑ Atividade neuro-hormonal
(SNS, SRAA, HAD)
Fig. 13.1 — Fisiopatologia do choque cardiogênico (SNS: sistema nervoso simpático, SRAA:
sistema renina-angiotensina-aldosterona, HAD: hormônio antidiurético).
• Tratar hipotensão
• Corrigir anemia
• Adequar volemia
• Tratar dor
Septo interalveolar
Pulmão normal
Bronquíolo
Linfático
Alvéolo Tecido intersticial pulmonar
Edema pulmonar - Estágio 1
Edema interalveolar
Ingurgitamento peribrônquico
Edema interalveolar
Ingurgitamento peribrônquico
Edema pulmonar
Estágio 3B
Ingurgitamento peribrônquico
Fig. 14.2 — Radiografia do tórax de paciente apresentando edema agudo dos pulmões.
Note o aumento da área cardíaca e a presença de congestão peri-hilar.
Diuréticos de Alça
Indica-se a ventilação mecânica nos
pacientes em que não se consegue
corrigir a hipoxemia, impedir a gra- Pode-se utilizar a furosemida, o
dual hipercapnia ou que venham a ácido etacrínico ou a bumetanida. Nor-
apresentar fadiga respiratória ou malmente, utiliza-se a furosemida, na
mesmo parada respiratória. Apesar de dose de 40 a 60 miligramas, por via
a gasometria ajudar na avaliação do endovenosa em cerca de dois minu-
estado do paciente, é importante tos. A ação diurética começa em tor-
destacar que a indicação de intubação no de cinco minutos, tem seu efeito
Drogas Antiarrítmicas
São utilizados em pacientes sele-
cionados e com indicação específica,
Podem ser indicadas para a rever- quando esses recursos estão dispo-
são de uma arritmia ou para a pre- níveis.
venção de recorrências.
BIBLIOGRAFIA
OUTROS (C ONFORME E TIOLOGIA )
1. Bersten AD, Holt AW, Vedig AE,
Marca-passo Artificial Provisório Skowronski GA, Baggoley CJ. Treat-
ment of Severe Cardiogenic Pulmo-
nary Edema With Continuous Posi-
É utilizado em pacientes que apre- tive Airway Pressure Delivered by
sentam, associado ao quadro de edema Face Mask. N Engl J Med; 325:1825-
agudo dos pulmões, bradiarritmia que 30, 1991.
Tabela 15.1
Classificação de Braunwald para a Estratificação de Risco na Angina Instável.
A Utilização de Dados Clínicos e Eletrocardiográficos Permite Avaliar o Risco
e Orientar a Terapêutica na Angina Instável
Intensidade
Circunstâncias de aparecimento
1 — Sem tratamento
3 — Terapia máxima
Alterações ECG
Presentes ou ausentes
Pacientes (%)
70 Sem inversão da
II L V2 V5 60 onda T
50
40
30
20
III F V3 V6 10
0
Estenose > 70% IAM ou morte
de DA no seguimento
A B
Fig. 15.3 — Valor prognóstico do ECG na angina instável. A. Ondas T negativas simétricas
em parede anterolateral indicam lesão proximal da artéria descendente anterior; B. Altera-
ções desse tipo ao ECG associam-se à estenose crítica da artéria relacionada, ditando pior
prognóstico.
Continua
Dimensão do núcleo
Rotura da capa
- vulnerabilidade
- gatilho
Doença arterial
coronária instável
Lise e
reparo
Determinantes da
D trombose
i - fatores locais
n - fatores sistêmicos
Trombose â
m
i
c
Lise e o
remode- Embolização distal
lação
Recanalização
do. Como as mitocôndrias não são la. A liberação de Ca2+ pelo retículo
capazes de manter a oxidação de sarcoplasmático sem recaptação do íon
lípides ou da glicose, cai drasticamen- e alteração do funcionamento dos
te o nível de ATP intracelular asso- canais de Ca2+ regulados por voltagem
ciado à acidose pelo acúmulo de áci- também ajudam a elevar o seu nível
do lático. A falta de energia disponível citoplasmático. O acúmulo intracelular
para a bomba de Na+/K+-ATPase di- de Ca2+ ativa lipases e proteases do
minui sua atividade levando ao acú- citosol que acabam por lesar a célula
mulo de Na+ intracelular e K+ extra- miocárdica irreversivelmente. Radicais
celular. Essa redistribuição iônica livres e proteases liberados com a
determina mudanças no potencial de ruptura da membrana celular podem
membrana que podem gerar arritmias estender a lesão às células adjacen-
cardíacas. O incremento do Na+ ex- tes. O aumento da pressão oncótica
tracelular ativa a bomba de Na+/Ca2+ na área de instalação da necrose for-
que não depende de ATP, produzin- ma importante edema local. Intensa
do influxo do íon Ca2+ para a célu- reação inflamatória passa a ser visí-
fluxo para a região irrigada pela ar- do endotélio. Conforme visto anteri-
téria doente. A partir desse limite, ormente, o endotélio tem funções de
pequenos aumentos no tamanho da extrema importância no controle do
placa, com redução do raio, passam tônus vascular através da liberação de
a limitar o fluxo de maneira muito substâncias que agem em sua mus-
mais sensível. Advém, então, a isque- culatura lisa, assim como na trombose
mia miocárdica. Lesões que causam intravascular e homeostase do siste-
redução superior a 90% da luz vas- ma de coagulação.
cular podem levar à isquemia mes- Em situações de estresse, existe
mo em situações de repouso. liberação de óxido nítrico pelo
Um dos principais estímulos para endotélio em resposta ao estímulo
o desenvolvimento de circulação co- adrenérgico. A ativação da via do
lateral de um vaso sem obstruções óxido nítrico promove vasodilatação
para uma região irrigada por outro coronária, já que o estímulo endotelial
vaso com lesão definida como críti- é mais potente que o adrenérgico. Na
ca é a própria isquemia. Apesar de presença de lesões endoteliais, entre-
ser um fenômeno comum, por mais tanto, a liberação do óxido nítrico é
desenvolvida que seja essa circula- prejudicada, havendo predomínio da
ção colateral, dificilmente ela será resposta vasoconstritora à ação das
capaz de suprir toda as necessidades catecolaminas. Esse fenômeno pode
metabólicas em situações de exer- levar ao desenvolvimento ou ao agra-
cício. vamento da isquemia. É interessan-
te notar que, mesmo na ausência de
lesões evidentes, o endotélio pode
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL produzir quantidades insuficientes de
óxido nítrico em portadores de fato-
A vasodilatação compensatória res de risco para doença arterial co-
associada ao estreitamento fixo da luz ronária como hipertensão, diabetes,
vascular depende de forma marcante dislipidemia ou tabagismo.
Tabela 16.1
Classificação de Killip
4 Choque 10 80-100
Recuperação ↓ Contratilidade
do IS
Frank-Starling ↑ PDF VE
↑ VDF VE
↓ Ejeção sistólica
DIAGNÓSTICO
Sintomas
Abdome
Ausculta Cardíaca
Nos pacientes com infarto de VD
Geralmente a intensidade da pri- pode haver hepatomegalia que geral-
meira bulha diminui logo após o mente é dolorosa e muitas vezes é
infarto. Pacientes com disfunção ven- também detectado refluxo hepato-
tricular importante ou aqueles com jugular. É importante o exame do
BRE podem apresentar desdobramen- abdome para se fazer diagnóstico
to paradoxal da segunda bulha. A diferencial com as patologias abdo-
quarta bulha é achada em quase to- minais.
Fig. 16.2 — Gráfico mostrando a variação das diversas enzimas no infarto agudo do mio-
cárdio. No eixo X observa-se o tempo em dias após o início dos sintomas. No eixo Y a ele-
vação das enzimas em número de vezes em que está aumentada em relação ao valor má-
ximo da normalidade.
Aspirina • Todo paciente com IAM no momento da • Alergia à aspirina Inicial: 200 a 300mg por via oral
chegada/ suspeita diagnóstica • Sangramento ativo Manutenção: diária de 100 a 200mg
228 • Capítulo 16
β-bloqueador • Nas primeiras 12 horas por via venosa • FC < 60bpm Venosa:
para todo paciente que não apresente • PAS < 100mmHg Propranolol 0,1mg/kg = dose total
contra-indicação • Disfunção VE moderada a severa Metoprolol dose total 15 a 20mg
• Após 12 horas manter por via oral • hipoperfusão periférica Oral: depende da droga utilizada deve
indefinidamente, sendo maior o benefício • PR > 0,24s # ser otimizada observando-se os efeitos
para os de alto risco* • BAV de 2 o e 3 o graus colaterais
• DPOC severa/ história de asma
• IVP severa#
• DMID#
Inibidor da ECA Nas primeiras 24 horas após estabilização • PAS < 100mmHg A dose deve ser iniciada e otimizada de
do paciente com: • Estenose de artéria renal bilateral acordo com os níveis pressóricos
• IAM supostamente grande • Insuf. Renal Deve-se reavaliar a função ventricular dos
(principalmente de parede anterior), • Hx de tosse/ angioedema por uso pacientes e se após quatro a seis
• sintomas e sinais de ICC sem hipotensão prévio dos IECA semanas houver disfunção moderada/
importante esta droga deve ser mantida.
Nitratos Nas primeiras 24 a 48horas/preferência por • PAS < 100mmHg Dose inicial de nitroglicerina venosa: 10 a
via venosa para: • Cefaléia 20µg/m e ↑ 5 a 10µg/m a cada 5 a 10m
• disfunção VE com objetivo de controlar sintomas e ↓
• Grandes IAMs anteriores PAM não mais que 10% em normotensos
• Isquemia persistente/recorrente e 30% em hipertensos. Nunca PAS <
• Hipertensão 90mmHg. Dose > 200µm/m risco de
• Pós trombólise/ATC primária e resgate hipotensão
Após 48 horas para:
• Recorrência de isquemia
• Congestão pulmonar
Bloqueadores de Não é utilizado de rotina no IAM mas pode • Nifedipina risco de hipotensão, por Depende da droga escolhida avaliando
canais de cálcio ser utilizado como: ser inotrópica negativa, por causar os efeitos colaterais específicos de cada
• Anti-hipertensivos taquicardia reflexa uma delas (FC, PA)
• Antianginosos • Diltiazem/Verapamil para IAM com
• Antiarrítmicos disfunção VE
Se contra-indicação para β-bloqueador,
nitratos e IECA
Capítulo 16 • 229
ST e angina instável, serão tratados coronariana, onde deverá ficar em
sem reperfusão, e os detalhes desta repouso no leito, com monitorização
entidade são vistos no Capítulo 15. de eletrocardiograma contínua para
Neste capítulo são abordados prin- melhor identificação de possíveis
cipalmente os aspectos do tratamen- arritmias. Deve-se obter um acesso
to daqueles que se apresentam inici- venoso periférico eficiente para even-
almente com elevação do segmento tual necessidade de infusão de dro-
ST. gas ou volume.
Estas medidas devem ser tomadas Todo paciente com infarto ou sus-
enquanto se aguarda qualquer trata- peita deste ou síndrome coronariana
mento mais definitivo como trombó- aguda deve receber oxigênio através
lise ou angioplastia primária. de máscara ou cateter nasal para
maximizar a sua oferta, pelo menos
nas três primeiras horas. Após este
REPOUSO
período deve-se particularizar cada
caso e manter a reposição de oxigê-
O paciente, sempre que possível, nio para aqueles com saturação de O2
deve ser admitido em uma unidade menor que 90%. Nos casos de con-
Tabela 16.4
Drogas Usadas para Trombólise
ANALGESIA
1. Freqüência cardíaca abaixo de
60bpm
A analgesia deve ser instituída 2. Pressão arterial sistólica abai-
com uso de opiáceos como a morfi- xo de 100mmHg
na, pois a melhora da dor diminui
3. Disfunção ventricular esquerda
o tônus simpático e com isto reduz
moderada a severa
o consumo de oxigênio, também tem
um efeito venodilatador com redução 4. Sinais de hipoperfusão perifé-
da pré-carga e também do consumo rica
de oxigênio pela redução da tensão 5. Intervalo PR > 0,24 segundo
na parede do ventrículo esquerdo. A 6. Bloqueio AV de 2o e 3 o graus
droga deve ser infundida por via
7. Doença pulmonar obstrutiva crô-
venosa utilizando-se solução decimal
nica severa/história de asma
de morfina (completar para um vo-
lume de 10ml diluindo a morfina em
água destilada). Desta solução apli- Contra-indicações Relativas
ca-se 2 a 3ml com intervalo de cin-
co minutos observando-se melhora da 8. Insuficiência vascular periférica
dor bem como aparecimento de efei-
tos colaterais. 9. Diabetes mellitus insulinode-
pendente.
ASPIRINA
Todos os pacientes que não apre-
sentam contra-indicação devem rece-
O uso da aspirina tem papel fun- ber β-bloqueadores por via venosa
damental no tratamento de todo pa- nas primeiras 12 horas do início dos
ciente com infarto agudo do miocár- sintomas independentemente do uso
dio, deve ser iniciado o mais preco- de trombolítico e deve ser mantido
cemente possível por via oral numa então por via oral pois reduz as ta-
dose de 200 a 300mg e continuada xas de mortalidade, reinfarto e recor-
indefinidamente. A sua utilização ficou rência de isquemia para este evento.
estabelecida após os resultados do Se o paciente se apresentar com mais
estudo International Studies of Infarct de 24 horas do infarto os β-bloquea-
Survival (ISIS 2) onde o uso isolado dores devem ser iniciados por via oral
da aspirina reduziu de forma signi- e mantidos por pelo menos três anos
ficativa a mortalidade para aquele e provavelmente mais, ocasionando
evento, bem como o índice de rein- redução de mortalidade, reinfarto e
farto e de recorrência de isquemia. recorrência de isquemia (prevenção
secundária).
β -B LOQUEADORES
INIBIDORES DA ENZIMA DE
CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
Os β-bloqueadores têm efeitos
antiarrítmicos, antiisquêmicos e anti-
hipertensivos. Nos pacientes com Estas drogas reduzem a disfunção
infarto agudo do miocárdio diminu- e dilatação ventricular, diminuem a
I aVR V1 V4
II aVL V2 V5
III aVF V3 V6
II
V3R V7
V4R
V8
II
aVL V2 V5
III
aVF V3 V6
Fig. 16.3b — O ECG seguinte ilustra o resultado após cerca de 90 minutos do tratamento
realizado com rt-PA. As alterações do ECG são compatíveis com sucesso do tratamento
trambolítico, ou seja, queda dos níveis de supradesnivelamento do segmento ST em 50% ou
mais. Observar que em algumas derivações há total normalização do segmento ST. Estas
alterações foram também acompanhadas de desaparecimento da dor, outro critério clínico
de sucesso da terapêutica trombolítica.
Fig. 16.3c — Esta figura representa a cinecoronariografia realizada após sete dias do iní-
cio dos sintomas. Podemos observar a coronária direita (CD), artéria relacionada ao infarto
aberta com fluxo normal e lesão residual moderada (observar ←). Há também representa-
ção da coronária esquerda (CE).
V2
aVL V5
II
V3 V6
III aVF
II
Fig. 16.4a — Este ECG mostra alterações compatíveis com infarto de parede anterior exten-
sa ou anterolateral. O paciente em questão foi admitido no hospital com quadro de dor
precordial típica e com duração de duas horas, estável hemodinamicamente, sem conges-
tão pulmonar e não tinha contra-indicação para reperfusão química. Recebeu 1.500.000 UI
de estreptoquinase e com cerca de 90 minutos persistia com dor precordial e o ECG não
mostrava redução do supradesnivelamento do segmento ST.
Fig. 16.4b — Desta forma o paciente foi levado ao laboratório de hemodinâmica onde se
observou oclusão total da artéria descendente anterior (DA), sendo então realizada angioplastia
de resgate. As figuras mostram o vaso antes e depois do procedimento.
Dor com T > 30 min e < 12h Dor com T > 12h Angina instável Angina instável
Dor < 30 min Dor < 30 min
Se TIMI 0-2**:
Angioplastia de resgate
Fig. 16.5 — Tratamento das síndromes coronarianas agudas. *Tratamento medicamentoso: Aqui inclui o uso de aspirina, heparina (não fracionada/de baixo peso
molecular) nitrato, b-bloqueadores, inibidores da ECA, bloqueadores de canais de cálcio, bem como mais recentemente os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa.
# Angioplastia primária: hemodinamicista com experiência de 75 ou mais angioplastias por ano, num centro que realize pelo menos 200 angioplastias por ano, com
retaguarda para cirurgia cardíaca. O tempo entre a chegada ao hospital e a realização da angioplastia, insuflação do balão, não deve ser superior a 90 minutos.
Capítulo 16 • 243
** Há controvérsias quanto a esta conduta, ver texto.
Se houver, o paciente tem indicação The New England Journal of Medi-
de reperfusão, caso contrário receberá cine, December. Vol 341, n o 26,
aspirina, β-bloqueadores, nitratos, 1999.
inibidores da ECA e heparina, depen- 7. Fibrinolitic Therapy Trialists’ (FTT)
dendo das contra-indicações para estas Collaborative Group. Indications for
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17
Jorge Safi Jr.
Luciano Monte Alegre Forlenza
Tabela 17.1
Classificação da Pressão Arterial para Adultos (≥ 18 anos)*
Hipertensão §§
* Sem tomar medicamento e sem doença aguda. Quando as pressões sistólica e diastólica
estiverem em categorias diferentes, a categoria mais elevada deve ser considerada. A hi-
pertensão sistólica isolada é caracterizada por pressão sistólica acima de 140mmHg e pres-
são diastólica abaixo de 90mmHg. § pressão arterial ótima considerando risco cardiovas-
cular. §§ Com base em duas ou mais medidas tomadas em pelo menos duas ocasiões se-
paradas.
Tabela 17.2
Fatores Desencadeantes da Crise Hipertensiva
Hipertensão renovascular
Glomerulonefrite aguda
Feocromocitoma
Traumatismo craniano
Queimaduras
Eclâmpsia
(U) urgência hipertensiva; (E) emergência hipertensiva; (U/E) urgência ou emergência hi-
pertensiva, dependendo da gravidade da situação. § a presença de dor no momento da crise
indica emergência.
com sintomas não relacionados à ele- ços de emergência e são os que apre-
vação da pressão arterial (ex.: cefa- sentam maior risco de desenvolver
léia nucal tensional). Em sua maio- hipotensão grave e sintomática se
ria são pacientes sabidamente hi- receberem medicamentos indicados
pertensos, que já recebem tratamen- para as verdadeiras crises hiperten-
to anti-hipertensivo e que apresentam sivas.
elevação inapropriada da pressão Não se deve considerar exclusiva-
arterial por estresse, uso de medica- mente o valor da pressão arterial para
mentos capazes de elevar a pressão caracterizar as emergências e urgên-
arterial ou, na maioria das vezes, por cias hipertensivas, pois a velocida-
interrupção da medicação anti-hiper- de de instalação do pico pressórico
tensiva prescrita. A identificação e os níveis tensionais prévios são
desses pacientes é fundamental, pois fatores igualmente importantes na
eles compõem a maioria dos casos de gênese da crise. Embora a maioria das
hipertensão que procuram os servi- crises hipertensivas esteja associada
Tabela 17.4
Características Clínicas da Hipertensão Acelerada/Maligna
Grau II Aumento importante do reflexo axial das artérias (fio de cobre e fio de
prata) e cruzamentos arteriovenosos patológicos
Fig. 17.1 — Retinopatia hipertensiva grau III (painel a) e IV (painel b) caracterizando, res-
pectivamente, hipertensão acelerada e maligna. Notar painel (a) a presença de exsudatos
agudos, hemorragias e cruzamentos arteriovenosos patológicos. No painel (b), além das
hemorragias e dos cruzamentos arteriovenosos patológicos, nota-se também a presença de
papiledema caracterizado pelo borramento dos limites da papila.
História
Nitroprussiato de Infusão IV contínua 0,25-10 Imediato 1-2 minutos Hipotensão, náusea, vômito, Eficaz na maioria das
sódio Nipride® mcg/kg/min; ao abrigo da tremores musculares, emergências hipertensivas.
50mg liofilizado luz sudorese, intoxicação pelo Contra-indicado na gravidez.
tiocianato Cuidado na insuficiência
renal e na hipertensão
intracraniana
Nicardipina § Infusão IV 5-15mg/hora 5-10 minutos 1-4 horas Taquicardia, cefaléia, rubor Eficaz na maioria das
facial, flebite emergências. Cuidado na
insuficiência cardíaca
Fenoldopan § Infusão IV contínua; < 5 minutos 30 minutos Taquicardia, náusea, Eficaz na maioria das
0,1-0,3 mcg/kg/min cefaléia, rubor facial emergências. Cuidado no
Nitroglicerina § Infusão IV contínua; 2-5 minutos 3-5 minutos Cefaléia, vômitos, meta- Indicado na isquemia
5-100mcg/min hemoglobina, taquifilaxia coronária
Enalaprilato § IV em bolo 1,25-5mg 15-30 minutos 6 horas Resposta variável. Queda Indicado na insuficiência
6/6 horas abrupta da pressão em cardíaca. Cuidado na
pacientes com renina alta insuficiência coronária
Hidralazina 10-20mg IV em bolo 10-20 minutos 3-8 horas Taquicardia, rubor facial, Seguro na gravidez, muito
Nepresol® 10-50mg IM 20-30 minutos cefaléia, vômitos, piora da utilizado no controle da
20mg/1ml angina eclâmpsia
Diazóxido 50-100mg IV em bolo ou 2-4 minutos 6-12 horas Náusea, rubor facial, Fora de uso devido a
Tensuril® 15-30mg/min IV contínuo taquicardia, dor torácica imprevisibilidade do efeito
300mg/20ml hipotensor
Capítulo 17 • 255
Tabela 17.7
Drogas Parenterais para o Tratamento das Emergências Hipertensivas (Continuação)
Labetalol § 20-80mg IV em bolo ou 0,5- 5-10 minutos 3-6 horas Vômitos, náusea, Eficaz na maioria das
2mg/min IV contínuo formigamentos, ardor na emergências. Contra-indicado
garganta, tonturas, bloqueio na insuficiência cardíaca
256 • Capítulo 17
AV, hipotensão ortostática
Esmolol § 200-500 mcg/kg/min por 1 1-2 min 10-20 minutos Hipotensão e náusea Indicado na dissecção de
minuto e então 50-100mcg/ aorta e manejo da
kg/min por 4 minutos e hipertensão peroperatória
depois repetir a seqüência
Trimetafan §§ Infusão IV 0,5mg/min 1-5 minutos 10 minutos Íleo paralítico, retenção Indicado na dissecção de
urinária, visão borrada, aorta
boca seca, apnéia
Fentolamina § 5-15mg IV 1-2 minutos 3-10 minutos Taquicardia, rubor facial, Indicado nas crises de
cefaléia excesso de catecolaminas,
particularmente
§ Disponível por importação §§ Recentemente retirado do mercado americano. feocromocitoma
Droga (dose/cp.) Dose Repetição (s/n) Início Pico Duração Efeitos Colaterais Comentários
Captopril 6,25-25mg Repetir a primeira dose após 15-30min 1 hora 4-6 horas Hipotensão Cuidado em pacientes hipovolê-
Capoten® 1-2 horas micos e suspeita de renovascular
12,5-25-50mg
258 • Capítulo 17
Clonidina 0,10-0,20mg 0,10mg a cada hora até no 30-60min 2-4 horas 6-8 horas Tonturas, boca Evitar em pacientes com suspeita
Atensina® máximo 0,60mg seca, hipotensão de afecção neurológica
0,10-0,15-0,20mg
Labetalol § 200-400mg Repetir a primeira dose após 30-120min 3-4 horas 6 horas Bradicardia, hipo- Evitar em asmáticos, DPOC, ICC,
4 horas tensão ortostática, e bloqueio AV
broncoespasmo,
bloqueio AV
Propranolol 10-80mg Repetir a primeira dose após 60min 2-4 horas 6-8 horas Bradicardia, bron- Evitar em asmáticos, DPOC, ICC,
Propranolol® 4 horas coespasmo, e bloqueio AV
10-40-80mg bloqueio AV
Minoxidil 5-10mg Repetir a primeira dose após 30-120min 2-4 horas 8-24 horas Taquicardia reflexa, Evitar em coronariopatias; associar
Loniten® 10mg 4 horas hipotensão, diuréticos e betabloqueador
retenção hídrica
(dose/cp.) = dose por comprimido; (s/n) = se necessário; DPOC = doença pulmonar obstrutiva crônica, ICC = insuficiência cardíaca congestiva; IV = intravenoso;
AV = atrioventricular; § = droga não disponível no Brasil
Tabela 18.1
Causas de Emergência em valvopatias
Doença infecciosa
Doença isquêmica
Doença degenerativa
Síndrome de Marfan
Hipertensão arterial
Traumatismo
Tórax fechado
Penetrante
Doença inflamatória
Febre reumática
Emergências em próteses
Biológica: rotura
calcificação
Metálica: trombose
obstrução
fratura de disco
Iatrogênica
Valvoplastia mitral
Valvoplastia aórtica
Tabela 18.2
Critérios da Duke University para o Diagnóstico de Endocardite Infecciosa (1994)
Definitivo
Critério patológico
Microrganismos: demonstrados por cultura ou por análise histológica em vegetação,
embolo séptico ou abscesso cardíaco ou lesões patológicas: vegetação ou abscesso
cardíaco confirmado por análise histológica demonstrando endocardite ativa
Critério clínico
Usando definições específicas:
— dois critérios maiores
— um critério maior e três menores
— cinco critérios menores
Possível
Achados consistentes com endocardite infecciosa que não se classificam nos critérios
definitivo ou rejeitado.
Rejeitado
Diagnóstico alternativo sólido.
Resolução do quadro com quatro dias ou menos de antibioticoterapia.
Nenhuma evidência de endocardite infecciosa na cirurgia ou necropsia.
Critérios Maiores
Hemocultura positiva
Critérios Menores
Abscesso de anel
EI por fungo
Tabela 18.5
EcoDopplercardiograma Transesofágico (TE) x Ecodopplercardiograma
Transtorácico (TT) na Detecção de EI em Prótese
Escape Abscesso
Mitral- TE 95%/100% —
TT 44%/100% —
TT 93%/82% 17%/100%
IM aguda ↑ ↓ ↓↓ ↑ Ν ↑↑↑ Ν
IM crônica ↑↑↑ ↓ N ↑ ↑ N /↑ N
compensada
nio pode estar aumentada devido ao cial arterial de oxigênio normal não
aumento do espaço morto alveolar. exclui a possibilidade de TEP.
Apenas 10% dos pacientes com em- O dímero-D é um subproduto da
bolia tem a gasimetria totalmente cascata de coagulação. A sua presença
normal. Porém, é importante ressal- é indicativa de processo trombótico
tar que a presença de pressão par- no organismo. Pode estar elevado em
Tabela 19.1
Diagnósticos Diferenciais de TEP
Pericardite
Pneumonia
Asma
Pneumotórax
Neoplasia pulmonar
Dor musculoesquelética
Costocondrite
Fratura de costela
Dissecção da aorta
Fig. 19.5 — Radiografia de tórax: vascularização pulmonar periférica não visível nos 2/3
inferiores do pulmão E — “Sinal de Westermark”. UTI, Incor-HC-FMUSP.
AP PE OPE 30 o
INALAÇÃO
PA OPD 30 o PD
AP PE OPE 30 o
PERFUSÃO
PA OPD 30 o PD
Fig. 19.7 — Cintilografia V/Q: defeito de captação em base E. e “em cunha” à D. na perfu-
são, discordante da inalação normal. UTI, Incor-HC-FMUSP.
Fig. 19.8 — Tomografia helicoidal: oclusão por êmbolo da artéria pulmonar D. UTI, Incor-
HC-FMUSP.
Figs. 19.10A e 19.10B — Arteriografia pulmonar: oclusão dos ramos do lobo inferior e língula
da artéria pulmonar E. A: fase arterial; B: fase venosa. UTI, Incor-HC-FMUSP.
20
Luciano Monte Alegre Forlenza
Jorge Safi Jr.
Fig. 20.2 — Relação entre dV/dt, PA e FC. A relação entre dV/dt (estresse vascular e/ou
força de cisalhamento) na parede da aorta é linear para a pressão arterial (PA) e exponencial
para a freqüência cardíaca (FC).
RR (regular ou irregular)
Relação P:QRS
Fig. 21.1 — Seqüência de análise das arritmias. Avaliar a freqüência cardíaca. Analisar o
QRS. Avaliar o RR. Procurar a onda P. Analisar a relação P:QRS, contando quantas ondas
Ps existem para cada QRS e qual a freqüência de disparo atrial.
Não Sim
Sim Não
Marca-passo Observação
transvenoso monitorizado
Cogitar
transcutâneo
como “ponte”
Onda P
Presente Ausente
TAM
Fibrilação atrial
TA com condução AV variável
Onda P
Presente Ausente
TRN
P:QRS
TAV
>1:1 1:1
Taquicardia sinusal
PP Taquicardia atrial
>250bpm <250bpm
RR
Regular Irregular
Fig. 21.3 — Algoritmos simplificados para diagnóstico rápido das principais taquiarritmias.
A . Principais taquiarritmias de QRS estreito e RR irregular. TAM — Taquicardia atrial multifocal.
TA com Condução AV variável — Taquicardia atrial com condução atrioventricular variável.
B. Principais taquiarritmias de QRS estreito e RR regular. TRN — Taquicadia de reentrada
Nodal. TAV — Taquicardia atrioventricular. C. Principais taquiarritmias de QRS largo. TV —
Taquicardia ventricular. TPSV — Taquicardia paroxísitica supraventricular. Fa — Fibrilação
atrial. WPW — Wolff-Parkinson-White.
V4
I
aVR V1
V5
II aVL V2
V6
V3
III aVF
II
V4
I aVR V1
aVL V5
II V2
V6
III aVF V3
II
I V1
II V2
V2
III V3
V4
aVR
aVL V5
aVF
V6
Fig. 21.6 — Taquicardia sinusal. O traçado demonstra um ritmo sinusal taquicárdico carac-
terizado por uma onda P monofásica precedendo cada QRS e positiva em D1, D2, D3; sen-
do negativa em aVR.