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Ética no serviço público

Ética, Moral, Direito

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

Buenas meu povo, vamos iniciar o estudo dessa matéria fenomenal que é Ética
e Conduta Profissional, que apesar de não representar uma pontuação expressiva na
sua prova, serve para manter uma base de acerto alta, para que tu possas fazer a
diferença nas outras matérias específicas, ok!
Bom, apesar de o edital não trazer a parte geral da Ética, ou seja, conceitos,
princípios, origem histórica e etc., vou te mostrar uma diferença básica entre ÉTICA,
MORAL e DIREITO, a qual julgo importante para que você entenda todo o desenrolar
da matéria, ou seja, antes de entrarmos no estudo dos decretos 1171/94 e 6029/07,
iremos aprender a base de tudo.

ÉTICA- É um conceito teórico, entre certo ou errado,


bom ou ruim, justo ou injusto, que o ser humano adquire logo
Observe o círculo abaixo: nos primeiros anos de vida e carrega consigo até final, servindo
de base para suas atitudes. Reflete, pois, uma tradição ou um
costume de uma sociedade como um todo.

MORAL- É a aplicação prática dos princípios éticos


DIREITO adquiridos, é pessoal, temporal e depende do ambiente onde se
vive, sendo literalmente uma conveniência da pessoa, em fazer
só o que é certo e não o que é errado (exteriorização da ética).
MORAL
DIREITO- É a última ratio, última tentativa de se
regular uma sociedade, quando se normatiza por LEIS, o que é
ÉTICA
certo ou errado, OBRIGANDO a todos a seguirem esses ditames.

Ou seja, estamos diante de esferas diferentes, com características diferentes e


com níveis de aplicações diferentes. Diante disso, podemos seguir as seguintes
afirmações:
 - A ética é um primado ou uma base, e a moral são aspectos exteriores
de condutas;
 - A ética é permanente, e a moral é temporal;
 - A ética é teórica, e a moral é prática, daí porque a moral é o objeto da
ética;
 - A ética é costume ou tradição de uma sociedade, a moral é a
exteriorização da ética;
 - A moral é uma faculdade, uma consciência individual, o direito é
coercitivo, obrigatório;
 - Uma atitude cem porcento legal, pode ser imoral ou antiética, pois são
esferas diferentes.

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Ética no serviço público
Ética, Moral, Direito

ÉTICA- É um conceito teórico, entre certo ou errado, bom ou ruim, justo ou


injusto, que o ser humano adquire logo nos primeiros anos de vida e carrega consigo
até final, servindo de base para suas atitudes. Reflete, pois, uma tradição ou um
costume de uma sociedade como um todo.
MORAL- É a aplicação prática dos princípios éticos adquiridos, é pessoal,
temporal e depende do ambiente onde se vive, sendo literalmente uma conveniência
da pessoa, em fazer só o que é certo e não o que é errado (exteriorização da ética).
DIREITO- É a ultima ratio, última tentativa de se regular uma sociedade,
quando se normatiza por LEIS, o que é certo ou errado, OBRIGANDO a todos a
seguirem esses ditames.

Ética e Moral
Ética é um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em
relação aos outros homens, garantindo a relação harmoniosa e o bem‐estar na
sociedade. Ela é construída a partir de valores históricos, culturais e filosóficos. (BEM
X MAL)
Moral é o sistema de normas, princípios e valores que regula as relações entre
os homens e entre eles e a comunidade na qual está inserido. Tais normas devem
ser aceitas voluntariamente.

Diferenças
Moral: tem caráter prático imediato, restrito, histórico e relativo.
Ética: é uma reflexão filosófica sobre a moral e procura justificá‐la, seu objeto
é o que guia a ação e seu objetivo é levar modificações na moral.

- Os valores morais são relativos e variam de acordo com a história de cada


cultura.
- Todos os valores morais das diversas culturas devem ser igualmente
respeitados.
- A variação dos valores leva em conta tempo, condições geográficas, religião,
desenvolvimentos do conhecimento, mistura de etnias e mais uma série de
elementos.
- Ética e Moral, embora se relacionem, são temas diferentes, já que ter valores
(Moral) é diferente de refletir sobre como agir em relação a esses valores (Ética).
- A Moral é a matéria com a qual a Ética trabalha.
- A Moral surge antes da Ética, por meio do estabelecimento de normas que
promovem o bem para determinada comunidade humana.

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Ética, Moral, Direito

- A ética é um primado ou uma base, e a moral são aspectos exteriores de


condutas;
- A ética é permanente, e a moral é temporal;
- A ética é teórica, e a moral é prática, daí porque a moral é o objeto da ética;
- A ética é costume ou tradição de uma sociedade, a moral é a exteriorização
da ética;
- A moral é uma faculdade, uma consciência individual, o direito é coercitivo,
obrigatório;
- Uma atitude cem porcento legal, pode ser imoral ou antiética, pois são esferas
diferentes.

A ética representa as decisões que tomamos, certas ou erradas, em relação a


nós mesmos ou aos outros. Exemplo: fumar afeta quem fuma e quem está a sua
volta.
A cidadania representa nossos direitos e deveres como parte de um país.
Exemplo: pagar impostos e ter direito à saúde.
Os direitos humanos representam as garantias que temos, como pessoa
humana, em qualquer lugar do mundo. Exemplo: não ser torturado.
A origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. A
palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma
pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer.

CIDADANIA: é um dos FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL, previstos no art. 1º da CF.
CIDADÃO: aquele que possui DIREITOS POLÍTICOS.

A ética define os princípios nos quais se fundamenta a construção histórica dos


direitos humanos, cuja plena vigência representa a condição necessária e
indispensável para a concretização da cidadania.

REGRAS DEONTOLOGICAS
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder

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estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação


da honra e da tradição dos serviços públicos.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art.
37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum.
O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou


indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável
de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de
legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve
ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão,
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se
integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados
na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder
corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar
dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por
descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às
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Ética no serviço público
Ética, Moral, Direito

instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua
inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete
ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas
atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave
dano moral aos usuários dos serviços públicos.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta
negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às
vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da
função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas
relações humanas.

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Ética no serviço público
Decreto 1.171/94 - Regras Deontológicas

O Decreto 1171/94 - Regras Deontológicas

Regras Deontológicas
São primados maiores, princípios norteadores, bases de um ensinamento ético
que deverá ser levado em consideração, mesmo antes de se entrar no serviço público
federal, pois não são necessariamente um dever ou uma vedação, são mais que isso!
O estudo dessas regras passa pela leitura atenta do decreto, não há outra
forma de memoriza-las, faremos então, alguns comentários naquelas que mais são
cobradas em provas de concurso, ei-las:

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos


princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da
vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético


de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art.
37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
Lembre-se que são cinco paralelos, que você, como servidor público deve
levar em consideração, toda vez que irá praticar um ato, ou seja: deve analisar se o
ato é: o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. Caso a
banca “esqueça” de algum desses cinco, marque a questão como errada, pois
primados maiores que norteiam nossas atitudes no setor público, e não podem ser
desconsideradas, certo!
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum.
O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos


tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele
próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa
se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua
finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.

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Decreto 1.171/94 - Regras Deontológicas

Um dos primados mais interessantes do código de ética, o qual te mostra que


sua remuneração vem de TODOS, inclusive de você mesmo! Então valorize as horas
empenhadas no serviço público.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve
ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão,
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os
fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
A questão que mais cai em prova, sem dúvida alguma, é sobre esse princípio.
Atente que o código sempre busca filiar a vida funcional à vida privada do servidor.
Logo, o conceito de serviço público estende e atinge sua vida particular. Isso é
importante, pois não basta para o código, você ser um ótimo servidor, se todo o dia
ao sair do trabalho, vai beber no bar, frequentar lugares não condizentes com sua
posição social, ser visto com pessoas que andam à margem da lei, ou seja, como o
próprio inciso afirma, a conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la
ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira,
que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
Incrivelmente, mas já vi candidatos errarem questões do tipo: O servidor não
pode omitir ou falsear a verdade, salvo para beneficiar o governo. Por favor meu
povo, é claro que o servidor ÑAO PODE OMITIR A VERDADE, NEM FALSEÁ-LA, NEM
EM PROL DO CIDADÃO, NEM PARA O GOVERNO OU PARA SI MESMO, OK!
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar
dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por
descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às

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Decreto 1.171/94 - Regras Deontológicas

instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua
inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

Outra questão que cai muito em prova, atenção quando o assunto for FILA,
anote:
É ATITUDE ANTIÉTICA
LONGAS FILAS É ATO DE DESUMANIDADE
E CAUSA GRAVE DANO MORAL

XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus


superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta
negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às
vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da
função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização
do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas
e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande
oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.

DEVERES E VEDAÇÕES
Antes de estudarmos esse paralelo, aprenda uma coisa: tanto os deveres
quanto as vedações são tidas como OBRIGAÇÕES, a diferença entre ambas é que os
DEVERES são OBRIGAÇÕES DE FAZER ao passo que as VEDAÇÕES são OBRIGAÇÕES
DE NÃO FAZER!
Observe o quadro abaixo e tente assimilar o máximo possível, caso sinta uma
dificuldade na prova, em distinguir se o caso ali postado é dever ou vedação, aplique
a regra acima, e verá que a solução está em enquadrar a situação em obrigação de
fazer ou não fazer, para definir se é dever ou vedação, respectivamente.

DEVERES VEDAÇÕES
desempenhar, a tempo, as atribuições do o uso do cargo ou função,
cargo, função ou emprego público de que seja titular facilidades, amizades, tempo, posição e
influências, para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem

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exercer suas atribuições com rapidez, prejudicar deliberadamente a


perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando reputação de outros servidores ou de
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, cidadãos que deles dependam
principalmente diante de filas ou de qualquer outra
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de
evitar dano moral ao usuário
ser probo, reto, leal e justo, demonstrando ser, em função de seu espírito de
toda a integridade do seu caráter, escolhendo solidariedade, conivente com erro ou
sempre, quando estiver diante de duas opções, a infração a este Código de Ética ou ao
melhor e a mais vantajosa para o bem comum Código de Ética de sua profissão
jamais retardar qualquer prestação de contas, usar de artifícios para procrastinar
condição essencial da gestão dos bens, direitos e ou dificultar o exercício regular de direito
serviços da coletividade a seu cargo por qualquer pessoa, causando-lhe dano
moral ou material
tratar cuidadosamente os usuários dos deixar de utilizar os avanços
serviços aperfeiçoando o processo de comunicação técnicos e científicos ao seu alcance ou do
e contato com o público seu conhecimento para atendimento do seu
mister
ter consciência de que seu trabalho é regido permitir que perseguições,
por princípios éticos que se materializam na simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou
adequada prestação dos serviços públicos interesses de ordem pessoal interfiram no
trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com
colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores
ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e pleitear, solicitar, provocar, sugerir
atenção, respeitando a capacidade e as limitações ou receber qualquer tipo de ajuda
individuais de todos os usuários do serviço público, financeira, gratificação, prêmio, comissão,
sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de doação ou vantagem de qualquer espécie,
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho para si, familiares ou qualquer pessoa, para
político e posição social, abstendo-se, dessa forma, o cumprimento da sua missão ou para
de causar-lhes dano moral influenciar outro servidor para o mesmo
fim
ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum alterar ou deturpar o teor de
temor de representar contra qualquer documentos que deva encaminhar para
comprometimento indevido da estrutura em que se providências
funda o Poder Estatal
resistir a todas as pressões de superiores iludir ou tentar iludir qualquer
hierárquicos, de contratantes, interessados e outros pessoa que necessite do atendimento em
que visem obter quaisquer favores, benesses ou serviços públicos
vantagens indevidas em decorrência de ações
imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las
zelar, no exercício do direito de greve, pelas desviar servidor público para
exigências específicas da defesa da vida e da atendimento a interesse particular
segurança coletiva
ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza retirar da repartição pública, sem
de que sua ausência provoca danos ao trabalho estar legalmente autorizado, qualquer
ordenado, refletindo negativamente em todo o documento, livro ou bem pertencente ao
sistema patrimônio público

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Ética no serviço público
Decreto 1.171/94 - Regras Deontológicas

comunicar imediatamente a seus superiores fazer uso de informações


todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse privilegiadas obtidas no âmbito interno de
público, exigindo as providências cabíveis seu serviço, em benefício próprio, de
parentes, de amigos ou de terceiros
manter limpo e em perfeita ordem o local de apresentar-se embriagado no
trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua serviço ou fora dele habitualmente
organização e distribuição
participar dos movimentos e estudos que se dar o seu concurso a qualquer
relacionem com a melhoria do exercício de suas instituição que atente contra a moral, a
funções, tendo por escopo a realização do bem honestidade ou a dignidade da pessoa
comum humana
apresentar-se ao trabalho com vestimentas exercer atividade profissional
adequadas ao exercício da função aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso
manter-se atualizado com as instruções, as
normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão
onde exerce suas funções
cumprir, de acordo com as normas do serviço
e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou
função, tanto quanto possível, com critério,
segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa
ordem
facilitar a fiscalização de todos atos ou
serviços por quem de direito
exercer com estrita moderação as
prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos
interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos
abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
função, poder ou autoridade com finalidade estranha
ao interesse público, mesmo que observando as
formalidades legais e não cometendo qualquer
violação expressa à lei
divulgar e informar a todos os integrantes da
sua classe sobre a existência deste Código de Ética,
estimulando o seu integral cumprimento.

DAS COMISSÕES DE ÉTICA


Bom, chegamos ao final do estudo desse decreto 1171/94, e afirmo, sem medo
de errar, que esses últimos incisos são os mais importantes para quem faz concurso
público, por motivo muito simples, quantidade de questões sobre essa comissão de
ética é infinitamente maior que qualquer outra parte desse decreto, então muita
atenção agora, ok!
Tanto no vídeo quanto neste material foi reunido esses dois incisos aqui abaixo,
os quais confirmam a criação e aplicação da COMISSÃO DE ÉTICA, observe:

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Ética no serviço público
Decreto 1.171/94 - Regras Deontológicas

XVI - Em todos os órgãos e entidades XXIV - Para fins de apuração do


da Administração Pública Federal direta, comprometimento ético, entende-se por servidor
indireta autárquica e fundacional, ou em público todo aquele que, por força de lei, contrato ou
qualquer órgão ou entidade que exerça de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
atribuições delegadas pelo poder público, permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
deverá ser criada uma Comissão de Ética, retribuição financeira, desde que ligado direta ou
encarregada de orientar e aconselhar sobre indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como
a ética profissional do servidor, no
tratamento com as pessoas e com o as autarquias, as fundações públicas, as entidades
patrimônio público, competindo-lhe paraestatais, as empresas públicas e as
conhecer concretamente de imputação ou sociedades de economia mista, ou em
de procedimento susceptível de censura. qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
Logo, as CE são aplicadas a TODOS os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal, ficando responsável pela orientação e aconselhamento dos
servidores e empregados públicos, sobre o assunto ÉTICA! Cabendo a ela também,
se for o caso, a aplicação da ÚNICA sanção possível de ser aplicada em caso
descumprimento de preceito ético, qual seja, a CENSURA!
Para finalizar, destacamos a FINALIDADE da existência dessas Comissões de
Ética, pois uma vez aplicada, ao servidor ou empregado público, a sanção de
CENSURA, ele não sentirá, pelo menos de pronto, o impacto dessa medida. Pois, ela
refletirá no prosseguimento de suas carreiras, dado que antes de toda e qualquer
progressão ou promoção, o setor responsável pelo quadro de carreira deverá
consultar a CE para verificar se há ou não impeditivo de conduta daquele servidor ou
empregado.
E cuidado, mesmo que a prova lhe afirme que a decisão que pune um servidor
ou empregado por conduta antiética é administrativa e por ser assim enquadrada
prescinde de fundamentação bem como de publicação, marque isso como uma
assertiva ERRADA!
Atente para o fato que mesmo sendo uma decisão administrativa, ela precisa
ser obrigatoriamente FUNDAMENTADA E PUBLICADA, sendo assinada por todos
os integrantes da comissão, com ciência do faltoso.
No mais, faça uma boa leitura do decreto como um todo, e atente para os
detalhes definidos em nossa aula no vídeo e aqui neste material, e por fim, pratique
o máximo que puder em exercícios e simulados.

Fraterno Abraço!

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Ética no serviço público
Decreto 1.171/94 - Sistema de Gestão

Nosso estudo prossegue na análise do Decreto 6029 de 01/02/2007, o qual modificou


consideravelmente o Decreto 1171/94, já estudo anteriormente. As principais informações estão copiladas
neste material e espero realmente ajudar na conquista de sua merecida vaga!

Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal


Finalidade: promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito
do executivo federal, divulgando, orientando e aplicando a ética em toda a sua
estrutura.

COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA – CEP

COMPOSIÇÃO COMISSÕES DE ÉTICA - CE

COMISSÕES DE ÉTICA EQUIPARADAS - CEE

Sendo que a principal comissão é a CEP, a qual cabe a gerência e


organização de todo o sistema de gestão, aplicado somente no âmbito do PODER
EXECUTIVO FEDERAL! Esses representantes se reúnem ao menos uma vez por ano,
sob a coordenação da CEP.
Pois bem, a principal parte de estudo deste decreto é a diferença entre a
CEP e as CE, que você verá com nitidamente neste paralelo que montamos pra
melhorar o seu estudo, veja:
CEP CE
COMPOSIÇÃO 07 (sete) Brasileiros. 03 (três) servidores/empregados
públicos.
NOMEAÇÃO Presidente da República Chefe maior do órgão ou entidade
MANDATO 03 (três) anos, não 03 (três) anos, não coincidentes.
coincidentes.
REQUISITOS Idoneidade moral; Reputação Ser servidor ou empregado do quadro
ilibada; Notória experiência em permanente do órgão ou entidade.
administração pública.
SECRETARIA Vinculada à Casa Civil da Vinculada à sede do órgão ou entidade
EXECUTIVA Presidência da República.
I - atuar como instância consultiva I - atuar como instância consultiva de
do Presidente da República e Ministros dirigentes e servidores no âmbito de seu respectivo
de Estado em matéria de ética pública; órgão ou entidade;

II - administrar a aplicação do Código II - aplicar o Código de Ética Profissional do


de Conduta da Alta Administração Federal, Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
devendo: aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo:

a) submeter ao Presidente da a) submeter à Comissão de Ética Pública


República medidas para propostas para seu aperfeiçoamento;
seu aprimoramento;
b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de
b) dirimir dúvidas a respeito de suas normas e deliberar sobre casos omissos;
interpretação de suas normas, deliberando
sobre casos omissos;

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Ética no serviço público
Decreto 1.171/94 - Sistema de Gestão

c) apurar, mediante denúncia, ou de c) apurar, mediante denúncia ou de ofício,


COMPETÊNCI ofício, condutas em desacordo com as conduta em desacordo com as normas éticas
A normas nele previstas, quando praticadas pertinentes; e
pelas autoridades a ele submetidas;
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no
III – dirimir dúvidas de âmbito do órgão ou entidade a que estiver
interpretação sobre as normas do Código vinculada, o desenvolvimento de ações objetivando
de Ética Profissional do Servidor Público a disseminação, capacitação e treinamento sobre as
Civil do Poder Executivo Federal de que normas de ética e disciplina;
trata o Decreto no 1.171, de 1994;
III - representar a respectiva entidade ou
IV - coordenar, avaliar e órgão na Rede de Ética do Poder Executivo Federal
supervisionar o Sistema de Gestão da a que se refere o art. 9o; e
Ética Pública do Poder Executivo
Federal; IV - supervisionar a observância do
Código de Conduta da Alta Administração
V - aprovar o seu regimento interno; Federal e comunicar à CEP situações que
e possam configurar descumprimento de suas
normas.
VI - escolher o seu Presidente.

Algumas observações importantes:


- No caso do mandato, apesar de ambas terem o mesmo prazo, cuidado que a
possibilidade de RECONDUÇÃO é prevista somente para a CEP, não cabendo, pois,
para as demais CE.
- Apesar de o decreto apresentar mandatos diversos de um, dois ou três anos,
lembre-se que eles foram usados para conceder o chamado MANDATO NÃO
COINCIDENTE, para os PRIMEIROS MEMBROS, não mais sendo aplicado nos dias de
hoje!
- No que tange aos SUPLENTES, há previsão para sua escolha somente para as
CE, no mesmo formato e quantidade dos titulares.
- A atuação no âmbito das comissões não enseja qualquer remuneração
para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de
relevante serviço público.
No mais, releia o decreto e pratique muitos exercícios. Fraterno
Abraço.

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Ética no serviço público
Decreto 1.171/94 - Sistema de Gestão

Legitimados: A apuração de conduta em desacordo com as normas éticas


pertinentes pode ser por representação (fundamentada) ou de ofício, em ambos os
casos sempre garantida a ampla defesa e o contraditório. Os legitimados para
representar contra agente público, sobre conduta ética, junto às comissões:
 Qualquer cidadão; Entende-se por agente público, para os fins deste
 Agente público; Decreto, todo aquele que, por força de lei, contrato ou
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
 Pessoa jurídica de direito
permanente, temporária, excepcional ou eventual, ainda
privado; que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da
 Associação; administração pública federal, direta e indireta.
 Entidade de classe.

Atente-se para o fato que o procedimento que apura a atitude ética do


agente é administrativo, e como tal, aplica-se o chamado princípio da
OFICIALIDADE, IMPÚLSO OFICIAL, o que responde aquela fatídica pergunta
que: não tendo representação de quaisquer dos legitimados, pode a
comissão abrir processo diretamente, sem motivação externa? Claro que
sim, as comissões não dependem dessa representação para atuarem na
apuração de atitudes antiéticas dos agentes públicos sob o seu manto de
competência.

Quais as providências que a comissão de ética deve tomar se concluir


por falta ética?
“Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das
providências previstas no Código de Conduta da Alta
Administração Federal e no Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as Comissões
de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber:
I - encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou
função de confiança à autoridade hierarquicamente superior ou
devolução ao órgão de origem, conforme o caso;
II -- encaminhamento, conforme o caso, para a
Controladoria-Geral da União ou unidade específica do Sistema de
Correição do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n o
5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de eventuais
transgressões disciplinares; e
III - recomendação de abertura de procedimento
administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.”

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ATENÇÃO: Lembrando que no caso do Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal a pena é de censura e no
caso do Código de Conduta da Alta Administração Federal a pena é de
advertência se a autoridade ainda estiver no exercício do cargo ou censura,
se não.
Procedimento: O decreto 6029/07 traz apenas dois prazos para o
procedimento de apuração de conduta ética, sendo obviamente aplicados a defesa
do acusado. Observe o esquema abaixo e atente-se a facultatividade do segundo
prazo.

PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DE CONDUTA ÉTICA

CASO SURJA FATO


OU DOCUMENTO
DECISÃO
NOVO! FUNDAMENTADA

PRAZO: 10 PRAZO: + 10
DIAS DIAS

MOTIVO: MOTIVO:
DEFESA DO ALEGAÇÕES FINAIS
ACUSADO DO ACUSADO

Assim, temos um prazo único de dez dias para a defesa, e caso surja
documentos novos, após a apresentação da mesma, é obrigatório a abertura de novo
prazo de dez dias.
Lembre-se que concluída a apuração pela comissão, ela deverá
pronunciar sua decisão fundamentada, pela condenação ou não do agente público.
Nesse ínterim, o procedimento de apuração da conduta ética receberá a
CLASSIFICAÇÃO SIGILOSA DE RESERVADO, a qual perdurará até a conclusão dos
trabalhos pelas comissões.

As Comissões de Ética, sempre que constatarem a


ATENÇÃO > possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de improbidade
administrativa ou de infração disciplinar, encaminharão
cópia dos autos às autoridades competentes para apuração de
tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência!

Ainda sobre o procedimento, atente para o fato atípico que não acontece em
qualquer outro, de o acusado ter a oportunidade de verificar o conteúdo dos autos,
sem mesmo ter sido notificado formalmente, vejamos:

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Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é


assegurado o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de
conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto
das Comissões de Ética, mesmo que ainda não tenha sido
notificada da existência do procedimento investigatório.
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o
de obter cópia dos autos e de certidão do seu teor.
As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre
matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta
Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade. Caso isso
aconteça, a solução será aplicar concomitantemente a ANALOGIA e os PRICÍPIOS
GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ou seja, legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.

Para finalizar, alguns detalhes importantes:


- A Comissão de Ética Pública manterá banco de dados de sanções
aplicadas pelas Comissões de Ética de que tratam os incisos II (as comissões de
ética de que trata o Decreto 1171/1994) e III (as demais Comissões de Ética e
equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal) do art. 2o e de suas
próprias sanções, para fins de consulta pelos órgãos ou entidades da
administração pública federal, em casos de nomeação para cargo em
comissão ou de alta relevância pública.
- As normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do
Código de Ética do órgão ou entidade aplicam-se, no que couber, às autoridades
e agentes públicos neles referidos, mesmo quando em gozo de licença.
- As autoridades competentes NÃO poderão alegar sigilo para deixar de
prestar informação solicitada pelas Comissões de Ética, pelo contrário, deverão
facilitar ao máximo o serviço dessas comissões, dada a importância dos assuntos
tratados por elas.
OBS.: A infração de natureza ética cometida por membro de Comissão
de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o será apurada pela
Comissão de Ética Pública.
No mais meu povo, insisto que no estudo de matérias jurídicas, necessário se
faz uma leitura na chamada “lei seca”, ou seja, lei os decretos na íntegra, para dirimir
quaisquer dúvidas, certo!

E para concluir, assista aos vídeos, quantas vezes forem necessárias, para fixar bem
esta matéria. Bons estudos e faça uma boa prova!

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