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A despeito do assunto, o difícil pode ser bom para aqueles que vão
prosseguir com fé e con ar no Senhor e em Seu plano.
Em outubro de 2006, dei meu primeiro discurso na conferência geral. Senti que
uma mensagem importante para a Igreja mundial incluía a seguinte a rmação: “O
Senhor con a em nós!”
Ele realmente con a em nós de muitas maneiras. Ele nos deu o evangelho de Jesus
Cristo e, nesta dispensação, sua plenitude. Ele con a a nós a autoridade de Seu
sacerdócio e as chaves para seu uso adequado. Com esse poder podemos
abençoar e servir às pessoas, receber as ordenanças e fazer convênios. Ele con a a
nós Sua Igreja restaurada e o templo sagrado. Ele con a a Seus servos o poder
selador — para ligar na Terra e nos céus! E Ele con a em nós para sermos pais
terrenos, professores e cuidadores de Seus lhos.
Após servir por vários anos como autoridade geral em muitas partes do mundo,
declaro com muito mais certeza: Ele con a em nós.
Con amos que Seus mandamentos são para o nosso bem? Con amos que os
líderes de Sua Igreja vão nos guiar bem, embora sejam imperfeitos? Con amos que
Suas promessas são verdadeiras? Con amos que o Pai Celestial e Jesus Cristo nos
conhecem e querem nos ajudar? Con amos Nele mesmo quando estamos
enfrentando provações e desa os?
Quando olho para trás, vejo que algumas das melhores lições que aprendi
ocorreram durante os momentos mais difíceis — quando eu era jovem, quando
estava na missão, começando uma nova carreira, esforçando-me para magni car
meus chamados, para criar uma família grande ou lutando para ser autossu ciente.
Parece evidente que as di culdades são para o nosso bem!
Parte do plano
A adversidade é parte do plano do evangelho. Um dos objetivos desta vida é
sermos provados (ver Abraão 3:25). Poucas pessoas sofreram mais injustiças do
que o povo de Alma. Eles fugiram do iníquo rei Noé e acabaram se tornando
escravos dos lamanitas! Por meio desses desa os, o Senhor ensinou a eles que Ele
castiga Seu povo e “prova sua paciência e sua fé” (Mosias 23:21).
Em contrapartida, conheço uma família que fez as coisas de modo diferente.Os pais
nessa família foram inspirados pela experiência de J. C. Penney, que, quando
completou 8 anos, foi informado pelo pai que ele seria responsável por suas
próprias nanças. A família agia assim: quando um lho se formava no Ensino
Médio, tornava-se responsável por suas nanças: para continuar os estudos
(faculdade, pós-graduação, etc.) e para prover seu sustento nanceiro
(autossu ciência verdadeira) (ver D&C 83:4). Felizmente, os lhos reagiram com
sabedoria. Todos se formaram na faculdade e vários deles zeram pós-graduação
— por si mesmos. Não foi fácil, mas atingiram a meta. Eles conseguiram com
trabalho árduo e fé.
Temos fé para con ar em Suas promessas relativas ao dízimo de que, com 90 por
cento da nossa renda mais a ajuda do Senhor, estaremos melhores do que com
100 por cento sozinhos?
Temos fé su ciente para con ar que Ele vai nos visitar em nossas a ições (ver
Mosias 24:14), que Ele vai contender com aqueles que contenderem conosco (ver
Isaías 49:25; 2 Né 6:17) e que Ele consagrará nossas a ições para nosso benefício?
(Ver 2 Né 2:2.)
Irmãos e irmãs, podemos ter fé para con ar Nele! Ele quer o que é melhor para nós
(ver Moisés 1:39). Ele vai responder às nossas orações (ver D&C 112:10). Ele vai
cumprir Suas promessas (ver D&C 1:38). Ele tem o poder para cumprir essas
promessas (ver Alma 37:16). Ele sabe tudo! E, mais importante, Ele sabe o que é
melhor (ver Isaías 55:8–9).
Um mundo perigoso
Nosso mundo hoje está difícil. O mal e a corrupção estão generalizados em todas
as nações, o terrorismo ocorrendo em lugares seguros, desemprego, doenças,
desastres naturais, guerras civis, líderes despóticos e assim por diante. O que
devemos fazer? Devemos fugir ou lutar? Qual é o certo? Cada uma dessas escolhas
pode ser perigosa. Foi perigoso para George Washington e seus exércitos lutarem,
mas também foi perigoso para nossos antepassados pioneiros fugirem. Foi
perigoso para Nelson Mandela lutar pela liberdade. Já foi dito que, para que o mal
triunfe, basta simplesmente que os homens bons não façam nada.4
Não temas!
Em tudo o que zermos, não devemos decidir nem agir com o espírito de temor.
Verdadeiramente, “Deus não nos deu o espírito de temor” (2 Timóteo 1:7).
(Compreendem que a ideia “não temas” é enfatizada em todas as escrituras?) O
Senhor me ensinou que o desânimo e o medo são ferramentas do adversário. A
resposta do Senhor para os momentos difíceis é seguir avante com fé.
O que é difícil?
Cada um de nós pode ter uma opinião diferente sobre o que é difícil. Alguns
consideram difícil pagar o dízimo quando não têm muito dinheiro. Os líderes
algumas vezes acham difícil esperar que os pobres paguem o dízimo. Pode ser
difícil para alguns de nós prosseguir com fé para se casar e formar uma família. Há
aqueles que acham difícil contentar-se com o que o Senhor lhes concedeu (ver
Alma 29:3). Pode ser difícil car feliz com seu chamado atual (ver Alma 29:6). A
disciplina da Igreja pode parecer muito difícil, mas para alguns ela marca o começo
de um verdadeiro processo de arrependimento.
A despeito do assunto, o difícil pode ser bom para aqueles que vão prosseguir com
fé e con ar no Senhor e em Seu plano.
Meu testemunho
Irmãos e irmãs, presto testemunho de que esses líderes sentados atrás de mim são
chamados por Deus. O desejo deles é servir bem ao Senhor e nos ajudar a
estabelecer o evangelho em nosso coração. Eu os amo e apoio.
Amo nosso Salvador, Jesus Cristo. Fico maravilhado com o grande amor que Ele
tem pelo Pai e por nós para tornar-Se nosso Salvador e Redentor, e por isso Ele
teve que sofrer de tal forma que fez com que “tremesse de dor e sangrasse por
todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito” (D&C 19:18). E quando
estava passando por essa situação terrível e estando ciente da sua necessidade, Ele
expressou ao Pai: “Não se faça a minha vontade, senão a tua” (Lucas 22:42). Eu me
regozijo nas palavras do anjo: “Não está aqui, porque já ressuscitou” (Mateus 28:6).
Meus maiores desejos são estar com Mórmon como um verdadeiro discípulo de
Jesus Cristo (ver 3 Né 5:13) e um dia ouvir Jesus Cristo dizer: “Bem está, servo bom
e el” (Mateus 25:21). Em nome de Jesus Cristo. Amém.