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Medo: relacionado a um objeto, uma situação precisa, quer devido à experiência, quer à
educação.
Anna Freud descreve que “não é a presença ou a ausência de angústia, sua qualidade ou
mesmo sua quantidade que permitem prever o equilíbrio psíquico posterior ou a doença. O
que é significativo a esse respeito é apenas a capacidade do Eu para dominar a angústia”.
Características:
Quanto menor for a criança, mais rico será o contexto somático. Geralmente aparece a partir
dos 7/ 8 anos, apenas a presença de um familiar, pai ou mãe, é capaz de acalmar-lhe. Muitas
vezes a contenção física firme, mas benevolente, a limitação da destrutividade da criança
representam as melhores atitudes para acalmar num primeiro momento o acesso agudo de
angústia.
Fobias ditas arcaicas ou pré-genitais: caracteriza-se por estados de pânico intenso com todos
os sinais de terror ativados por objetos ou situações muito comuns da vida cotidiana e
observados, na maioria das vezes, em crianças pequenas apresentando manifestações
psicóticas. Esses medos arcaicos parecem corresponder à incapacidade de elaborar
mentalmente a angústia. Comum medo de descarga do vaso sanitário, aparelho
eletrodoméstico, banho, barba, etc. Nesses casos as crises de descarga motora de tensão
(agitação, automutilação, colérica) tornam-se a única saída possível para liberar angústia.
Inibição
Inibição das condutas mentalizadas: A inibição recai sobre a própria organização fantasmática
(imaginação), quanto sobre o funcionamento intelectual. Pode acompanhar traços obsessivos.
As crianças brincam pouco, ou de forma conformista, preferindo copiar o comportamento,
brincadeira, desenho do outro. Pode facilitar a inserção social pela atitude conformista. Na
inibição intelectual parecem travadas na capacidade de pensar, sempre retraídas, pouco
intervém nas atividades escolares, temem ser interrogadas.
Neurose na criança