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Junto com estes motivos aparecia o ultimato inglês o que fazia crescer o
descontentamento da população face à monarquia.
O fim da Monarquia
O trono foi ocupado pelo segundo filho do rei, D. Manuel II, que demitiu João
Franco (acusado de ter fomentado revoltas com as suas acções), formou um
governo com representantes de todos os partidos monárquicos e actuou de forma
tolerante e branda.
A Constituição Republicana
ACÇÕES
- lei da separação da Igreja do
Estado (o estado passa a ser neutro
em matéria religiosa);
- expulsão das ordens religiosas;
- nacionalização dos bens da Igreja;
- proibição do ensino religioso nas
LAICIZAÇÃO
escolas oficiais;
DO ESTADO
- legalização do divórcio;
- criação de um registo civil
obrigatório de nascimentos,
casamentos, óbitos (tarefa feita
apenas pela Igreja e agora apenas da
responsabilidade do Estado).
- foram feitas diversas tentativas
para pôr fim ao défice das contas
públicas, sem grandes resultados.
Só em 1913, Afonso Costa
consegui que as contas públicas
FINANCEIRAS
apresentassem um saldo positivo,
graças a um conjunto de medidas
das quais se destacou uma forte
restrição nas despesas.
- publicaram-se leis que
contemplavam a igualdade de
direitos dos cônjuges e entre filhos
legítimos e ilegítimos;
- institui-se o divórcio;
- foram reconhecidos o direito à
greve (legislação publicada ainda
SOCIAIS
em 1910) e à protecção na doença e
na velhice;
- o horário de trabalho semanal foi
fixado em 48 horas para a maioria
dos trabalhos e em 42 horas para os
empregados de escritório e
bancários.
- estabelecimento da escolaridade
obrigatória entre os 7 e os 10 anos;
- criação de jardins-escola e
aumento do número de escolas
primárias;
- reforma do ensino técnico (nas
EDUCATIVAS
áreas da agricultura, comércio e
indústria);
- criação das Universidades de
Lisboa e Porto.
Como o rei não diminuiu os impostos, os ingleses estavam com o com o comércio muito
avançado e produzido. Enquanto que Portugal estava numa crise económica, e o Ultimato
Inglês em 1890 veio piorar a situação de Portugal. Esse Ultimato exigia que o governo
português tirasse os seus exércitos das suas terras conquistadas; se essa ordem não fosse
executada o governo inglês declararia guerra a Portugal, era o ultimatum.