Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Recife
Maio/2016
SUMÁRIO
1. DEFINIÇÃO 3
2. ESCAVAÇÃO 4
3. CARGA 8
4. TRANSPORTE 8
5. DESCARGA 10
6. COMPACTAÇÃO 10
7. ACABAMENTO 15
8. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS VOLUMES DA TERRAPLENAGEM 16
9. CÁLCULO DE VOLUMES DA TERRAPLENAGEM 17
10. DIAGRAMA DE BRÜCKNER 18
11. CONTROLE DA COMPACTAÇÃO 20
12. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM 22
QUESTÕES DE CONCURSOS 30
BIBLIOGRAFIA 34
1. DEFINIÇÃO
2. ESCAVAÇÃO
A escavação manual é feita com a utilização de ferramentas apropriadas, como pá, enxada,
enxadeco ou picareta.
TRATOR DE ESTEIRA
MOTOESCREIPER
TRATOR ESCAVO-CARREGADOR
PÁ-CARREGADEIRA
Existem vários tipos de escavadeira: as que possuem lança com pá frontal ou “shovel”, as
com caçamba de arrasto ou “drag-line”, as com caçamba de mandíbulas ou “clam-shell” e as
com lança retroescavadora, “back-shovel” ou “hoe”. As escavadeiras do tipo “shovel” são
destinadas a escavar em taludes situados acima do nível do terreno em que a máquina está
instalada. As escavadeiras do tipo “drag-line” são utilizadas para escavar em níveis situados
abaixo do terreno no qual estão apoiadas, sendo aplicadas no corte de materiais pouco
compactos ou moles. As escavadeiras “drag-line” apresentam ainda duas características
importantes: 1) constituem-se no único tipo de equipamento convencional de
terraplenagem que executa escavação dentro d’água, podendo ser utilizadas nos serviços de
dragagem de canais e rios de pequena largura; 2) são os equipamentos que possuem o
maior raio de alcance, de até cerca de 20 metros. Esse raio de alcance máximo da caçamba
depende de vários fatores, entre os quais as condições locais, a habilidade do operador, o
uso de extensão da lança e do ângulo formado entre a lança e a horizontal. As escavadeiras
do tipo “clam-shell” são utilizadas na escavação para a abertura de valas de pequenas
dimensões, em especial quando há obstáculos como escoramentos ou tubulações
subterrâneas. As escavadeiras com lança retroescavadora são indicadas para escavações
abaixo do nível em que se encontram e quando se deseja precisão nas dimensões da vala.
Os materiais de escavação são classificados em 1ª, 2ª ou 3ª categoria, em função da menor
ou maior dificuldade que oferecem ao desmonte.
granito, blocos de pedra de volume inferior a 1 m³, matacões e pedras de diâmetro médio
superior a 15 cm, cuja extração se processa com emprego de explosivos ou uso combinado
de explosivos, máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais comuns.”
3. CARGA
A operação de carga da caçamba também pode ser feita de forma manual ou mecanizada. A
carga manual consiste na utilização de pá, tornando-se tanto mais incômoda ou impraticável
quando o nível da caçamba do equipamento de transporte está em cota muito acima do
nível do terreno. A carga mecanizada é feita com equipamentos do tipo escavadeira, trator
escavo-carregador ou pá-carregadeira.
4. TRANSPORTE
5. DESCARGA
Se manual, a operação de descarga é realizada com a utilização de pá, visando fazer tombar
o material transportado, do equipamento de transporte ao terreno no local de destino.
Nesse caso, é necessário incluir no orçamento o custo da operação de descarga.
Como já mencionado, a descarga do material transportado costuma ser realizada por meio
da operação de basculagem da caçamba do caminhão. Assim sendo, a descarga não acarreta
custos. É usual, nos orçamentos de terraplenagem, que constem itens com a seguinte
descrição, a título de exemplo: “Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria,
com DMT até 50 m”. Observa-se que a descarga não é explicitada na descrição por não
apresentar custos, embora faça parte do conjunto de operações que serão realizadas no
campo.
6. COMPACTAÇÃO
Seja, por exemplo, calcular a energia de compactação do ensaio AASHTO ou Proctor Normal,
utilizando cilindro e soquete grandes e disco espaçador de 2½”. Sendo P= 4,536 kg; h= 0,457
m; N= 12, n= 5 e V= 2,085 dm³, tem-se:
E= 4,536 x 0,457 x 12 x 5/2,085= 59,7 kg.m/dm³.
Define-se o Grau de Compactação (GC) como sendo a relação entre a densidade do material
compactado e a densidade máxima obtida em laboratório para a energia de compactação
especificada. Ou seja, sendo γa a densidade do material no aterro compactado e γm a
densidade máxima obtida em laboratório, tem-se que: GC=
Os rolos lisos vibratórios são indicados para a compactação de solos arenosos. Possuem
tambor(es) de aço liso e um dispositivo vibratório que provoca a aproximação das partículas
dos solos não-coesivos.
O tambor do rolo possui diâmetro de 1,0 a 2,0 m e pode ser enchido com água, areia ou pó-
de-pedra, visando aumentar o seu peso e, consequentemente, a pressão de contato e a
energia de compactação transmitida.
Os rolos pneumáticos são formados por uma plataforma metálica apoiada em dois eixos que
possuem de três a até mais de seis pneumáticos, cada. No caso, a compactação dos solos
depende da pressão de contato entre os pneus e o terreno. Os rolos pneumáticos são muito
utilizados, tanto em serviços de acabamento quanto na compactação de maciços terrosos.
ROLOS PNEUMÁTICOS
Os rolos combinados são aqueles obtidos pela combinação dos tipos básicos, objetivando os
fabricantes atender à maior faixa possível de solos, dos argilosos aos arenosos. Assim, os
rolos “pés-de-carneiro” com dispositivo vibratório são exemplos desse tipo de unidade
compactadora.
7. ACABAMENTO
MOTONIVELADORA
O volume do material depende do seu peso específico. Quando ele se encontra no seu
estado natural (corte ou empréstimo), apresenta um volume V n e um peso específico γn. Ao
ser escavado, o material sofre uma expansão volumétrica, passando a apresentar um
volume Vs (volume solto) e um peso específico γs. Após ser compactado, o mesmo material
apresentará um volume Va (volume no aterro) e um peso específico γa. Pode-se, portanto,
escrever que o peso P do material é dado por:
P= γnVn= γsVs= γaVa.
De um modo geral, tem-se: Vs > Vn > Va e, por conseguinte, γs < γn < γa.
Por sua vez, o solo, ao ser compactado, sofre uma redução volumétrica, dada por:
[1 – (γa/γn)].100.
Exemplos de aplicação:
Determine o volume necessário a ser escavado em um empréstimo para a execução de um
aterro, sabendo-se que o volume compactado (Va) é de 10.000 m3, que o peso específico no
material no empréstimo (γn) é de 1.600 kg/m3, que a densidade máxima de laboratório
obtida pelo ensaio Proctor Normal (γm) é de 2.000 kg/m3 e que o Grau de Compactação (GC)
é de 95%.
Resolução:
γa= GC.γm, ou seja, γa= 0,95 x 2.000 kg/m3= 1.900 kg/m3
Vn= Va.γa/γn. Portanto, Vn= 10.000 m3 x 1.900/1.600= 11.875 m3.
O método usual de cálculo consiste em assimilar o volume (tanto de corte como de aterro) a
uma série de prismoides. Assim, sendo conhecidas as áreas Si e Si-1 de duas seções
transversais consecutivas e sendo d a distância que as separa, utiliza-se o método da semi-
soma das áreas para fins da determinação do volume. Sendo Vi, i-1 o volume entre as duas
seções transversais, pode-se escrever: Vi,i-1= d.(Si + Si-1)/2 (vide figura abaixo).
Um método um pouco mais preciso consistiria em calcular o volume entre as duas seções
transversais pela equação:
Vi, i-1= d.(Si + 4Sm + Si-1)/6, onde Sm seria a área da seção transversal equidistante das seções i
e i-1.
Porém, se Sm= (Si + Si-1)/2, as duas equações levam exatamente ao mesmo resultado.
Além disso, o pequeno ganho de precisão não é compensado pelo trabalho adicional de
calcular a área de mais uma seção transversal (Sm).
Por tais motivos, utiliza-se na prática o método da semi-soma das áreas acima descrito.
Pode-se definir que, em uma estaca i qualquer, a ordenada Bi do Brückner é obtida pela
seguinte expressão: Bi= . Nessa expressão, representa o somatório
acumulado dos volumes dos cortes até a estaca i e representa o somatório acumulado
dos volumes dos aterros corrigidos até a mesma estaca i, ou seja, o somatório acumulado
dos volumes dos aterros considerando-os com a densidade dos cortes.
VOLUME (m³)
ESTACA ATERRO COMPENSAÇÃO
CORTE ATERRO BRÜCKNER
CORRIGIDO LATERAL
0 - - - 0 -
1 880 0 0 880 -
2 2.800 0 0 3.680 -
3 5.190 0 0 8.870 -
4 8.760 0 0 17.630 -
5 8.440 0 0 26.070 -
6 4.270 0 0 30.340 -
7 1.890 330 392 31.838 392
8 570 2.800 3.325 29.083 570
9 0 7.260 8.621 20.462 -
10 0 10.770 12.789 7.673 -
11 0 9.930 11.792 – 4.119 -
12 0 5.060 6.009 – 10.128 -
13 0 1.530 1.817 – 11.945 -
14 580 420 499 – 11.864 499
15 2.070 0 0 – 9.794 -
15 + 18,40 4.232 0 0 – 5.562 -
TOTAL 39.682 38.100 45.244 1.461
Executada a compactação, deverá ser determinada a densidade obtida. Para esse fim, o
procedimento mais comumente empregado consiste em: 1) fazer um furo na camada compactada; 2)
pesar o material extraído do furo (Ph); 3) obter a umidade do material (h); 4) obter o peso do
material seco por meio da equação Ps= 100.Ph/(100 + h); 5) obter o volume do furo.
A maior dificuldade reside na determinação do volume do furo. Segundo o Road Research Laboraty,
o método mais preciso para a determinação desse volume é o conhecido como o do frasco de areia.
Esse método consiste no preenchimento do furo por uma areia bem seca e de densidade conhecida.
Determina-se o peso da areia que preencheu o furo pesando-se o frasco antes e depois da operação.
O volume do furo corresponde ao volume da areia que o preencheu, este último sendo a relação
entre o peso e a densidade da areia. A vantagem desse método é que a areia se amolda bem às
paredes do furo.
Outros métodos podem ser utilizados com a mesma finalidade, tais como o método do óleo, que
consiste em substituir a areia por um líquido que se adapte à forma do furo. Nesse caso, deve-se
considerar que o mesmo seja bastante viscoso para que não se infiltre pelos vazios do solo ao longo
das paredes do furo. Utiliza-se, então, um óleo de viscosidade adequada.
Mais recentemente, tem sido usado o equipamento FWD (Falling Weight Deflectometer) para fins do
controle da compactação.
Qualquer que seja o tipo de equipamento e o conjunto de operações que ele seja capaz de
executar, o trabalho é repetido ao longo do tempo de forma cíclica, ou seja, ao ser
terminada uma sequência de operações, inicia-se a seguinte na mesma ordem anterior.
Ricardo & Catalani definem ciclo como sendo o conjunto das operações que um
equipamento executa num certo lapso de tempo, voltando, em seguida, à posição inicial
para recomeçá-las. Os mesmos autores definem tempo de ciclo como sendo o intervalo de
tempo decorrido entre duas passagens consecutivas da máquina por qualquer ponto do
ciclo.
Por sua vez, o tempo de ciclo mínimo ou teórico (tc mín) é o somatório de todos os tempos
elementares em que o ciclo pode ser decomposto. Esses tempos elementares podem ser
divididos em tempos fixos (tf) e tempos variáveis (tv). Os tempos fixos são aqueles que se
Define-se tempo de ciclo efetivo (tc ef) como sendo aquele gasto pelo equipamento para
executar o ciclo de operação, incluídos os tempos de parada (tp) que costumam ocorrer no
transcorrer de alguns ciclos. Deve-se procurar eliminar ou minimizar esses tempos de
parada, tendo em vista que os mesmos aumentam o tempo de ciclo efetivo e reduzem, em
consequência, a produtividade. Tem-se, pois:
tc ef= tc mín + Σtp= Σtf + Σtv + Σtp.
Exemplos de aplicação
Solução:
2) (Adaptado de Senço, 1970) Para o mesmo aterro indicado no exemplo anterior, foram
medidas as densidades de campo em um pequeno trecho experimental após as
passagens de um rolo pé-de-carneiro , tendo sido obtidos os seguintes resultados:
Solução:
3) (Adaptado de Melo, 1977) Para a execução de um aterro com altura uniforme e extensão
de 4 km, são conhecidas as seguintes informações:
a) Volume compactado do aterro a executar= 250.000 m3;
b) Posição do empréstimo (E1) e da fonte de água (FA)
E1
FA 1 km
0 km
km
1 2 3 4
c) Características do material do empréstimo: γm= 2.000 kg/m3; hot= 15,0%; γe= 1.500 kg/m3;
hn= 5,0%
(γm é a densidade máxima de laboratório, obtida pelo ensaio Proctor Normal; hot é a
umidade ótima; γe é a densidade do material no empréstimo; hn é a umidade natural);
QUADRO I
CRONOGRAMA EQUIPAMENTOS
(MÊS)
SERVIÇO
TIPO PRODUÇÃO CUSTO (R$/h)
F M A M J
HORÁRIA
1 trator sobre
Escavação de solo 3
pneus e 1 120 m 300,00
no empréstimo carregadeira frontal
P= 200 /(8x + 4)
1 caminhão de 145
Transporte de x= DMT em km
HP com capacidade 15,00
solo 3
P= produção em m3/h
de 4 m
Compactação 1 motoniveladora
3
de 115 HP e 1 rolo 125 m 150,00
vibratório liso
Solução:
Custo da escavação:
800 h/conjunto x 4 conjuntos x R$ 300,00/h= R$ 960.000,00
Custo da compactação:
700 h/conjunto x 4 conjuntos x R$ 150,00/h= R$ 420.000,00
Custo total:
R$ (960.000,00 + 564.000,00 + 98.000,00 + 420.000,00)= R$ 2.042.000,00
QUESTÕES DE CONCURSOS
1. (CONCURSO DNER)
Num corte feito em material argiloso, foram obtidas três seções transversais, distantes uma da outra 20 metros.
Calculadas as áreas, obteve-se, respectivamente, S1= 125 m², S2= 257 m² e S3= 80 m². O volume de material
escavado nestas seções é:
a) 4.799,33 m³; b) 7.190 m³; c) 9.240 m³; d) 14.380 m³
2. (CONCURSO DNER)
Ao invés de recuperar uma camada de base da rodovia DF-025, o engenheiro fiscal, depois de consultar o
projetista, decidiu substituir toda a camada, usando o cascalho laterítico. Após a estabilização desse cascalho,
mediu-se um volume de 2.000 m³. O transporte do cascalho foi feito por caminhão basculante com capacidade
de 5 m³. Sabendo-se que a densidade do cascalho compactado é de 2,035 t/m³, a densidade natural é de 1,430
t/m³ e a densidade solta é e 1,10 t/m³, calcular o total de viagens necessárias para transportar todo o volume de
cascalho.
3. (CONCURSO DNIT/2006)
O scraper rebocado e o scraper automotriz são considerados unidades:
a) de tração (tratores);
b) escavo-empurradoras;
c) escavo-transportadoras;
d) escavo-carregadoras;
e) aplainadoras.
4. (CONCURSO ELETROBRÁS/CONESUL)
No serviço de terraplenagem para a implantação de um canteiro de obras, define-se ciclo como
a) o tempo necessário para descarregar o material e voltar ao lugar original.
b) o tempo necessário para carregar, transportar e voltar ao lugar inicial.
c) o tempo necessário para carregar e descarregar o material.
d) o tempo consumido pela máquina nas vias públicas.
e) o número de viagens que é feito no período de um dia.
6. (CONCURSO BRDES/2001-FDRH)
O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem classifica os materiais escavados, para fins de pagamento,
em três categorias. Os materiais que se enquadram na 2ª categoria dessa classificação estão constituídos por:
a) pedras soltas, rochas fraturadas com blocos maciços de volume inferior a 0,5 m³;
b) rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra com diâmetro inferior a 1
m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja extração se processa com emprego de
explosivo ou uso combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais comuns;
c) solos consolidados contendo blocos de pedra com diâmetro inferior a 15 cm;
d) rochas brandas, rochas em decomposição compactas e muito compactas, rochas fraturadas com blocos de
volume inferior a 0,5 m³, matacões isolados, pedras soltas cuja extração se faz pelo uso combinado de
escarificadores (rippers) e explosivo;
e) alterações de rocha fendilhada e/ou alterada, cuja extração se processa pelo emprego de explosivos
combinado com escarificadores pesados (rippers).
7. (CONCURSO PROGUARU-2001-FGV)
Assinale a alternativa que melhor responde à seguinte questão.
8. No ensaio Proctor Normal de uma amostra representativa de um solo, foram obtidos os seguintes resultados:
UMIDADE (%) DENSIDADE (g/cm³)
3 1,550
7 1,830
10 2,000
14 1,980
19 1,730
Foi obtida uma umidade ótima de 12% e uma densidade máxima 1,5% superior àquela obtida com a umidade de
10%. Sabendo-se que o solo natural a ser compactado apresenta umidade natural de 4%, determine o consumo
de água para atingir a umidade ótima de compactação para um volume de aterro de 200.000 m³ e o número de
viagens de um comboio de 3 irrigadores de 8.000 litros cada. Considere 2% de perdas de água por evaporação.
9. Medindo-se a densidade de campo, após as passagens do rolo pé-de-carneiro, foram obtidos os seguintes
resultados:
NÚMERO DE PASSADAS (n) DENSIDADE (g/cm³)
0 1,550
5 1,730
10 1,810
15 1,875
20 1,910
25 1,950
30 1,970
A densidade mínima exigida no caso pelas especificações é de 95% da densidade máxima. Determine o número
mínimo de passadas do rolo para se atingir aquele valor mínimo, sabendo-se que a densidade máxima obtida
em laboratório é de 2,030 g/cm³.
10. Admitindo-se que as massas específicas de um determinado solo sejam de 1,50 g/cm³, 1,125 g/cm³ e 1,80
g/cm³ respectivamente no seu estado natural, no transporte e após a compactação, determine os volumes
correspondentes no caminhão e no aterro, sabendo-se que o volume medido no corte é de 300.000 m³.
A partir do diagrama de massas resultante do projeto de terraplenagem mostrado na figura acima, pede-se:
Figura 1
Com base nessas informações, julgue os próximos itens (C= certo; E= errado):
b. A partir do perfil esquemático do terreno, verifica-se que serão executados três cortes e dois aterros.
c. O maior corte, localizado entre as estacas 0 e 52, tem volume de 600 m3 e o maior aterro, entre as estacas
58 e 100, tem volume de 300 m3.
GABARITO DE RESPOSTAS
QUESTÃO RESPOSTA
1 b
2 740
3 c
4 b
5ª 20.000
5b 15.000
5c 20.000
5d 35.000
5e 10, 20, 30, 45, 60 e 70
6 b
7 d
8 1.692
9 23
10 400.000 e 250.000
a. Bota-fora. Volume= 40 m3
b. Bota-fora. Volume= 40 m3
c. O menor custo corresponde à linha de
compensação B, porque o corte não compensado
11
está mais próximo do local de bota-fora,
acarretando menor momento de transporte.
d. R$ 4,40
e. R$ 2,80
a. C
12 b. E
c. E
BIBLIOGRAFIA
SENÇO, W. de. Estradas de rodagem: projeto. São Paulo, Grêmio Politécnico, 1975.