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ARTICULAÇÃOTÍBIO-TÁRSICA
A articulação tíbio-tarsiana é considerada a “rainha” de todo o complexo articular da
parte posterior do pé, pois deve receber o peso do corpo, ajustar-se em superfícies
irregulares e permitir o desenvolvimento progressivo dinâmico do passo durante a
marcha, aliando assim a plasticidade do pé e a potência dos ossos da perna. É formada
pela articulação da tíbia e fíbula com o dorso do tálus. Por ser uma tróclea, sua
superfície de encaixe é classificada como gínglimo ou
dobradiça, sendo uniaxial e permitindo apenas movimentos
no plano sagital. Considerada a forma óssea, os únicos
movimentos possíveis realizam-se anteroposteriormente. O
eixo em torno do qual a movimentação ocorre estende se
obliquamente da face póstero-lateral do maléolo fíbular à
face ântero-medial do maléolo tibial. A flexão e a extensão
são os movimentos que ocorrem neste eixo.
Flexão é o movimento do pé no qual a superfície plantar se move (dorsiflexão).
em direção caudal e posterior.
Extensão é o movimento no qual a superfície dorsal do pé move-se em direção
anterior e cranial (plantflexão).
Para medir os graus de amplitude de movimento do tornozelo, o joelho deve estar
flexionado. Com o joelho fletido, o tornozelo pode ser dorsifletido
cerca de 20º, já com o joelho estendido , essa amplitude diminui para 15º, isso devido a
maior ou menor tensão do músculo gastrocnêmio. A amplitude de movimentação em
flexão plantar do tornozelo é de aproximadamente 45º.
A estabilização do tornozelo
A estabilização do tornozelo se dá graças aos ligamentos (estabilização passiva) e aos
tendões dos músculos (estabilização ativa) que por ali passam.
Quanto a estabilidade óssea, ela é melhor em dorsiflexão que em flexão plantar. Em
flexão plantar, a parte posterior da tróclea, mais estreita, encontra-se “folgada”, fazendo
com que o tornozelo fique osseamente menos.
estável. Já em dorsiflexão, a parte anterior da tróclea, mais larga está muito bem
encaixada dentro da “pinça” (vista anteriormente, a articulação do tornozelo assemelha-
se a uma pinça plana, como uma chave inglesa, formada pelas extremidades distais da
tíbia e da fíbula, que encobre uma superfície situada no dorso do tálus) resultando em
uma posição mais estável o tornozelo.
A estabilização passiva se dá pela cápsula articular e pelos ligamentos do tornozelo. A
cápsula se fixa nas proximidades das superfícies articulares dos três principais ossos da
articulação tíbio-társica. Essa cápsula é frouxa anterior e posteriormente, permitindo os
movimentos de flexão plantar e dorsiflexão. Ela ainda recebe
a ajuda dos ligamentos colaterais, reforçando a articulação.
ARTICULAÇÃO SUBTALAR
A articulação subtalar é uma articulação plana ou de deslizamento modificada, formada
pela união do tálus com o calcâneo. O tálus também se articula com o navicular, e a
articulação talonavicular é envolvida nos movimentos atribuídos à articulação subtalar.
Situada verticalmente no mesmo nível da articulação tíbio-tarsiana e inferiormente
disposta, a subtalar permite mobilidade em direções mais numerosas que a tíbio-társica,
nos três planos do espaço (sagital, frontal, transverso) porém, com amplitude mais
reduzida.
Supinação e pronação são os seus movimentos principais, isto é, os que possuem uma
maior amplitude. A Supinação é a rotação do pé na qual a planta do pé se move em
direção medial. Já a Pronação é a rotação na qual planta do pé se move em direção
lateral.
EIXO DE HENKÉ
Ao redor dele efetuam-se movimentos de Inversão e Eversão.
Inverção é um movimento combinando supinação, adução e flexão plantar.
Everção é um movimento combinando pronação, abdução e dorsiflexão.
TIBIAL ANTERIOR:
Origem: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana
interóssea
Inserção: Cuneiforme medial e base do 1º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Flexão dorsal e inversão do pé
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX:
Origem: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea
Inserção: Falange distal do hálux
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do Pé
FIBULAR TERCEIRO:
Origem: 1/3 distal da face anterior da fíbula
Inserção: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 - S1)
Ação: Eversão do pé
FIBULAR LONGO:
Origem: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inserção: 1º metatarsal e cuneiforme medial
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé.
FIBULAR CURTO:
Origem: 2/3 distais da face lateral da fíbula
Inserção: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé.
TIBIAL POSTERIOR:
Origem: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais dafíbula e membrana interóssea
Inserção: 3 cuneiformes (medial , médio e lateral), cubóide, navicular e base do 2º ao
4º metatarsais
Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
Ação: Flexão plantar e inversão do pé.
PLANTAR:
Origem: Côndilo lateral do fêmur
Inserção: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1)
Ação: Auxilia o tríceps sural.
SÓLEO:
Origem: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula
Inserção: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios)
Inervação: Nervo Tibial ( L5 - S1)
Ação: Flexão plantar do tornozelo.
GASTROCNÊMIO:
Origem: Côndilo medial e lateral do fêmur
Inserção: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo
LESÕES DO TORNOZELO
As lesões do tornozelo estão entre os mais comuns problemas vistos por médicos em
atendimento de emergência, sendo graduadas dependendo da gravidade da lesão. As
entorses podem envolver os ligamentos laterais, ligamentos mediais e/ou a sindesmose.