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&ADVOGADOS
TATI1M
ASSOCIADOS S/C
0 f JUN 2007
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livres e incluídas nas tarifas de uso dos sistemas de rede. O objetivo dessa
segregação entre a transmissão e as atividades de geração e comercialização
da energia é justamente viabilizar a concorrência no comércio de energia e
manter a neutralidade do acesso aos sistemas de rede.
5
O art. 9T da Lei ni. 9.648/1998 dispõe que: 'Art. 9P Para todos os efeitos legais, a compra e
venda de energia elétrica entre concessionários ou autorizados, deve ser contratada'
separadamente do acesso e uso dos sistemas de transmissão e distribuição. Parágrafoúúnico.
Cabe à ANEEL regular as tarifas e estabelecer as condições gerais de contratação d' acss
uso dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia elétrica por conce ioái,1
permissionário e autorizado, bem como pelos consumidores de que iratam os arts. 15 e 16 da
Lei n2 9.074, de 1995
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7 ROLIM, João Dácio; SALIBA, Luciana F. Goulart. Não-incidência do ICMS sobra t rifas de
uso dos sistemas de distribuição (TUSD) e de transmissão (TUST) de -energia elétric .Revista
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F 13
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(e-STJ Fl.15)
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O periculum in mora:
MEIRELLES, HeIy Lopes. Mandado de segurança. ação popular. ação civil pública, m ndado
de injunção, habeas data. 13. ed. Revista dos Tribunais: São Paulo, 1989. p. 51.
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(e-STJ Fl.16)
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3. SÍNTESE CONCLUSIVA. PEDIDOS.
Da leitura das razões desta petição, especialmente dos arestos
supratranscritos, conclui-se que o Impetrante vem sendo onerado. de forma
ilegal pela incidência do ICMS sobre a TUSD e encargos de conexão. A
disponibilização do uso dos sistemas de rede, que no atualmente se dá de
forma autônoma ao fornecimento de energia, não se enquadra na hipótese de
incidência do ICMS.
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Termos em que,
Aguarda Deferimento.
Florianópolis/ SC, 30 de maio de 2007.
MARCO SP AALIBERTI
ABISC 18.539
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S. M MENTOSE PARTIC A õ
ixRANDO
T
.A.
Maria Tereza Casagrande
Gerente Administrativa
Corporativa
OS o, AÇl'
O Raul An e o Randon /
Alexandr Randon
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Diretores
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(e-STJ Fl.149)
N*de Ordem:
Processo n0: 001/1.07.0106367-3
Natureza: Mandado de Segurança
Impetrante: Randon S.A. Implemrentos e Participações
Impetrado: Diretor do Departamento da Receita Pública Estadual
Juiz Prolator: Juiz de Direito - Cláudio Luís Martinewski
Data: 10/12/2007
2
64-1-200712841488 001/1.07,0106367-3
(e-STJ Fl.151)
3
64-1-2007/2841488 00111.07.010 67-3
(e-STJ Fl.152)
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se.
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Cláudio Lu s Martinewski,
Juiz d Direito.
4
64-1-2007/2841488 001/1.07.0106367-3
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0 0111.07.0106367-3
AUTOS NO
RECURSÕ DE APELAÇÃO
Contra a r'. sentença de fis. denegou a
__,que
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fato gerador.
-3-
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1MELO, José Eduardo Soares de. Icms - Teoria e Prática. 7. ed. São Paulo: Dialéti a, 04. p.
104.
2NETO, Horácio Villen. A incidência do ICMS na atividade praticada pelas concessi án sde
transmissão e distribuição de energia elétrica. RET ni. 32, jul.-ago. 2003. p.41.
-4-
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3ROLIM, João Dácdo; SALIBA, Luciania F. Goulart. Não-incidência do ICMS sobra s tarifas de
uso dos sistemas de distribuição (TUSD) e de transmissão (TUST) de energia elétni a. evista
dialética de direito tributário, ni.122, nov. 2006, p.66. \ d
Nessesentido "(.)o ICMS deve incidir sobre o vlrdengieétcafti et
consumida, isto é, a que for entregue ao consumidor, a que tenha saídodan e
-5-
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3. SÍNTESE CONCLUSIVA.
-7-
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(e-STJ Fl.191)
PDRJUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇAo
RJVsu
No 70023414949
2008/CÍVEL
* RELATÓRIO
RJVsu
No 70023414949
2008/CÍVEL
2
Número Verificador: 7002341494920081394215
(e-STJ Fl.193)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA A
Segunda Câmara Cível
Edital n0 19/2008
Diário da Justiça n' 3938 de 25 de setembro de 2008
Sessão de 01 de outubro de 2008
Denise Ahrends Torelly Bastos
Secretária
75 - Processo 70023414949
Apelação Cível 1Direito Tributário
6.VARA FAZENDA PUB FORO CENTRAL PORTO ALEGRE Comarca de Porto
Alegre
Juiz da Sentença: DIR CLAUDIO LUIS MARTINEWSKI
Partes:
RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPACOES APELANTE
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL APELADO
* Composição:
Des. Amno Werlang
Des. Roque Joaquim Volkweiss Relator
Desa. Denise Oliveira Cezar Revisor
Dr Luiz Alberto Thompson Flores Lenz Procurador
Decisão:
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Partes:
RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPACOES APELANTE
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL APELADO
Composição:
Des. Amno Werlang
Des. Roque Joaquim Voíkweiss Relator
Desa. Sandra Brisolara Medeiros
Decisão:
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1
Número Verificador: 7002341494920081459082
(e-STJ Fl.195)
IRJV
No 70023414949
2008/CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL SEGUNDA CÂMARA CÍVEL
* RELATÓRIO
RJV
No 70023414949
2008/CÍVEL
2
Número Verif'icador: 7002341494920081394215
(e-STJ Fl.197)
RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
VENCIDO O RELATOR.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, por maioria, vencido o
Relator, em negar provimento à apelação.
Custas na forma da lei.
RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
RELATÓRIO
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RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
O Ministério Público de primeiro grau é pela admissibilidade do
apelo, enquanto a Procuradoria da Justiça, neste grau de jurisdição, na
pessoa do ilustrado Procurador Dr. JÚLIO CÉSAR PEREIRA DA SILVA, é
pelo provimento do apelo, decretando-se a não-incidência do ICMS tão-
somente sobre as referidas rubricas.
É o relatório, que submeto à douta revisão.
VOTOS
DES. ROQUE JOAQUIM VOLKWEISS (RELATOR)
RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
b) há legitimidade ativa da impetrante (por ser consumidora
final da energia, e não contribuinte do imposto que quer ver
declarado indevido), porque é na sua pessoa que se
operam os reflexos negativos da tributação indevida. Por
outro lado, a cobrança das parcelas tidas como indevidas,
na conta da energia elétrica, constitui prova mais do que
suficiente da prática do ato ilegal. Assim, está o
~cotrbuitede fato- (no caso, a impetrante) legitimado a
ajuizar ação judicial visando à cessação de atos ilegais
praticados contra, si, pelo Fisco. Em outras palavras, por
recair sobre o cntbutede fato- (usuário ou consumidor
do serviço de energia elétrica) o ônus do pagamento
indevido do ICMS, detém ele legitimidade para requerer
judicialmente, contra o agente estadual que determina a
cobrança ou em relação a ela se omite, a cessação da
cobrança do ICMS nas faturas que lhe são apresentadas
para pagamento.
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RJV/1DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
5
Número Verificador: 7002341494920081888777
(e-STJ Fl.202)
RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
financeiro do ~fato gerador-respectivo. efetivamente ocorrido (como por mim
dito à página 250 da obra antes citada - Direito Tributário Nacional):
"Como foi enfatizado ... , os elementos do fato gerador são
extremamente importantes para, entre outros aspectos, definir quais
os valores que podem ou devem, segundo a lei, integrar a base de
cálculo do tributo, ou seja, seu valor tributável, que é, no fundo, a
expressão ou dimensão do conteúdo econômico-financeiro ou
pecuniário de cada fato cierador
É que o elemento subietivo ou volitivo do fato -gerador(a ação
conscientemente voltada a ele> demarca tanto o início como o fim
deste (elemento temporal). qual seja. seu traleto ou 'iter actionis' (cicl
de formação). que é. também, o seu elemento obietivo ou material(d
exteriorização). Assim, considera-se consumado o fato gerador e,
consequentemente, existentes os seus efeitos jurídicos (nascimento
da obrigação), no preciso momento em que cessar, por ter sido
atingido o desiderato (o fato visado), a ação que o visa praticar,
servindo de medida do conteúdo econômico-financeiro ou pecuniário
desse fato (base de cálculo do tributo ou valor tributável), todos os
valores envolvidos no trajeto dessa ação".
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6
Número Verificador: 7002341494920081888777
(e-STJ Fl.203)
RJV/DOCsa
No 70023414949
2008/CÍVEL,
apurado.1
7. Recurso conhecido e provido por maioria.
8. Voto vencido no sentido de que o ICMS deve incidir sobre o valor
do contrato firmado que garantiu a ~demanda reservada de
potência'; sem ser considerado o total consumido".
(RESP n0 222810/MG, 14-03-2000, 1a Turma, STJ, rei. MILTON LUIZ
PEREIRA, DJ de 15/05/2000, p. 135, RSTJ vol. 135, p. 149).
7
Número Verificador: 7002341494920081888777
(e-STJ Fl.204)
RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
8
Número Verificador: 7002341494920081888777
(e-STJ Fl.205)
RJV/1DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
9
Número Verificador: 7002341494920081888777
(e-STJ Fl.206)
RJV/DOC
No 70023414949
2008/CÍVEL
Assim, deve ser incluído na base de cálculo do ICMS o valor
total da operação, incluindo os custos de geração, transmissão e
distribuição, como no caso, motivo porque denego a segurança.
É como voto.
10
Número Verificador: 7002341494920081888777
(e-STJ Fl.207)
RJV/1DOCsu
No 70023414949
2008/CÍVEL
DES. ARNO WERLANG Presidente
Apelação Cível nO 70023414949,
- -
70023414949
C E R TI DA0
DENkSEAHRENDS,
~ISecretária.
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(e-STJ Fl.214)
AUTOS No 70023414949
APELAÇÃO CIVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA
Constituição Federal
RECURSO ESPECIAL
Requer seja o presente recurso admitido e, após as
formalidades legais, remetido ao EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA para processamento e julgamento.
ARCO S ERTI
OABISC 18.539
PROTOCOLO
0035390913
(e-STJ Fl.215)
RECURSO, ESPECIAL
AUTOS No 70023414949
APELAÇÃO CIVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA
Colenda Turma,
Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO
Eminentes Ministros.
1. DA DECISÃO RECORRIDA.
Cuida-se de Mandado de Segurança com Pedido de
Liminar impetrado por Randon S.A, ora recorrente, contra ato ilegal do Diretor
do Departamento da Receita Pública Estadual em razão da inclusão da Tarifa
* de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) na base de cálculo do ICMS
incidente sobre o consumo de energia elétrica.
Prestadas as informações pela autoridade coatora, a
liminar pleiteada foi indeferida. Posteriormente, a ordem foi denegada ao
argumento de que todos os valores inerentes ao cumprimento da obrigação
contratual (distribuição da energia elétrica) devem ser incluídos na base de
cálculo do ICMS e que não se pode afirmar que a inclusão da TUSD na base
de cálculo do imposto não tenha correspondido à efetiva circulação da energia
elétrica, porquanto "na medida em que se'aluda à medição é porque esta se dá
sobre a efetiva circulação".
Não se conformando com a r. sentença, a empresa
recorrente interpôs competente Recurso de Apelação, o qual restou distribuído
e processado perante a Segunda Câmara Cível do E. Tribunal de Justiça do
Rio Grande do Sul sob o nO 70023414949, 'que, ao final, decidiu por não prover
o recurso, por maioria de votos, vencido o irelator, nos seguintes termos:
(e-STJ Fl.216)
pode, à toda evidência, por ficção, realizar equiparação, sob pena tratar
identicamente a energia elétrica em si e a tarifa de uso dos sistemas
dedistribuição ou os outros desembolsos congêneres.
Entender em sentido contrário a essa premissa, além de
ir de encontro à melhor interpretação e aplicação do artigo 13, §10, inciso li, "a",
da LC nO 87/96, é negar vigência ao artigo 110, do CTN, que dispõe:
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou
implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou
pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar
competências tributárias.
Assim, com os encargos de conexão, não se pode admitir que a referida tarifa seja
incluída na base de cálculo do ICMS, uma vez que estes não se identificam om
conceito de mercadorias ou de serviços.
(e-STJ Fl.221)
Nesse sentido, escreve Hugo de Britto Machado in Curso de Direito Tributário, 22a
edição, Ed. Malheiros, p.331:
Mercadorias são coisas móveis. São coisas porque bens corpóreos, que vaiem por
si e não pelo que representam. Coisas, portanto, em sentido restrito, no qual não
se incluem os bens tais como os créditos, as ações, o dinheiro, dentre outros. E
coisas móveis porque em nosso sistema jurídico os imóveis recebem
disciplinamento legal diverso, o que os exclui do conceito de mercadorias. A
própria Constituição Federal, na partilha das competências impositivas, já
determina sejam tratados diferentemente os bens imóveis, que não podem receber
do legislador, complementar ou ordinário, o tratamento jurídico-tributário
dispensado às mercadorias.
A referida tarifa constitui serviço, uma vez que não a transferência de mercadoria
se subsume à energia elétrica, o que já é devidamente tributado. Em se tratando
de serviço não se restrito a transporte interestadual ou intermunicipal, base
econômica para a incidência do ICMS, nem de comunicação, não há de se falar
em inserção desta tarifa na base de cálculo do citado tributo.
Por óbvio, não se pode argüir a inserção da última tarefa na base de cálculo do
imposto, porque eles revelam-se serviços, que não se relacionam a transporte ou
comunicação, conforme já defendido.
Pela não incidência do ICMS sobre o TUSD, escreve Leandro Paulsen in Direito
Tributário: Constituição e Código Tributário á Luz da Doutrina e da Jurisprudência,
8a edição, Ed. Livraria do Advogado, p.394:
uso da rede não devem fazer parte da base de cálculo do ICMVS incidente sobre a
prestação de serviço de transporte intermunicipal e interestadual' (Neto, horário
Villen. A Incidência do ICMS na Atividade Praticada pelas Concessionárias de
Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. RET n1 32, julIagoIO3, p.41)
* 3. DOS PEDIDOS.
Diante de todo o e'xposto, requer a empresa recorrente
seja o presente Recurso Especial conhecido pelas alíneas "a"~ e "c' do artigo
105, inciso i, da Constituição Federal, e seja-lhe dado provimento,
reconhecendo-se que o v. acórdão recorri'do contraria o artigo 13, §10, inciso li,
alínea "a" da LOC n1 87/96, nega vigência ao artigo 110, do CTN e, ainda,
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OABISC 18.539
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(e-STJ Fl.228)
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(e-STJ Fl.230)
(e-STJ Fl.231)
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Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO (e-STJ Fl.233)
Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO (e-STJ Fl.234)
(e-STJ Fl.235)
PROTOCOLO
00'357,68456
(e-STJ Fl.236)
RAZOES DO RECORRIDO
Colenda Turma,
Eminente Ministro-Relator,
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rio, afirmando que a decisão a quo contrariou o artigo 13, § 10, li, "a", da Lei
Complementar nO 87/96, daí a interposição pela alínea a.
Por fim, sustenta que divergiu o acórdão de decisão proferida pelo
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.
Data venha, não obstante os fundamentos sob que deduzida, toda-
via inadmissível a inconformidade, posto que o Recurso Especial não preen-
che os requisitos hábeis a ensejar-lhe a admissibilidade e cabimento, conso-
ante elencados nos artigos 26, da Lei no 8.038/90 e, 255 do RISTJ (Lei no
7.746/89).
Outrossim, inexistente e, de qualquer forma, indemonstrada qual-
quer contrariedade ou negativa de vigência a direito federal, até porque não
evidenciado no acórdão recorrido nenhum fundamento hábil a ensejar o ca-
bimento do recurso pela alínea a do permissivo constitucional, não conveni-
entemente caracterizada a alegada divergência.
Incabível, pois, este Recurso Especial, por não atendidos os pres-
supostos elencados no art. 105,,111, da Constituição Federal.
(e-STJ Fl.238)
lii. MÉRITO
Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO
preço do serviço e, portanto, não haveria como ser ela reposta, impondo, as-
sim, para não ocorrer a interrupção de um serviço de interesse coletivo, a ne-
cessidade de ser ele encampado pelo Poder Público.
Nesse ponto, veja-se que bem decidiu o acórdão guerreado:
"Trata-se neste processo da incidência ou não deste tributo em ra-
zão do custo do uso do sistema de distribuição da energia consumida, desta-
cado do preço total quando são distintas a empresa que distribui energia e a
que a fornece ao consumidor, como no caso, em que a RGE distribui a ener-
gia e a empresa Tractebel Energia S.A. fornece-a ao impetrante.
Como é natural, o valor da energia é composto dos custos decor-
rentes das atividades necessárias à sua disponibilização ao usuário final, que
compreendem a sua geração, transmissão, distribuição para o forneci-
mento final.
e compõem o
E evidente, portanto, que a "TUSD" e os "encargos de conexão"
preço, sobretudo como efeitos do necessário ressarcimento do
custo da energia, a ser arcado pelo consumidor final como ônus econômico
da aquisição da mercadoria. Todas as parcelas formadoras do custo da, mer-
cadoria efetivamente consumida compõem o valor da operação final e esta é
a base de cálculo do ICMS.
Na realidade, esse Superior Tribunal de Justiça, na recentíssima
decisão acima reportadã, adotou o entendimento de que a base de cálculo do
ICMS nas operações triLutadas com energia elétrica equivale ao valor total da
operação, que não representa 0o custo da mercadoria isoladamente conside-
rada, pressupondo, na verdade, todos os elementos envolvidos na circulação
econômica da mercadoria efetivamente fornecida (consumida, no caso).
(e-STJ Fl.246)
12
IV - DO PEDIDO
Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO
Home oS im Neto,
Pro urador do stado
AB/RS 20 98
Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO (e-STJ Fl.247)
(e-STJ Fl.248)
RMF
No 70029777455
2009/CÍVEL
Mjffj
STRIBUNAL
RMF
No 70029777455
2009/CíVEL
RMF
No 70029777455
2009/CÍVEL
10 VICE-PRESIDENTE.
3
Número Verificador: 7002977745520091547913
Documento digitalizado juntado ao processo em 20/10/2009 às 17:52:09 pelo usuário: IRISNEIDE MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO (e-STJ Fl.251)
(e-STJ Fl.252)
CERTIDÃO DE VALIDAÇÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DE REGISTRO DE PROCESSOS
RECURSAIS
Documento eletrônico juntado ao processo em 23/10/2009 às 07:43:00 pelo usuário: DANIELA SILVA LEITE
(e-STJ Fl.253)
CERTIDÃO
TERMO DE REMESSA
CERTIDÃO
Distribuição
Encaminhamento
DESPACHO
Vista ao Ministério Público Federal.
Brasília, 30 de março de 2010.
Documento eletrônico VDA346511 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO HAMILTON CARVALHIDO Assinado em: 30/03/2010 17:10:49
Código de Controle do Documento: 6AB8191A-F3FB-4B80-88B4-894EA13F3878
(e-STJ Fl.257)
REsp 1.163.020/RS
VISTA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por SÍLVIO GABRIEL DA SILVA, Técnico
Judiciário,
em 07 de abril de 2010 às 13:07:53
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.258)
REsp 1.163.020/RS
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
Documento eletrônico juntado ao processo em 04/05/2010 às 08:16:30 pelo usuário: GIL LUIZ DE RESENDE
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento digitalizado juntado ao processo em 03/05/2010 às 08:52:04 pelo usuário: ROSA GONDIM DA MOTA TELES (e-STJ Fl.259)
Documento digitalizado juntado ao processo em 03/05/2010 às 08:52:04 pelo usuário: ROSA GONDIM DA MOTA TELES (e-STJ Fl.260)
Documento digitalizado juntado ao processo em 03/05/2010 às 08:52:04 pelo usuário: ROSA GONDIM DA MOTA TELES (e-STJ Fl.261)
Documento digitalizado juntado ao processo em 03/05/2010 às 08:52:04 pelo usuário: ROSA GONDIM DA MOTA TELES (e-STJ Fl.262)
Documento digitalizado juntado ao processo em 03/05/2010 às 08:52:04 pelo usuário: ROSA GONDIM DA MOTA TELES (e-STJ Fl.263)
(e-STJ Fl.264)
REsp 1.163.020/RS
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
Coordenadora
*Assinado por GIL LUIZ DE RESENDE, Técnico Judiciário,
em 04 de maio de 2010 às 09:10:39
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.265)
Atribuição
Em 10/08/2011 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro
HAMILTON CARVALHIDO, foi atribuído ao Exmo. Sr. Ministro FRANCISCO FALCÃO,
PRIMEIRA TURMA.
Encaminhamento
Atribuição
Em 21/09/2012 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro
FRANCISCO FALCÃO, foi atribuído ao Exmo. Sr. Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA
TURMA.
Encaminhamento
Atribuição
Em 18/09/2014 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro ARI
PARGENDLER, foi atribuído à Exma. Sra. Ministra MARGA BARTH TESSLER (JUÍZA
FEDERAL CONVOCADA DO TRF 4ª REGIÃO), PRIMEIRA TURMA.
Encaminhamento
Atribuição
Em 09/06/2015 o presente feito, que tinha como relatora a Exma. Sra. Ministra MARGA
TESSLER (JUÍZA FEDERAL CONVOCADA DO TRF 4ª REGIÃO), foi atribuído ao Exmo. Sr.
Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO),
PRIMEIRA TURMA.
Encaminhamento
DECISÃO
As razões do recurso especial alegam violação dos arts. 13, § 1º, II, "a", da
Lei Complementar nº 87/96 e 110 do CTN, bem como divergência jurisprudencial,
sob o argumento de que a TUSD não deve compor o valor final da operação para
efeitos do cálculo e cobrança do imposto, uma vez que o ICMS incidente sobre a
energia elétrica não deve incidir sobre tarifas relativas à estrutura física correlata,
devendo se restringir à energia consumida, sem as tarifas de uso pelo sistema de
TDR
REsp 1163020 C5425485518451:0209911@ C218845029029=40@
2009/0205525-4 Documento Página 1 de 3
Documento eletrônico VDA13546844 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª Região) Assinado em: 01/02/2016 18:16:37
Publicação no DJe/STJ nº 1905 de 05/02/2016. Código de Controle do Documento: D7ED7A7B-46CA-4A00-ABD6-396043772EC1
(e-STJ Fl.270)
Documento eletrônico VDA13546844 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª Região) Assinado em: 01/02/2016 18:16:37
Publicação no DJe/STJ nº 1905 de 05/02/2016. Código de Controle do Documento: D7ED7A7B-46CA-4A00-ABD6-396043772EC1
(e-STJ Fl.271)
Intimem-se.
TDR
REsp 1163020 C5425485518451:0209911@ C218845029029=40@
2009/0205525-4 Documento Página 3 de 3
Documento eletrônico VDA13546844 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª Região) Assinado em: 01/02/2016 18:16:37
Publicação no DJe/STJ nº 1905 de 05/02/2016. Código de Controle do Documento: D7ED7A7B-46CA-4A00-ABD6-396043772EC1
(e-STJ Fl.272)
REsp 1163020/RS
PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.273)
REsp 1.163.020/RS
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por CYNTIA MARIA DE SOUZA CRUZ FERRAZ
VOGEL
em 12 de fevereiro de 2016 às 09:19:09
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00036901/2016 recebida em 11/02/2016 20:09:26 (e-STJ Fl.274)
Documento assinado digitalmente por FLAVIO GIRON, em 11/02/2016 19:25. Para verificar a assinatura acesse
Petição Eletrônica juntada ao processo em 12/02/2016 às 09:19:08 pelo usuário: CYNTIA MARIA DE SOUZA CRUZ FERRAZ VOGEL
FLÁVIO GIRON
SUBPROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REsp 1163020
TERMO DE CIÊNCIA
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL intimado eletronicamente
do(a) Despacho / Decisão em 15/02/2016.
Termo gerado automaticamente pelo Sistema Justiça.
REsp 1.163.020/RS
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por SEJANA LEITE DE JESUS E SILVA
em 22 de fevereiro de 2016 às 11:20:31
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (AgRg) 00050032/2016 recebida em 18/02/2016 18:57:44 (e-STJ Fl.464)
RESP Nº 1.163.020 - RS
RELATOR : MINISTRO OLINDO MENEZES
RECORRENTE: RANDON S/A IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES
RECORRIDO: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Objeto: AGRAVO REGIMENTAL
segue:
I. DA DECISÃO RECORRIDA
A decisão monocrática proferida pelo e. Ministro relator deu
provimento ao recurso especial da empresa, para reformar o acórdão do e.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, com base no seguinte
fundamento:
O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que o
ICMS sobre energia elétrica tem como fato gerador a circulação da
mercadoria. Como decorrência, não fazem parte da base de cálculo
do imposto a TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de
Energia Elétrica) e a TUSD (Taxa de Uso do Sistema de
Distribuição de Energia Elétrica).
4
Ver as duas Leis de Kirchhoff : teoria dos circuitos elétricos, consequência da conservação da
carga e da conservação da energia.
5
“O SIN – Sistema Interligado Nacional abrange as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte
do Norte. Em 2008, era operado por 64 concessionárias de transmissão concentrando aproximadamente
900 linhas de transmissão que somam 89,2 mil quilômetros nas tensões de 230, 345, 440, 500 e 750 kV
(também chamada rede básica que, além das grandes linhas entre uma região e outra, é composta pelos
ativos de conexão das usinas e aqueles necessários às interligações internacionais). Além disso, abriga
96,6% de toda a capacidade de produção de energia elétrica do país – oriunda de fontes internas ou de
importações, principalmente do Paraguai por conta do controle compartilhado da usina hidrelétrica de
Itaipu.”
8
6
Art. 15. Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas
concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores com carga
igual ou maior que 10.000 kW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kV, que podem optar por
contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica.
§1º Decorridos três anos da publicação desta Lei, os consumidores referidos neste artigo poderão estender
sua opção de compra a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do
sistema interligado. (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
§2º Decorridos cinco anos da publicação desta Lei, os consumidores com carga igual ou superior a 3.000
kW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kV, poderão optar pela compra de energia elétrica a
qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do mesmo sistema interligado.
§3º Após oito anos da publicação desta Lei, o poder concedente poderá diminuir os limites de carga e
tensão estabelecidos neste e no art. 16.
§4º Os consumidores que não tiverem cláusulas de tempo determinado em seus contratos de fornecimento
só poderão exercer a opção de que trata este artigo de acordo com prazos, formas e condições fixados em
regulamentação específica, sendo que nenhum prazo poderá exceder a 36 (trinta e seis) meses, contado a
9
deixa de estar vinculado à concessionária da área onde está localizado, uma vez que esta
é proprietária das redes de distribuição, monopólio natural.
Consumidor Cativo: “é aquele que somente comprar a energia
elétrica de sua distribuidora local”. São os consumidores residenciais e industriais que
não se enquadram na condição de consumidores livres.
Acesso e Conexão à Rede Básica: O livre acesso é o direito
previsto na lei regulamentar do sistema “de qualquer agente ou consumidor livre se
conectar e fazer uso do sistema elétrico mediante o ressarcimento dos custos
envolvidos, independentemente da comercialização da energia”, cabendo ao ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico) a definição das condições de acesso à Rede
Básica e a contratação do seu uso.
remanescentes da concessionária de serviços públicos de energia elétrica que haja perdido mercado.
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
§6º É assegurado aos fornecedores e respectivos consumidores livre acesso aos sistemas de distribuição e
transmissão de concessionário e permissionário de serviço público, mediante ressarcimento do custo de
transporte envolvido, calculado com base em critérios fixados pelo poder concedente.
§7º O consumidor que exercer a opção prevista neste artigo e no art. 16 desta Lei deverá garantir o
atendimento à totalidade de sua carga, mediante contratação, com um ou mais fornecedores, sujeito a
penalidade pelo descumprimento dessa obrigação, observado o disposto no art. 3o, inciso X, da Lei no
9.427, de 26 de dezembro de 1996. (Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004)
§8º Os consumidores que exercerem a opção prevista neste artigo e no art. 16 desta Lei poderão retornar à
condição de consumidor atendido mediante tarifa regulada, garantida a continuidade da prestação dos
serviços, nos termos da lei e da regulamentação, desde que informem à concessionária, à permissionária
ou à autorizada de distribuição local, com antecedência mínima de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei nº
10.848, de 2004)
§9º Os prazos definidos nos §§ 4o e 8o deste artigo poderão ser reduzidos, a critério da concessionária, da
permissionária ou da autorizada de distribuição local. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
§10. Até 31 de dezembro de 2009, respeitados os contratos vigentes, será facultada aos consumidores que
pretendam utilizar, em suas unidades industriais, energia elétrica produzida por geração própria, em
regime de autoprodução ou produção independente, a redução da demanda e da energia contratadas ou a
substituição dos contratos de fornecimento por contratos de uso dos sistemas elétricos, mediante
notificação à concessionária de distribuição ou geração, com antecedência mínima de 180 (cento e
oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
Art. 16. É de livre escolha dos novos consumidores, cuja carga seja igual ou maior que 3.000 kW,
atendidos em qualquer tensão, o fornecedor com quem contratará sua compra de energia elétrica.
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cadeia restante (geração e transmissão), uma vez que desde a Lei nº 10.848/2004, que
alterou o artigo 4º da Lei nº 9.074/95, ocorreu a chamada “desverticalização do setor
elétrico” nacional, consequência que as concessionárias não podem mais operar na
geração e/ou transmissão de energia elétrica.
No entanto, se o consumidor final preenche as condições previstas nos
artigos 15 e 16 da Lei nº 9.074/95 e opta por adquirir diretamente da empresa geradora
e/ou comercializadora a energia elétrica que deseja consumir, como Consumidor
Livre, a remuneração do sistema se dará:
Ou seja, o consumidor cativo paga uma única tarifa fixada pelo órgão
regulador – ANEEL - à concessionária/distribuidora a qual está vinculado por região –
regime de monopólio -, englobando todos os custos da cadeia econômica/produtiva,
concessionária. Já o consumidor livre, adquire a energia elétrica que deseja consumir no
mercado, remunerando a cadeia através das tarifas TUST e TUSD, conforme o caso em
que a receber: via rede básica ou de distribuição, respectivamente.
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NABAIS, José Casalta. A face oculta dos direitos fundamentais: os deveres e os
custos dos direitos. Revista MACKENZE; São Paulo, 2002
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deveres fundamentais, já que esses últimos são a outra face dos primeiros. Destaca,
também, como essa outra face tem sido esquecida na sociedade moderna. Os deveres
fundamentais estão assentados na soberania do Estado, mas de um Estado assentado na
dignidade humana. Assim, o primeiro destinatário de tais deveres, segundo Casalta
Nabais, é o legislador ordinário. Os deveres são equivalentes, em sentido amplo, aos
custos dos direitos em determinada comunidade, comunidade essa que visa justamente
realizar sejam os direitos clássicos de liberdade e de propriedade, sejam os mais
modernos direitos sociais.
Tem-se, assim, conforme o jurista português, três tipos de custos num
Estado Democrático de Direito: (a) custo de defesa do país, que se materializa no dever
de defender ou Estado, materializado ou não do dever militar (b) custos ligados ao
funcionamento democrático do estado, consubstanciado no dever de votar; (c) custos
financeiros públicos; custos em sentido estrito – dever de pagar impostos.
E é o dever fundamental de pagar impostos que viabiliza a asseguração
Petição Eletrônica juntada ao processo em 22/02/2016 às 11:20:30 pelo usuário: SEJANA LEITE DE JESUS E SILVA
dos direitos fundamentais pelo Estado. Os direitos são liberdades individuais com
custos públicos. Não são autorrealizáveis e importam em cooperação social e liberdade
individual. Não podem ser realizados num Estado falido. Todos os direitos têm custos
financeiros públicos de forma indireta (liberdade e propriedade) ou direta (custos
sociais). Por isso, conclui Casalta Nabais:
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das linhas de transmissão (grandes consumidores) quer através das redes de distribuição
(consumidores cativos), tudo gerenciado para que o sistema mantenha-se em equilíbrio.
Retornando-se aos fundamentos adotados nos acórdãos invocados pela
decisão monocrática, não há como se sustentar que os custos de transmissão – e
eventualmente o de distribuição – não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a comercialização de energia elétrica, ao argumento de que a conexão,
transmissão e distribuição não integram o conceito de mercadoria para os fins de ICMS,
ou que a “circulação jurídica” ocorreu quando da “aquisição” da energia elétrica junto
ao gerador ou comercializador livre.
Com o devido acatamento, trata-se de compreensão equivocada, pois não
há segregação temporal e material entre geração, transmissão e distribuição da
energia elétrica.
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que os integram e lhes dão identidade. Quando, por exemplo, um indivíduo dirige-se a
estabelecimento comercial varejista, onde adquire determinado produto ou mercadoria,
essa atitude, em sede de direito tributário, é encarada como operação de circulação de
mercadorias, sujeita, pois, à incidência do ICMS, em que o hipotético comprador figura
como contribuinte de fato do imposto e o estabelecimento vendedor, como sujeito
passivo ou contribuinte de direito. Mesmo que, no exemplo dado, o adquirente, antes de
efetuar a compra, obtenha orientação técnica sobre o produto a ser escolhido e o modo
correto de utilizá-la, prestada por profissional a tanto destacado pela empresa ou pelo
próprio balconista, não se descaracterizará a figura impositiva afeta ao ICMS.
Tampouco isso ocorrerá pelo fato de o funcionário do estabelecimento
carregar a mercadoria até o veículo do comprador ou ante a circunstância de a própria
empresa entregá-la no domicílio desse último. Entre o ingresso do adquirente no
estabelecimento e o recebimento da mercadoria, ocorreram múltiplos eventos, inclusive
– e, sobretudo – incidências que, separadas de seu contexto, caracterizariam, em
Petição Eletrônica juntada ao processo em 22/02/2016 às 11:20:30 pelo usuário: SEJANA LEITE DE JESUS E SILVA
princípio, “prestação de serviços”, pouco ou nada indicando que se está frente a uma
operação de “circulação de mercadorias”. Contudo, todas essas etapas compõem o custo
de venda da mercadoria, sendo base de cálculo da incidência do ICMS.
Releva saber que, por imperativo lógico, respeitado (felizmente), no mais
das vezes, pelo ordenamento tributário, esses eventos são considerados elementos
secundários ou fragmentos inseparáveis da premissa maior (do fato imponível de
ICMS), como tal estabelecida em lei. Todavia, só dispõem de importância se
considerados em seu conjunto ou somatório, como instrumentos de realização daquela
premissa maior, sendo que, tomados isoladamente, como preconizado pela embargante,
perdem o sentido, ingressando na lógica do absurdo.
Daí que em sua redação atual a LC n.º 87/96, no seu art. 13, define que a
base de cálculo do imposto, nos seguintes termos:
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cálculo do tributo engloba toda a cadeia econômica, não somente o “custo” de geração,
face suas peculiaridades.
Aqui, ainda, espaço para argumentar, diante, como já destacado, diante
da centralidade que assume na decisão recorrida o “custo da mercadoria” como
balizador da base de cálculo do tributo tomando este como sinônimo do preço de
“aquisição” da energia elétrica no mercado livre do gerador e/ou comercializador.
Ora, de tudo o que já foi dito, esse “preço” é tudo, menos “final”, porque
simplesmente a geração da energia está no início da “cadeia produtiva da energia
elétrica”.
Deve-se agregar o custo da transmissão/distribuição ou “entrega” dessa
energia adquirida no estabelecimento consumidor, custo que é fixado através de
ANEEL por meio de tarifas. No caso controvertido nos autos que seriam a TUST e
demais encargos de conexão.
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elétrica”, em evidente afronta ao texto constitucional (artigo 155, II e seu §3º do inciso
XII), mas também ao legal.
De fato, a LC nº 87/96 é clara em fixar a base de cálculo do ICMS na
comercialização de energia elétrica:
Federal não poderia a chamada desverticalização do sistema elétrico ter alterado a base
de cálculo do ICMS incidente sobre a comercialização da energia elétrica.
A segunda seria admitir-se que esta mesma desverticalização tenha
criado verdadeira isenção ou benefício tributário com relação a tributo de competência
estadual.
Ora tal situação é vedada pela Carta Federal de 1988 no seu artigo 151,
III, verbis:
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nestes autos, não podendo servir de fundamentos exclusivo para justificar o provimento
monocrático do recurso especial.
III. DO PEDIDO
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REsp 1.163.020/RS
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por SEJANA LEITE DE JESUS E SILVA, Técnico
Judiciário,
em 22 de fevereiro de 2016
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA13688624 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): SEJANA LEITE DE JESUS E SILVA, COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA Assinado em: 22/02/2016 11:22:20
Código de Controle do Documento: 14D78B98-D809-40D4-835B-4595D3F9586C
(e-STJ Fl.491)
Atribuição
Em 01/03/2016 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro OLINDO
MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), foi atribuído ao Exmo.
Sr. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA.
Encaminhamento
DECISÃO
Nas suas razões (e-STJ fls. 464/489), o ente público defende a inclusão
da mencionada tarifa na base de cálculo da exação, aduzindo, para tanto, que:
Documento eletrônico VDA14181543 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 15/05/2016 08:47:00
Publicação no DJe/STJ nº 1972 de 18/05/2016. Código de Controle do Documento: 1E53606B-B028-4217-B213-A6B73A096245
(e-STJ Fl.493)
(i) o art. 13, § 1º, II, "a" e "b", da Lei Complementar 87/1996,
preconiza que integram a base de cálculo o valor correspondente a: "seguros, juros e demais
importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição"
(alínea "a"), assim como o "frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por
sua conta e ordem seja cobrado em separado" (alínea "b");
Passo a decidir.
Documento eletrônico VDA14181543 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 15/05/2016 08:47:00
Publicação no DJe/STJ nº 1972 de 18/05/2016. Código de Controle do Documento: 1E53606B-B028-4217-B213-A6B73A096245
(e-STJ Fl.494)
Publique-se. Intimem-se.
Relator
Documento eletrônico VDA14181543 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 15/05/2016 08:47:00
Publicação no DJe/STJ nº 1972 de 18/05/2016. Código de Controle do Documento: 1E53606B-B028-4217-B213-A6B73A096245
(e-STJ Fl.495)
REsp 1163020/RS
PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.496)
TERMO DE CIÊNCIA
Procuradoria-Geral d o Estado d o Rio Grande d o Sul
intimado eletronicamente do(a) Despacho / Decisão em 18/05/2016.
Termo gerado automaticamente pelo Sistema Justiça.
REsp 1.163.020/RS
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por CYNTIA MARIA DE SOUZA CRUZ FERRAZ
VOGEL
em 20 de maio de 2016 às 07:42:15
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00231851/2016 recebida em 19/05/2016 19:25:33 (e-STJ Fl.498)
Documento assinado via Token digitalmente por FLAVIO GIRON, em 19/05/2016 19:24. Para verificar a assinatura acesse
RECORRIDO: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATOR: EXMO. SR. MINISTRO GURGEL DE FARIA
Petição Eletrônica juntada ao processo em 20/05/2016 às 07:42:14 pelo usuário: CYNTIA MARIA DE SOUZA CRUZ FERRAZ VOGEL
FLÁVIO GIRON
SUBPROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REsp 1163020
TERMO DE CIÊNCIA
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL intimado eletronicamente
do(a) Despacho / Decisão em 30/05/2016.
Termo gerado automaticamente pelo Sistema Justiça.
REsp 1.163.020/RS
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por WALKIR TEIXEIRA BOTTECCHIA, Analista
Judiciário,
em 07 de julho de 2016
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA14671678 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): WALKIR TEIXEIRA BOTTECCHIA, COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA Assinado em: 07/07/2016 09:17:14
Código de Controle do Documento: 1EB5A5DD-06F8-4BE2-9603-9AB9286C59C6
(e-STJ Fl.501)
REsp 1.163.020/RS
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por SEBASTIÃO ALVES DE SOUZA
em 12 de setembro de 2016 às 19:01:16
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (PROC) 00444862/2016 recebida em 09/09/2016 17:11:11 (e-STJ Fl.502)
www.braganascimento.com.br
Termos em que,
Pede deferimento.
RENATO MARCON
OAB/SP Nº 222.982
Rua Estados Unidos, 1.125 Av. Deputado Jamil Cecílio, 3310 SHIS Ql 17 – Conjunto 1
Jd. América 01427-001 5º andar Sl. 508/510 Casa 02 – Lago Sul
São Paulo SP 74810-100 Goiânia GO 71645-010 Brasília DF
Tel.: 11 3086-3900 Tel.: 62 3515-1505 Tel.: 61 3547-1170
Fax: 11 3082-9596 Fax: 62 3515-1603 Tel.: 61 3536-4562
Documento eletrônico e-Pet nºbraga@braganascimento.com.br
1924901 com assinatura digital ahassoc@ahbnadvogados.com.br slima@slimaadvogados.com.br
Signatário(a): RENATO MARCON:20663806879 NºSérie Certificado: 20395021752518914098
Id Carimbo de Tempo: 96139897418813 Data e Hora: 09/09/2016 17:11:11hs
Petição Eletrônica juntada ao processo em 12/09/2016 às 19:00:44 pelo usuário: SEBASTIÃO ALVES DE SOUZA STJ-Petição Eletrônica (PROC) 00444862/2016 recebida em 09/09/2016 17:11:11 (e-STJ Fl.503)
CERTIDÃO
REsp 1.163.020/RS
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por SÂMMYA BEATRIS MENEZES CASTRO,
Técnico Judiciário,
em 16 de setembro de 2016
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA15106543 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): SÂMMYA BEATRIS MENEZES CASTRO, COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA Assinado em: 16/09/2016 17:56:25
Código de Controle do Documento: 4C4AEBC8-9570-4668-A9E8-241E2CC30A78
(e-STJ Fl.507)
CERTIDÃO
CERTIDÃO
REsp 1.163.020/RS
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
*Assinado por SÂMMYA BEATRIS MENEZES CASTRO,
Chefe,
em 18 de novembro de 2016
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA15529862 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): SÂMMYA BEATRIS MENEZES CASTRO, COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA Assinado em: 18/11/2016 13:04:33
Código de Controle do Documento: D5E63435-21E8-48CB-8FDD-80C75B221895
(e-STJ Fl.511)
CERTIDÃO
CERTIDÃO
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA TURMA
Relator
Exmo. Sr. Ministro GURGEL DE FARIA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro SÉRGIO KUKINA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ROBERTO LUÍS OPPERMANN THOMÉ
Secretária
Bela. BÁRBARA AMORIM SOUSA CAMUÑA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : RANDON S/A IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES
ADVOGADO : MARCOS SPADA ALIBERTI E OUTRO(S) - SC018539
RECORRIDO : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROCURADOR : HOMERO SO JOBIM NETO E OUTRO(S) - RS020098
ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Impostos - ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia PRIMEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"Adiado por indicação do Sr. Ministro Benedito Gonçalves."
Documento eletrônico VDA16199504 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): BÁRBARA AMORIM SOUSA CAMUÑA, COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA Assinado em: 16/03/2017 17:25:30
Código de Controle do Documento: 4AF9F9B5-4E52-41A4-BDAD-F1E96A8F26A8
(e-STJ Fl.514)
EMENTA
Documento eletrônico VDA16240371 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 22/03/2017 12:21:02
Publicação no DJe/STJ nº 2171 de 27/03/2017. Código de Controle do Documento: DB580656-A511-46B1-9583-B3C9280C5F5B
(e-STJ Fl.515)
ACÓRDÃO
Relator
Documento eletrônico VDA16240371 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 22/03/2017 12:21:02
Publicação no DJe/STJ nº 2171 de 27/03/2017. Código de Controle do Documento: DB580656-A511-46B1-9583-B3C9280C5F5B
(e-STJ Fl.516)
RELATÓRIO
Documento eletrônico VDA15135627 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 21/09/2016 18:08:38
Código de Controle do Documento: C72EEB30-7DBC-41B9-9321-50A977FCFF0D
(e-STJ Fl.517)
É o relatório.
Documento eletrônico VDA15135627 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 21/09/2016 18:08:38
Código de Controle do Documento: C72EEB30-7DBC-41B9-9321-50A977FCFF0D
(e-STJ Fl.518)
VOTO
Documento eletrônico VDA15135627 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 21/09/2016 18:08:38
Código de Controle do Documento: C72EEB30-7DBC-41B9-9321-50A977FCFF0D
(e-STJ Fl.519)
elétrica, agora a cargo de agentes desse setor, que foram divididos por atividades
(geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica).
Também se estimulou a livre concorrência, isto é, a competição entre as empresas
dos setores de geração e comercialização de energia elétrica.
Mais especificamente, separam-se as atividades de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica e abriu-se a possibilidade de esta mercadoria ser
negociada livremente pelos grandes consumidores, que, assim, desvinculam-se dos
concessionários distribuidores (titulares de determinadas áreas geográficas de
concessão e, até então, únicos responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica
aos usuários nelas instalados) e puderam adquirir o produto de quem lhes dessa
maiores vantagens econômicas.
Para que melhor se compreenda: atualmente as distribuidoras atendem ao "mercado
cativo" (pequenos e médios consumidores, que não podem escolher livremente os
seus fornecedores de energia elétrica) e ao "mercado livre" (grandes consumidores
aos quais a legislação faculta escolherem seus fornecedores, valendo-se de critérios
empresariais).
Quando as distribuidoras atendem aos "consumidores cativos" são por eles
remuneradas por meio de tarifas (tarifas de energia e tarifas de fio) e são
responsáveis, na condição de substitutas tributárias, pelo recolhimento do
ICMS-Energia Elétrica.
Já, quando as distribuidoras atendem aos consumidores livres limitam-se a receber
as tarifas de fio, cobradas pela utilização das infraestruturas de transmissão e/ou
distribuição (TUST/Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão e/ou TUSD/Tarifa
do Sistema de Distribuição).(In ICMS, 17ª ed., Ed. Malheiros: São Paulo, 2015, p.
332/333).
Documento eletrônico VDA15135627 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 21/09/2016 18:08:38
Código de Controle do Documento: C72EEB30-7DBC-41B9-9321-50A977FCFF0D
(e-STJ Fl.520)
Documento eletrônico VDA15135627 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Gurgel de Faria Assinado em: 21/09/2016 18:08:38
Código de Controle do Documento: C72EEB30-7DBC-41B9-9321-50A977FCFF0D
(e-STJ Fl.521)