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02/03/2018 Estação de Tratamento de Esgoto – ETE

Sexta-Feira, 2 de Março de 2018

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ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE INFORMATIVO ETE


O sistema de esgotamento sanitário do Campus Central é composto por aproximadamente 7,0 Km de rede coletora, Estação de Email Inscrever-se
Tratamento de Esgotos (ETE) e reuso do efluente tratado.

O projeto da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) foi elaborado no final da década de 70, iniciando sua operação em 1981.

A estação de tratamento de esgoto da UFRN tem como objetivo destinar adequadamente os efluentes sanitários gerados no Campus
Central, eliminando os sistemas de fossas sépticas e sumidouros que contaminam o solo e o lençol freático que abastece o Campus.

O tratamento é realizado em valo de oxidação com decantação secundária. A escolha por essa concepção de tratamento baseou-se
nas seguintes vantagens: pequena área para implantação, custo inferior aos sistemas convencionais, elevada eficiência na remoção de
DBO e sólidos em suspensão, lodo mineralizado que dispensa a digestão anaeróbica, fácil operação e manutenção e dispensa
decantação primária.

O efluente tratado é utilizado na irrigação das áreas verdes da ETE e dos campos de futebol do Campus Central.

1.1.Etapas do tratamento

1.1.1.Tratamento Preliminar DICAS DE PÁGINAS


Visa à remoção de sólidos grosseiros e de areia que podem danificar os conjuntos motor-bomba, bem como controlar a vazão afluente.
Nessa etapa, o efluente bruto percorre seguidamente as seguintes unidades:

Grade: espaçamento de 2,5 cm e inclinação de 45º em relação a horizontal;


Caixas de Areia: retenção de Partículas de areia com dimensões igual ou superior a 0,2mm;
Calha Parshal: dispositivo de medição de vazão na forma de um canal aberto com dimensões padronizadas. Outra finalidade da calha
é controlar o nível de água na caixa de areia e na grade.

1.1.2. Tratamento Secundário

Visa à remoção da matéria orgânica e dos sólidos em suspensão. É composto pelas seguintes unidades:

Valo de Oxidação: nesta unidade ocorre a oxidação biológica da matéria orgânica, isto é, a conversão da matéria orgânica em matéria
inorgânica por bactérias aeróbicas. Para tanto, dois aeradores mecânicos insuflam oxigênio na massa líquida.
Decantador Secundário: após sair do valo de oxidação, o esgoto segue para o decantador secundário que promove a remoção dos
sólidos decantáveis pela força da gravidade. Esses sólidos formam o lodo que será recirculado em parte para que seja mantida uma
concentração de 4.000 mg/l de sólidos em suspensão no valo de oxidação, sendo o excesso encaminhado para o leito de secagem.
Leito de secagem: recebe o lodo do decantador quando não é necessária sua recirculação para o valo de oxidação. O lodo é disposto
em células formadas por camadas de tijolo branco, brita e areia por onde a parte líquida percola. O resíduo (lodo) fica submetido a
incidência solar. Após seco é raspado e encaminhado ao aterro sanitário.

1.2.Tratamento Terciário

Destina-se a remoção de patógenos. A desinfecção do efluente tratado é feita em um tanque com chicanas horizontais, forçando o
efluente a percorrer todo esse trajeto em cerca de 30 minutos, promovendo um maior contato e, consequentemente maior ação do
agente desinfectante (cloro gasoso).

1.3. Reuso

Todo o efluente tratado é armazenado em um tanque de onde é bombeado para a irrigação do Campo de Futebol e da área interna da
ETE.

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Ministério de Meio Ambiente PRODEMA ABONG Baobá Coleta Seletiva Solidária
Ministério das Cidades PROSAB Akatu SOS Ponta Negra Coleta Seletiva de Lixo
IDEMA Ministério da Educação IBASE Greenpeace Click Árvore
IBAMA CNPq WWF Pegada Ecológica
CAPES SOS Mata Atlântica Salve as Florestas
LATTES

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