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República do Paraguai

Vinicius Giovanelli - 1º B

Emilly Rotondaro – 9º B

OEA – Organização dos Estados Americanos

Novembro 2017
SUMÁRIO

1.Introdução.......................................................................................................3

2.História do Paraguai.......................................................................................4

2.1.Conflitos.....................................................................................................4

2.1.1.Guerra do Paraguai.............................................................................5

2.1.2.Guerra do Chaco.................................................................................6

2.2.Crise política..............................................................................................7

3.Imigração.........................................................................................................7

3.1.Fluxos migratórios....................................................................................8

3.2.Brasiguaios e os Europeus......................................................................8

3.3.Xenofobia..................................................................................................10

4.Abertura política............................................................................................11

5.Democracia....................................................................................................13

6.Integração econômica..................................................................................14

6.1.Corrupção...............................................................................................15

7.Considerações finais....................................................................................16

7.1.Vinicius Giovanelli.................................................................................16

7.2.Emilly Rotondaro...................................................................................17

8.Referências....................................................................................................18

9.Considerações do avaliador........................................................................19
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1.INTRODUÇÃO

A República do Paraguai vive uma imigração muito restrita de acordo com


seus limites aos estrangeiros que buscam uma vida econômica na qual os seus
países não distribuem com preços acessíveis, assim essa chegada de
imigrantes, principalmente de brasileiros, tornou o país mais responsável com
aqueles que entram de maneira ilegal.

Nos anos de 1812 a 1989, o país viveu uma ditadura militar que resultou nas
liberdades civis e restabeleceu os direitos dos latifundiários, assim essa época
ficou marcada pela ditadura do general Alfredo Stroessner na qual impôs seu
regime exilando os líderes democráticos, cercando-se de áulicos e controlando
diretamente as forças armadas.

A democracia paraguaia enfrentou múltiplos desafios para a sua


consolidação; a abertura da doutrina democrática implicou a chegada de um
período de desconhecidas liberdades para o exercício da cidadania política no
país, contudo mantiveram-se vigentes práticas políticas herdadas da ditadura. O
país tendo em vista do seu crescimento econômico em 2010, produzia em
grande escala seus produtos, sendo assim o Brasil exportava seus alimentos
com intenção de que o governo paraguaio fizesse uma parceria para o crescer
da economia juntamente do bloco econômico em que ambos participam, a
Mercosul.

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2.HISTÓRIA DO PARAGUAI

Os nativos guaranis viviam no atual território paraguaio por pelo menos um


milênio antes dos espanhóis conquistarem o território no século XVI. Os
colonizadores espanhóis e missões jesuíticas introduziram o cristianismo e a
cultura espanhola para a colônia, assim conquistaram o país em 1530 criando o
forte de Nossa Senhora de Assunção (atual Assunção). O Paraguai estava na
periferia do Império Espanhol, com poucos centros urbanos e uma população
escassa.

Após a independência da Espanha em 1811, o país foi governado por uma


série de ditadores que implementaram políticas isolacionistas e protecionistas.
Essa política isolacionista contribuiu para preservar o caráter homogêneo do
povo paraguaio e seu espírito de independência.

2.1.Conflitos

O ditador Carlos Antonio López (1840-1862), que abandonou o isolacionismo,


expandiu o comércio externo e a educação e abriu as portas do país para
técnicos estrangeiros. Aumentava, contudo, a fricção entre o Paraguai e seus
dois poderosos vizinhos, Brasil e Argentina. O ditador argentino Juan Manuel
Rosas ergueu obstáculos ao comércio exterior paraguaio, mediante bloqueio
econômico, enquanto reavivavam-se disputas fronteiriças. Consciente do perigo,
Antonio López, tratou de fortalecer o exército, que seu filho Francisco Solano
López (1862-1870) teria amplas oportunidades de usar. Esta época ficou
marcada pelo começo da desastrosa Guerra do Paraguai (1864-1870).

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Após a reconstrução econômica do país das últimas décadas do século XIX,
criou-se a existência de partidos políticos, Colorado e Liberal e a formação dos
governos que era, quase sempre, fruto de intervenções militares e revoluções
palacianas. Durante a Primeira Guerra Mundial, quando o país permaneceu
neutro, houve um período de certa prosperidade. Cresciam paralelamente as
disputas com a Bolívia pela posse do Chaco. A Guerra do Chaco foi um conflito
armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu de 1932 a 1935.

2.1.1.Guerra do Paraguai

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na


América do Sul. Foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta pelo
Brasil, Argentina e Uruguai. Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito
armado no Uruguai, que pôs fim à guerra civil uruguaia ao depor o governo
uruguaio do ditador Atanasio Aguirre. O ditador paraguaio se opôs à invasão
brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses.

O conflito iniciou-se com o aprisionamento no porto de Assunção, do barco a


vapor brasileiro, que transportava o presidente da província de Mato Grosso,
Frederico Carneiro de Campos, morrendo em uma prisão paraguaia. Seis
semanas depois, o exército do Paraguai sob ordens de Francisco Solano López
invadiu pelo sul a província brasileira de Mato Grosso. Solano López alimentava
o sonho expansionista e militarista de formar o Grande Paraguai, que abrangeria
as regiões argentinas de Corrientes e Entre Rios. Objetivando a expansão
imperialista, Solano López instalou o serviço militar obrigatório, organizou um
exército de 80 000 homens, reaparelhou a Marinha e criou indústrias bélicas.

O Império do Brasil, Argentina mitrista e Uruguai florista, aliados, derrotaram


o Paraguai após mais de cinco anos de lutas durante os quais o Império enviou
em torno de 150 mil homens à guerra. As perdas humanas sofridas pelo
Paraguai são calculadas em até 300 mil pessoas, mortos em decorrência dos

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combates, das epidemias que se alastram durante a guerra e a fome. A derrota
marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos
países mais atrasados da América do Sul, devido ao seu decréscimo
populacional, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada
indenização de guerra, no caso do Brasil até a Segunda Guerra Mundial, e perda
de praticamente 40% do território em litígio para o Brasil e Argentina. Após a
Guerra, por décadas, o Paraguai manteve-se sob a hegemonia brasileira.

2.1.2.Guerra do Chaco

A guerra do Chaco originou-se pela disputa territorial da região do Chaco


Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos
Andes. Foi a maior guerra na América do Sul do século XX. A guerra permitiu o
surgimento do primeiro movimento político importante destinado a reformar
instituições.

O coronel Rafael Franco, líder de um novo partido, assumiu a 17 de fevereiro


de 1936 com grande apoio popular. Empregando métodos ditatoriais, Franco
promoveu uma distribuição limitada de terras, promulgou leis sociais e
trabalhistas e nacionalizou fontes de matérias-primas. Os reformistas sofreram
um revés com um golpe de Estado desfechado pelo exército, mas, em 1939,
elegeram o herói da guerra do Chaco, José Félix Estigarribia, como presidente
da república. Estigarribia promulgou a constituição reformista de 1940. Seus
planos progressistas que previam a reforma agrária e modernização do país
caíram por terra após sua morte num acidente aéreo.

O Tratado de Paz de 1938, assinado com a intermediação do Brasil,


Argentina, Chile, Peru, Uruguai e Estados Unidos, deu ao Paraguai a maior parte
do território disputado e à Bolívia uma saída para o rio Paraguai via Puerto
Suárez, assim esse conflito deixou um saldo de 60 mil bolivianos e 30 mil
paraguaios mortos, tendo resultado na derrota dos bolivianos com a perda e
anexação de parte de seu território pelos paraguaios.

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2.2.Crise política de 2012

A destituição de Fernando Lugo da presidência do Paraguai ocorreu em 22


de junho de 2012, no contexto de uma crise político-institucional que resultou no
impeachment do presidente e no isolamento político do Paraguai no
relacionamento com a maioria das nações latino-americanas. O processo foi
iniciado dia 20 de junho, motivado por um confronto entre policiais e
camponeses, durante a reintegração de posse de uma fazenda em Curuguaty.

O processo de impeachment de Lugo, que durou pouco mais de 24 horas, foi


considerado ilegal e ilegítimo pela Comissão Interamericana de Direitos
Humanos, tendo gerado uma crise diplomática internacional com os países sul-
americanos integrantes da Unasul e do Mercosul recusando-se a aceitar a forma
como se deu a destituição do ex-presidente.

3.IMIGRAÇÃO

A imigração no país e de extrema importância em relação ao povo que busca


melhoras nos negócios tendo em vista que o Paraguai apenas em 2013 cresceu
14% na sua economia. Os imigrantes, principalmente os brasileiros, tiveram
melhoras em seus produtos devido a produção ser barata diferentemente dos
seus países. O país é o segundo que mais atrai brasileiros imigrantes, ficando
atrás apenas dos Estados Unidos. Desde a época dos chamados “brasiguaios”,
que buscavam riqueza na agricultura da região da fronteira com o Brasil, até
atualmente, são quase 500 mil brasileiros, de diferentes perfis e com diferentes
interesses. Sendo assim, muitas pessoas conseguem se abrigar de maneira
legítima devido as medidas que o governo impôs sobre a fronteira com o Brasil
e principalmente a importância de não ter fronteira com o mar para que não
ocorra acesso ilegal no país.

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3.1.Fluxos migratórios

Os movimentos migratórios encontram-se em evidência, diante do grande


fluxo econômico e social existente na contemporaneidade, bem como da
facilidade das comunicações. Contudo, os fenômenos migratórios fazem parte
da história humana, sendo que a sua motivação é bastante variada.

Assim, o Paraguai e um dos países que mais abriga imigrantes no mundo


devido sua questão econômica, portanto poucos paraguaios migram para outros
países por motivos de melhoras nas suas condições de vida na qual eles se
concentram no estado de Mato Grosso do Sul e principalmente em São Paulo
no Brasil. Porém, os brasiguaios juntamente de italianos e alemães, acarretaram
uma série de problemas sendo direitos civis ou até mesmo ofensas que os
trouxeram rancor.

3.2.Brasiguaios e os Europeus

Os brasiguaios são brasileiros (e seus descendentes) estabelecidos em


território da República do Paraguai, em áreas fronteiriças com o Brasil,
principalmente nas regiões chamadas Canindeyú e Alto Paraná, no sudeste do
Paraguai. Na década de 1960, começou a migração significativa de brasileiros,
um grande número do estado do Paraná e Rio Grande do Sul estimulada por
políticas de desenvolvimento agrário em ambos países.

Em 1967, com a mudança da lei que proibia estrangeiros de comprar terras no


Paraguai, o número de brasileiros no país aumentou rapidamente. A migração
maciça aumentou com a construção da hidrelétrica de Itaipu – muitos
agricultores que tiveram suas propriedades invadidas pelo espelho d'água da
barragem receberam indenizações insuficientes para a compra de novas terras
no Brasil. Assim compraram terras do Paraguai onde era 8 vezes mais barata.

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Além disso, no ano de 1967, o governo paraguaio abolira uma lei que proibia
a compra por estrangeiros de terras na faixa de 150 quilômetros de suas
fronteiras. Um fator adicional a estimular a migração a partir do Paraná foi a
crescente mecanização da produção de soja naquele estado, que resultou na
concentração de extensas áreas de plantio na posse de grandes empresas. Os
pequenos agricultores brasileiros buscaram, então, as terras mais baratas do
outro lado da fronteira.

Da Europa, italianos e alemães foram em direção à uma nova vida na


República do Paraguai. A imigração italiana no Paraguai é uma das mais
importantes nessa nação sul-americana. O número de imigrantes italianos foi o
maior dos cidadãos estrangeiros que se instalaram no Paraguai nos primeiros
anos de pós-guerra depois de 1870.

Após a unificação da Itália em 1860 e as batalhas de Garibaldi, foi o início


para o tempo das grandes migrações que se estenderia até 1914. Isto rendeu
um movimento de migração muito grande entre os anos 1869-1913, mais de 14
milhões de italianos deixaram seu país. Este conjunto de seres humanos,
exerceu uma grande influência, principalmente no crescimento e
desenvolvimento urbano de Assunção.

A imigração alemã, foi se desenvolvendo a partir de sua estrutura na


construção da cidade Hohenau, ela está situada no departamento de Itapúa. A
cidade foi fundada em 14 de março de 1900, com colonos vindos da Alemanha.
Mais tarde, a cidade seria chamada de "Mãe das colônias do Alto Paraná".

No mês de Agosto de 1900, com a chegada de 8 famílias, consistindo de 55


pessoas, sentaram-se as bases para o início de uma imigração em massa para
essas terras. Na década dos 30 e dos 40 registrou-se a chegada em massa de
imigrantes poloneses, ucranianos e russos. Sendo assim, o distrito de Hohenau
no departamento de Itapúa é o segundo melhor depois de Assunção em
qualidade de vida. É também conhecida como o berço de lavradores e pastores.

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3.3.Xenofobia

A presença dos brasiguaios, apesar de trazer um surto de crescimento


econômico à região, provocou sentimentos nacionalistas e xenófobos entre os
paraguaios. Os paraguaios, preocupam-se com o enfraquecimento de sua
identidade nacional na região fronteiriça, já que os estrangeiros mantêm sua
própria língua, usam sua própria moeda, hasteiam sua própria bandeira e são
donos das terras mais produtivas.

Outra queixa é que seus filhos crescem falando português como segunda
língua, em vez do guarani e do espanhol. Outra fonte de atrito é a questão racial,
uma vez que a maioria dos brasiguaios têm pele clara e feições europeias,
enquanto a maior parte dos paraguaios é de origem hispano-guarani.

Transmissões de rádio em guarani exortam os camponeses sem terra a


atacarem os brasiguaios, incendiando suas casas ou invadindo suas lojas, o que
levou a imprensa brasileira a falar sobre limpeza étnica. Os brasiguaios se
queixam da discriminação contra seus filhos nas escolas locais e a intimidação
das autoridades de imigração, já que grande parte deles nunca recebeu
documentos de identidade paraguaios. Ao mesmo tempo, muitos brasiguaios
nascidos no Paraguai não conseguem documentos brasileiros, o que impede
algumas famílias hostilizadas de voltar ao Brasil.

Um censo da Igreja Católica feito há quase vinte anos estimava que o número
de brasiguaios era de 300.000, cerca de 10% da população paraguaia na época.
Em San Alberto de Mbaracayú, cerca de oitenta por cento dos 23 000 habitantes
são descendentes de brasileiros e, votando em bloco, como a lei Paraguaia não
permite que estrangeiros sejam candidatos em eleições, mais diz que a solução
para o problema virá à medida que paraguaios e brasiguaios aprendam a
conviver entre si.

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4.ABERTURA POLÍTICA

A crise democrática atual do Paraguai suscitou uma série de discussões


sobre a política paraguaia e, principalmente, latino-americana. O Paraguai, que
vivia um processo democrático desde a última Ditadura Militar (1954-1989),
enfrenta uma das mais severas crises políticas de sua história do século XXI.

O ex-presidente Fernando Lugo, rompeu com uma hegemonia de mais de


seis décadas do Partido Colorado (partido tradicional e de direita) na presidência
paraguaia, incluindo os 35 anos de Ditadura Militar. Ex-bispo católico ligado aos
movimentos sociais de esquerda, Lugo tem um histórico de atuação com os sem-
terra paraguaios. Os conflitos agrários vêm crescendo no país e culminou no
conflito de Curuguaty, estopim para o processo de impeachment que destituiu
Lugo da presidência.

O processo relâmpago de impeachment de Lugo, chamou atenção dos


líderes políticos do mundo todo, principalmente dos países latino-americanos;
considerado por muitos desses como um golpe político, remete a uma inevitável
associação com o ultimo período ditatorial do país que teve início em 1954 e
terminou apenas em 1989, com outro golpe político.

A história paraguaia é marcadamente militar, pois as mudanças políticas


sempre foram acompanhadas de grandes eventos militares. Entre os anos de
1936 e 1954 o Paraguai enfrentou uma série de golpes e contragolpes, sempre
com a atuação determinante das Forças Armadas e dos partidos políticos mais
influentes da cena política.

A partir de 1948 houve um domínio governamental colorado, neste período


os partidos opositores foram duramente perseguidos, e seus militantes, em sua
maioria, foram exilados. O domínio governamental colorado (1948 a 1954)
garantiu a filiação partidária dos membros das Forças Armadas e da Polícia.

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Foi nesse cenário político de sucessivos golpes, violentas perseguições,
hegemonia e fortalecimento do Partido Colorado e da imagem das Forças
Armadas, caracterizado pelo terror político, que se desenhou a ascensão política
do general Alberto Stroessner. Stroessner articulou para ser candidato único do
Partido Colorado e ganhou as eleições com 99% dos votos e em 15 de agosto
assumia a presidência da República.

O general teve o apoio da base política colorada, da oligarquia agropecuária


e dos Estados Unidos, que transformou o Paraguai em um laboratório da
Doutrina de Segurança Nacional. Por chegar ao poder em um momento de
instabilidade, Stroessner apresentou um discurso pacificador e teve sua imagem
associada ao propósito modernizante. Sua política não diferiu substancialmente
das demais ditaduras militares da América Latina, perseguiu e torturou seus
opositores; recebeu investimentos financeiros dos EUA; atuou contra o
comunismo; criou redes de apoio e defesa e desestabilizou as instituições
democráticas.

Sendo assim, o Partido Colorado se constituiu como a base social da Ditadura


Militar paraguaia; os sindicatos de trabalhadores, o movimento estudantil e
outros setores que poderiam atuar como opositores do regime eram amplamente
formados por colorados, deixando assim a oposição cada vez mais débil. Outro
fator importante para a manutenção desse regime militar foi a criação da rede de
delação no país. Funcionando como órgão de controle social, o governo criou a
cultura da traição e da denúncia.

No campo econômico o Paraguai assistiu durante a ditadura Militar de


Stroessner um intenso crescimento. Os agropecuários se fortaleceram com o
aumento de fluxo de capitais estrangeiros, com a isenção de impostos e créditos
a juros baixos. A partir dos anos de 1980, a ditadura militar de Stroessner
começou a perder força, motivada pela desaceleração econômica e um novo
golpe de Estado foi planejado por alguns setores do Partido Colorado, nos dias
2 e 3 de fevereiro de 1989 um novo golpe destituiu o ditador da presidência
paraguaia.

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Durante a Ditadura Militar e personalista do general Alfredo Stroessner,
dezenas de milhares de paraguaios e paraguaias foram detidos, torturados e
levados ao exílio – aproximadamente um terço da população segundo
organizações de direitos humanos. Assim como ocorreu outrora, a tentativa de
travestir golpes e regimes autoritários com uma fachada de legalidade é
recorrente na política paraguaia e latino-americana.

5.DEMOCRACIA

O presente trabalho revisa a situação atual da qualidade da democracia


paraguaia, analisando a maneira em que as diferentes dimensões
procedimentais, substantivas e de resultado têm se fortalecido ou estagnado
desde a abertura do regime em 1989. Desta maneira, identifica-se que a
prestação de contas eleitoral e institucional instaurada desde o processo de
transição são as dimensões que registraram avanços mais claros em termos de
qualidade, enquanto a dimensão substantiva corresponde a igualdade e a
dimensão de resultados apresenta grandes debilidades, criando as bases para
o questionamento da vigência do regime no país.

A democracia paraguaia enfrenta até hoje desafios para estabelece-la em seu


país. Assim a abertura democrática manteve práticas exercidas na época da
ditadura de Stroessner ligadas ao manejo arbitrário do poder e à persistência de
uma cultura autoritária entre a população nacional, que chegou a apoiar
tendências ditatoriais no exercício do poder político.

A importância da democracia se evidencia nessa disjuntiva de avanços


democráticos e persistências autoritárias, que se manifestam em diferentes
dimensões do regime.

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6.INTEGRAÇÃO ECONÔMICA

A economia paraguaia baseia-se em produto agropecuários e florestais, que


representam 75% das exportações. Entre os recursos agrícolas destacam-se a
cana-de-açúcar, o algodão, a soja e o tabaco. A pecuária é muito desenvolvida.
Em ordem de importância, conta com a criação de bovinos, suínos e ovinos. As
principais espécies de madeiras florestais de exportação são o quebracho, o
mogno, a nogueira e o cedro.

O Paraguai possui indústrias de erva-mate, cervejeira, alimentícia, de tabaco,


de rum e álcool, de preparação de carnes e couros e ligada à exportação de
tanino óleo de soja, de pisos e lâminas de madeiras. Os cursos fluviais dos rios
Paraná e Paraguai funcionam como vias de comunicação. Dos países vizinhos
importa principalmente maquinaria, materiais de construção e produtos têxteis e
químicos. No entanto, a indústria paraguaia é pouco desenvolvida. Os
estabelecimentos existentes se destinam, em grande parte, a transformação de
produto florestais, agrícolas ou de pecuária. Indústrias do tanino, de óleos
vegetais, carnes e conservas.

O país exporta eletricidade — os rendimentos cobrem as importações de


petróleo. Grande dependência da agricultura (a atividade responde por 50% do
PIB e 90% das exportações). Poucos minérios explorados comercialmente. Em
2010, o Paraguai teve a maior expansão econômica da região e a mais alta da
América Latina, com uma perspectiva histórica de crescimento do PIB de 9%,
podendo chegar a 13% para o final do ano. Só no primeiro semestre de 2010, o
país teve um crescimento econômico de 14.

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6.1.Corrupção

O Paraguai é o segundo país mais corrupto da América do Sul e terceiro da


América Latina. Em 2015, o Paraguai ficou em segundo lugar, atrás apenas da
Venezuela em um grupo de 15 países da América Latina. O governo do Paraguai
destacou a importância da luta contra a corrupção com uma série de atividades,
realizadas com apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime
(UNODC).

A Secretaria Nacional Anticorrupção (SENAC) do Paraguai anunciou o início


de um trabalho interinstitucional para a elaboração de uma estratégia nacional
de combate à corrupção. Assim a importância do intercâmbio de experiências e
da cooperação dos órgãos internacionais, promove planos para enfrentar e
combater a corrupção e fortalecer os quadros legais e institucionais contra ela.

Para que ocorra o fim da corrupção, o governo busca medidas para lançar
uma estratégia nacional envolvendo todos os setores da sociedade. Além disso
o apoio do UNODC e de extrema importância à Suprema Corte de Justiça com
diversas atividades para fortalecer o Poder Judicial por meio do controle, da
transparência e da participação cidadã.

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7.CONSIDERAÇÕES FINAIS

7.1.Vinicius Giovanelli

16
7.2.Emilly Rotondaro
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8.REFERÊNCIAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraguai#Refer.C3.AAncias

https://historiandonanet07.wordpress.com/2012/06/25/a-ditadura-paraguaia/

https://www.revistas.ufg.br/fchf/article/viewFile/42377/21337

https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/frontpage/2013/12/13-lucha-contra-la-
corrupcion-en-foco-en-paraguay.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_italiana_no_Paraguai

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasiguaios

http://eventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/88a59795508e69486b
5c940014affe2c/anais/2_2016-11-13_16-42-19.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hohenau_(Paraguai)

http://www.midiamax.com.br/mundo/paraguai-esta-segundo-lugar-indice-
corrupcao-ong-271825

http://www.amambainoticias.com.br/mundo/paraguai-e-vice-em-corrupcao-na-
america-do-sul

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Chaco

https://pt.wikipedia.org/wiki/Destitui%C3%A7%C3%A3o_de_Fernando_Lugo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_migrat%C3%B3rio

http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252015000200016&script=sci_arttext

http://roteirosemais.com/paraguai/morar-no-paraguai-vale-a-pena-conheca-os-
pros-e-contras/#cidadania
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9.CONSIDERAÇÕES DO AVALIADOR SOBRE:

Desenvolvimento:

Considerações de Vinicius Giovaneli:

Considerações de Emilly Rotondaro:


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