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ARMINDA ABERASTURY PSICANALISE DA CRIANCA 7 teoria e técnica : sa pusep ie Conboraco de » EUEAbETHA-OF ANNA. A : POLAl ob roMas ae Motel! stnioa do LIDIA. DE FORTI, HECTOR GARBARINO, MERCEDES F. DF GARBARINO, SARA HOE JARAST, MANUEL KIZZER, GELA H. DE ROSENTHAL, JORGE T. ROVATSI # EDUARDO SALAS ino técnica. Trad. por Ana Laci Lita de Cempos. Porto Alera, Artes ééess, 1982. Tradupio: | “ANA LOGIA LEITE DE CAWPOS 1. Crianga-psicanslie, 2. Pecan. 1 Campos, Ana Licenciada em Letras Laci Ce wade, Supervisio da tradugao e cou 189.964.2-053.2 apresen tapi & edlipso brasiea: 615.851. 1.053.2 coo e18.928916 scr posi: aria Figueroa CABO} 89 EDIGAO PORTO ALEGRE / 1992 5 A entrevista inicial com os pais or um problema ou antermidade de um Ino no deve estar presente, mas do grupo familiar ne relagdo com o filho. Quando a entrevista & com os dois pais, evidatemos de no mostrar preferén- cias, embora inevitavelmente se produza um melhor entendimento com um doles. Esse entendimenta deve servir para uma melhor compreensio do problema e lo para criar um novo contlito. Para que formemos um Tiar © em especi aoroximado sobre as relacdes do grupo fem: vemos assumir desde 0 sando-n0s pelo problema: Os dados que ros col formados ou muitos super bal da situecdo € du angistia que osse cont lo- entdo pessoa desconhecida — que thes permita aprofundarse em seus pro: blemas. como € a relacdo dos pais entre itada de scordo com ‘08 pas, embora cons aida iodo © tratamento. Como jé foi dito, precisamos ober os dados de maios erm tempo limitado, que esté entre uma e ts hors ‘A ordem anteriormente citada foi escothide por mim depois de provar mui- ‘tas outras. Tratarel de fundamenté-a, 2) MOTIVO DA CONSULTA ‘Se resolv interrogar primeira sobre © motive da consulta é porque o mais di- it, agrava¢o ou melhora do sintoma, para depois con- frontarmos com os que conseguiemos no tr da ontrevisee. ‘Ao sentirornse alviados, recordam 38 acontecimentos s0- byre 0: quais os interrogaremos na sogunda parte, Mesmo assim, deveros eceiter que ‘ecorem esquecimentos totais ou pa ntes, dos quals pocemoe tomar conhecimento moses depois, pela em tratamento. Tarn bbém 05 pais ~ sempre que a melhora do filho diminua suticientemente a engistia 4 © esquecimento ~ podero lembrarse das circunstincias desencadea: idas na entrevista ‘Apesar dessa inevitivel imitagdo, 0 material cbtido ¢ valioso, nfo 36 para © sstude do cas0, como também para a compreensio da etiolagia das neuroses infan- tis, capacitindo-nos para uma tarefa de profilaxia ‘A comparacdo dos dados obtidos durante a andlise da eriangs com os apre- sentados pelos pais na entrevista inical 6 de suma importineia para avaliar em pro- fundidade as relagSes com o filho, 82 b) HISTORIA DA CRIANCA Interessrme saber a resposta emocional ~ es cio de gravider. Tamibém se foi dese eszlos de abor Pergunto-thes depois como evoluiram seus sentimantos, @ a aveitaram, s2 se sontiram felizes ou se iludiram, porque tudo 0 que acontace desde a concepedo é importante pata a evolucdo posterior. Todos os estudos atuais enfatizam a relacio dda mie com o filho @ & um fato comprovado que o rechago emocional da mie, ‘0 Sexo como i idéla de té-lo, deixa marcas profundas no psiquismo da crianca, Por ‘exemplo, ur filho que nasce com a missi0 ce unir © casal em vias de separaedo le v2.0 selo deste esforca. O fracesso determinaré nele uma grande descontianca de si mesmo e de sua capacidade para realizar-se na vida.! A resposte que nos dé a mie sobre a g >. NBo espero que a resposta mente da mée — 20 anne se houve rechaco aberto com do paciente ou circunstancias da vida familia, coorridas durante & gravidez, com- pletamente esquecicss.* Embora na verdade muitas crianras no sejam desejadas por saus pais ~ pelo ‘menos no momento da concepsdo ~, a resposta que obtemas, na maioria dos casos, & de que foram desejadas; no caso de concordarem cam alguma rsjei¢do, a atribuem 40 outro cénjuge. Dificuldades semelhantes apresenta 6 consignados na pri- 10 desejado, gravider e parto normals, e &, pelo can- Por exemplo, nos consultaram por uma menina de dois anos ¢ meio que vinha com os diagnésticos de opilepsia {0 primero) apatecia como fitha dessjada de um easal sem dificuldades, tinhe uma irma de tr ‘meses e 8 mie no recordou problemas nom antes nem durante a gravidez. to $9 comprovou em todos 0s caus em que se analissram clang nasids para cumpeir a 83 ‘Ao que parecia, 4 crianga nasceu de parto normal ¢ teve um desenvolvimento sem transtornos até 0s nove meses, quando sofrey um deemaio enquanto a mle 2 bbonhave, Recordou a mie que quis inctinar a cabecinha da filha para lavétae neste ‘momento @ menina perdeu 0 conhecimenta. Aos traze meses se apresentou @ pri moira convuledo. A mie levavs, nesta oportunidad, a filha nos bracas, e também vérios pacotes. Ao czir um dele, d esta subitamente caiu e desmaiou, sondo om saguide hospi Vejamos agora as condicées reais da concepeio, gravider o part i consultada ra.um grupo de oriontagso, do qual eu ere 9 terapeu: individval.® 2 um surpreendente fluir de recordagSes que mo- ificaram 05 dados iniciis. Efetivamente, a mBe recordou que anteriormente tivera um aborto de trés meses e durante a gravidez da paciente, ao tercsico més, haviann. te prod a que gravideschegasse a tormo, se correria @ ris de dar & luz um Filho enfermo. Apesar desta indieardo mécic, amie emp howe em continvar a gravier, parmanecendo na cama até pert, Durante @ sito de grupo em que recordou era citcurstncia,relatou, muito comevia, que, send erlang, brincava de que suas bonecos eram tarades ela ot curova. Quando 0 mtico a advertiu da pasibilidade de tor um filho enferma, re ordou esta vethe fantasia infantil de matemidade e resolveu cuidarse para te 150, 0 que he dew fores para seguir adlantae mobiliaasera eam. No momento do parto, apresentou-se uma licago” e quando o médico 1 30 Breen, 9 ma 0", nfo send neces ut fangs nascau com uma luxscSo conginita de quad a trcero més ~ © metme em que apaeceram as perdas ese iniciou a imobilizacSo ame deciciu consular. Imobilzaram a criana até os nave meses, cincidindo esta data também com 8 imoblldade da mio o para, Este esclarcinianto fol a resposta interpre lagBes que he eram fetas no grupo e 208 progretis da filha no tistomento, fotos v9, slivando eu ars rahe recordar mals faiimente os acontecimentos que damn ade de menina, “CEES OF pals TecaIGa © avalam Conscieamnare WNGOAUACS Tor lonsdos com 2 gravdez e parte, mat em seu inconsciente tudo ext gra, vedo, Nio deve, pols, desorientaros se 20 intecrogatariasobre.o pate corte imam responder somente so foi répido ou demorado. Convém perguntar 12 fo! ¢ term, induzdo, com anéscesi, sobre a telacéo com o midico ou parca, sco. nheciam bem 0 proceso, sestavam dormindo ou acordados, aompanhados ou sezinhos. Estas pergunts abrem a vezes muitos carninhor a maméria, sempre gee 8 Susana Lge Fever ‘erapouta mantenha, durante @ entrovista, © espirite que sugerimos e sjude, princi palmente, a valorizar a relacdo com o filo. ‘Quendo tivermos suficiente informaedo sobre o arto, perguntamos se lac ‘ancia foi materna. Se foi, interessa saber se 0 nené tinha reflexo de sueedo, se se pPrendeu bem 20 peito, aquantas horas depois do nascimente e as condigdes do ma milo. Depois perguntaremos sabre o ritmo de Go; no 46 a freiiéncia e- {We as mamadis, mas também quanto tempo succionava em cada seio, No é fre ttente @ afimentagio 2 horério e com ritmo daterminedo pele mle, O mais comum, & que no limiter © tempo de sucedo, no cespeltem 0 intervalo entre as mamadas ¢ ro tenham uma hora fixa para iniciar 2 alimentacio, Isso faz com que a mae se sinta invadida pels obrigacSa de alimentar o seu f: tho. Se nJo tem uma hora determinada pora comecar, nem um intervalo regular de amamentacdo, durante toda sua vida se verd limitada e nfo saberd nunca quando po: ord dispar de tompo para els. Por itso, a forma como se estabelece arelacGo com 0 filho nos proporciona um dado importante, nio 46 da hlstéria do paciante, mas também da relacdo com a mie e a idéia desta sobre @ maternidade, € de suma im- portincia para o desenvolvimento posterior da crianca & forma como se estaboleco a primeira relagdo posnatal. Conhecemos bastante sobre & importéncis do trauma fe nascimento na vida do individuo; a observaglo de lactantes e a andlise de crier- 28 pequenas nos ensinaram muito sobre 2 forma dé ma, Um dos elementos primox fisico com a mao depois do nascimento, Este contato deveria anroximar-se 0 mals possivel da situaelo intra-uterina e estabelecer-se © quanto antes; pois assim seré matua ajuda, Para a crianca, porque recunera parte do que perdeu; a demaca excessiva aumonta a frustracdo # 6 detam. aro, incrementa as tendéncias destrutivas, dificultando sua velacio com a mie, Para 8 mie € de ajuda, porque o nascimento do filha é um desprendimento que the repe to seu préprio nascimento. Dar é para ela uma renovacio constante do que ele mes- ‘ma recebeu quando filha. Por isso, quanto mais dé e em melhores condigSes, mais se enriquece 0 vinculo com sus mie interna. A indicacSo tio freqUente de levar 0 be- bé para longe da mie, para que ela descanse & totalmente errénea, porque nem um ‘nem outro descansam bem a0 sor frustrada esta necessidade 180 intensa. Outrasti- ralidades do estabelecimento da lactacSo a ritmo cegular & @ de proporcionar ao be- ‘8 a possibilidede de dominer a ansiedade, uma das mais diticeistarefas do ego do pois do nascimento. Efetivementa, com a,alimentacio a horério oferece-se estabili- ade, que surge pelo fato de sero objeto sempre o mesma, em condides semalhan- 18s, @ € possivel sempre no mesmo quarto, na mesma cadeira e posturs, em inter- valos regulares. Todos sebemos que ¢ fécil para a crianca adorar um ritmo que the convenha, Por isto, depots das primeieas tontativas, que flutuam em intervalos de dduas horas © meia & trés horas mea, escolhe-se o ritmo adequate, respeitandoo posteriormente. Conhecer a5 horas livres do dia nfo 26 6 dtil pare a mée que tebe: tha, mas tembém para aquete cuja tinica exigéneia ~ sem considerar 0 bebss ~ caja Ccuider de si mesma. Quando a mle nos refere at caracteristicas da locténcia, deve c mos instr até sober 0 mis possivel sobre como se deran ets exigéncies bisicas pare ambos. Uma mie sadia nfo necessita de contelhor para evidar de seu flho e 8 compreerado de suas necessidades a leva istntivamente # darthe carinho, con fe alimento. € por inibigdes @ detormacées do sar hurmano que estes atributos b tot devem se ersinados ou, melhor dizendo, rensinados, Nad do que acontece 20 babi — tome, fro, sede, necessidade de contato @ de roupa adoquads — escapa 8 ccompreensio de uma mie que se sent ligada ao fitho por algo tao sutlefiime cor ina. Ainds assim, treqdentemente, ou cante, pa ue prod ide, para compreender a relacdo mie jando choravs.e como res 30 também pods ensinar-nos. ppergua- quando to sobre as tar sobre pretendia se consegue mais que uma formula, com mi Estes detalhes ds relaeio com o filho que com freqiéncis nde conseguimos da Ime vo surgindo pouco a pouco do materia da crianca quando a analisamos, Nem ‘tudo 0 que ele esperava do mundo era alimento ¢ tembém no é tudo o que a mae pode Ie dar. Hoje sebemos de mies que no davam peita a seus filhos, mas que t vveram bor contato com eles, determinaram uma imagem materna melhor que no caso afetivo, ndo pronorcionando as gratificacdessurgidas desta boa conaxio, ~~ Roe-tedos. elas mots, o-qus sehamatda lectincia dencis la nimeica-entees—__cretizam na_uaqunds metade do vista € somente © comeco do que conseguiremos saber a «2, eventualmente, de novas entrevistes com os pais, Elas sS0 dite ‘para confirmagdo ¢ investigeedo de novos dados. ‘Quando perguntamos as mies quantas horas depois do parto viram s 86 A criangs, 30 revivor sua leetincis no tratameato, nos mostza em se etalhos significatives. Um paciante de dais anos se preocupava, qusse que ex vamente, em pesar 2 comida numa betaneinhe, buscende que os dois pratinnos es. rha-mesme alture. Quando a terspeuta® perguntou a me ~ que era muito las da lactincia do bebé, esta relatou que pesava a smada 2 que a tinhs exstamente o mesmo tempo em cada at ‘com rachaco, perguntaremos os detathes de coma foi conduzide @ situeco, se pa- ientemente ou co o, pocendo assim ir canstruindo @ quattro, E importante investigar a data do desmame e as condides em que acorreu. ‘As vezes descobrimos que 0 bico ov a mamadeira foram mantidos até os cinco ou Seis anos, embora tenham dite ao principio que 0 desmame ocorreu aos nove me: As rolagBes de dependéncia e independéncia entre mie e filho refletemse também nas atitudes e expressSes dos dois quando o bebé comeca a sentir necessi: dade de movimentar-se por conte prépria. A me pode ver ou rio esta necessidade, frustréla ou satistazéla, seu psiquismo & submetido a uma Tinguagem."7 ‘Quando a crianea pronuncia a pri {faz a conexdo com 0 mundo e que 31 a0 seu progress0, Inicialmente, esta é uma 0 nos, eapitalo VI, Neurdsicen los ion 9.11 1 PICHON RIVIERE, Arminds Aberastury de.""Lo denticidn, la marchoy ol enguaje en rt 6m can a posicién deprasiva™. Rew. de Pscoansis, tome a relagdo com objetos internos, como o foi antes 0 laelo!' e, pela aprendizagem gear ‘dual e pelas provas ce roalidade, a linguagom te transforma num sistema de comuni. ‘capfo, Estas conclusies, resultado de observaclo de lactantes e de tratamentos ana liticos de crianess que sofriam transtomos da palayrs, fazem com que esta parte do interrogatério Seja de muita importéncia para avaliar 0 grau de adaptacéo da erianca 8 realidade © 0 vincvlo que se estabolecau entre ela € 08 pais. O straso na lirgucgem indices de ura séria ditieuldade na adapta ¢fo 20 mundo, E freqiente que os pais nZo lembrem a idade na qual 0 monino pronunciou a ‘primeira palavra ou o momento om que «2 apresentaram 98 transtornos. Neste pe 1d0 de vide, 2 figure do pai ganha grande importaneia e sua auséncia real ou pric: lea pode frear gravemente o desenvolvimento da crianes, ainda que a mie a com reenda bom e a satisaga Encontramos, as vezes, criangas de dez ¢ onze meses cujas mies os mantém ‘hum regime de vida que carresponile 20s trés. Por isto, quando perguntamos & mie # ue idade caminhou s2u filho, estamos perguntando se, quando ele quis caminhar, © permitiu de boa vontade, s2 0 favareceu, £8 0 freiou, s2 0 apurou ou se sei mitou 8 observélo e responder ao que ele pedia, Poucas so as vezes em que este Geservotvimento ooorte normalmente. 0 andscor 6, por exerplo, am substitute de Iie que é melhor que a imobilidede, mas néo substituirs nunca os bons Lracos da ime que o ajuda a ceminhar e se oferecem como uma continuagio de si mesmo para as experidncias no mundo, levendo-o prezerosamente e sem presss. A erien- ‘60 que pode assim identificarse com o czminhar ca mie incoepora no seu ego 9 ha bilidace para caminhar. Seu desenvolvimento se faré por um crescimento gradual de ossibilidede, de tal forma que busque comer, dormir, falar e csmiahar com seus Pls. Oe acordo com 0 que a crianca, na sua Fantasia inconsclent, esté recebendo les, © ensinamento se incorpora como &xito do go ou pastaré 3 fazer parte um superego censurador, que o frearé, ou poderd cair e machucar-se quando queira ca ‘inher e néo se sinta permitido amplamente 2 partir de seu interior. ‘Quando interrogamos sobre este ponto, as respostas da mie esclarecein muito Sobre sus capacidade de desprender-se bem do filho. Podem dizer-nas, por exemplo, ‘Gade MUG trabalho hese Momento, dava gosto ve 10 fazer um progresso cade Pare @ crianca, 0 caminher tem o significado ~ entre muitos outros — da se ‘acdo da mie, iniiada ja no nascimento. Portanto, a mde compreensiva deixa ses: 10 caminhar sem apuré-lo, nem trevé-o de mado que 0 desprendimento seja ages ivel o alegre, oferecendo-the assim uma pauta de conduta que quirard seus pattos 0 mundo, 1 ALVAREZ OE TOLEDO, Loisn G, de 9 PICHON RIVIERE, Atminds Aberoiucy de, "La ‘isleay fos instrumentos moscses” Rev. de Patcannbl, tomo tp. 185-200. 8 Perguntamos se 0 bebé tinha terdéncia a calr 20 comecar a caminhar ¢ se pos Teriormente costumava bater-se, porque 25 respostas nos esclarecem sobre 0 sent mento de culpa e sobre @ forma de elaboracta do complexo de Edipo, A tendénois 2 golpear-se ou aos acidentes & indice de mé relegdo com os naise equivale a sui. dios parciais por mé canalizacio dos impulsos destrutivos, ‘Na segunda metade do primeiro ano intensiicam-se na crianea tendéncias ex: pulsivas, que se manifestam no seu corpo e em sua mente, A projecio e a expulsio $H¥o 2 forma de aliviar 36 tensOes o sa estes mecanismos se travam, as cargas emocio. nais 4 acumulam, producindo sintomas. Um dos mais freqiientes, neste periodo da vide & a insdnia: este © muitos ov- tos se incluem nos quadros patolégicos habituals da crianca durante 9 periodo da entiedo,'? que, portant, merece nossa especial atencdo, Interessar-nos-d saber so 2 aparigdo des pecas dentéris foi acompanhads de transtornos ou #0 #¢ produzia. ‘normalments @ no momento adequedo. Interregamos logo sobre o dormir e suae caracteristicas, porque esto muito relacionadas. No easo de haver vanstornos do Sono, nerguatamos qual é 2 conduta com a crianea ¢ quais sdo os sentimentos que ‘5 sintomas despertam nos pais. € importante a descrigdo do quarto onde dorme 0 bbebé, se esté s6 ou se necessita da prosonca de alguém ou algume condicdo expect para concilier 0 sono. Durente a dentiego pedern apareet {60 sono, que se agravam ou desaparecem conforme o meio airbiente mange asi. Esto problems é um dos mais perturbadores ne vids emocional cla mie « poe 4 prova sua maternidade,"? © uso do bico came hibito destinado a concilia © sono é um dos fatores que favorecem a insénia. Os pais costumam dizer que 0 bebé nia docme se he tiramo bico. Na nosss experiéneia com grupos de orientacSo de mies, analisarnos suas 22. Bes frente o este problema, encantrande que a dificuldade nfo era do bebé, mes 0s pais, que postergam a decisZo ou criam situagies que dificultam a solucso do problema. © desmame, que habituelmente ocorce no final do primeira ano de vida, sig mais que dar 20 menino um nova alimento;é elaborecéo de uma per= 2 depende dos pais que se realize comm menos dor. mas isto s6 podem Ta26 16 se ales miesmos a elaboraram bem, Quando ssbemos com que idade & de que forma se realizou o conteole deer fincteres, ampliase nosso conhecimento sobre a mie. € temos encontrado que se ¢ ‘aprendizagem do controte de esfincteres é muito cedo, muito severo, ou est ligado 8 outros scontecimentos trauméticos, conduz @ graves trenstornos, em especial 8 tan de Odor 9 Ssbese que unt dos métouos ve ‘espe interronada em suid 89 lenurese, Por isso 0 terapeuta dave perguntar sobre a idade em que comacou @ apren: izagem, 2 formacomo so realizou e a atitude da mde frente & limpezs e & syeira.'* Um bebé de poucos meses nio tem um desenvolvimento motrie que the per mite permanecer no orinal ou levantarse & vontade; este é um dos motives pelo ‘qual se aconseths iniciar a aprendizagem quando a erlanca disponta do caminhar. Segundo outro ponto de vista, no é convaniente um controle prematuro ze :€ con: sidera que a matéria fecal e a uring sfo substSncias que tém para o inconsc significado do produtos que saem do corpo @ cumprem a fungi de tranqil angistias de esvaziament, normals a esta idade, Passado o primeiro ano, pelo pro- ccesso de simbolizacéo @ pola atividade de jogo que jé é capaz de realizar, a8 cargas positives © negatives postas nestas substincias se daslocaram a bjetos e pessoas co ‘mundo exterior, podendo assim desprender-se delas sem excessive angistia. ‘A aprendizagem prematura Ie impde esse desprendimento antes que aha dos substitutes, que vai adquirindo por erescente elaboracao e pela aq {xitos vinculados com o carninhar ea linguagem. Se a aprendizagem, slém de ser precoce, & severs, 6 vivida como um ateque da me ao seu interior, como retaliagdo a sus fantasias, que neste periodo esta entradas no casal parental am coito @ trar’ como conseqiiéncia a inibiedo de suss Tantasias, com transtacaos na desenvolvimento das fungées do ego," ‘As respestas que # mie nos di sobre este panto nfo 25 not orientam para naurose da crianga, como para compreencler o vincula que tem eam 0 ‘corn 0 que os pais tembram mais tarde," Um dos primeiros casos que me orientou nesta investigacSo foi o de uma me- nina enurética. A mie tinha relatado na entrevista inicial que o controle de esfincte- ‘es tinha iniciado com muita pacténcia e quando a menina tinha mais de um ano, ‘Sabiamos teoricamente que uma crianga com esse transtorno sempre é submetida a izagem precoce e severe. Descobrimos em seguide, através do dessa mening, que no seu caso também tinh sido assim. Em entrevista ulterie uma ape Quando interrogamos sobce enformidades, operasdes ou traumas, consign’: ‘mos 1a histéria nia 56 8 gravidade, seno também a reeedo emocional dos pels. £ reqliente 0 esquecimento dat datas e das circunstincies da vide familiar que acom. panham estes acontecimentos. Quer aqui reletar um caso de esquecimento onde se pode ver muito bem co: mo a intensidade deste se deve a gravidade da confit. Consuitaram-me 8 respeito de um menino muito timido de sete ‘tha inibigdes de eprendizagem. Nos antecedentes nfo figurava nade que i 2 gravidace do sintoma. Quando interroguei a mie de Raul sobre situacdes troumsti- cas nos primeiros anos'de vida, 8 mde respondeu que néo lembrava de nenhuma Durante a andlise da crianga, apareceu um sono cuj feziam pensar na existincia de uma situa efes, que 2s vazes eram emeagadores cSes-abo: Meses depois da primeira entrevista e apés acentuada meihora da erianga no seu rendimento escolar, chamou-me a mie para comunicar-me que havia lembrado de algo importante, algo que nJo compreendia como podia ter esquecido na pri- sia entrevista, Quando seu fitho tinha dois snos, foi destrogado por um eachorro, que, pela lade, estava sempre atado, mas que nacuele dia se soltara. O menino tove nado © ela impos como condicio que se expulsaise o cachorro antes de voltar 9 ca59; mas, como sev marido estaxa muito encarinnado com o animal e Ihe assegurou que nunca mais voltaria a desatélo, aceitou retornar a casa, ainda que riko s0.cumprisse sus exigéncia. Dois anos depois, atraida pelosgritosde seu filho, verdo-o ‘novamente atacado pelo cachorro, quis defendé-lo, safcendo ela mesme graves mor- didas no peito e no pescoso, Em situacies menos extremas, mas (60s, caidss, produzem-se esquecimentos simi Festa razdo, é freqiente que (05 dados que cbtenhamos nesta parte do intacrogatbrio sejam pobres. ‘As complicagies que se apresentam nas enfermidades comuns da infaneia so Dor si mesmas indice de nevrose e & importante registré-las na histori, Quando perguntamos aos pais sobre @ sexvalidade do filha, costumam aetom: Jncacse.nela.nergunta.mas.geralmente nas informa com faclitece to pois de meses de tratamento, gregas ao qual melhorou sensivelmente o sintoma, @ rie lembcou assombrads que a fitha tinha recebida uma aprendizagem em dois tempos © que ola na entrovists i ia lembrado somente © segundo, Tina es ‘quecid que, quando a filha tinha quinze dias, 2 sogra, que vivia com incteres contra sua vontade e com o consentimento do 0, Esta situatJo fol uma das tantas que expressou o contlito entre o casa. As circunstincias em que iniciou este primeiro controle e o conflito matrimonial sub jacente explicam 0 esquecimento da mse 1, salvo quando negam qualquer a riguar 2s observagies feites a respeito, E é este momento do interragatério 0 que ‘80% apretenta as maiores surpreses, ndo s6 sobre os conceitos do adulto com respe' to 8 sexualidede da-crianga, como também sobre a forma de responder as suas per. ‘untas. Nos grupos de orientapio, temos muitos exemplos das graves difieuldades {Que encontram os pais para responder a verdade, A atitude consciente e inconsciente dos pals frente & vida sexual de seus fi ‘hos tem influéncia decisiva na aceitagdo ou rejeigSo que a erianca terd de sues ne- ‘cestidados instiatives. O que hoje conhecemos sobre @ vida instntiva da erianca ¢ sobre suas manitestaedes precoces causa essombro a0s adultos, Freud também eau S0u axsombro ¢ rejeicdo quando descobriu que a crianga a0 mamar néo 25 se alimen: 1 ts, come também goza, Afirmar hoje qua ume erianga de um ano se masturba ou tom ereeSes e que 2 menine conhece sua vagins © que ambos sentem dessjos de Unido genital opde-se a tudo o que até hoje se aceitava sobre a via de um bobs e ‘amdin desperta rechago. ‘Quando perguntamos so 2 erianca roaliza suas atividedes sexusis abertamente fe quais sfo, costumam responder que descabrirem ou que esplaram; tp, ag ralatam como fatos normais da vida da crisnga. pais que, por mau conhecimento do que significa a liberdade sex voracem e levam seus filhos a ditas atividsdes ou a¢ comentam abertamente como ‘ragas ou provas de precocidade. Hi outros que erdem que exibir-se aus ou favorecer atividedes como @ banho junto com eles ou com irmdos & tavordvel para o desenvolvimento, Este tipo de pale ar-se 40 esclarecimento sexual e nfo esperar © momento em que a (0 desejo de unido genital do bobs ao satisfezerse sb em Forma precéria stra: vis da masturbacio é 0 motor que impulsiona e pe em movimento a ativicade de jogo. M. Klein pide descobrir que atris de toda atividade lddica hé fantasies de smasturbaeso, Quanto a ests atividade, os pais se surpreendem e geralmente nfo encontram resposta a nossa pergunta sobre quais sf0 os jogos preferidos do filho. Na sabernos 5 assombra mais que da ia 20 jogo ov se & que tomem consciéa- cia do pouco que vier no filho, ainda que estejam todo 0 dis com ele. A desericéo detaihacia das stividades que realiza a crianga nos serve para ter uma visio de sua heurose ou de sua normalidade. Frevd descobriu que o jogo 6 2 repetigzo de situs Bes traumitices com o fim de elaboré-las!® e que ao fazer ativamente 0 que so freu passivamente, a crianca consegue adeptarse 3 reslidsde; por ito, avaliamos co- mo indice grave de neurose & inibieZ0 para jogar. Uma crianca que no joga nfo labora situacios ificels da vida digria e as eanaliza patologicamenta em forma de sintomas ou inibigSes. As condicBes atuais de vida favarecem 0 costume de que erianeas desde mui: to pequenas sejam enviades 20 jardim-de-infSncia. Em muitos casos, quando a case § extrormamente pequena ou a mie trabalhs, esta pode sor uma medida favorével ara 0 desenvolvimento da erianca, mas nio quando, podendo e desejando perma ecar na sua case, Sante que a enviam 20 jardim-de-intincia para livrer-ae dele, Quando perguntamos as mes em que idade os enviaram e quais foram os mo: tivos que levaram a fazé-io, vemos que, na malor parte dos casos, no s# devo 2 uma necessidade ou deseo da crianca, sendo a dificuldades da mse. E frequente que 2 entrada no jardim-de-inféncia coincida com o natcimento de-um imo @, neste caso, longe do favorecer 2 elaborago deste acontecimento, "TKLEIN, Malania,E/pstoanutss de nies 'SREUD, Sigmund. "Mss al8 dt principio del ioc ensayo, 9.285 20 It, Ung teorincoeusl y otros 92 constitui um novo elemento de perturba vive mais penosamente o fato de que Observei que 25 criangas que véo desde muito pequenas ao jerdim eszolaridade em piores condicdes que o: que vio 20s quatro ou cinco anos, A permanéncia em casa, « participacio na atividade didria e dispor de um es ‘aro adequado para brincar livramente si0 as condigdes que favorecem o desenvol- vieeato ds crianga até os quatro ou cinco anos, As atividades nas prapas, na tua ca. 52, 1a de amigos, satisfazem suficientomente a necessidade de contato com outras criangas.'? O ingresso ma escola significa para ela ndo 36 desprenderse da mie, co ‘mo enfrentar a aprendizagem que nos seus comecos Ihe desperta ansiedadies similar res s que se observam nos adultos com angostia de exome Durante a anil de crianeas, comprovou-se que os inibieGes de aprendizagem escolar o a dificult pra ir excl tm tos rates nox primers aon cue uma cranga que no brineou bem tampouco aprende bern, No podemos avaliar 2 sgravidede das dificuldedes de aprendizagem através do que os pais nos relatam. & ‘reqiente que ums riange em aparéncia muito bom escolerseja uma erianca muito reurdtica, com inibicSes parc ie 36 pelos pais, Em outros casos, of pai aparentemente muito grave @ se les mesmos, como, por exemplo, have enviado ao primsiro ano as cinco anos de ida, Por isso 8 impor- {ante interrogar sobre @ idade arn que uma erianga ingressou na escola e @ facilidade ‘ou dificuldade na aprendizagem da leiturae da esrita, assim como se Ihe causa pre- (u se mostra ensiedade ou preocupapio exagerada para cumpri¢ com de Fato, a crianca nestas circunstincias iraram 0 lugar que habitualmonte ocupe seus deveres, 610 DIADE VIDA, A raconstrucdo de um dia de vida da eriancs deve ser feita mediante perguntas 6t25, QUE nos orientam sobre experiéncias bisicas de dependéncia © indepen Jancis, liverdsde ou. coacdo externas, instal idada das normas ad cativas, do dar e do receber. Saberemos is sfo adequadas ou no lade, se hd precocidace ou atraso no desenvolvimento, 25 formas de castigo ¢ ‘prémio, qusis séo suet capscidsdes w fontes de gozo e suas reaedes Frente as proibi es. 1580 nos permitiré uma visSo inesperadamente completa da vida fami ‘cue registramos serd uma vatiosa ajuda ao sar comparado com a historia da crianca, Oespistaremos inexatidtes, omissies e sua cause, € frequiente que na histéria no ortanto ar mantém com ‘douamenta ocupadas em atviddes que er sempre faa que necestitam ro momento, 93 no telato do notirne que nos tenhem di dia de vida (0 pais nfo orientarmos no Quando pertae aque ° ber se se vestem sozinhos e desde quando; ou quem os veste e por qué. E cil conhe: cer este primeiro momento do dia para valorizar a dependéncia ou independéncia adquirids de acordo com a sua idade cronoligica, e # atitude dos a cocidade ou ao atraso na sua aprenciizagem. Tudo isto & de um valor ineg ‘que nos dé ums viséo certa da vida da crianca. Podem penser que seu filho endente, porque mantém uma certa rebeldia, ends encanttamas que, pare hes d30 de comer na boéa, os vestem e os banham tendo sete ou cite anos. & maior © conflito quando, em oposi¢zo a esta dependéncia pat -xam ssir 56 ou 0 levam a atividades tipicas de criancas com mais idade. d) RELAGOES FAMILIARES: Quando chegamos 20 final da 2 ‘tos @ fazer confidéncias sobre si mesmos — come no ados a darnos uma idéia de sua relacSo afetiva com 2s que estdo fara de casa, condides ger thos. E possivel que seja necessirlo dispor de mais de uma hora para completar a historia, sobretudo para os principiantes, e convém fazé-lo, pois o fundamental ‘Gue tenharios consignado todos os dados que possamos obter dos pals antes de car nosso trabalho cam a crianes, sea ele de diagnéstico ou de tratamento, Tenho assinalado que devemas esforcar-nos por conhecer o miximo de dets- thes sobre 0 sintoma: desenvolvimento, melhora ¢ agrevamento, Most. 9 Interrogatério: de uma menina de dois anos e meio: tivo da consulta era a evidéncia de um marcante atrasa no esminhat, ni no seu aspecto pouco desperto, perturbagio que se acentuou no Gltime ano. Tr ‘ha tido uma convulsio 20s onze meses @ outra 20s dezoito. Apeser de na entrevista participarem ambos os pas, falou sobretuda a mie; 0 pal iatervinha somente se 2 mde au eu the ped’amos algur esclarecimanta, Coma a ‘do um caso a forma como. 94 licassa a natureza do atré ina na atualidade. Respondeume que ndo the agradava nada caminhar e que se a levava a passear bbracos, porque se cansava. Lembrou lum no, mas como ao foi nunca mi ‘prazer no caminhay quando 8 podia caminher. Tinha ainda a 105 que encontrava no caminho, tropegar & ihado, me responderam que no, em parte porque fade © em parte porque no agradava 8 mie que se suas assos 20 redor de IM Que 0 transtorno era sobretudo na articulapio das pala. ndé-a, ainda que conhecasse o nome de todos os res © dos objetos que a rodeavam e também nomeava adequadamente muitos tuendo perguntei em que dace tinha dito primeira palavra, a mie duvidou, rrogou 0 pai e discu © que me fez pensar que nesse mo- mento do desenvolvimento houve cutras conflitos mals importantes que @ propria linguagem. Fizshes algumas perguatas com a intencio de 3 pO # no crescimento da menina, como: “Era ver8a? Ei As respostas, confrontadas com a data den neste caso nao forem acl fa demais, que no "segundo m no tinha coincidido com ;Ponderam que talvez, mas que no podiam estar seguros. No re: i i 0 dente. Perguntei até quando desta pergunta obtivemos um Gado interessante, A segunda convulsio se apresentou 20s dezoite meses ¢ acompanhouse da indicagio do médico no sentido de aumentar a dase de Epamin. Observou a mie 190 depois ds convulsio, 2 menina costumava estar ia, Tembém lembrou que sofreu de tr ‘minui. Com tocios estes elementos, podiamos {ue tinha sido a vide da menina até eno, 'Na segunda metade do primeite anc, nfo foram 35 5u35 nacessidades basicas de movimento e descarga, a0 que se somou 0 bloqueio provocado pelo au- nstrulr em parte © quadro do 95 manta da dose de Epamin quando teve 2 segunda convuliio, freando sua evolucdo ionte, © bioqueio interno ¢ externo parocia ter sido © motivo das dificuldades da Tinguogem e do carninhar, assim como dos transtornos do so Necessitivamos agora saber se havia alge em especial que explicesse a con vulido dos dezcito meses. Os pais nos tinham dito que 2 segunde filha tinha agora trés meses; portanto, confrontando os dados, compreendemos que a convulsio eoincidiu com a gravide? dda me, Pergurtamos a idade em que iniciou 9 transtorne de sono ~ jf que apare cau antes da convulsfo ~ e nes disseram que o primeira pavor surgiu quando tinha sete ou oito meses, Perguntamos se nesta época dormia sozinha e responderem que compartihava 0 dormitério com eles até o nascimento da segura filha, Tinhamos jd um panorama que nos eonfirmava o que costumamos ver nos transtornos do sono dessa idede: estimulaedo inacequads, falta de movimento, so: breestimulacSo por dormir no quarto dos pals. Quero astinalar aqui uma vez mais que, embora quando comprovemos orientacbes to equivaces como a do relato, nossa atitude no deve ser nunca de eantura ¢ convém sempre lembrar que afin dade desta entrevista € conseguir 0 alivio das tenses dos pais e que somos desde © ‘of terapeutas da crianea e no 08 censores dos reencer # methorar a situacdo, nfo pars censuré-ta e agra 0 a culpabilidade, Uma vez termineds esta entrevista, se os pais decidiram fazer somente um iagndstico, comunics-se dia o a hora da entrevista com @ crianca, assim como @ uregio, Se acsitam um ratamento, thes daremos as indicaedes gorais nas quai os. tw se realizard, condigfes que cetalharemos mais ediante, 96 6 O consult6rio, o material de jogo, ; problemas técnicos @ caixa individu que surgem do seu uso © consultério onde se analisa uma erianga no precisa ser grande, pois a téen 2 de jogo no exige muito espaco. As parades devo sar laviveis « corvém que 0 Coho estoja coberto de pavitlox ou floxiplast; deve-sedispor de uma chapa de amisn- to que se adapte & mesa ou 20 pavimento, j& que pode ser necessério que a Drinque com fogo, € étimo que se disponha de um qi com © do trabalho, de uso exclusivo dos pacientes, no qual tenha um lavatério eom ‘gua corrente, um vss0, taalha, papel higiénico, um cope e uma ou duas eadeira. Se esto banheiro & usado fore das horas de trabalho, davese procurar que nenhum objeto ou cosmético fique & vista ou seja possivel de ser encontrado pela crianca. A Porte que comunica o benheiro com 0 consultério néo se fechard por dentro do ba: ‘heiro, para evitardificuldades desnecestiries. As portas do cons 20 exterior serdo fechadas por dertro; devern ser duplas ou de mat ‘que cheguem ruidos ou conversagdes; deve-se manter, dentro do po: UF GTALTVET TeSTATIETIS &'55 DOr Um Mativo muito especial poder-se-éintertomper a sess30 ou parmi & conveniente ter ume czmpainha, de maneira que se possa de dentro pedie o que inesperadamente se ne- cessito, ‘A mesa e a8 cadeiras serdo cémodat e simples, suficientemente fortes para re Sistir 90 desgoste. € necessério um mével com gavetas, nas quais se quarda material ‘aue dedicamos a cada paciente, Todas as gavetas dovem ser fechadas com chave 20 final da s28s30, para 66 ser aberta a ini ‘Serd dtl um pequeno e eémado divi, no qual a crianca poderé reclinar-se ef , Porque Os muito Pequenos chegam a nacessité-lo com muita freqdBncia eo pe dem também 0s que vlo s2 aproximendo da puberdade. 97

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