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(Unesp)
Definição
hipofaringe, laringe ou conduto auditivo externo e que não faça parte dessas estruturas
introdução de corpos estranhos, os quais podem ser: grãos, sementes, pedaços de papel,
de brincos (figura 1 a), contas de colar, insetos, larvas, entre outros. As baterias de
Desta forma, sempre que possível o médico otorinolaringologista é o mais indicado para
qual pode ser empurrado em direção à membrana timpânica, rompê-la e cair na orelha
média. Uma orientação importante é que não se utilize qualquer tipo de solução no
ficam mais difíceis de serem removidos. Com boa iluminação e auxílio de micropinças
cadeia ossicular. Nos casos de objetos grandes a remoção em pedaços evita a laceração
do conduto. Pequenos insetos como formigas podem ser removidos sob visão
microscópica por meio de aspiração ou mesmo irrigação do meato acústico com soro
fisiológico. Esta última medida deve sempre ser precedida do exame otoscópico para
de idade de 23 anos. Faixa etária menor, entre 0 e 3 anos (11 casos), foi registrada nos
casos de corpo estranho em fossas nasais, sendo que os corpos estranhos em região da
despercebidos pelos familiares e até mesmo pelo próprio paciente durante muito tempo,
até mesmo anos, como restos de algodão de cotonetes. Em contrapartida podem causar
movimento de suas asas. Otorréia e otorragia podem também ser observadas e decorrem
insetos. Caso a remoção do corpo estranho tenha sido traumática e evoluído com
de moscas as quais dão preferência para condutos auditivos com otorréia crônica
pele. A infestação humana é mais comum sobre tecidos necróticos, mas pode ocorrer
laborioso para o especialista, pois requer aspiração uma a uma sob visão microscópica,
uma vez que estão normalmente alojadas também na caixa timpânica. Medicamentos
massa corporal. A via oral tem sido preferida utilizando-se 6 mg para cada 30 Kg de
massa corporal4.
sede de corpos estranhos como espumas, papéis, pedaços de plásticos (Figura 1 b),
alfinetes ou agulhas (figura 1 c), baterias de relógio (figura 1 d), grãos, pontas de lápis,
guloseimas pequenas, etc. Quando introduzidos nas fossas nasais causam reação
mãe queixa-se de que a narina de seu filho está com odor fétido e com saída de secreção
unilateral. Muitas vezes a criança confessa que introduziu o objeto, porém outras vezes
não. Novamente recomenda-se que a remoção seja realizada sob adequada iluminação,
de retirada dos objetos com pinças inapropriadas tendem a introduzí-los ainda mais
mucosa adjacente5. Dados da anamnese e exame físico minucioso endonasal com boa
iluminação confirmam o diagnóstico. Em caso de dúvida pode-se solicitar exames de
com auxílio da pinça de Itard (figura 2), estando a criança sentada no colo da mãe e sob
trazendo consigo o objeto impactado. Caso não seja possível a remoção desta maneira, a
criança deve ser encaminhada ao centro cirúrgico para que o procedimento seja feito
nasal abundante, mais especificamente nos casos de neoplasias, podendo levar a edema
e destruição da mucosa nasal com perfuração septal. A extensão para seios paranasais e
laringe podem sediar diversos tipos de corpos estranhos, estando, na maioria das vezes,
corpo estranho pela própria projeção que a mesma faz na região. Valéculas e seios
piriformes também são locais de paradas de espinhas, ossos e outros objetos (Figura 1 f,
muitas situações requer anestesia geral e laringoscopia direta. O grande perigo durante a
remoção de objetos alojados nesses sítios é sua migração para a traquéia. Esta condição
deve ser muito cauteloso e promover um plano de sedação satisfatório para que o
estranho sem que seja necessária a intubação. No surgimento de tosse incessante seca,
maiores de carne. Muitos dos corpos estranhos ficam alojados no esfíncter superior do
ingestão de alimentos sólidos para a progressão mais rápida do objeto para as vias
digestivas mais baixas. Tal conduta não é recomendada, pois objetos ponteagudos,
peritonite.
Considerações finais
visualização, além da possibilidade de migração dos objetos para planos mais profundos
das vias aéreas. Desta forma a remoção deve ser realizada por profissionais competentes
e habilidosos.
Bibliografia:
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Estranho de Nariz: Experiência da Faculdade de Medicina de Marília. Arq In.