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Blucher Chemical Engineering Proceedings

Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica


“Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento
tecnológico e industrial brasileiro”
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Universidade Severino Sombra
Vassouras – RJ – Brasil

MODELAGEM DO ABRANDAMENTO DA ÁGUA POR PRECIPITAÇÃO DOS ÍONS Ca +2


E Mg+2 E FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO

SILVA1, B. M.; SILVA1, K. G; MACEDO1, N. R.; PINHEIRO1, R. S.; ROCHA2, E. P. A.


1
Alunos da FACIT – Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros 2 Professora da FACIT
– Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros.
Departamento de Engenharia Química - Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros
Endereço – FACIT, Av. Deputado Esteves Rodrigues, número 1637, Montes Claros, CEP. 30.400-141,
MG,
email: elempatricia@id.uff.br

RESUMO - A dureza da água (íons Ca+2 e Mg+2, principalmente) é de suma importância para muitas
atividades industriais. Os principais problemas relacionados com a dureza são alto consumo de
sabão, deposição de sais em membranas e incrustações nas tubulações de caldeiras e trocadores de
calor, reduzindo à eficiência dos processos. Os processos tradicionais de abrandamento de águas
duras (filtração e troca-iônica), frequentemente apresentam problemas envolvendo retro-lavagens e
regeneração de resinas e membranas. Esse trabalho apresenta um estudo do processo de
precipitação química dos íons Ca+2 e Mg+2, e separação dos precipitados via flotação por ar
dissolvido, onde é desenvolvido um modelo fenomenológico, que traduz o balanço de massa das
espécies no sistema combinada as relações de equilíbrio em fase líquida. Além disso, o modelo
permite uma análise detalhada da composição das espécies presentes no sistema, para diferentes
variáveis operacionais. O código do modelo matemático foi implementado em Scilab 5.3.3. O
modelo foi usado para simular o comportamento dinâmico do processo diante de variações nas
condições de operação e mostrou estar em concordância com resultados experimentais.

Palavras chave: dureza, precipitação química, simulação de processos.

INTRODUÇÃO deve estar presente somente em quantidade


adequada em uma dada região, mas também
A água encontra-se disponível sobre sua qualidade deve ser satisfatória para suprir
várias formas e é uma das substâncias mais as necessidades de um determinado conjunto
comuns existentes na natureza, cobrindo cerca de seres vivos (biota), atividades do cotidiano
de 70% da superfície do planeta. É encontrada e industrial (Braga et al. 2005).
principalmente no estado liquido, constituindo Nos processos industriais a água é
um recurso natural renovável por meio do utilizada de diversas formas, exigindo padrões
ciclo hidrológico. de qualidade físico-química que devem ser
É fundamental que os recursos hídricos atendidos, dentre elas destaca-se a dureza.
apresentem condições físicas e químicas Dureza é definida como uma medida da
adequadas para sua utilização. Assim a água capacidade da água de precipitar sabão (Berger
et al. 1999). Dos íons comumente presentes na hidratada à água para aumentar o pH, o que irá
água, os que precipitam sabão são: cálcio, ocasionar a precipitação dos metais na forma
magnésio, alumínio, ferro, manganês, de carbonatos (Hess et al. 1999).
estrôncio, zinco e hidrogênio. Cálcio e Após a etapa de precipitação, os
magnésio, porém, são os que ocorrem em precipitados de cálcio e magnésio podem ser
concentrações mais significativas, devido a removidos aplicando operações unitárias como
isso a dureza é dada pela concentração total de floculação, sedimentação, filtração e flotação
cálcio e magnésio, expressa na forma de (Cremasco, 2002).
carbonato de cálcio. Dentre as operações citadas, a flotação
As substâncias que produzem dureza por ar dissolvido – FAD possibilita maior
reagem com o sabão formando compostos flexibilidade ao processo, pois é possível
insolúveis. Isto significa que águas de dureza utilizar uma faixa de pressão maior, tendo
elevada consomem muito sabão na limpeza em assim um controle mais eficaz da quantidade
geral, além de deixarem resíduos insolúveis, e de ar desprendido que, acompanhado a
causarem corrosão e incrustação em pequeno tamanho das bolhas, constitui a
instalações e canalizações. Incrustação e principal vantagem no tratamento de efluentes
corrosão são os maiores problemas (Fagundes, 2010). Além disso, se tratando de
enfrentados pelas indústrias que operam a altas simplicidade, versatilidade, e o baixo custo
pressões e temperaturas (Berger et al. 1999), operacional a flotação constitui-se uma
os mesmos são originados pelo aumento de operação unitária eficiente para remoção dos
concentração de sais e outras substâncias precipitados (Avelino, 1997).
dissolvidas ou suspensas na água, uma vez que A flotação caracteriza-se como uma
estes materiais não saem junto com o vapor em técnica de natureza físico-química que
condições normais de operação. Ao atingirem depende das diferenças superficiais das
o ponto de saturação, estas substâncias se diferentes substâncias. O processo envolve a
precipitam, formando um agregado muito duro interação entre a fase sólida, líquida e gasosa.
e aderente nas superfícies de troca térmica. A fase sólida se caracteriza pela partícula
Como consequência, temos a mineral que pode ser hidrofílica ou
diminuição da transferência de calor, aumento hidrofóbica. A fase líquida é água, substância
no consumo de combustível e queda na polar, e a fase gasosa é o ar utilizado,
produção de vapor, podendo até mesmo causar substância apolar (Leite e Pinheiro, 2009).
o rompimento de tubulações devido ao O objetivo deste estudo é encontrar as
superaquecimento, daí a necessidade de se melhores condições de operação de um reator
efetuar o abrandamento da água antes da sua para efetuar o abrandamento da água por
utilização nos processos industriais. O precipitação química e pós-tratamento
abrandamento pode ser feito por resinas de utilizando flotação por ar dissolvido a partir da
troca iônica ou por precipitação química modelagem em Scilab 5.3.3, onde foi realizado
(Rodrigues et al. 2010). Neste trabalho a implementação das variáveis obtendo-se
abordaremos o método por precipitação valores de dureza irrelevantes.
química.
A precipitação química é um processo de METODOLOGIA
tratamento eficiente para remover alguns
contaminantes. Coagulação com alume, sulfato A construção do processo de flotação
férrico, cal amolecido são processos que por ar dissolvido inicia-se através das
abrangem a precipitação química. A remoção equações de equilíbrio químico que regem a
das substâncias contidas na água depende formação de precipitados insolúveis nas
especialmente dos complexos formados na condições requeridas. O fluxograma abaixo
água (Benefield e Morgan, 1999). representa o escopo do processo:
A água dura contém altas concentrações
de cálcio e magnésio. A técnica do
abrandamento por precipitação química
consiste basicamente na adição de cal ou cal
HCO3- ⇆ H+ + CO32- (5)

Para este equilíbrio têm-se a seguinte relação:

[CO3-] = K2 [HCO3-] / [H+] (5.1)

O íon carbonato por sua vez reagirá com


o cálcio e magnésio presentes na água
Figura 1 - Esquema do processo. conforme equacionamento abaixo:
A figura acima mostra a divisão do CaCO3 ⇆ Ca2+ + CO32- (6)
processo em dois estágios e as correntes de
entrada e saída identificadas por (ABCD). Há A concentração de cálcio pode ser obtida a
uma corrente de adição de agentes químicos partir do equilíbrio de solubilidade
que auxiliam na formação do precipitado que representada a seguir:
contempla a parte de flotação. Os fenômenos
ocorridos em cada estágio serão tratados a [Ca2+](aq) = KS1/[CO32-] (7)
seguir.
Pelas leis de equilíbrio citadas acima, é
Corrente de entrada “A” possível estabelecer uma equação para balanço
da quantidade total de cálcio precipitado e em
As equações de equilíbrio que solução:
demonstram as condições iniciais do processo
estão descritos a seguir, conforme Benefield e [Ca2+]Total = [Ca2+](aq) + [CaCO3] (8)
Morgan (1999):
[CaCO3] = [Ca2+]Total - [Ca2+](aq) (9)
H2O ⇆ H+ + OH- (1)
As mesmas proposições podem ser feitas
com: para o magnésio em solução, onde o Mg2+
Kw = [H+][OH-] (1.1) reage para a formação de um composto
insolúvel, o hidróxido de magnésio conforme
Considerando a existência de dióxido de as reações abaixo (Benefield e Morgan, 1999):
carbono dissolvido na água, têm-se pela lei de
Henry: Mg(OH)2(s) ⇆ Mg2+ + 2OH- (10)
CO2(g) ⇆ CO2(aq) (2) Através da Equação 10, a concentração de
magnésio pode ser obtida a partir do equilíbrio
O CO2 dissolvido reage com a água da de solubilidade representada a seguir:
seguinte forma:
[Mg2+] = KS2 / [OH-]2 (11)
CO2(l) + H2O ⇆ H+ + HCO3- (3)
Pelas leis de equilíbrio citadas acima, é
Para este equilíbrio têm-se a seguinte relação: possível estabelecer uma equação para balanço
da quantidade total de magnésio precipitado e
[HCO3-] = K1 [CO2](aq) / [H+] (4) em solução:
O íon bicarbonato sofrerá uma redução a [Mg(OH)2] = [Mg2+]Total - [Mg2+] (12)
carbonato no Estágio A pelo aumento do pH,
isto se dá devido à adição de hidróxido de
sódio ao meio, como proposto por Benefield e Estágio A
Morgan (1999):
Nesta etapa, determina-se o pH da A concentração de dióxido de carbono
corrente “B” quando realizado um balanço de é dada pela equação de carbono total no
cargas com as espécies presentes na etapa sistema, onde esse é obtido pelo balanço de
anterior (Benefield e Morgan, 1999), carga antes da adição do agente de
considerando a presença de hidróxido de sódio precipitação:
dada por NaOH →Na+ + OH-. Para esse
balanço, são fixadas as seguintes proposições  
CO2   CT / 1  K1

Ka (16)
para modelar o sistema:  
H  
H 2 

 O pH inicial da corrente de
alimentação é igual a 7 e, onde as Estágio B
concentrações dos precipitados de
cálcio e magnésio são nulos; Nesta fase considerou-se uma mistura
 Cada 1 mol de NaOH adicionado ao heterogênea constituídas por partículas
sistema gera 1 mol de Na+; suspensas em fase aquosa onde a separação
 As concentrações de cálcio e magnésio dos compostos precipitados é inteiramente
não são alteradas nesta fase; mecânica. O modelo desenvolvido considera a
 A concentração de carbono total formação de espuma sobre a superfície da fase
permanece constante. aquosa mediante a introdução de bolhas de ar
Logo: dentro da mesma. Uma vez que o precipitado é
aderido às bolhas de ar, uma drenagem deve
 
2[ Mg 2 ]  Na   2[Ca 2 ]  [ H  ]  ser feita a fim de se retirar esta espuma
Kw

H   K CO2 
2 a

contendo o precipitado (linha C da Fig. 1).
 
H 
K1 CO2  H
2
  O fluxo molar do precipitado pode ser
(13) definido mediante a seguinte expressão
(Cremasco, 2002):
Através desta equação determina-se
[H+] e o pH. N x  k p . A(C0  C * ) (17)
Considerando que não há precipitação
do hidróxido de magnésio enquanto o Onde C 0 é a concentração média molar
carbonato de cálcio é precipitado, pode-se
calcular o pH do meio através de um balanço da mistura na corrente de alimentação, C * é a
de cargas descrito a seguir: concentração média do precipitado na
interface entre a solução aquosa e a bolha de ar

2[ Mg  2 ]  Na   2  Ks1
K a CO2 
 [H  ] 
e Kp é coeficiente global de transferência de
massa.
H   2

Kw H 
K a CO2 
Com base na equação de fluxo e no
H  

K1 CO2 
2
H
2
  balanço molar da fase de flotação a seguinte
(14) equação pode ser escrita:

No entanto, quando há precipitação dC


V  C0 F0  k p . A(C0  C * )  C * F *  CF (18)
conjunta de carbonato de cálcio e hidróxido de dt
magnésio o pH pode ser calculado conforme a Onde F0 , F * e F são as vazões das
relações seguinte:
correntes de alimentação, espuma e água
tratada, respectivamente, V é o volume do
2
Ks2
K w2

H 
2

 Na   2  Ks1
K a CO2 
 [H  ] 
reator e A é a área da superfície de contato das
H   2
bolhas com o fluido.
K H  K CO 

Para implementação computacional do
H   K CO   2 H 
w a 2
  2
1 2 modelo considerou-se as operações descritas
(15) por Rodrigues et al. (2010).
Através destas equações foi possível
construir um modelo fenomenológico
utilizando a ferramenta computacional Scilab Figura 3 - Variação do pH do meio com a
5.3.3. adição de NaOH

RESULTADO E DISCUSSÕES Dados gerados pelo modelo


computacional, conforme Figura 4, informa
Através da simulação, observa-se a que o precipitação de cálcio em solução,
formação de espécies carbônicas em solução, indicado pela curva característica em preto,
onde o aumento do pH favorece a formação do predomina em pH até 10.2, e a precipitação de
carbonato, isso se dá pelo aumento da magnésio, curva característica em vermelho,
concentração de hidroxilas no meio (Aleixo et compreende faixa de pH entre 10.2 e 10.5.
al., 1988). Tal característica ocorre durante o
Estágio A do processo.
A Figura 2 exprime a variação das
concentrações das espécies carbônicas
presentes no sistema. Verifica-se que há
predominância de íons bicarbonatos até pH
10.2 e para valores superiores, há
predominância de íons carbonato.
Pode-se observar ainda que na faixa de
pH compreendida de 8.0 a 8.5 o equilíbrio do
sistema é deslocado a favorecer a formação de
carbonato, tornando assim a concentração de Figura 4 - Precipitação do cálcio em
CO2 insignificante ou nula para valores acima solução.
destes.
Figura 5 mostra a relação da variação
de concentração de Mg2+ em função do pH
pela faixa já especificada pela Figura 4.

Figura 2 – Variação da concentração das


espécies: CO2 (azul), HCO3- (vermelho) e
CO32- (preto) com o pH do meio.
Figura 5 – Variação da concentração de
A curva da Figura 3 mostra a variação magnésio dissolvido em função do pH do
do pH do meio em função da concentração de meio.
hidróxido de sódio, onde a parte vermelha
indica uma faixa de pH satisfatória para A Figura 6 resume os resultados obtidos
ocorrência da precipitação dos metais. na remoção dos íons cálcio e magnésio a partir
da modelagem do processo. A eficiência da
remoção foi de aproximadamente 80% e
k=0.0125s-1, até este sistema atingir o estado
estacionário.
Figura 6 - Simulação da variação da Water quality. In: LETTERMAN, R.
concentração do precipitado na fase bulk. Water Quality and Treatment: A
Handbook of Community Water Supplies.
CONCLUSÕES Editora: McGraw-Hill, New York, p 50-
135.
Os resultados obtidos permitem BRAGA, B., BARROS, M. T. L., CONEJO, J.
estabelecer as seguintes conclusões: G. L., EIGER, S., HESPANHOL, I.,
A partir do conjunto de equações de JULIANO, N., MIERZWA, J. C.,
equilíbrio e modelagem computacional, o NUCCI, N., PORTO, M., SPENDER, M.
programa pode gerar as concentrações de (2005), Introdução à Engenharia
NaOH necessárias para ocorrência da Ambiental. Editora Pearson, São Paulo-
precipitação. As condições adequadas para CREMASCO, M. A. (2002), Fundamentos de
precipitação dos metais foram obtidas com Transferência de Massa. Editora Unicamp,
sucesso, onde a faixa de pH para precipitação Campinas-SP, 708p.
do magnésio foi coerente com os estudos FAGUNDES, T. S. (2010), Uso de Polímero
realizados por Hess et al. (1999) e para o Natural a Base de Amido como Auxiliar
cálcio similar a valores obtidos por Rodrigues de floculação no pós-tratamento de
et al.(2010). efluentes UASB com Flotação por Ar
O desenvolvimento de modelos Dissolvido, EESC/USP, São Carlos – SP
matemáticos que representem o sistema de (monografia), 111p.
abrandamento por precipitação química e HESS, A., HORSLEY, M., LOGSDON, G.
posterior aplicação do processo de flotação por (1999), Guide to Selection of Water
ar dissolvido – FAD é fundamental para Treatment processes. In: LETTERMAN,
estabelecer o desempenho na redução da R. Water Quality and Treatment: A
dureza da água aplicando diferentes condições Handbook of Community Water Supplies.
de operação. Editora: McGraw-Hill, New York, p 136-
Sendo assim, é possível a utilização 161.
deste modelo em sistemas onde se requer uma LEITE, J. Y. P., PINHEIRO, V. S. (2009)
alta pureza da água, como em indústrias “Qualidade da Água de Processo usada
farmacêuticas, uma vez que a remoção da em Mineração – Estudo de caso da Mina
dureza se mostrou eficiente. Brejuí” IV Congresso de Pesquisa e
Inovação da Rede Norte e Nordeste de
Educação Tecnológica”, Belém-PA.
REFERÊNCIAS Disponível em:
<connepi2009.ifpa.edu.br/connepi-
ALEIXO, L. M., BACCAN, N., GODINHO, anais/artigos/182_1954_1845.pdf>.
O. E. S., STEIN, E. (1988), Introdução a Acesso em: 28 nov. 2013.
Semimicroanálise Qualitativa. Editora RODRIGUES, R. T., RUBIO, J., SILVA, R. D.
Unicamp, Campinas-SP, 326p. R.. (2010) “Remoção da dureza da água
AVELINO, S. (1997), Recuperação de por precipitação dos íons Ca2+ e Mg2+ e
proteínas por precipitação e flotação: flotação por ar dissolvido – Processo P-
Polieletrólitos e Éteres de Celulose como FAD” XVIII Congresso Brasileiro de
precipitantes, FEQ/Unicamp, Campinas – Engenharia Química, Foz do Iguaçu-PR,
SP (dissertação de mestrado), 150p. ISSN 2178-3659.
BENEFIELD, L.D., MORGAN, J. M. (1999),
Chemical Precipitation. In: AGRADECIMENTOS
LETTERMAN, R. Water Quality and
Treatment: A Handbook of Community Os autores desse trabalho gostariam de
Water Supplies. Editora: McGraw-Hill, agradecer a Faculdade de Ciência e Tecnologia
New York, p 569-628. de Montes Claros – FACIT.
BERGER, P.S., COHN, P. D., COX, M.
(1999), Health and Aesthetic Aspects of

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