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jusbrasil.com.br 24 de Janeiro de 2017 Mudanga nas regras de criagio de aves exéticas O Ibama acaba de modificar algumas regras da Instrugio Normativa n° 03/2011, de 1° de abril, que trata do cadastramento de criadores de aves da fauna exética, que exergam atividade de criacdo amadorista ou comercial, com fins associativistas, ornitofilicos e de estimagao. As modificagdes esto reunidas na nova Instrucao Normativa n° 16/2011 publicada no DOU (Diario Oficial da Unifio) no dia 30 de dezembro de 2011. De acordo com a nova IN, 0 cadastramento ser feito por meio da pagina de Servicos on-line do Ibama a partir de 1° de junho de 2012, por meio de um formulério eletrdnico especifico. Para o cadastramento ficam estabelecidas duas categorias de criadores: oamador e o comercial. O criador amador de aves da fauna exética é a pessoa fisica que mantém sem finalidade comercial, individuos das espécies de aves exéticas de manejo e reproducgéio comprovada em sistemas controlados e com controle contra fugas e invasao de ambientes naturais. O criador comercial de aves da fauna exética é a pessoa fisica ou juridica que mantém e reproduz, com finalidade comercial, individuos s de aves da fauna exética conforme o estabelecido na das espé Instrugdo Normativa IBAMA n° 169, de 20 de fevereiro de 2008. A IN/Tbama 16/2011 também traz a identificacdo e categoria das aves. Veja a integra da nova Instrugao Normativa Ibama n° 16/2011 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS INSTRUCAO NORMATIVA N° 16, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011 O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS- IBAMA, no uso das atribuicdes que lhe confere o art. 22 do Decreto no 6.099, de 26 de abril de 2007, que aprovou a estrutura regimental do IBAMA, publicado no D.O.U. de 27 de abril de 2007, pela Portaria n° 173-MMA, publicada no Diario Oficial da Uniao de 25 de maio de 2011, e pelo Regimento Interno aprovado pela Portaria n° GM/MMA n° 341 de 31 de agosto de 2011, publicada no Diario Oficial da Unido de 1° de setembro de 2011; e tendo em vista o disposto nos arts. 20, inciso II e 17-L da Lei n° 6.938, de 21 de agosto de 1981, nos arts. 16, 17 e 21da Lei no 5.197, de 3 de janeiro de 1967, na Resolugéo CONAMA no 394 de 6 de novembro de 2007; no artigo 7° da Lei Complementar n° 140/201, de 8 de dezembro de 2011; no art. 225, § 1°, inciso VII da Constituicdo Federal, e o que consta do Processo n° e, Considerando que a importagio de aves silvestres exéticas no Brasil ocorre hd muito tempo, nio sendo posstvel se estabelecer quando se deram as primeiras importagdes para cada espécie; Considerando que nas décadas anteriores a 1970 as importagées de animais eram controladas pelo Ministério da Agricultura e Ministério da Fazenda, inexistindo nestas décadas regulamentagio especifica dos 6rgaos ambientais para animais silvestres ou mesmo exigéncia de o individual; Considerando que em 1975 0 Brasil aderiu 4 Convengao sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extingdo - CITES, e que somente em 1980 0 Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Floresta - IBDF desenvolveu mecanismos para emissio ¢ cobranga de licencas CITES; Considerando que a Portaria IBAMA 029/1994, de 24 de margo de 1994, foi o primeiro marco legal a exigir uma licenca especifica para todos os animais silvestres exdticos importados, independentes de pertencerem ou no aos anexos da CITES; Considerando que a Portaria IBAMA 029/1994 estabeleceu uma lista contendo 72 espécies/ géneros de animais considerados domésticos, os quais foram dispensados de licenca de importacao do IBAMA; Considerando que a Portaria IBAMA 093/1998, de 07 de julho de 1998 revogou a Portaria IBAMA 029/1994, instituindo além das obrigagdes ja existentes, a exigéncia de marcacdo individual para todos os animais silvestres importados; Considerando que a Portaria IBAMA 093/1998 estabeleceu uma nova lista de animais domésticos, resultando em um corte de 29 espécies de aves que deixaram de ser domésticas, sem no entanto determinar o tratamento a ser dado a estas aves, gerando um passivo ambiental que perdura até hoje; Considerando que as Portaria IBAMA 029/1994 e 093/1998 tratam de regramentos para o ato de importagdo, nao abrangendo as atividades de criacdo, reproducdo ou transferéncias apés a entrada de animais silvestres exdticos no Pais; Considerando que a Portaria IBAMA 102/198, de 15 de julho de 1998 regulamenta apenas criagio comercial de animais exéticos; Considerando a auséncia de regulamentagao para a guarda, reprodugao, controle, transferéncia e marcagao de aves exdticas nas criagdes domiciliares e amadoras até a publicagao da Instrugao Normativa Ibama 03/2011, de 01 de abril de 2011; Considerando o volume de importagées permitidas pelo IBAMA e Ministério de Agricultura, Pecuaria e Abastecimento sob a égide das Portarias IBAMA nos 029/1994 e 093/1998, bem como aquelas realizadas em datas anteriores a tais regulamentacdes; Considerando que a atividade associativista e com fins ornitofilicos de criagao de aves da fauna exdtica ja esta estabelecida ha décadas no Pais e necessita ajustamentos permanentes e acompanhamentos do Poder Puiblico para minimiz: cdo de possiveis impactos; Considerando a necessidade de estabelecer um marco zero para recuperar 0 passivo de aves exéticas nao registradas existentes no Brasil; Considerando a necessidade de diferenciar o cadastramento de criadores amadores e de criadores comerciais previstos nas Instrugdes Normativas IBAMA 169/08, de 20 de fevereiro de 2008 e 03/2011, de 01 de abril de 2011; Considerando a necessidade de adequar os prazos estabelecidos na Instrugao Normativa IBAMA 03/2011, resolve: Art. 1° - A Instrugio Normativa Ibama 03/2011, de 1° de abril de 2011, passa a vigorar com a seguinte redagio: Art. 1° - Estabelecer o cadastramento de criadores de aves da fauna exdtica, que exercam atividade de criacao amadorista ou comercial, com fins associativistas, ornitofilicos e de estimacao. § 1° - O cadastramento ser feito por meio da pagina de Servicos on- line do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis - IBAMA, no seguinte endereco eletrénico: www.ibama.gov.br. (NR) Art. 2° - Para o cadastramento referido no artigo anterior, ficam estabelecidas as seguintes categorias de criadores: I - criador amador de aves da fauna exética: pessoa fisica que mantém sem finalidade comercial, individuos das espécies de aves exdticas de manejo e reprodugiio comprovada em sistemas controlados e com controle contra fugas e invasdo de ambientes naturais. II - criador comercial de aves da fauna exética: pessoa fisica ou juridica que mantém e reproduz, com finalidade comercial, individuos das espécies de aves da fauna exética conforme o estabelecido na Instrugao Normativa IBAMA n° 169, de 20 de fevereiro de 2008. § 1° - Excetuam-se, para ambas as categorias, as espécies consideradas domésticas para fins de operacionalizagao do Ibama, de acordo com o Anexo I da Portaria IBAMA 093/98, de 07 de julho de 1998. § 2° - Para fins de criacdo, ficam estabelecidos 4 anexos contendo a lista de espécies permitidas para criagdo, conforme especificacées contidas no artigo 11-A. Art. 3° - A autoriz tem validade anual, no periodo de 1° de junho a 31 de maio do ano cdo para criagdo amadora de aves da fauna exotica subsequente, devendo ser requerida nova autorizacao 30 (trinta) dias antes da data de vencimento da autorizacao concedida. Art. 4° - O cadastramento na categoria de Criador Amador de Aves Exéticas ser disponibilizado por meio dos Servicos on line do IBAMA, em sua pagina na internet, no seguinte enderego eletrénico: www.ibama.gov.br Pardgrafo Unico - © cadastramento estipulado pelo caput se iniciard a partir de 1° de junho de 2012, por meio de um formulario eletrénico especifico. (NR) Art. 4-A - Apés a disponibilizagdo do formulario eletrdnico, os interessados em se tornarem criadores amadores deverao: I - Efetuar registro no Cadastro Técnico Federal (CTF) do IBAMA, na categoria Criador Amador de Aves Exéticas, por meio de acesso aos Servicgos on line do IBAMA; Il - Cadastrar o plantel de aves exéticas no formulério eletrénico,por meio de acesso aos Servigos on Line do IBAMA. § 1° - Para homologagao do cadastro e liberacdo da autorizagao de criagdo amadora de aves da fauna exética, apés o atendimento do artigo anterior, 0 interessado deverd apresentar ao IBAMA de sua circunscricdo cépia autenticada dos seguintes documentos: | - documento oficial de Identificacdo com foto; II - Cadastro de Pessoa Fisica - CP. IIT comprovante de residéncia; e IV-- relacdo do plantel de aves da fauna exdtica, impressa através do formulario cletrénico, ¢ ter as aves propostas devidamente anilhadas. § 2° - As cépias de documentos entregues no IBAMA ficam dispensadas de autenticacdo mediante a apresentacdo dos documentos originais. § 3° - Somente apés a homologagio do cadastro pelo IBAMA, em prazo nao superior a 120 (cento e vinte dias), o criador estar credenciado a desenvolver suas praticas de manejo voltadas a reprodugo, nos termos do § 1° do presente artigo. Art. 4-B - Quando o enderego do criador e demais dados cadastrais sofrerem alteragio, o criador deverd atualiz4-los junto aos Servigos on line do IBAMA em prazo nao superior a 30 (trinta) dias. Art. 4-C- A atualizaco da relagio do plantel de aves da fauna exética do criador devera ser realizada em frequéncia a ser definida pelo Ibama em ato proprio Art. 6° . existente, originario de descendentes de importagies legais ou de V - plantel pré- aquisigdes legais, independente da geracao a que pertengam, conforme especificado no artigo 11-A. (NR) Art. 7°Seré indeferido 0 pedido de cadastro aos criadores comerciais de aves da fauna exdtica que estiverem cumprindo as penalidades de suspensio ou cancelamento de licenga, registro ou autorizagéo ambiental, em decorréncia do cometimento das infragées ambientais previstas nos artigos 24, 25, 27 e 28 do Decreto n° 6.514, de 22 de julho de 2008. Art. 7-A - Para fins de cadastramento de novos criadouros com finalidade comercial de aves exéticas, os interessados deverao: 1 - Efetuar registro no Cadastro Técnico Federal (CTF), a partir dos Servicos on Line na pagina do Ibama na internet (www.ibama gov. br); II - Efetuar cadastro no SisFauna, categoria 20.23 - Criador Comercial de Fauna Silvestre Nativa e Exética, por meio dos Servigos on line na pagina do Ibama; III - Solicitar, sequencialmente, no SisFauna a Autorizagio Prévia (AP), a Autorizagio de Instalagao (AT) ea Autorizagio de Manejo (AM), respeitando-se os pré-requisitos para a obtengo de cada autorizagao; e IV - Demais procedimentos previstos na Instrucdo Normativa Ibama 169/08, de 20 de fevereiro de 2008. § 1° - Os criadouros comerciais de aves exdticas j4 autorizados no SisFauna esto dispensados de solicitar nova Autorizaciio de Manejo (AM); § 2° - Os criadouros comerciais de aves exéticas ja cadastrados no SisFauna estdo dispensados de efetuar novo cadastro, porém deverdo obter a Autori: cdo de Manejo (AM) no SisFauna, caso ainda nao possuam esta autorizacao; § 3° - Os criadores comerciais de aves exéticas autorizados a funcionar anteriormente a publicagao da Instrugao Normativa Ibama 169/08 e que ainda nfo se cadastraram e nao obtiveram autorizacao no SisFauna deverao, no prazo de 180 (cento ¢ oitenta) dias, contados a partir da publicagiio desta IN, sanar as pendéncias que porventura existam junto ao IBAMA, efetuar 0 cadastro e solicitar a competente autorizacdo no SisFauna. Art. 7-B - O criador comercial de aves exéticas fica obrigado a manter profissional competente no manejo de fauna silvestre e habilitado pelo respectivo conselho de classe, por meio de Anotacdo de Responsabilidade Técnica - ART , como responsavel técnico pelo seu plantel. § 1° - Ao criador comercial é facultado receber atendimento de responsdvel técnico contratado pelo clube ou associacao ao qual cle é filiado. § 2° - O desligamento do responsavel técnico devera ser oficializado, devendo o empreendedor apresentar, no prazo de até 30 (trinta) dias contados a partir do desligamento, cdpia do contrato de assisténcia profissional ou da ART do novo responsavel técnico na unidade do IBAMA de sua jurisdigao. Art. 8° - A partir da public fiscais referentes as vendas realizadas pelos criadores comerciais de do desta Instrugdo Normativa, as notas aves exdticas deverao conter as seguintes informacoes: I- Nome e CPF do criador ou, conforme 0 caso, do CNPJ do criadouro; II - Nome e CPF do comprador, ou conforme o caso, do CNPJ do comprador; e TIT - Para cada espécime de ave exética comercializada, o nome cientifico, 0 nome popular e o cédigo de caracteres da anilha. (NR) Art. 10. Pargrafo Unico. As aves exéticas pertencentes as ordens Passeriformes, Psitaciformes e Columbiformes existentes nos criadores comerciais jé autorizados e que nao estejam relacionadas nos Anexos ‘A, B, ou C deverao primeiramente ser incluidas no Anexo C, seguindo o estabelecido no artigo 11-D para inclusao de espécies nos anexos, para depois serem comercializadas. (NR) CAPITULO IV - DAS ESPECIES A SEREM CRIADAS, DA MARCACAO E DOS PRAZOS DE CADASTRAMENTO DOS ESPECIMES Art. 11 - Para fins de criagao, ficam estabelecidos os anexos A, B e C, os quais relacionam as espécies de aves exdticas das Ordens Columbiformes, Passeriformes e Psitaciformes a serem criadas, ¢ 0 anexo D, que relaciona as aves domésticas destas mesmas Ordens. § 1° -O Anexo A estabelece a lista de espécies permitidas para criagao e reprodugdo na condigao de aves exdticas e que so objeto de solicitagio de federagdes ociagdes de criadores para se tornarem ou retornarem a condigao de domésticas; § 2° - O Anexo B estabelece a lista de espécies de aves exdticas cuja criacéo e reproducdo para fins amadores e comerciais 6 permitida, desde que atendidos os requisitos dispostos na presente Instrucaéo Normativa e demais normas ambientais aplicaveis; § 3° - O Anexo C estabelece a lista de espécies de aves exéticas cujas técnicas de criacdo e manejo se encontram em desenvolvimento e cuja manutencdo poderd ser feita por ambas as categorias, porém a reproducdo estar restrita aos criadores comerciais, mediante a aprovaciio de projetos especificos apresentados ao IBAMA; § 4° - O Anexo D lista as espécies consideradas domésticas pela Portaria IBAMA n° 93/98, de 07 de julho de 1998, que pertencem as ordens Passeriformes, Columbiformes e Psitaciformes; § 5° - As espécies consideradas domésticas pela Portaria IBAMA n° 93/98 so objeto de regulamentacdo e controle por parte do IBAMA. (NR) Art. 11-A. Aos criadores amadores e comerciais serd permitido o cadastramento de espécimes de aves exéticas constantes dos anexos A, Be C, procedentes de importagao legal ou de criadouros comerciais devidamente autorizados, bem como de todos os seus descendentes nascidos em cativeiro, independentemente da geragao a que pertencam. Paragrafo Unico - Em cardter excepcional nao sera exigida a comprovagiio de origem para fins de regularizagao e cadastro no formulério eletrénico do Ibama, desde que respeitados os prazos previstos nesta IN. Art. 11-B - Para fins de regularizacao, todos os espécimes de aves exéticas constantes dos anexos A, B e C deverao estar devidamente anilhados até 30 de novembro de 2012. § 1° - Os espécimes adultos deverao ser anilhados com anilhas abertas; § 2° - Os filhotes que nascerem deverdo receber anilhas fechadas, desde de que o anilhamento nio seja incompativel com a idade ou desenvolvimento dos mesmos. § 3° - Todos os descendentes nascidos a partir de 30 de novembro de 2012 deverao ser anilhados com anilhas fechadas ¢ inviolaveis, sendo que as atualizagdes do plantel de Aves da Fauna Exotica do criador deverdo ser feitas periodicamente no médulo de atualizacao de plantel no formulario eletrénico junto ao SisFauna; § 4° - € de responsabilidade do criador exercer 0 controle reprodutivo sobre o seu plantel, adquirindo antecipadamente as anilhas fechadas para realizar o anilhamento dos filhotes dentro do prazo. § 5° - O nao cadastramento no prazo previsto no caput ndo impede a posterior regularizagio da atividade; § 6° A publicacao desta Instruco Normativa consiste em notificagao para regularizacao da atividade de criacdo de fauna exética e 0 ndo atendimento do prazo disposto no caput dara ensejo a aplicacao das penalidades previstas no art. 80 do Decreto 6514/2008, Art. 11-C - As aquisigées de novas anilhas poderao ser feitas junto as associagées e federacées ornitofilicas ou junto aos fabricantes de anilhas. § 1° - No caso de aquisicao de anilhas junto as federacdes e associacées ornitofilicas, as especificacées técnicas e 0 padro de numeracao obedeceréo aqueles ja estabelecidos pelas federagdes e associagdes; § 2° - No caso de aquisigo de anilhas diretamente das fébricas, as anilhas deverdo obedecer as especificacdes técnicas e ao padrao de numeracao estabelecidos no anexo | da presente Instrugao Normativa; § 3° - Os criadores comerciais de aves exéticas devidamente autorizados junto ao Ibama deverdo, ao adquirirem novas anilhas, seguir as especificacies técnicas estabelecidas no Anexo | da presente Instrucao Normativa: § 4° - Ao fim do periodo de cadastramento estipulado no artigo 11-B, 0 IBAMA estabelecerd um padro tnico para as anilhas. Art. 11-D - Para a inclusio de novas espécies no Anexo C, para a migracio de espécies entre os anexos ou para a inclusdo de espécies exéticas na lista de espécies domésticas, a solicitacdo deverd ser feita ao Ibama por érgdos do SISNAMA, instituigdes de pesquisa, federagio, associagio ou entidade representativa da categoria ou que tenha objetivo institucional a preservacao ou o uso sustentavel da fauna , que devera conter: I - A motivacao para a transferéncia; II - Os estudos relativos aos aspectos bioldgicos, taxonémicos, ecolégicos, sanitarios e de potencial invasivo de cada espécie, com referéncias bibliograficas; III- Os estudos relativos as técnicas de manejo, reprodugio e dos padrées minimo de recintos para cada espécie, bem como das medidas para reduzir os riscos de evasées; IV - Para cada espécie solicitada, modelo de cartilha de cunho educativo, contendo informacées basicas sobre a biologia, manejo, posse responsdvel e cuidados para se evitar evasées. § 1° - Orgdos do SISNAMA, instituigdes de pesquisa, entidades ornitofilicas ou ornitolégicas ou cujo objetivo institucional seja a preservacdo ou uso sustentavel da fauna poderao convidar representantes do IBAMA, quando promoverem seminério técnico anual, para fins de avaliacdio do funcionamento e organizaciio do sistema de criagao, aspectos relativos ao manejo, sanidade e situagdes que pressupdem impactos ao meio ambiente e coloquem em risco 10 Técnica de espécies semelhantes da fauna nativa; § 2° - A Comiss érgdos do SISNAMA, das instituigdes de pesquisa, entidades ornitofilicas ou ornitolégicas ou cujo objetivo institucional seja a preservagao ou uso sustentvel da fauna poderd, a pedido do IBAMA, efetuar as avaliagdes de inclusdes, em reunides e debates durante a realizacdo do seminario técnico anual, que tenha como objetivo a avaliagao do fancionamento da atividade de criago amadora de aves da fauna exética. 11-E - Novos espécimes das espécies constantes dos anexos A, Be C poderao ser importadas para fins de melhoramento genético e formagao de plantel, desde que autorizadas pelo IBAMA, pelo Ministério de Agricultura, Pecuaria e Abastecimento e pela Receita Federal. 11-F - A partir da publicagio desta IN, ficam suspensas as andlises ¢ deferimentos de solicitagdes de criadores comerciais e amadores para importagao de espécimes de aves exdticas pertencentes as Ordens Columbiformes, Passeriformes e Psitaciformes, que nfo constem dos anexos A, B ou C, até que estas espécies sejam inclufdas em um dos anexos acima relacionados. Paragrafo Unico - O disposto no caput nao se aplica as espécies consideradas domésticas para fins de operacionalizagao do Ibama, conforme anexo I da Portaria BAMA 093/98. Art. 12. .. II - Manter todas as aves do seu plantel devidamente anilhadas, com anilhas nao adulteradas, conforme estabelecido nesta IN; III - Apés a disponibilizagao do médulo de atualizacao de plantel no formulario eletrénico, portar a relaco de plantel de aves atualizada e manté-la & disposicao da fiscalizac&o no enderego do criadouro constante no formulario eletrénico. (NR) Art. 13 - O criador amador de aves da fauna exética ja licenciado que solicitar a migragao para a categoria de criador comercial de aves exOticas deverd seguir os procedimentos previstos nos artigos 7-A, bem como os demais procedimentos contidos na Instrugdo Normativa IBAMA 169/08. | - ter todas as aves de seu plantel devidamente anilhadas; § 1° - Apés a disponibilizacao do médulo de atualizagao de plantel no formulério eletrénico, sera obrigatério portar a relacdo, de aves atualizada para fins de transporte dos espécimes; § 2° - A autorizagao de transporte do Ibama somente sera exigida apés a disponibilizaco do médulo de emissao de licencas no formulério eletrdnico. (NR) Art. 16. Apés a disponibilizagdo do médulo de atualizagao de plantel do formulario eletrénico, o criador devera informar os eventos de roubo, furto, fuga ou dbito de aves de seu plantel em até 07 (sete) dias desde o conhecimento do evento. § 1° - Em caso de roubo ou furto, além da providéncia descrita no caput desse artigo, o criador deve lavrar efetuar o registro do Boletim de Ocorréncia Policial em até 7 (sete) dias contados do conhecimento do fato, em que deverdo constar as marca s € as espécies dos animais. § 2° - O Boletim de Ocorréncia Policial poder ser substituido por certidao de autoridade policial que declare a impossibilidade de sua emissao. § 3° - Em caso de ébito da ave, a anilha do passaro deverd ser guardada pelo criador para fins de vistoria e fiscalizacio. Art. 19-A - A reprodugio das espécies relacionadas no Anexo A, B e C desta Instrugdo Normativa seguir normas estabelecidas pelo IBAMA e pelo Ministério de Agricultura, Pecudria e Abastecimento, adotando-se precaugées contra fugas e demais providéncias quanto ao potencial invasivo de cada espécie; Art. 22 - § 1° - Os organizadores das exposigdes e concursos deveraio apresentar calendario unidade do IBAMA da circunscrig&o onde sera realizado o evento, no minimo 120 (cento e vinte) dias antes da data do primeira exposig&o e concurso, quais sejam: (NR) Art. 23 - § 1° - Somente podero participar aves oriundas de criador amador ou comerciais com anilhas fechadas. (NR) Art. 25 - § 1° - Os criadores protocolizarao, na unidade do IBAMA de sua jurisdigao, requisigao de autorizagao para a exposic&o, constando a data, horario e local do evento, além de relacao dos espécimes que serio expostos, com descrigéio das anilhas, onde sero aplicadas, sexo e espécie, com antecedéncia minima de 90 (noventa) dias da data do evento. § 2° - Apés a andlise da requisigao pelo IBAMA, sera emitida autorizagao constando a data, hordrio e o local do evento, e a relacdo dos espécimes a serem expostos, em até 30 (trinta) dias antes da data da exposicao. § 3° - Dever ser efetuado pagamento da taxa de exposigiio ou concurso, prevista no Anexo I, da Lei 9.638, de 31 de da data agosto de 1981, com antecedéncia minima de 30 (trinta) di de exposico. (NR). Art. 26 - § 3° - Com 0 objetivo de facilitar a identificaco das espécies incluidas nos anexos pelos criadores amadores de aves exdticas, as federacées, providenciarao e disponibilizarao, até 30 de novembro de 2012, exemplares de manual contendo imagens e informagées basicas referentes & identificacio das espécies relacionadas nos Anexos desta Instrugdo Normativa e respectivas atualizagdes. (NR) Art. 2°. Ficam revogados os artigos 5° e 14 da IN IBAMA 03/ 2011. Art. 3° - Esta Instrugaéo Normativa entra em vigor na data de sua publicagao. FERNANDO DA COSTA MARQUES Arquivos em PDF da IN/Ibama n° 16/2011. Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquive Arquivo 5 Disponivel em: http://observatorio-eco jusbrasil.com.br/noticias/2980664/mudanca-nas-regras- de-criacao-de-aves-exoticas

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