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Razão e proporção

Os conceitos de razão e proporção estão ligados ao quociente. A razão é o


quociente de dois números, e a proporção é a igualdade entre duas razões.
A razão é o quociente entre dois números, e a proporção é a igualdade entre
duas razões
divisão é uma das quatro operações fundamentais da Matemática. A divisão
pode ser representada da seguinte forma:
→ Algoritmo da divisão:
Dividendo← a | b → Divisor
Resto ← c d → Quociente

Exemplo:
Dividendo ← 9| 3 → Divisor
Resto ← 0 3 → Quociente

→ Algoritmo fundamental da divisão:


a=b.d+c
Dividendo = Divisor . Quociente + Resto
Exemplo:
9=3.3+0
→ Divisão horizontal exata:
a:b=d
Exemplo:
9:3=3
→ Fração:
a=d
b
a = Numerador/ Dividendo
b = Denominador/ Divisor
d = Quociente
Exemplo:
9=3
3
Observe que a terceira representação da divisão é uma fração, que também
pode ser considerada como o quociente entre dois números. Quando isso
acontece, a fração é uma razão:
Razão: é o quociente entre dois números.
Para poder compreender melhor esse conceito, acompanhe o exemplo abaixo:
Exemplo: Em uma sala de aula com 50 alunos, 30 são meninos e 20 são
meninas. Determine as razões descritas abaixo:
a) Razão entre o número de meninas e a quantidade total de alunos.
Número de meninas: 20
Total de alunos: 50
A razão entre o número de meninas e a quantidade total de alunos é dada pelo
quociente, que é uma divisão representada como fração:
20 = 0,4
50
b) Razão entre o número de meninos e a quantidade total de alunos.
Número total de meninos: 30
Número total de alunos: 50
A razão entre o número de meninos e a quantidade total de alunos:
30 = 0,6
50
Já a proporção é obtida pela razão. Veja a seguir a definição de proporção:
Proporção: é a igualdade de duas razões.
Representamos a proporção da seguinte forma:
externo ← a = c → meio
meio ← b d → externo
A proporção obedece à seguinte propriedade: “o produto dos extremos é igual
ao produto dos meios”.
a=c
b d
b.c=a.d
Vamos praticar um pouco o conceito estudado por meio dos exemplos abaixo:
Exemplo: Encontre o valor de x nas proporções. Considere que “o produto dos
extremos é igual ao produto dos meios”.
a) 2 = 5
x 10
5 . x = 2 . 10
5x = 20
x = 20
5
x=4
b) 1,5 = x
3 2
3 . x = 2 . 1, 5
3x = 3
x =3
3
x=1
Exemplo: Escreva as razões, determine a proporção e encontre o valor de x no
problema a seguir:
A razão entre a altura de um prédio vertical e a medida de sua sombra, em
determinada hora do dia, é de 15 para 5. Se a sombra medir 4 metros, qual é a
altura do prédio?
A fração das duas razões devem ser estruturadas com a medida do prédio no
numerador e a medida da sombra no denominador. O que queremos encontrar
é a medida do prédio, que chamaremos de x, quando a sombra mede 4 m.
15 = x
5 4
5x = 60
x = 60
5
x = 12 m
O prédio possui 12 metros de altura.

Regra de Três Simples e Composta


Regra de três é o processo destinado a resolver problemas que envolvam
grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.

Assim, se em um dado problema temos grandezas diretamente ou


inversamente proporcionais, podemos utilizar regra de três simples ou
composta para resolver o problema dado.

Se temos três valores e queremos encontrar um deles, usamos a regra de três


simples para encontrar esse valor desconhecido.

Se temos mais de três valores, usamos a regra de três composta para


encontrar o valor desconhecido do problema.

A regra de três composta você pode achar bem mais difícil de compreender,
mas não é tão difícil assim. O processo para resolver é o mesmo da regra de
três simples, quebrando o problema em várias partes e analisando
separadamente em relação a incógnita, isto é, o valor que queremos achar e
verificar se é diretamente ou inversamente proporcional.

Muito comum em problemas do cotidiano, no segundo grau, em concursos,


ENEM e vestibulares, você pode encontrar problemas que podem ser
resolvidos com esse método.

Acesse as seções abaixo e veja o passo-a-passo para resolver problemas


envolvendo regra de três simples e composta.

Regra de Três Simples


Regra de três simples permite encontrar um quarto valor que não
conhecemos em um problema, dos quais conhecemos apenas três deles.
Assim, encontraremos o valor desconhecido a partir dos três já conhecidos.
Veja os passos para montar o problema e resolver facilmente:

1. Crie uma tabela e agrupe as grandezas da mesma espécie na mesma


coluna.
2. Identificar se as grandezas são inversamente ou diretamente
proporcionais, analisaremos isso no próximo passo.
3. Montar a equação assim: se as grandezas forem diretamente
proporcionais, multiplicamos os valores em cruz, isto é, em forma de X. Se
as grandezas forem inversamente proporcionais, invertemos os valores
para ficarem diretamente proporcional.
4. Resolva a equação.

Regra de três simples direta:


Quando temos duas grandezas diretamente proporcionais, ou seja, quando a
variação de um deles é semelhante a variação no outro, aumentando ou
diminuindo.

Exemplo:
Exercícios resolvidos de regra de três simples direta:
1) Para se construir um muro de 17m² são necessários 3 trabalhadores.
Quantos trabalhadores serão necessários para construir um muro de
51m²?

a) 6 b) 8 c) 9 d) 10 e) 12

Há duas grandezas envolvidas (área do muro e número de trabalhadores) e


temos três valores conhecidos; portanto, trata-se de um problema de regra de
três simples.
Precisamos encontrar o número de trabalhadores para construir 51m². Para
isso, vamos armar o problema para descobrir se temos uma regra de três
simples direta ou inversa:
Solução: montando a tabela e agrupando as grandezas de mesma espécie na
mesma coluna.

Área Nº de trabalhadores

17m² 3

51m² X

Inicialmente, coloquemos uma seta orientada no sentido contrário do X, isto é,


para cima. Colocaremos na outra grandeza uma seta de mesmo sentido, caso
as grandezas sejam diretamente proporcionais, ou uma seta de sentido
contrário, se as grandezas forem inversamente proporcionais.
Perceba que a outra seta terá o mesmo sentido, já que as grandezas são
diretamente proporcionais (se aumentarmos a área do muro,
devemos aumentar o número de trabalhadores):

Como se trata de uma regra de três simples direta, multiplicamos os valores em


cruz, isto é, em X, assim:

Logo, montando a equação:

Portanto, serão necessários 9 trabalhadores para construir um muro de 51m².


Resposta: C

Regra de três simples inversa:


Quando temos duas grandezas inversamente proporcionais, ou seja, quando a
variação de uma delas é contrária a variação no outro, quando um aumenta o
outro diminui e vice-versa.

Exemplo:
Exercícios resolvidos de regra de três simples inversa:
2) Um automóvel com velocidade de 80 km/h gasta 15 minutos em certo
percurso. Se a velocidade for reduzida para 60 km/h, que tempo, em
minutos, será gasto no mesmo percurso?

a) 10 b) 12 c) 18 d) 20 e) 24

Solução: montando a tabela e agrupando as grandezas de mesma espécie na


mesma coluna.

Velocidade Tempo

80 km/h 15 min.

60 km/h X min.

Inicialmente, vamos colocar uma seta orientada no sentido contrário do X, isto


é, para cima.

Temos uma regra de três simples inversa, a seta terá sentido contrário
(se diminuímos a velocidade, o tempo do percurso aumenta).

Como se trata de uma regra de três simples inversa, devemos inverter os


valores no sentido da seta, assim transformamos em uma regra de três simples
direta e então podemos multiplicar em cruz (em X):

Logo, montando a equação:


Portanto, será gasto um tempo de 20 minutos para fazer o mesmo percurso a
60 quilômetro por hora.
Resposta: D

Regra de Três Composta


Regra de três composta, na matemática, é a forma de encontrar um valor
desconhecido quando conhecemos três ou mais grandezas diretamente ou
inversamente proporcionais.

Exemplos de regra de três composta:

Exercícios resolvidos de regra três composta


1) Numa gráfica existem 3 impressoras off set que funcionam
ininterruptamente, 10 horas por dia, durante 4 dias, imprimindo 240.000
folhas. Tendo-se quebrado umas das impressoras e necessitando-se
imprimir, em 6 dias, 480.000 folhas, quantas horas por dia deverão
funcionar ininterruptamente as duas máquinas restantes?

a) 20 b) 18 c) 15 d) 10 e) 8

Solução: monte a tabela e agrupe as grandezas de mesma espécie na mesma


coluna.

Impressoras Horas/Dia Dias Folhas

3 10 4 240.000
Impressoras Horas/Dia Dias Folhas

2 X 6 480.000

Perceba que se trata de um problema que envolve regra de três composta, pois
temos mais de três grandezas conhecidas. Vamos resolver esse problema de
regra de três composta, analisando cada grandeza relativamente à grandeza
onde está o X. Assim, para resolver regra de três composta você deve reduzir o
problema em várias regra de três simples. Se você não sabe com
resolver regra de três simples, acesse a seção aqui no site.
Analisemos, inicialmente, a grandeza impressoras com horas/dia que é onde
se encontra a incógnita, isto é, o X.
Inicialmente, coloquemos uma seta orientada no sentido contrário do X, isto é,
para cima. Vamos analisar a outra parte.
Inversa: se diminuímos o número de impressoras, precisamos aumentar a
carga horária de trabalho. Assim, coloquemos uma seta contrária, isto é, para
baixo.

Agora vamos analisar a grandeza dias com horas/dia, onde está o X.


Inversa: se aumentamos o número de dias de trabalho, podemos diminuir a
carga horária de trabalho. Assim, também coloquemos uma seta contrária, isto
é, para baixo.

Por último, vamos analisar a grandeza folhas com horas/dia, onde está o X.
Direta: se aumentamos a quantidade de trabalho a ser feito,
precisamos aumentar a carga horária de trabalho. Então, neste caso,
coloquemos uma seta na mesma direção do X, isto é, para cima.

Juntando tudo, temos:

Então, sempre respeitando o sentido das setas, ou seja, quando for inversa
(seta vermelha) invertemos os valores (denominador, parte de baixo, vai para o
numerador, parte de cima) e quando for direta deixa como está. Esse processo
foi ensinado em regra de três simples, vale também para regra de três
composta.

Agora, para resolver, vamos isolar a grandeza que possui a incógnita, isto é,
o X, para formarmos a equação. Veja:

Como pode ver, o que está antes da igualdade multiplicamos em cruz, isto é,
em X; o que está depois da igualdade multiplicamos em linha. Assim, temos a
seguinte equação:

Logo, as máquinas restantes devem funcionar 20 horas/dia para


produzir 480.000 folhas em 6 dias.
Resposta: A

Exemplo:
2) 24 operários fazem 2/5 (dois quinto) de determinado serviço em 10 dias,
trabalhando 7 horas por dia. Em quantos dias a obra estará terminada,
sabendo-se que foram dispensados 4 operários e o regime de trabalho
diminuído de uma hora por dia?

a) 8 b) 11 c) 12 d) 21 e) 18

24 operários …. 2/5 trabalho …. 10 dias …. 7 horas/dia


Como já foram feitos 2/5 do trabalho, ou seja, 2 partes de uma tarefa dividida
em 5 partes, restam concluir 3 dessas partes.
Solução: montando a tabela e agrupando as grandezas de mesma espécie na
mesma coluna.

Operários Partes do Trabalho Dias Horas/Dia

24 2 10 7

20 3 X 6

Coloquemos inicialmente uma seta contrário ao X, isto é, para cima.

Analisando cada grandeza em relação ao X.


Vamos analisar a grandeza operários em relação ao X.
Inversa: diminuindo o número de operários a quantidade de dias aumenta.

Agora, vamos ver como se comporta as partes do trabalho em relação ao X.


Direta: aumentando o trabalho a quantidade de dias aumenta.

Vejamos agora, a jornada diária (horas/dia) em relação ao X.


inversa: diminuindo a jornada diária a quantidade de dias aumenta.

Juntando tudo, temos:

Respeitando o sentido das setas e invertendo as grandezas inversamente


proporcionais, ou seja, as setas para baixo (vermelha). O objetivo é transformar
as grandezas em diretamente proporcionais. Como ficou diretamente
proporcional, colocamos as setas tudo numa só direção (seta azul, para cima,
diretamente proporcional). Fica assim:

Isolando a incógnita, isto é, a grandeza onde tem o X. Relembrando, o que está


antes da igualdade multiplicamos em cruz, isto é, em X; o que está depois da
igualdade multiplicamos em linha. Seguindo o sentido das setas.

Resolvendo a equação:

Logo, a obra será terminada em 21 dias com 20 operários trabalhando 6


horas/dia.
Resposta: D

Matemática: Porcentagem e matemática


financeira
Porcentagem é uma razão do tipo a/b, em que b = 100. Note que sempre é
possível obter essa razão utilizando a ideia de proporcionalidade ou de frações
equivalentes. Por exemplo, em uma sociedade, se investimos uma fração
de um valor inicial de R$ 1000.00, é equivalente a dizer que a nossa parte do
investimento inicial foi de . Esta razão é chamada “taxa percentual”
e pode ser expressa tanto com o símbolo % (por cento), quanto na forma de
fração ( ) ou ainda, em forma textual, que nesse caso seria 40 em 100.

A ideia de porcentagem é diretamente ligada aos assuntos financeiros, quando


tratamos casos de juros ou descontos obtidos nas compras, taxas pagas por um
serviço, taxa de imposto ou mesmo em taxas de variação de resultados.
Lembrando que uma porcentagem é sempre sobre algum valor e não existe
porcentagem isolada, isto significa que não faz sentido falar 20%. Precisamos
deixar claro a que corresponde essa porcentagem. Ajuda muito fazer as
seguintes perguntas: 20% de que? De qual valor? De desconto ou de juro?

Exemplo 1

Pense na situação em que você deseja comprar um jogo que custa R$150,00,
mas se comprar à vista tem desconto de 10%. Quanto você pagaria pelo jogo,
comprando sem parcelar?

Nesse caso, podemos escrever o problema da seguinte forma:

Assim, o valor do seu desconto é R$15,00 e, então, o valor a ser pago


corresponde a R$ 150,00 - R$ 15,00 = R$ 135,00.

Exemplo 2

Agora imagine que você quer comprar uma casa que à vista custa R$
283.000,00. Mas você não tem todo esse dinheiro e suas economias somam
apenas R$77.500,00. Sendo assim, você precisa recorrer a um empréstimo
bancário. O banco cobra taxa de juros de 1,5% do valor emprestado, se o
montante for pago em até um ano, e 2,5%, se for pago em até 24 meses. Desse
modo, para que você consiga pagar o empréstimo nesse período, quanto custará
cada parcela?

Primeiramente, vamos encontrar quanto você pegou emprestado, já que os juros


são calculados sobre esse valor e não sobre o valor total da casa. Você tinha R$
77.500 e precisava de R$ 283.000, então o valor emprestado foi de R$
283.000,00 - R$ 77.500,00 = R$ 205.500,00. Desse valor, vamos calcular quanto
será acrescentado pelos juros. Para conseguir pagar o empréstimo em um ano,
o valor do juro será:

Então a dívida final será de R$ 205.500,00 + R$ 3.082,50 = R$ 208.582,50, que


dividido em 12 meses, cada parcela ficaria no valor de R$ 208.582,50/12 = R$
17.381,88. Mas esse valor de parcela é muito alto e você decide pagar em 2
anos. Então o valor da dívida será calculado com a taxa de juros de 3,5%. Assim,
refazendo os cálculos acima, temos,

juros= 3,5% de 205500 = R$7.192,50. Então o valor da dívida será calculado


como sendo

R$ 205500,00 + R$7.192,50 = R$ 212.692,50, que dividido por 24 meses, cada


parcela sairia no valor de R$ 8.862,19. Essa parcela é mais viável, apesar de
que o valor final pago é maior que quando é pago em um ano.

Exemplo 3

Em bares e restaurantes é muito comum a cobrança de taxa de serviços. Embora


não haja previsões legais no código de defesa do consumidor, essa taxa é
estipulada em 10% do valor da conta. Assim, se em uma churrascaria o gasto
foi de R$190,00, ao somar a taxa de serviços temos uma conta a ser paga de
R$190,00+R$19,00=R$209,00. Agora, se esse valor já é o total, incluindo a taxa
de serviços, o valor gasto pode ser calculado a partir de uma regra de três
simples. Basta fazer , de onde temos que . E,
portanto, o total gasto foi R$172,72.

Exemplo 4

Numa determinada empresa, o faturamento de um mês para o mês seguinte


aumentou em torno de 50% e, posteriormente, teve queda de 12%. Supondo que
o faturamento inicial tenha sido de R$1.323.227,19, qual foi o valor faturado no
final dos três meses?

O aumento de 50% do faturamento deve ser calculado sobre o valor faturado


inicialmente. Assim, no segundo mês, temos um aumento de:

(50/100)*1.323.227,19 = 0.5*1.323.227,19 = 661.613,60.

Então o faturamento foi de R$1.323.227,19 + R$661.613,60 = 1.984.840,79.


Agora o percentual de queda não é mais calculado sobre o valor inicial e sim
sobre o valor do faturamento no segundo mês. Como a porcentagem de queda
foi de 12%, fazemos 0.12 * 1.984.840,79 = 238.180,89 e subtraímos do montante
no segundo mês. Portanto, o faturamento final foi R$ 1.984.840,79 - R$
238.180,89 = R$1.746.659,90.

Geometria Plana
A geometria plana ou euclidiana é a parte da matemática que estuda as
figuras que não possuem volume.
A geometria plana também é chamada de euclidiana, uma vez que seu nome
representa uma homenagem ao geômetra Euclides de Alexandria, considerado
o “pai da geometria”.
Curioso notar que o termo geometria é a união das palavras “geo” (terra) e
“metria” (medida); assim, a palavra geometria significa a "medida de terra".
Conceitos de Geometria Plana
Alguns conceitos são de suma importância para o entendimento da geometria
plana, a saber:
Ponto
Conceito adimensional, uma vez que não possui dimensão. Os pontos
determinam uma localização e são indicados com letras maiúsculas.
Reta
A reta, representada por letra minúscula, é uma linha ilimitada unidimensional
(possui o comprimento como dimensão) e pode se apresentar em três
posições:
 horizontal
 vertical
 inclinada
Dependendo da posição das retas, quando elas se cruzam, ou seja, possuem
um ponto em comum, são chamadas de retas concorrentes.
Por outro lado, as que não possuem ponto em comum, são classificadas como
retas paralelas.
Segmento de Reta
Diferente da reta, o segmento de reta é limitado pois corresponde a parte entre
dois pontos distintos.
A semirreta é limitada somente num sentido, visto que possui início e não
possui fim.
Plano
Corresponde a uma superfície plana bidimensional, ou seja, possui duas
dimensões: comprimento e largura. Nessa superfície que se formam as figuras
geométricas.
Ângulos
Os ângulos são formados pela união de dois segmentos de reta, a partir de um
ponto comum, chamado de vértice do ângulo. São classificados em:
 ângulo reto (Â = 90º)
 ângulo agudo (0º < Â < 90º)
 ângulo obtuso (90º < Â < 180º)
Área
A área de uma figura geométrica expressa o tamanho de uma superfície.
Assim, quanto maior a superfície da figura, maior será sua área.
Perímetro
O perímetro corresponde a soma de todos os lados de uma figura geométrica.
Leia também os artigos:
 Área e Perímetro
 Perímetros de Figuras Planas
 Áreas de Figuras Planas
Figuras da Geometria Plana
Triângulo
Polígono (figura plana fechada) de três lados, o triângulo é uma figura
geométrica plana formada por três segmentos de reta.
Segundo a forma dos triângulos, eles são classificados em:
 triângulo equilátero: possui todos os lados e ângulos internos iguais (60°);
 triângulo isósceles: possui dois lados e dois ângulos internos congruentes;
 triângulo escaleno: possui todos os lados e ângulos internos diferentes.
No tocante aos ângulos que formam os triângulos, eles são classificados em:
 triângulo retângulo: possui um ângulo interno de 90°;
 triângulo obtusângulo: possui dois ângulos agudos internos, ou seja, menor que
90°, e um ângulo obtuso interno, maior que 90°;
 triângulo acutângulo: possui três ângulos internos menores que 90°.
Saiba mais sobre os triângulos com a leitura dos artigos:
 Classificação dos Triângulos
 Área do Triângulo
 Trigonometria no Triângulo Retângulo
Quadrado

Polígono de quatro lados iguais, o quadrado ou quadrilátero é uma figura


geométrica plana que possuem os quatro ângulos congruentes: retos (90°).
Saiba mais sobre o tema com a leitura dos artigos:
 Perímetro do Quadrado
 Área do Quadrado
Retângulo
Figura geométrica plana marcada por dois lados paralelos no sentido vertical e
os outros dois paralelos, no horizontal. Assim, todos os lados do retângulo
formam ângulos reto (90°).
Confira os artigos sobre retângulo:
 Retângulo
 Área do Retângulo
 Perímetro do Retângulo
Círculo

Figura geométrica plana caracterizada pelo conjunto de todos os pontos de um


plano. O raio (r) do círculo corresponde a medida da distância entre o centro da
figura até sua extremidade.
Veja também os artigos:
 Área do Círculo
 Perímetro do Círculo
Trapézio
Chamado de quadrilátero notável, pois a soma dos seus ângulos internos
corresponde a 360º, o trapézio é uma figura geométrica plana.
Ele possui dois lados e bases paralelas, donde uma é maior e outra menor.
São classificados em:
 trapézio retângulo: possui dois ângulos de 90º;
 trapézio isósceles ou simétrico: os lados não paralelos possuem a mesma
medida;
 trapézio escaleno: todos os lados de medidas diferentes.
Leia também os artigos:
 Trapézio
 Área do Trapézio
Losango

Quadrilátero equilátero, ou seja, formado por quatro lados iguais, o losango,


junto com o quadrado e o retângulo, é considerado um paralelogramo.
Ou seja, é um polígono de quatro lados os quais possuem lados e ângulos
opostos congruentes e paralelos.
Saiba mais sobre:
 Área do Losango
 Área do Paralelogramo

Geometria Espacial
A Geometria Espacial é a área da matemática que estuda as figuras que
possuem mais de duas dimensões.
Assim, o que a difere da geometria plana (que apresenta objetos
bidimensionais) é o volume que essas figuras apresentam, ocupando um lugar
no espaço.
Saiba mais sobre a Geometria Espacial.

A Geometria Espacial corresponde a área da matemática que se encarrega


de estudar as figuras no espaço, ou seja, aquelas que possuem mais de duas
dimensões.
De modo geral, a Geometria Espacial pode ser definida como o estudo
da geometria no espaço.
Assim, tal qual a Geometria Plana, ela está pautada nos conceitos basilares e
intuitivos que chamamos “conceitos primitivos” os quais possuem origem na
Grécia Antiga e na Mesopotâmia (cerca de 1000 anos a.C.).
Pitágoras e Platão associavam o estudo da Geometria Espacial ao estudo da
Metafísica e da religião; contudo, foi Euclides a se consagrar com sua obra
“Elementos”, onde sintetizou os conhecimentos acerca do tema até os seus
dias.
Entretanto, os estudos de Geometria Espacial permaneceram estanques até o
fim da Idade Média, quando Leonardo Fibonacci (1170-1240) escreve a
“Practica Geometriae”.
Séculos depois, Joannes Kepler (1571-1630) rotula o “Steometria” (stereo:
volume/metria: medida) o cálculo de volume, em 1615.
Para saber mais sobre a geometria leia: Geometria Plana.
Características da Geometria Espacial
A Geometria Espacial estuda os objetos que possuem mais de uma dimensão
e ocupam lugar no espaço. Por sua vez, esses objetos são conhecidos como
"sólidos geométricos" ou "figuras geométricas espaciais". Conheça melhor
alguns deles:
 prisma
 cubo
 paralelepípedo
 pirâmide
 cone
 cilindro
 esfera
Dessa forma, a geometria espacial é capaz de determinar, por meio de cálculos
matemáticos, o volume destes mesmos objetos, ou seja, o espaço ocupado por
eles.
Contudo, o estudo das estruturas das figuras espaciais e suas inter-relações é
determinado por alguns conceitos básicos, a saber:
 Ponto: conceito fundamental a todos os subsequentes, uma vez que todos
sejam, em última análise, formados por inúmeros pontos. Por sua vez, os
pontos são infinitos e não possuem dimensão mensurável (adimensional).
Portanto, sua única propriedade garantida é sua localização.
 Reta: composta por pontos, é infinita nos dois lados e determina a distância
mais curta entre dois pontos determinados.
 Linha: possui algumas semelhanças com a reta, pois é igualmente infinita para
cada lado, contudo, têm a propriedade de formar curvas e nós sobre si mesma.
 Plano: é outra estrutura infinita que se estende em todas as direções.
Figuras Geométricas Espaciais
Segue abaixo algumas das figuras geométricas espaciais mais conhecidas:
Cubo

O cubo é um hexaedro regular composto de 6 faces quadrangulares, 12


arestas e 8 vértices sendo:
Área lateral: 4a2
Área total: 6a2
Volume: a.a.a = a3
Dodecaedro

O Dodecaedro é um poliedro regular composto de 12 faces pentagonais, 30


arestas e 20 vértices sendo:
Área Total: 3√25+10√5a2
Volume: 1/4 (15+7√5) a3
Tetraedro

O Tetraedro é um poliedro regular composto de 4 faces triangulares, 6 arestas


e 4 vértices sendo:
Área total: 4a2√3/4
Volume: 1/3 Ab.h
Octaedro

O Octaedro é um poliedro regular de 8 faces formada por triângulos


equiláteros, 12 arestas e 6 vértices sendo:
Área total: 2a2√3
Volume: 1/3 a3√2
Icosaedro

O Icosaedro é um poliedro convexo composto de 20 faces triangulares, 30


arestas e 12 vértices sendo:
Área total: 5√3a2
Volume: 5/12 (3+√5) a3
Prisma

O Prisma é um poliedro composto de duas faces paralelas que formam a base,


que por sua vez, podem ser triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal.
Além das faces o prima é composto de altura, lados, vértices e arestas unidos
por paralelogramos. De acordo com sua inclinação, os prismas podem ser
retos, aqueles em que a aresta e a base fazem um ângulo de 90º ou os
oblíquos compostos de ângulos diferentes de 90º.
Área da Face: a.h
Área Lateral: 6.a.h
Área da base: 3.a3√3/2
Volume: Ab.h
Onde:
Ab: Área da base
h: altura

Probabilidade
A história da teoria das probabilidades teve início com os jogos de cartas, dados
e de roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos de azar
no estudo da probabilidade. A teoria da probabilidade permite que se calcule a
chance de ocorrência de um número em um experimento aleatório.

Experimento aleatório

É aquele experimento que quando repetido em iguais condições, podem fornecer


resultados diferentes, ou seja, são resultados explicados ao acaso. Quando se
fala de tempo e possibilidades de ganho na loteria, a abordagem envolve cálculo
de experimento aleatório.

Espaço amostral

É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. A


letra que representa o espaço amostral, é S.

Exemplo:
Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral,
constituído pelos 12 elementos:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}

1. Escreva explicitamente os seguintes eventos: A={caras e m número par


aparece}, B={um número primo aparece}, C={coroas e um número ímpar
aparecem}.
2. Idem, o evento em que:

a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.

3. Quais dos eventos A,B e C são mutuamente exclusivos

Resolução:

1. Para obter A, escolhemos os elementos de S constituídos de um K e um


número par: A={K2, K4, K6};
Para obter B, escolhemos os pontos de S constituídos de números
primos: B={K2,K3,K5,R2,R3,R5}
Para obter C, escolhemos os pontos de S constituídos de um R e um
número ímpar: C={R1,R3,R5}.

2. (a) A ou B = AUB = {K2,K4,K6,K3,K5,R2,R3,R5}

(b) B e C = B C = {R3,R5}
(c) Escolhemos os elementos de B que não estão em A ou C;
B Ac Cc = {K3,K5,R2}

3. A e C são mutuamente exclusivos, porque A C =

Conceito de probabilidade

Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são igualmente prováveis,


então a probabilidade de ocorrer um evento A é:

Por, exemplo, no lançamento de um dado, um número par pode ocorrer de 3


maneiras diferentes dentre 6 igualmente prováveis, portanto, P = 3/6= 1/2 =
50%.

Dizemos que um espaço amostral S (finito) é equiprovável quando seus


eventos elementares têm probabilidades iguais de ocorrência.

Num espaço amostral equiprovável S (finito), a probabilidade de ocorrência


de um evento A é sempre:

Propriedades Importantes:

1. Se A e A’ são eventos complementares, então:


P( A ) + P( A' ) = 1
2. A probabilidade de um evento é sempre um número
entre Æ (probabilidade de evento impossível) e 1 (probabilidade do evento
certo).

Probabilidade Condicional
Antes da realização de um experimento, é necessário que já tenha alguma
informação sobre o evento que se deseja observar. Nesse caso, o espaço
amostral se modifica e o evento tem a sua probabilidade de ocorrência alterada.

Fórmula de Probabilidade Condicional

P(E1 e E2 e E3 e ...e En-1 e E n) é igual a P(E1).P(E2/E1).P(E3/E1 e


E2)...P(En/E1 e E2 e ...En-1).

Onde P(E2/E1) é a probabilidade de ocorrer E2, condicionada pelo fato de já


ter ocorrido E1;
P(E3/E1 e E2) é a probabilidade ocorrer E3, condicionada pelo fato de já terem
ocorrido E1 e E2;
P(Pn/E1 e E2 e ...En-1) é a probabilidade de ocorrer En, condicionada ao fato de
já ter ocorrido E1 e E2...En-1.

Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se ocorrer um
sorteio de 2 bolas, uma de cada vez e sem reposição, qual será a
probabilidade de a primeira ser vermelha e a segunda ser azul?

Resolução:
Seja o espaço amostral S=30 bolas, e considerarmos os seguintes eventos:
A: vermelha na primeira retirada e P(A) = 10/30
B: azul na segunda retirada e P(B) = 20/29
Assim:
P(A e B) = P(A).(B/A) = 10/30.20/29 = 20/87

Eventos independentes

Dizemos que E1 e E2 e ...En-1, En são eventos independentes quando a


probabilidade de ocorrer um deles não depende do fato de os outros terem ou
não terem ocorrido.

Fórmula da probabilidade dos eventos independentes:

P(E1 e E2 e E3 e ...e En-1 e En) = P(E1).P(E2).p(E3)...P(En)

Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se sortearmos 2
bolas, 1 de cada vez e repondo a sorteada na urna, qual será a
probabilidade de a primeira ser vermelha e a segunda ser azul?

Resolução:
Como os eventos são independentes, a probabilidade de sair vermelha na
primeira retirada e azul na segunda retirada é igual ao produto das
probabilidades de cada condição, ou seja, P(A e B) = P(A).P(B). Ora, a
probabilidade de sair vermelha na primeira retirada é 10/30 e a de sair azul
na segunda retirada 20/30. Daí, usando a regra do produto, temos:
10/30.20/30=2/9.
Observe que na segunda retirada forma consideradas todas as bolas, pois
houve reposição. Assim, P(B/A) =P(B), porque o fato de sair bola vermelha
na primeira retirada não influenciou a segunda retirada, já que ela foi
reposta na urna.

Probabilidade de ocorrer a união de eventos

Fórmula da probabilidade de ocorrer a união de eventos

P(E1 ou E2) = P(E1) + P(E2) - P(E1 e E2)


De fato, se existirem elementos comuns a E1 e E2, estes eventos estarão
computados no cálculo de P(E1) e P(E2). Para que sejam considerados uma
vez só, subtraímos P(E1 e E2).
Fórmula de probabilidade de ocorrer a união de eventos mutuamente
exclusivos:
P(E1 ou E2 ou E3 ou ... ou En) = P(E1) + P(E2) + ... + P(En)

Exemplo: Se dois dados, azul e branco, forem lançados, qual a


probabilidade de sair 5 no azul e 3 no branco?
Considerando os eventos:
A: Tirar 5 no dado azul e P(A) = 1/6
B: Tirar 3 no dado branco e P(B) = 1/6
Sendo S o espaço amostral de todos os possíveis resultados, temos:
n(S) = 6.6 = 36 possibilidades. Daí, temos:P(A ou B) = 1/6 + 1/6 – 1/36 =
11/36

Exemplo: Se retirarmos aleatoriamente uma carta de baralho com 52 cartas,


qual a probabilidade de ser um 8 ou um Rei?
Sendo S o espaço amostral de todos os resultados possíveis, temos: n(S) =
52 cartas. Considere os eventos:
A: sair 8 e P(A) = 4/52
B: sair um rei e P(B) = 4/52
Assim, P(A ou B) = 4/52 + 4/52 – 0 = 8/52 = 2/13. Note que P(A e B) = 0,
pois uma carta não pode ser 8 e rei ao mesmo tempo. Quando isso ocorre
dizemos que os eventos A e B são mutuamente exclusivos.

O que é um Potência?
É importante, antes de falar sobre potenciação e suas propriedades, conhecer e
compreender o que vem a ser uma potência. Observe o exemplo abaixo:

2⋅2⋅2⋅2=24=162⋅2⋅2⋅2=24=16
Note que nesse exemplo o número 2 (chamado de fator) se repete 4 vezes em
uma multiplicação que pode ser representada da forma como vem depois da
igualdade, ou seja, apenas com o número 2 elevado a 4 onde esse número
quatro indica a quantidade de fatores (quantas vezes o 2 se repete).
A essa representação damos o nome de potência. Com isso podemos concluir
que, potência nada mais é do que a representação de uma multiplicação de um
mesmo número "n" vezes.

Partes de uma Potência


Vamos conhecer agora as principais partes de uma potência, com o próximo
exemplo:

Em azul temos a base da nossa potência que nada mais é do que o termo que
se repete na multiplicação, também conhecido como fator da multiplicação. Em
vermelho temos o expoente da nossa potência que é aquele número que fica
mais elevado. O expoente indica o número de fatores da multiplicação. Perceba
que no exemplo acima nosso fator é 3, ou seja, a base está sendo
multiplicada por ela mesma três vezes, matematicamente temos
"5⋅5⋅55⋅5⋅5" obtendo como resultado o valor 125. A esse resultado damos o
nome de potência, ou seja, é o valor final da multiplicação.

Observação: É importante que você conheça bem essas definições e


nomenclaturas e que seja capaz de identificar cada uma delas em uma potência,
pois serão de grande ajuda na hora de compreender as demais definições e
propriedades.

Agora que você conheceu e compreendeu as partes de uma potência, podemos


dar início a explicação de todas as suas propriedades da potenciação dentro do
conjunto dos números Reais.

1. Base elevado a expoente par:


Quando temos um número real elevado a um expoente par, o seu resultado será
também um número real positivo. Então, mesmo que a base seja um número
real negativo, seu resultado será um número real positivo. Nunca se esqueça
que o expoente diz o número de vezes que a nossa base está sendo
multiplicada por ela mesma. Observe alguns exemplos abaixo:
(5)2=5⋅5=+25(−7)2=(−7)⋅(−7)=+49(−5)4=(−5)⋅(−5)⋅(−5)⋅(−5)=+625(−2)4=(−2)⋅(−
2)⋅(−2)⋅(−2)=+16(5)2=5⋅5=+25(−7)2=(−7)⋅(−7)=+49(−5)4=(−5)⋅(−5)⋅(−5)⋅(−5)=+6
25(−2)4=(−2)⋅(−2)⋅(−2)⋅(−2)=+16

Observação: Note que mesmo a base sendo um valor negativo se o expoente


for par o resultado será sempre um valor positivo. Nunca se esqueça disso,
muitas pessoas erram uma questão inteira, muitas vezes, por causa desse
pequeno detalhe que nem todo mundo se lembra as vezes.

2. Base elevado a expoente ímpar:


Nesse caso quando temos um número real elevado a um expoente ímpar o
resultado da nossa potência será um número real que terá como sinal em seu
resultado o mesmo sinal da base, ou seja, se a base for positiva o resultado será
positivo, mas se a base for negativa o resultado da potência será negativo. Veja
alguns exemplos:

OBS: Nunca se esqueça, nesses casos em que o expoente é ímpar o sinal da


potência sempre será igual ao sinal da base. Essas observações ajudam muito
na hora dos exercícios eu recomendo que preste bem atenção nelas.

3. Base elevado a expoente negativo:


Quando temos uma base (um número real qualquer) elevado a um expoente
negativo devemos seguir um pequeno procedimento, mas não se preocupe, pois
é algo bem simples. Devemos inverter a base da nossa potência e depois
devemos mudar o sinal do expoente para positivo e então resolvemos
normalmente aplicando as propriedades 1 ou 2 vistas anteriormente. Veja alguns
exemplos:

OBS 1: Inverter uma fração nada mais é do que colocar o numerador no lugar
do denominador e o denominador no lugar do numerador, ou em outras palavras,
virar a fração de cabeça para baixo rsrsrsrs. Lembrando que:
OBS 2: Nos casos em que o número não vem em forma de fração, consideramos
o denominador (o valor que está em baixo) igual a 1, e é por esse motivo que ao
invertermos, por exemplo o número 3, temos como resultado 1 sobre 3 ou um
terço. Nunca se esqueça disso, todo número está divido por 1 ou em outras
palavras, todo número que não está na forma de fração possui denominador
igual a 1 e na hora de invertermos esse número o número 1 que antes estava
em baixo passa a ficar em cima e o número que antes estava em cima passa a
ficar em baixo. Observe um exemplo:

OBS 3: Quando temos uma fração elevada a um expoente, para resolvermos


ela, elevamos tanto o numerador quanto o denominador ao mesmo expoente da
fração e resolvemos normalmente cada parte da fração, ou seja, o numerador
depois o denominador e em seguida simplificamos a fração caso isso seja
possível. Observe um exemplo abaixo:

4. Multiplicando potências de mesma base:


Quando temos potências de mesma base sendo multiplicadas entre si devemos
repetir a base dessas potências e somar todos os expoentes de cada potência,
chegando a uma nova potência que poderá ser resolvida por alguma das
propriedades citadas anteriormente. Veja alguns exemplos abaixo:

5. Dividindo potências de mesma base:


Quando temos potências de mesma base sendo dividas entre si devemos repetir
a base dessas potências e subtrair o expoente do numerador pelo denominador.
Veja alguns exemplos:

6. Potência de base 1:
Toda potência de base "1" elevada a qualquer expoente possui como resultado
o próprio valor 1, veja alguns exemplos abaixo:

1² = 1 ∙ 1 = 1
1¹² = 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1 = 1

7. Potência com base elevado a zero:


Todo número elevado a zero é igual a 1 com exceção do zero. Essa é a definição
dessa propriedade. Eu poderia muito bem falar apenas isso e seguir para a
próxima propriedade, mas ao meu ver isso seria errado da minha parte para você
leitor, creio eu que você já tenha se perguntado por que um número elevado a
zero é igual a 1 não é mesmo? Pensando nisso irei explicar para você por que
todo número elevado a zero (com exceção do zero) é igual a 1.

Vamos supor que temos um número qualquer determinado pela letra "a" por
exemplo (tanto faz se você escolher um número em vez de uma letra também
irá dar certo) . Então temos:

(a)º = 1

Vamos demonstrar esse fato, mas para isso precisamos de um pequeno macete
para compreendermos tal demonstração, veja que macete é esse:

2-2=0

3-3=0

4-4=0

Sabemos que todo número subtraído por ele mesmo dá zero. Isso é algo notável
e bem simples de se visualizar. Podemos dizer então que "0" é o mesmo que "2
- 2" ou "3 - 3" ou "4 - 4" e assim por diante. Então vamos ver o que aconteceria
se trocássemos o zero por "2 - 2", por exemplo, já que são a mesma coisa, veja:

Vimos no item 5 dessa publicação que quando os expoentes estão subtraindo


um com o outro é por que anteriormente eles estavam sendo divididos entre si,
então podemos dizer que:
O resultado de a² dividido por a² é 1, pois eles são valores iguais e valores iguais
quando divididos entre si dão sempre o resultado 1 (com exceção do zero), por
exemplo: 2 dividido por 2 é igual a 1, 3 dividido por 3 é igual 1, a dividido por a é
igual a 1 por consequência a² divido por a² também será igual 1. Logo:

Qualquer que seja o valor escolhido para a letra "a" o resultado dará sempre "1".
Veja alguns exemplos abaixo:

Esse é o porque de um número elevado a zero (com exceção do zero) ser igual
a 1.

8. Potência de uma potência:


Pode haver de em alguma questão existir uma potência elevada a um expoente.
A esse caso chamamos de potência de uma potência e para resolver basta
mantermos a base e depois multiplicarmos os expoentes para acharmos a nova
potência equivalente. Veja como é simples:

9. Multiplicando potências de mesmo expoente:


Quando ocorre de existir uma multiplicação entre potências que não possuem a
mesma base mas possuem o mesmo expoente podemos fazer a seguinte ação
para resolver de forma mais rápida e as vezes até mais fácil esse tipo de
questões, devemos repetir o expoente e multiplicar as bases para encontrar a
nova potência equivalente, veja no exemplo a seguir como isso é bem fácil:
10. Dividindo potências de mesmo expoente:
Nesse caso, quando estamos dividindo potências de mesmo expoente devemos
dividir as bases (a de cima pela de baixo) e depois repetirmos o expoente.
Lembre-se que só podemos dividir as bases se o número de cima for divisível
pelo número de baixo caso não as bases não sejam divisíveis você deve manter
a fração e então resolver as potências normalmente, ou seja, resolva a potência
de cima e depois resolva a potência de baixo. Veja nos exemplos a seguir:

11. Expoente de base zero:


Quando a base de nosso expoente é zero o resultado será sempre zero quando
o expoente for maior que zero, indeterminado quando o expoente for igual zero
e indefinido quando o expoente for negativo. Observe os exemplos:

OBS 1: Note que não podemos determinar os resultados das potências quando
o expoente for zero e também quando ele for negativo, então lembre-se bem
disso.

OBS 2: Quando a base de uma potência for zero e o expoente for maior que
zero o resultado da potência será sempre zero.

OBS 3: Quando a base de uma potência for zero e o expoente for menor ou igual
a zero o resultado é indefinido ou indeterminado, ou seja, é indefinido quando o
expoente é negativo e indeterminado quando o expoente é zero.
12. Potência de um produto:
Quando temos uma multiplicação elevada a um expoente podemos dizer que
cada membro dessa multiplicação está elevado a esse mesmo expoente, veja
isso por meio de um exemplo:

1) Progressão aritmética
 Definição
Progressão aritmética é uma sequência de números reais cuja diferença
entre um termo e seu antecedente, a partir do segundo, é uma constante.

 Propriedades

2) Progressão geométrica
 Definição
Progressão geométrica é uma sequência de números reais não nulos cujo
quociente entre um termo e seu antecedente, a partir do segundo, é uma
constante.

 Propriedades
Média aritmética simples
A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a
medida de posição mais utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão
presente em nosso dia-a-dia que qualquer pessoa entende seu significado e a
utiliza com frequência. A média de um conjunto de valores numéricos é
calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado
pelo número de elementos somados, que é igual ao número de elementos do
conjunto, ou seja, a média de n números é sua soma dividida por n.

Média ponderada
Nos cálculos envolvendo média aritmética simples, todas as ocorrências têm
exatamente a mesma importância ou o mesmo peso. Dizemos então que elas
têm o mesmo peso relativo. No entanto, existem casos onde as ocorrências
têm importância relativa diferente. Nestes casos, o cálculo da média deve levar
em conta esta importância relativa ou peso relativo. Este tipo de média chama-
se média aritmética ponderada.
Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada,
multiplicamos cada valor do conjunto por seu "peso", isto é, sua importância
relativa.
DEFINIÇÃO DE MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA:
A média aritmética ponderada p de um conjunto de números x1, x2, x3, ...,
xn cuja importância relativa ("peso") é respectivamente p 1, p2, p3, ..., pn é
calculada da seguinte maneira:

p =
EXEMPLO: Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas
provas de Português, Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham
peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Alcebíades tirou 8,0 em
Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a
média que ele obteve?

p =
Portanto a média de Alcebíades foi de 6,45.

Conjuntos numéricos
A noção de conjunto numérico é bastante simples e fundamental na
Matemática. A partir dos conceitos sobre conjuntos podemos expressar todos
os conceitos matemáticos.
Um conjunto nada mais é do que uma coleção qualquer de objetos. Por exemplo:

1. conjunto das estações do ano: E = {Primavera, Verão, Outono, Inverno}


2. conjunto dos números primos: B = {2, 3, 5, 7, 11, 13, ...}

Cada item dentro de um conjunto é um elemento desse conjunto.

A ideia dos conjuntos numéricos segue uma ordem de acordo com a história da
Matemática. Ou seja, à medida que a matemática avançou, foi necessário a
criação de novos conceitos e, com isso, foram surgindo vários conjuntos de
números.

Conjunto dos números naturais (N)


N={0,1,2,3,4,5,6,...}

O número zero é o primeiro elemento desse conjunto. O sucessor de cada


número nesse conjunto é igual à soma dele mesmo com uma unidade, ou seja,
o sucessor de 3 será 4 pois 3 + 1 = 4.

Para representar o conjunto dos números naturais não-nulos (ou seja, diferentes
de zero), deve-se colocar um * ao lado do símbolo:

N∗={1,2,3,4,5,6,...}

Conjunto dos números inteiros (Z)


Em determinada época da história, se fez necessário a criação de números que
representassem “perdas”, ou “dívidas”. Surgiram, assim, os números negativos.
Esses números negativos, junto com os números naturais, formam o conjunto
dos números inteiros:

Z={...,−3,−2,−1,0,1,2,3,...}

Nesse conjunto, para cada número há o seu oposto, ou seu simétrico, por
exemplo, 3 e -3 são opostos ou simétricos.
Veja que todo número natural é inteiro, mas nem todo número inteiro é natural.
Dizemos que o conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos
números inteiros.

Conjunto dos números racionais (Q)


Com a necessidade de descrever partes de algo inteiro, surgiram as frações.
Quando adicionamos as frações aos números inteiros, obtemos os números
racionais. São exemplos números racionais:

Q={−1,−25,43,5,...}

Formalmente, um número racional é todo aquele que pode ser escrito na forma
de uma fração. Assim,

Q={x/x=ab,a∈Z,b∈Z,b≠0}

Observe que todo número inteiro é racional, mas nem todo número racional é
inteiro. Por exemplo, -1 é inteiro e é racional, mas 43 é racional e não é inteiro.
Assim, o conjunto dos números inteiros está contido no conjunto dos números
racionais:
Conjunto dos números irracionais (IR)
O conjunto dos números irracionais é composto por todos os números que não
são possíveis de se descrever como uma fração. É o caso das raízes não exatas,
como 2–√, 3–√, 5–√, e do número π, do logaritmo neperiano, o número de
ouro ϕ (fi), por exemplo.

Este conjunto não está contido em nenhum dos outros três, ou seja, nenhum
número irracional é racional, inteiro ou natural e nenhum número natural, inteiro
ou racional é irracional.

Conjunto dos números reais (R)


Da reunião do conjunto dos números racionais com os números irracionais
obtemos o conjunto dos números reais. Podemos dizer que o conjunto dos
números reais é formado por todos os números que podem ser localizados em
uma reta numérica.

Assim, todo número que é irracional é real, assim como os naturais, inteiros e
racionais.

Existem ainda conjuntos maiores, que englobam todos vistos até aqui. Um
exemplo é o conjunto dos números complexos. São números que possuem uma
parte real e uma arte imaginária, chamada de “i”. São números da forma a+bi,
onde a é a parte real e b é a parte imaginária.

Função do 1º grau
A formação de uma função do 1º grau é expressa da seguinte forma: y = ax +
b, onde a e b são números reais e a é diferente de 0.
Consideremos x e y duas variáveis, sendo uma dependente da outra, isto é,
para cada valor atribuído a x corresponde um valor para y. Definimos essa
dependência como função, nesse caso, y está em função de x. O conjunto de
valores conferidos a x deve ser chamado de domínio da função e os valores de
y são a imagem da função.

Toda função é definida por uma lei de formação, no caso de uma função do 1º
grau a lei de formação será a seguinte: y = ax + b, onde a e b são números
reais e a ≠ 0.
Esse tipo de função deve ser dos Reais para os Reais.
A representação gráfica de uma função do 1º grau é uma reta. Analisando a lei
de formação y = ax + b, notamos a dependência entre x e y, e identificamos
dois números: a e b. Eles são os coeficientes da função, o valor de a indica se
a função é crescente ou decrescente e o valor de b indica o ponto de
intersecção da função com o eixo y no plano cartesiano. Observe:

Função crescente Função decrescente

Função crescente: à medida que os valores de x aumentam, os valores


correspondentes em y também aumentam.

Função decrescente: à medida que os valores de x aumentam, os valores


correspondentes de y diminuem.

Exemplos de funções do 1º grau

y = 4x + 2, a = 4 e b = 2

y = 5x – 9, a = 5 e b = –9

y = – 2x + 10, a = – 2 e b = 10

y = 3x, a = 3 e b = 0

y = – 6x – 1, a = – 6 e b = – 1
y = – 7x + 7, a = –7 e b = 7

Raiz ou zero de uma função do 1º grau

Para determinar a raiz ou o zero de uma função do 1º grau é preciso considerar


y = 0. De acordo com gráfico, no instante em que y assume valor igual a zero,
a reta intersecta o eixo x em um determinado ponto, determinando a raiz ou o
zero da função.

Vamos determinar a raiz das funções a seguir:

y = 4x + 2
y=0
4x + 2 = 0
4x = –2
x = –2/4
x = –1/2
A reta representada pela função y = 4x + 2 intersecta o eixo x no seguinte
valor: –1/2

y = – 2x + 10
y=0
– 2x + 10 = 0
– 2x = – 10 (–1)
2x = 10
x = 10/2
x=5
A reta representada pela função y = – 2x + 10 intersecta o eixo x no seguinte
valor: 5

y = – 7x + 7
y=0
–7x + 7 = 0
–7x = –7
x=1
A reta representada pela função y = –7x + 7 intersecta o eixo x no seguinte
valor: 1
y = 3x
y=0
3x = 0
x=0
A reta representada pela função y = 3x intersecta o eixo x no seguinte valor: 0

Função do 2º grau

Uma função para ser do 2º grau precisa assumir algumas características, pois
ela deve ser dos reais para os reais, definida pela fórmula f(x) = ax2 + bx + c,
sendo que a, b e c são números reais com a diferente de zero. Concluímos que
a condição para que uma função seja do 2º grau é que o valor de a, da forma
geral, não pode ser igual a zero.

Então, podemos dizer que a definição de função do 2º grau é: f: R→ R


definida por f(x) = ax2 + bx + c, com a ? R* e b e c ? R.

Numa função do segundo grau, os valores de b e c podem ser iguais a zero,


quando isso ocorrer, a equação do segundo grau será considerada incompleta.

Veja alguns exemplos de Função do 2º grau:


f(x) = 5x2 – 2x + 8; a = 5, b = – 2 e c = 8 (Completa)

f(x) = x2 – 2x; a = 1, b = – 2 e c = 0 (Incompleta)

f(x) = – x2; a = –1, b = 0 e c = 0 (Incompleta)

Toda função do 2º grau também terá domínio, imagem e contradomínio.

Exemplo 1

A função do 2º grau f(x) = – x2 + x – 2, pode ser representada por y = – x2 + x –


2. Para acharmos o seu domínio e contradomínio, devemos primeiro estipular
alguns valores para x. Vamos dizer que x = –3; –2; –1; 0; 1; 2. Para cada valor
de x teremos um valor em y, veja:

x=–3
y = – (–3)2 + (–3) – 2
y = –9 – 3 – 2
y = – 12 – 2
y = – 14

x=–2
y = –( – 2)2 + (– 2) – 2
y=–4–2–2
y=–8

x = –1
y = – (–1)2 + (–1) – 2
y=–1–1–2
y=–2–2
y=–4

x=0
y = 02 + 0 – 2
y=–2

x=1
y = –(+ 1)2 + 1 – 2
y = - (+1) + 1 - 2
y=–1+1–2
y=–2

x=2
y = – (+ 22) + 2 – 2
y = – (+ 4) + 2 – 2
Y=–4+0
y=–4

Exemplo 2

Dada a função y = 2x2 + x + 3, determine o conjunto imagem referente aos


domínios –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4.

x = –2
y = 2*(–2)2 + (–2) + 3
y = 2*4 – 2 + 3
y=8–2+3
y=9

x = –1
y = 2*(–1)2 + (–1) + 3
y=2+1+3
y=6

x=0
y = 2*02 + 0 + 3
y=3

x=1
y = 2*12 + 1 + 3
y=2+1+3
y=6

x=2
y = 2*22 + 2 + 3
y=8+2+3
y = 13

x=3
y = 2*32 + 3 + 3
y = 18 + 3 + 3
y = 24

x=4
y = 2*42 + 4 + 3
y = 32 + 4 + 3
y = 39

Exemplo 3

Com relação à função f(x) = 3x2 – 5x + m2 – 9, sabe-se que f(0) = 0. Calcule o


valor de m.
f(0) = 0, isso significa que x = 0 e y = 0. A função f(x) = 3x2 – 5x + m2 – 9 pode
ser escrita assim: y = 3x2 – 5x + m2 – 9, agora basta fazer as substituições:

f(x) = 3x2 – 5x + m2 – 9
f(0) = 3 * 02 – 5 * 0 + m2 – 9
0 = m2 – 9
m2 = 9
m = √9
m = – 3 ou + 3

Função Exponencial

A função exponencial ocorre quando temos uma variável no expoente e o


número é determinado como base. Veja dois exemplos de gráficos de funções
exponenciais:

Gráfico de função exponencial (Foto:


Colégio Qi)
Temos os gráficos de f(x) = 2x (azul) e g(x) = 2 - x (vermelho). Observando
esses dois gráficos poderemos entabular algumas propriedades gerais
importantes, vejamos:
-Os gráficos estão passando pelo ponto (0,1);
-Para quaisquer valores de x os valores de f(x) serão positivos. Denomina-se o
eixo dos x como “assíntotas horizontais”;
Obs.: Reta assíntota (ou assintótica) é uma reta tal que a distância de um ponto
de uma curva a essa reta tende para zero quando o ponto se afasta ao infinito
sobre a curva. A reta assintótica e a curva ficam arbitrariamente próximas
conforme se afastam da origem do sistema de coordenadas.

-O gráfico de f(x) = 2x é nitidamente crescente, isso vai ocorrer toda e qualquer


vez que a > 1, já o gráfico de g(x) = 2 - x tem o aspecto de uma função
decrescente e isso vai ocorrer toda e qualquer vez em que 0 < a < 1;
-O domínio das duas funções é o conjunto dos números reais, porém a imagem
será determinada por ]0,+∞[

Função exponencial (Foto: Colégio


Qi)
Observe agora o gráfico ao lado e note as funções f(x) = 2
EXERCÍCIOS

(PUC-RJ 2012)
A equação 2x2−14=11024 . A soma das duas soluções é
a) – 5
b) 0
c) 2
d) 14
e) 1024
Resposta:
Letra B.
Reduzindo à mesma base e igualando os expoentes, obtemos:
2x2−14=11024
2x2−14=2−10
x2−14=−10
x2−4=0
x=±4√
x=±2

Como a questão pede a soma, + 2 + (-2) = 0.

(CFTMG 2013) O produto das raízes da equação


exponencial 3∙9x−10∙3x+3=0 é igual a
a) –2.
b) –1.
c) 0.
d) 1.
Resposta:
Letra B.
3∙(3x)2−10∙3x+3=0
3x=10±86
3x=3 ou 3x=3−1

Logo, o produto das raízes será dado por 1 ∙ (-1) = -1.

(UFSJ 2012) A interseção dos gráficos das funções h(x)=2x+1 e s(x)=2x+1 é o


ponto que tem a soma de suas coordenadas igual a
a) 2 e pertence à reta v = x + 2
b) 1 e pertence à reta v = x + 1
c) 2 e pertence à reta v = x - 2
d) 1 e pertence à reta v = x - 1

Resposta:
Letra A.
Igualando as funções, temos:
2x+1=2x+1
2x+1=2x∙2
2x=1

Então a soma de suas coordenadas é 2 e este ponto pertence à reta v = x + 2.


Podemos novamente observar essa solução graficamente, veja:

Gráfico da questão (Foto: Colégio Qi)


Equações e Inequações exponenciais
Equações exponenciais
Uma equação é chamada exponencial quando a incógnita a ser determinada
comparece como expoente.

Para resolver uma equação exponencial, você deve reduzir ambos os membros
da igualdade a uma mesma base. Então, basta igualar os expoentes para
recair numa equação comum.

Há equações exponenciais em que não é possível reduzir de imediato os dois


membros à mesma base. Para resolvê-las, freqüentemente é conveniente
utilizar uma variável auxiliar.

Aplicações

01. Resolva a equação 5x = 125.

Solução:
5x = 125→ 5x = 5 3 →x = 3

02. Resolva a equação 32x + 4.3x + 3 = 0.

Solução:
A expressão dada pode ser escrita na forma:

(3x)2 – 4.3x + 3 = 0

Fazendo 3x = y, temos:

y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3
Como 3x= y, então 3x= 1 x = 0 ou 3x = 3 x = 1

Portanto, S = {0,1}.
Inequações exponenciais
Dada uma desigualdade de potências, sendo an > am:

1.º caso – Se a > 1, então n > m (se as bases de duas potências são iguais e
maiores que 1, é maior a potência de maior expoente, ou seja, a desigualdade
é conservada)

1.° caso: a > 1

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