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Exemplo:
Dividendo ← 9| 3 → Divisor
Resto ← 0 3 → Quociente
A regra de três composta você pode achar bem mais difícil de compreender,
mas não é tão difícil assim. O processo para resolver é o mesmo da regra de
três simples, quebrando o problema em várias partes e analisando
separadamente em relação a incógnita, isto é, o valor que queremos achar e
verificar se é diretamente ou inversamente proporcional.
Exemplo:
Exercícios resolvidos de regra de três simples direta:
1) Para se construir um muro de 17m² são necessários 3 trabalhadores.
Quantos trabalhadores serão necessários para construir um muro de
51m²?
a) 6 b) 8 c) 9 d) 10 e) 12
Área Nº de trabalhadores
17m² 3
51m² X
Exemplo:
Exercícios resolvidos de regra de três simples inversa:
2) Um automóvel com velocidade de 80 km/h gasta 15 minutos em certo
percurso. Se a velocidade for reduzida para 60 km/h, que tempo, em
minutos, será gasto no mesmo percurso?
a) 10 b) 12 c) 18 d) 20 e) 24
Velocidade Tempo
80 km/h 15 min.
60 km/h X min.
Temos uma regra de três simples inversa, a seta terá sentido contrário
(se diminuímos a velocidade, o tempo do percurso aumenta).
a) 20 b) 18 c) 15 d) 10 e) 8
3 10 4 240.000
Impressoras Horas/Dia Dias Folhas
2 X 6 480.000
Perceba que se trata de um problema que envolve regra de três composta, pois
temos mais de três grandezas conhecidas. Vamos resolver esse problema de
regra de três composta, analisando cada grandeza relativamente à grandeza
onde está o X. Assim, para resolver regra de três composta você deve reduzir o
problema em várias regra de três simples. Se você não sabe com
resolver regra de três simples, acesse a seção aqui no site.
Analisemos, inicialmente, a grandeza impressoras com horas/dia que é onde
se encontra a incógnita, isto é, o X.
Inicialmente, coloquemos uma seta orientada no sentido contrário do X, isto é,
para cima. Vamos analisar a outra parte.
Inversa: se diminuímos o número de impressoras, precisamos aumentar a
carga horária de trabalho. Assim, coloquemos uma seta contrária, isto é, para
baixo.
Por último, vamos analisar a grandeza folhas com horas/dia, onde está o X.
Direta: se aumentamos a quantidade de trabalho a ser feito,
precisamos aumentar a carga horária de trabalho. Então, neste caso,
coloquemos uma seta na mesma direção do X, isto é, para cima.
Então, sempre respeitando o sentido das setas, ou seja, quando for inversa
(seta vermelha) invertemos os valores (denominador, parte de baixo, vai para o
numerador, parte de cima) e quando for direta deixa como está. Esse processo
foi ensinado em regra de três simples, vale também para regra de três
composta.
Agora, para resolver, vamos isolar a grandeza que possui a incógnita, isto é,
o X, para formarmos a equação. Veja:
Como pode ver, o que está antes da igualdade multiplicamos em cruz, isto é,
em X; o que está depois da igualdade multiplicamos em linha. Assim, temos a
seguinte equação:
Exemplo:
2) 24 operários fazem 2/5 (dois quinto) de determinado serviço em 10 dias,
trabalhando 7 horas por dia. Em quantos dias a obra estará terminada,
sabendo-se que foram dispensados 4 operários e o regime de trabalho
diminuído de uma hora por dia?
a) 8 b) 11 c) 12 d) 21 e) 18
24 2 10 7
20 3 X 6
Resolvendo a equação:
Exemplo 1
Pense na situação em que você deseja comprar um jogo que custa R$150,00,
mas se comprar à vista tem desconto de 10%. Quanto você pagaria pelo jogo,
comprando sem parcelar?
Exemplo 2
Agora imagine que você quer comprar uma casa que à vista custa R$
283.000,00. Mas você não tem todo esse dinheiro e suas economias somam
apenas R$77.500,00. Sendo assim, você precisa recorrer a um empréstimo
bancário. O banco cobra taxa de juros de 1,5% do valor emprestado, se o
montante for pago em até um ano, e 2,5%, se for pago em até 24 meses. Desse
modo, para que você consiga pagar o empréstimo nesse período, quanto custará
cada parcela?
Exemplo 3
Exemplo 4
Geometria Plana
A geometria plana ou euclidiana é a parte da matemática que estuda as
figuras que não possuem volume.
A geometria plana também é chamada de euclidiana, uma vez que seu nome
representa uma homenagem ao geômetra Euclides de Alexandria, considerado
o “pai da geometria”.
Curioso notar que o termo geometria é a união das palavras “geo” (terra) e
“metria” (medida); assim, a palavra geometria significa a "medida de terra".
Conceitos de Geometria Plana
Alguns conceitos são de suma importância para o entendimento da geometria
plana, a saber:
Ponto
Conceito adimensional, uma vez que não possui dimensão. Os pontos
determinam uma localização e são indicados com letras maiúsculas.
Reta
A reta, representada por letra minúscula, é uma linha ilimitada unidimensional
(possui o comprimento como dimensão) e pode se apresentar em três
posições:
horizontal
vertical
inclinada
Dependendo da posição das retas, quando elas se cruzam, ou seja, possuem
um ponto em comum, são chamadas de retas concorrentes.
Por outro lado, as que não possuem ponto em comum, são classificadas como
retas paralelas.
Segmento de Reta
Diferente da reta, o segmento de reta é limitado pois corresponde a parte entre
dois pontos distintos.
A semirreta é limitada somente num sentido, visto que possui início e não
possui fim.
Plano
Corresponde a uma superfície plana bidimensional, ou seja, possui duas
dimensões: comprimento e largura. Nessa superfície que se formam as figuras
geométricas.
Ângulos
Os ângulos são formados pela união de dois segmentos de reta, a partir de um
ponto comum, chamado de vértice do ângulo. São classificados em:
ângulo reto (Â = 90º)
ângulo agudo (0º < Â < 90º)
ângulo obtuso (90º < Â < 180º)
Área
A área de uma figura geométrica expressa o tamanho de uma superfície.
Assim, quanto maior a superfície da figura, maior será sua área.
Perímetro
O perímetro corresponde a soma de todos os lados de uma figura geométrica.
Leia também os artigos:
Área e Perímetro
Perímetros de Figuras Planas
Áreas de Figuras Planas
Figuras da Geometria Plana
Triângulo
Polígono (figura plana fechada) de três lados, o triângulo é uma figura
geométrica plana formada por três segmentos de reta.
Segundo a forma dos triângulos, eles são classificados em:
triângulo equilátero: possui todos os lados e ângulos internos iguais (60°);
triângulo isósceles: possui dois lados e dois ângulos internos congruentes;
triângulo escaleno: possui todos os lados e ângulos internos diferentes.
No tocante aos ângulos que formam os triângulos, eles são classificados em:
triângulo retângulo: possui um ângulo interno de 90°;
triângulo obtusângulo: possui dois ângulos agudos internos, ou seja, menor que
90°, e um ângulo obtuso interno, maior que 90°;
triângulo acutângulo: possui três ângulos internos menores que 90°.
Saiba mais sobre os triângulos com a leitura dos artigos:
Classificação dos Triângulos
Área do Triângulo
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Quadrado
Probabilidade
A história da teoria das probabilidades teve início com os jogos de cartas, dados
e de roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos de azar
no estudo da probabilidade. A teoria da probabilidade permite que se calcule a
chance de ocorrência de um número em um experimento aleatório.
Experimento aleatório
Espaço amostral
Exemplo:
Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral,
constituído pelos 12 elementos:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}
a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.
Resolução:
(b) B e C = B C = {R3,R5}
(c) Escolhemos os elementos de B que não estão em A ou C;
B Ac Cc = {K3,K5,R2}
Conceito de probabilidade
Propriedades Importantes:
Probabilidade Condicional
Antes da realização de um experimento, é necessário que já tenha alguma
informação sobre o evento que se deseja observar. Nesse caso, o espaço
amostral se modifica e o evento tem a sua probabilidade de ocorrência alterada.
Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se ocorrer um
sorteio de 2 bolas, uma de cada vez e sem reposição, qual será a
probabilidade de a primeira ser vermelha e a segunda ser azul?
Resolução:
Seja o espaço amostral S=30 bolas, e considerarmos os seguintes eventos:
A: vermelha na primeira retirada e P(A) = 10/30
B: azul na segunda retirada e P(B) = 20/29
Assim:
P(A e B) = P(A).(B/A) = 10/30.20/29 = 20/87
Eventos independentes
Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se sortearmos 2
bolas, 1 de cada vez e repondo a sorteada na urna, qual será a
probabilidade de a primeira ser vermelha e a segunda ser azul?
Resolução:
Como os eventos são independentes, a probabilidade de sair vermelha na
primeira retirada e azul na segunda retirada é igual ao produto das
probabilidades de cada condição, ou seja, P(A e B) = P(A).P(B). Ora, a
probabilidade de sair vermelha na primeira retirada é 10/30 e a de sair azul
na segunda retirada 20/30. Daí, usando a regra do produto, temos:
10/30.20/30=2/9.
Observe que na segunda retirada forma consideradas todas as bolas, pois
houve reposição. Assim, P(B/A) =P(B), porque o fato de sair bola vermelha
na primeira retirada não influenciou a segunda retirada, já que ela foi
reposta na urna.
O que é um Potência?
É importante, antes de falar sobre potenciação e suas propriedades, conhecer e
compreender o que vem a ser uma potência. Observe o exemplo abaixo:
2⋅2⋅2⋅2=24=162⋅2⋅2⋅2=24=16
Note que nesse exemplo o número 2 (chamado de fator) se repete 4 vezes em
uma multiplicação que pode ser representada da forma como vem depois da
igualdade, ou seja, apenas com o número 2 elevado a 4 onde esse número
quatro indica a quantidade de fatores (quantas vezes o 2 se repete).
A essa representação damos o nome de potência. Com isso podemos concluir
que, potência nada mais é do que a representação de uma multiplicação de um
mesmo número "n" vezes.
Em azul temos a base da nossa potência que nada mais é do que o termo que
se repete na multiplicação, também conhecido como fator da multiplicação. Em
vermelho temos o expoente da nossa potência que é aquele número que fica
mais elevado. O expoente indica o número de fatores da multiplicação. Perceba
que no exemplo acima nosso fator é 3, ou seja, a base está sendo
multiplicada por ela mesma três vezes, matematicamente temos
"5⋅5⋅55⋅5⋅5" obtendo como resultado o valor 125. A esse resultado damos o
nome de potência, ou seja, é o valor final da multiplicação.
OBS 1: Inverter uma fração nada mais é do que colocar o numerador no lugar
do denominador e o denominador no lugar do numerador, ou em outras palavras,
virar a fração de cabeça para baixo rsrsrsrs. Lembrando que:
OBS 2: Nos casos em que o número não vem em forma de fração, consideramos
o denominador (o valor que está em baixo) igual a 1, e é por esse motivo que ao
invertermos, por exemplo o número 3, temos como resultado 1 sobre 3 ou um
terço. Nunca se esqueça disso, todo número está divido por 1 ou em outras
palavras, todo número que não está na forma de fração possui denominador
igual a 1 e na hora de invertermos esse número o número 1 que antes estava
em baixo passa a ficar em cima e o número que antes estava em cima passa a
ficar em baixo. Observe um exemplo:
6. Potência de base 1:
Toda potência de base "1" elevada a qualquer expoente possui como resultado
o próprio valor 1, veja alguns exemplos abaixo:
1² = 1 ∙ 1 = 1
1¹² = 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1 = 1
Vamos supor que temos um número qualquer determinado pela letra "a" por
exemplo (tanto faz se você escolher um número em vez de uma letra também
irá dar certo) . Então temos:
(a)º = 1
Vamos demonstrar esse fato, mas para isso precisamos de um pequeno macete
para compreendermos tal demonstração, veja que macete é esse:
2-2=0
3-3=0
4-4=0
Sabemos que todo número subtraído por ele mesmo dá zero. Isso é algo notável
e bem simples de se visualizar. Podemos dizer então que "0" é o mesmo que "2
- 2" ou "3 - 3" ou "4 - 4" e assim por diante. Então vamos ver o que aconteceria
se trocássemos o zero por "2 - 2", por exemplo, já que são a mesma coisa, veja:
Qualquer que seja o valor escolhido para a letra "a" o resultado dará sempre "1".
Veja alguns exemplos abaixo:
Esse é o porque de um número elevado a zero (com exceção do zero) ser igual
a 1.
OBS 1: Note que não podemos determinar os resultados das potências quando
o expoente for zero e também quando ele for negativo, então lembre-se bem
disso.
OBS 2: Quando a base de uma potência for zero e o expoente for maior que
zero o resultado da potência será sempre zero.
OBS 3: Quando a base de uma potência for zero e o expoente for menor ou igual
a zero o resultado é indefinido ou indeterminado, ou seja, é indefinido quando o
expoente é negativo e indeterminado quando o expoente é zero.
12. Potência de um produto:
Quando temos uma multiplicação elevada a um expoente podemos dizer que
cada membro dessa multiplicação está elevado a esse mesmo expoente, veja
isso por meio de um exemplo:
1) Progressão aritmética
Definição
Progressão aritmética é uma sequência de números reais cuja diferença
entre um termo e seu antecedente, a partir do segundo, é uma constante.
Propriedades
2) Progressão geométrica
Definição
Progressão geométrica é uma sequência de números reais não nulos cujo
quociente entre um termo e seu antecedente, a partir do segundo, é uma
constante.
Propriedades
Média aritmética simples
A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a
medida de posição mais utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão
presente em nosso dia-a-dia que qualquer pessoa entende seu significado e a
utiliza com frequência. A média de um conjunto de valores numéricos é
calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado
pelo número de elementos somados, que é igual ao número de elementos do
conjunto, ou seja, a média de n números é sua soma dividida por n.
Média ponderada
Nos cálculos envolvendo média aritmética simples, todas as ocorrências têm
exatamente a mesma importância ou o mesmo peso. Dizemos então que elas
têm o mesmo peso relativo. No entanto, existem casos onde as ocorrências
têm importância relativa diferente. Nestes casos, o cálculo da média deve levar
em conta esta importância relativa ou peso relativo. Este tipo de média chama-
se média aritmética ponderada.
Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada,
multiplicamos cada valor do conjunto por seu "peso", isto é, sua importância
relativa.
DEFINIÇÃO DE MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA:
A média aritmética ponderada p de um conjunto de números x1, x2, x3, ...,
xn cuja importância relativa ("peso") é respectivamente p 1, p2, p3, ..., pn é
calculada da seguinte maneira:
p =
EXEMPLO: Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas
provas de Português, Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham
peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Alcebíades tirou 8,0 em
Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a
média que ele obteve?
p =
Portanto a média de Alcebíades foi de 6,45.
Conjuntos numéricos
A noção de conjunto numérico é bastante simples e fundamental na
Matemática. A partir dos conceitos sobre conjuntos podemos expressar todos
os conceitos matemáticos.
Um conjunto nada mais é do que uma coleção qualquer de objetos. Por exemplo:
A ideia dos conjuntos numéricos segue uma ordem de acordo com a história da
Matemática. Ou seja, à medida que a matemática avançou, foi necessário a
criação de novos conceitos e, com isso, foram surgindo vários conjuntos de
números.
Para representar o conjunto dos números naturais não-nulos (ou seja, diferentes
de zero), deve-se colocar um * ao lado do símbolo:
N∗={1,2,3,4,5,6,...}
Z={...,−3,−2,−1,0,1,2,3,...}
Nesse conjunto, para cada número há o seu oposto, ou seu simétrico, por
exemplo, 3 e -3 são opostos ou simétricos.
Veja que todo número natural é inteiro, mas nem todo número inteiro é natural.
Dizemos que o conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos
números inteiros.
Q={−1,−25,43,5,...}
Formalmente, um número racional é todo aquele que pode ser escrito na forma
de uma fração. Assim,
Q={x/x=ab,a∈Z,b∈Z,b≠0}
Observe que todo número inteiro é racional, mas nem todo número racional é
inteiro. Por exemplo, -1 é inteiro e é racional, mas 43 é racional e não é inteiro.
Assim, o conjunto dos números inteiros está contido no conjunto dos números
racionais:
Conjunto dos números irracionais (IR)
O conjunto dos números irracionais é composto por todos os números que não
são possíveis de se descrever como uma fração. É o caso das raízes não exatas,
como 2–√, 3–√, 5–√, e do número π, do logaritmo neperiano, o número de
ouro ϕ (fi), por exemplo.
Este conjunto não está contido em nenhum dos outros três, ou seja, nenhum
número irracional é racional, inteiro ou natural e nenhum número natural, inteiro
ou racional é irracional.
Assim, todo número que é irracional é real, assim como os naturais, inteiros e
racionais.
Existem ainda conjuntos maiores, que englobam todos vistos até aqui. Um
exemplo é o conjunto dos números complexos. São números que possuem uma
parte real e uma arte imaginária, chamada de “i”. São números da forma a+bi,
onde a é a parte real e b é a parte imaginária.
Função do 1º grau
A formação de uma função do 1º grau é expressa da seguinte forma: y = ax +
b, onde a e b são números reais e a é diferente de 0.
Consideremos x e y duas variáveis, sendo uma dependente da outra, isto é,
para cada valor atribuído a x corresponde um valor para y. Definimos essa
dependência como função, nesse caso, y está em função de x. O conjunto de
valores conferidos a x deve ser chamado de domínio da função e os valores de
y são a imagem da função.
Toda função é definida por uma lei de formação, no caso de uma função do 1º
grau a lei de formação será a seguinte: y = ax + b, onde a e b são números
reais e a ≠ 0.
Esse tipo de função deve ser dos Reais para os Reais.
A representação gráfica de uma função do 1º grau é uma reta. Analisando a lei
de formação y = ax + b, notamos a dependência entre x e y, e identificamos
dois números: a e b. Eles são os coeficientes da função, o valor de a indica se
a função é crescente ou decrescente e o valor de b indica o ponto de
intersecção da função com o eixo y no plano cartesiano. Observe:
y = 4x + 2, a = 4 e b = 2
y = 5x – 9, a = 5 e b = –9
y = – 2x + 10, a = – 2 e b = 10
y = 3x, a = 3 e b = 0
y = – 6x – 1, a = – 6 e b = – 1
y = – 7x + 7, a = –7 e b = 7
y = 4x + 2
y=0
4x + 2 = 0
4x = –2
x = –2/4
x = –1/2
A reta representada pela função y = 4x + 2 intersecta o eixo x no seguinte
valor: –1/2
y = – 2x + 10
y=0
– 2x + 10 = 0
– 2x = – 10 (–1)
2x = 10
x = 10/2
x=5
A reta representada pela função y = – 2x + 10 intersecta o eixo x no seguinte
valor: 5
y = – 7x + 7
y=0
–7x + 7 = 0
–7x = –7
x=1
A reta representada pela função y = –7x + 7 intersecta o eixo x no seguinte
valor: 1
y = 3x
y=0
3x = 0
x=0
A reta representada pela função y = 3x intersecta o eixo x no seguinte valor: 0
Função do 2º grau
Uma função para ser do 2º grau precisa assumir algumas características, pois
ela deve ser dos reais para os reais, definida pela fórmula f(x) = ax2 + bx + c,
sendo que a, b e c são números reais com a diferente de zero. Concluímos que
a condição para que uma função seja do 2º grau é que o valor de a, da forma
geral, não pode ser igual a zero.
Exemplo 1
x=–3
y = – (–3)2 + (–3) – 2
y = –9 – 3 – 2
y = – 12 – 2
y = – 14
x=–2
y = –( – 2)2 + (– 2) – 2
y=–4–2–2
y=–8
x = –1
y = – (–1)2 + (–1) – 2
y=–1–1–2
y=–2–2
y=–4
x=0
y = 02 + 0 – 2
y=–2
x=1
y = –(+ 1)2 + 1 – 2
y = - (+1) + 1 - 2
y=–1+1–2
y=–2
x=2
y = – (+ 22) + 2 – 2
y = – (+ 4) + 2 – 2
Y=–4+0
y=–4
Exemplo 2
x = –2
y = 2*(–2)2 + (–2) + 3
y = 2*4 – 2 + 3
y=8–2+3
y=9
x = –1
y = 2*(–1)2 + (–1) + 3
y=2+1+3
y=6
x=0
y = 2*02 + 0 + 3
y=3
x=1
y = 2*12 + 1 + 3
y=2+1+3
y=6
x=2
y = 2*22 + 2 + 3
y=8+2+3
y = 13
x=3
y = 2*32 + 3 + 3
y = 18 + 3 + 3
y = 24
x=4
y = 2*42 + 4 + 3
y = 32 + 4 + 3
y = 39
Exemplo 3
f(x) = 3x2 – 5x + m2 – 9
f(0) = 3 * 02 – 5 * 0 + m2 – 9
0 = m2 – 9
m2 = 9
m = √9
m = – 3 ou + 3
Função Exponencial
(PUC-RJ 2012)
A equação 2x2−14=11024 . A soma das duas soluções é
a) – 5
b) 0
c) 2
d) 14
e) 1024
Resposta:
Letra B.
Reduzindo à mesma base e igualando os expoentes, obtemos:
2x2−14=11024
2x2−14=2−10
x2−14=−10
x2−4=0
x=±4√
x=±2
Resposta:
Letra A.
Igualando as funções, temos:
2x+1=2x+1
2x+1=2x∙2
2x=1
Para resolver uma equação exponencial, você deve reduzir ambos os membros
da igualdade a uma mesma base. Então, basta igualar os expoentes para
recair numa equação comum.
Aplicações
Solução:
5x = 125→ 5x = 5 3 →x = 3
Solução:
A expressão dada pode ser escrita na forma:
(3x)2 – 4.3x + 3 = 0
Fazendo 3x = y, temos:
y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3
Como 3x= y, então 3x= 1 x = 0 ou 3x = 3 x = 1
Portanto, S = {0,1}.
Inequações exponenciais
Dada uma desigualdade de potências, sendo an > am:
1.º caso – Se a > 1, então n > m (se as bases de duas potências são iguais e
maiores que 1, é maior a potência de maior expoente, ou seja, a desigualdade
é conservada)