No século XIII, era possível trocar

os excedentes agrícolas e artesanais por

outros produtos de interesse, desenvolvendo-
se assim o comércio. As trocas comerciais
(compra e venda de produtos) realizavam-se:
nas feiras e mercados, que podiam ocorrer
semanal, mensal ou anualmente;
diretamente aos almocreves que, apoiados
nos seus burros, se deslocavam de terra em
terra. Estes também levavam a
correspondência e as notícias às populações do
reino.

Este comércio realizado apenas dentro do país, designa-se por comércio

interno.

D. Dinis foi um rei que impulsionou a atividade comercial, ao criar cerca de

59 feiras. O documento que autorizava a criação de uma feira era a "Carta de
feira", onde o rei estabelecia os direitos e deveres dos feirantes.