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Vale dizer, que o v. acórdão decidiu de forma contrária aos ditames legais e
a mais recente doutrina e jurisprudência, vez que restou comprovado que o faturamento
reclamado decorreu de irregularidade detectada no medidor.
A reparação do dano moral tem em vista dar à pessoa lesada uma satisfação,
tendo, pois, função meramente satisfatória a prestação pecuniária, não podendo servir de base
para proporcionar um enriquecimento, sob pena de se tornar um comércio rentável, com o
conseqüente atrofiamento do seu fim primordial, não podendo o Poder Judiciário corroborar
para o crescimento e desenvolvimento de tal indústria.
Assim, ainda que fosse possível uma reparação a esse título, o que se
considera, mais uma vez, por amor ao argumento, não pode seu quantum ser fixado em
patamar muito elevado, sob pena de desvirtuarmos a natureza do instituto, o que ocorrera no
caso em comento.
Evidente, pois, que inexiste qualquer ato ilícito violador de direito subjetivo
a ensejar reparação, sendo incabível qualquer indenização.
Em que pese à condenação sofrida pela Ré, esta decorrente da suposta falha
na prestação do serviço, tem-se que conforme informado na peça de bloqueio, a energia foi
restabelecida no momento da celebração do contrato de confissão de dívida e parcelamento de
débitos, ou seja, em período anterior a ordem judicial o fornecimento já havia sido
restabelecido.
Ademais, quanto à comprovação do dano, nada melhor do que aproveitar-se
a lição do Dr. José Aguiar Dias, que em sua obra "Responsabilidade Civil em Debate", 1a.
Edição, Forense, pág. 159, ao discorrer sobre o tema, aduz com brilhantismo:
EMINENTE JULGADOR
Nesses termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2012.