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Direito Tributdrio 1 PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTARIOS Principle da anteviordade tribute erevogasde de benefice fl ‘A revogoso de benef fiscal deverdobedece a0 prinpio do anterioridadetbutiria? + SIM.O.ato normative que revoge um benefici fiscal anteriormente concedido configura ‘aumento indiceto co tributoe, portanto, est suelto a0 principio da anterforidade tribu- titia, Precedente da Turma do STE. + NAO.A revisio ou revogagio de beneficlo fiscal por se tratar de questo vinculada &poll- tea econdmica, que pode se revista pelo Estado a qualquer momento nao ests adstrita 2 observancia das regras de anteriordade tibutara.Precedente da 2*Turma do STE STF #Tutma, RE 564225 Ag/8S, Re. Min Marco Audio julgado em 2/5/2014 {inf 757). ‘STE 2 Turma, RE 617389 Ag, Rel. Min. Ricardo Lewandowsti,julgado em oB/05/20%2 ‘ogra da anterloridade nonagesimal eel de converséo da MP [Nos casos em que a majoracéo de aliquota tena sid estabelecida somente na tei de.con- versso,0 termo iniial da contagem é 3 data da conversio da medida prows6ria em lel. L SIF Pena, RE 569503/85, el. Mn. Carmen ia jlgado em 2/2/24 Norma que alteraoprazodepagamente de tuto, Srmutavineulant 50SF: Norma legal que alter oprazo de recolhimento da obrigaqle ‘wibutaria no se sujelta a0 principio da anterloridade. ST. Pendia Apowadaem 1/06/08. lelqueconcede bene dCs pera ofias eesti: loconstitucional 1 | EINCONSTITUCIONAL Ie estadual que concede sengio de ICMS para operagdes de aquisi- | ‘Bode automéveis porofciais de usta estaduais. ‘TF Plenro, AD1 4276 Rel. Mn, Lula Fu, julgedo1em 20/8/2015 Info 755). | | ‘ade Mecum de utspradena Duero Dieto » 837 i i 2IMUNIDADE TRIBUTARIA 2, IMUNIDADE TRIBUTARIA RECIPROCA (OU INTERGOVERNAMENTA\ Nogses gerats a ‘ es eh . /ACFI88, em seu art 1, Vi "a" prevé a chamada imunidade tibutaria reciproca sso significa ‘que a Unlao, os Estados, o Distrito Federal eos Municiplos n30 pedem cobrar impostos sobre 0 patrimonio,a renda ous servicas, uns dos outros ‘Autarqulos efundasdes ‘As autarquias e fundagSes mantidas pelo Poder Pablico também gozam da imunidade tribu- ‘era reciproca, no que se refete 20 patrimenlo, &renda aos servos, inculados a suas final. dads essencias ou 3s delas decorrentes. sa esta prevsto expressamente no § 2° do art. 150 dda C88, Empresas publicasesocledades de economia mista ‘Embors a CF/88 reconheja a imunidade reciproca apenas as pessoas politicas (Administracao dita), autarquias e fundacdes, 2 jursprudénciaestende o beneficlo também 3s empresas pablcas eas sociedades de economia mista, desde que prestadoras de service public, ‘Assim, as empresas piblicas e sociedades de economia mista que desempentatn servicos pi- bcos também desfutam 6a referida imunidade. Per outro lado, se a empresa pbica ou socledade de economia mista explorar atWvidade eco: ‘némica, 90rd goza do beneficio, porque a ela deve se aplicado.e mesmo regime juidico da Iniatva privada (art173,§¥,1.da.CF/88), Corrios eimunidade tributdriareeiproca © exemplo mais comum de empresa piblica que goza de imunidade reciproca & a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafes — ECT. sso porque os Correos sto entendidos coma uma ‘empresa prestadora de service pablice obrigatario e exclusiva da Estado e nao como explora- dora de ativdade econémica, embora também oferecam servicas dessa natureza, Coneogetova Os veces automotores pertencentes aos Cris So imunes incidnea do PVA por fr sla tmunidade bt recip at. gi." do C/E). STE erro, ACO 89/5 Rel Min. Maco Aur Red p/ acd Min, Robe Brose 26/4/204, tite769) Coreoselmunidade nos serigosde transporte de bens mercadrlas, oma vmes acim os Crees gozam de munldodetibutra porque S80 uma empresa po bea qu desempento sergs publica At aqul tude bem tore que os Coren, além das atvdades que desenvolvem de forma exclusiva, como £0 ‘oso daerivega de cata, tambem realaam alguns servos em coneyrencia com anita prada ox entrega deencomenda) | cuando os Cori rez servi de tresporte de bens e meradorias, concord, | portant com a inciatva priveda, alnda asim gozam de imunidade? Ficam livres de pagar eas? 838 « marco anaré Lopes Cavelante SIM,O'STF decid que a Empresa Brasileira de Correos e Telégrafos — ECT goza de imunk- dade tributaria recipraca mesmo quando cealizao transporte de bens e metcadorias. [Assim nfo ince © ICMS sobre o servco de transporte de bens e mercadorias realizado pelos Correos. STF Plenrio RE 627051, Rel. Min Dia Toff, juigado1em 12/7204 (nf 767) Correios, 1PTUe presunsdo de que o imével éutilizado para a: suas fnaldadesessenciis Imagine que 0 Municipio cobrou I°TU dos Cortetos rlatvo a um imével que pertence & empresa, Os Carrelos invacaram sua imunidade tributéria. 0 Municipio respondeu argu- rmentando que a imunidade nao poderia er aplcada em relara0 aquele imével porque cle ‘do extalarelacionado is finalidades essenciis da empresa, ‘Para que gentidade goze de imunidadetributirfa recproce (art 50,V,"o") ela terd que pro- ‘ar que seu imével esta relacionado ds suas fnalidades essendals ow existe uma presungdo esse sentido? Existe uma presuncio nesse sentido, Assim, o nus de provar que oimével nao ests afeta {do a destinacio compativel com os abjetivas¢ finaidades isttucionais de entidade au- ‘rquica recai sobre oente tributante. Em palavras mats simples, se 0 Municipio quer tributaroimével pertencente 3 autarqua, fundacio,empresa pilblica ou sociedade de economia mistaele & quem deverd provar que ‘referido bem nao merece gozar da imunidade. 1 uma presungao de que oimevel da enidade est vinculado a suas naidades estencials 51 ‘Tortna Agno AREsp 309726 2, Rel Min, Benedlto Goncalves julgado em 3/8/2013 (nf S27). OST, de certa forma, concordou com a tese fd abrara pelo Ste assim decide ‘A imunidade tributéra rciprocareconhecida a Empresa Graslieia de Correos eTelégrafos | ECT aleanga o IPTU Incidente sabre imevels de sua propriedade, bem assim os por ofa vlads ‘Se houver duvida acerca de quais imévels estalam afetados ao servigo pibico,cabe 3 ad- ‘ministragae fazencaria (isco) produaiy prova em contréro, haa vista militar em favor do Contribuinte a presungao de imunidade antericmente conferida em beneficio dele. {Assim, para que o Municipfo possa cobra ITU sobre o imBvel ele devers identifies’ e pro- var que aquele Imével especifconio se destina 3s Firaidades essencials dos Correos. ‘oMinisto Relator Dias Tool citou que a imunidade akanga os imvels proprios da ECT, iio abrangendo os imévels pertncentes as empresas que s20franquias dos Correos ou | que sto meros pestadores de servigos para a entidade {Th Plenvio RE 77399218, Rel. Min.Dias Toff ulgado em 1/0/2014) Concessiondra de service piblicee imunidade tributéria ‘as empresas concesslonarias de servco pablico NAO gozam de imunidade tributaria reciproca, Considerando que sio empresas prhradas que desempentam tis ativdades em busca do Iucro. manda but eercae dldes bias decent: de acendo, ones RSA ea somdade de ecnar afd qu fl extn «Ui Se eee eee ade Mecum de surspeudtnca Dero Divito » 839 TRBUTARO gy ‘A. Unigo goza de imunidade tributaia reciproca (art. 150, Vi, "2", da CF/88). A RFFSA no | desfrutava do beneficio pois se tratava de entidade exploradara de aividade econdmica, 0s debits tributérios que a RFFSA possula foram transferidos pata a Uniio e devem ser gos, n30 podendo este ente Invacaraimunidade tributiria reciproca, ‘OSTF concluiu que imunidade tributiria reciproca nao afastaaresponsabllidadetributs- fla por sucessao, na hipétese em que esujetto passivo era contribuinte regular do tributo devido, i STF Turma. RE 599:06/R Rl Min, Joaquim Barbosa, julgada em 5/6/2014 ie 749). 2.2 IMUNIDADE TRIBUTARIA RELIGIOSA (© art150, V4, "0" da C/98 prevé que “os templos de qualquer culto” goram de Imunidade. butiria quanto aos impostos. Chamada pela doutrina de imunidade trlbutira eligiosa, Sea entidade reigiosapossul um fmével eo aluga a.m tercir, ese bem éimune (estaré tire do pogamento de PTL)? SIM, desde que o dinhero seja tillzado nas stividades essenclal da igeja, ‘Sémula vinculante52-STF: Ainds quando alugado a terceiros,permanace imune a IPTU i vel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo rt. 150, Vi. da CF desde que ovalor os aluguetsseja aplicado nas atvidades para as quas ais entidades foram constituidas (Obs: apesar da simula raerie-se 3 Imunidade do ar.150,VI.« sev, enunciado também se apliea 3 Imnidade religosa prevsta no a 150,V1 6 ‘Aentidaderetigiosa goza de imunidadetributdra sobre ocemitérioutilizade.em suas celebrogaes? Sim, desde que este cemitéroseja uma extensio da entdadereligiosa (SF. Plensrio,RE578 562, Rel min, Eros Grau, julgado em 21/5/2008}. "No casojulgado pelo STE ocemitério analisado era uma extensio da capela dastinada aoculto da religido anglicana, situada no mesmoimével, ‘Magonaria eimunidade religiosa ‘A mogonaria goza da imunidade reigiose? NAO. 1" Turma do STF decidiu que as organizasbes machnicas n3o esto incluidas no con- celto de “templos de qualquer cuto” ou de “instituigdes de asssténcia social” para fins de ‘onceesio da imunidade trbutiia prevista no at.150,VI,b ec. da CE ‘Segundo entendeu 0 STF, magonaria seria uma (deologia de vida e nio uma religdo. Logo. 95 organizacBes magénicas devem pagar PTU eos demaisimpostos. ‘SF Tura, RE 623585, Rel Min. Rleardo Lewandowskl 4/9/2072 {Tale presungao de que imével adquirdo seré utlzado em suas fnalidades essencials Determinadalrjaefetuou a compra deur terreno bad (imével vago) que sero uted ors constrago deni templo,confarme um projete que estava oprovade.0 Municipio Gfetuou lancamentodofTBl ofirmando que aigrejasomente gotara de munidade quanto {esse bem quando oprojeto jd estivesse conduid eo tempo cnstruda Atese do Muniplo Jobacetapelost? 'NKO segundo decid 0ST, havea imunidade no presente casa. 840 « mir André Lopes Cavalcante | | | | - pro Em se tratando de entidade eligiosa, ha presuncio relativa de que o imovel da entidade | esta vinculado as suas inalidades essenc'as, 0 que Impede a cobranca de impostos sobre | aquele imovel de acordo com o-2rt.150, VL," ‘A descaracterizaglo dessa presuncéo para que incida ITI sobre imével de entidadereligio- ‘sa 6 6nus da Favenda Publica municipal nos termos do art. 33, I, do CPC 1973 (at. 373.1, 40.cPC 2015). ‘Em suma para fins de cobranga de 1B, é de municipio © dnus da prova de que mével per tencentea entidade religiosa ests desvinculado de sua destinacio institucional ‘SU.2*Turma.Aghg 00 ARESp 44493-85, Rel Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/2/2048, (info ssa. | 2.3 IMUNIDADE TRIBUTARIA DE ENTIDADES EDUCACIONAIS E ASSISTENCIAIS. (© art. 150, Vi, "C" da CF/8® preve que a “instituigbes de educagao e de assisténdla social, sem fins lucrativos” gozam ce imunidade tibutaria quanto aos impostos, desde que atendidos 05 ‘equisitos previstos nal A instituigio de ensino continuard com a Imunidade do Imposto sobre o imével caso ele esteja flugado a terceiros? sm, ‘Smmula vinculante 52-STF: Ainda quando alugado a terceiros,permanece imune 30 IPTU. © imével pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, Vic, da CF desde aque 0 valor dos aluguélssejaaplicado nas aividades para as quals tals entidades foram constituidas. | STE Plenstia. Aproveda em 17/6/2015. 0 fato de o imével estar vago ou sem edificasdo no é sufciente, por si, para retiar a Imunidade tibutdria se o1mével dainsttulzdo de ensino estver vago ou no edlfcado,cle, mesmo assim, gozars da imuridade? SIM. Ofato de oimével estar vago ou sem edificagao no 6 suficlente,por ss para retrat 2 garantia constituelonal da imunidade tributira, No é possvel coneiderar que determi- ‘nado imével esta voltado afnaidade diversa da exigida pelointeresse public apenas pelo fato de, momentaneamente,estar sem edificagio ov acupagio. Em suma, essa imunidade tributaria 6 aplicada aos bens imévels, emporariamente ocio. 05, de propriedade das insttuigdes de educacio e de asistencia Socal ze fins Iucratlvas ue atendam os requistos legals. SE Tuer RE385090/05 Rel Min. Dias Toff julgado em 6/8/2013 (nfo-T) STF Peni. RE767332/MG, Rel Min. Gilmar Mendes julgad em 3110/20%3, SSENAC goza de imunidade tributdria do ITB! na aquisid de imével onde funcionard a sua sede (art150, Vi "e" da CF7BR prove que as instituigbes de educagio ede assistncia social, semn ‘ins lucrativos, gozam de Imunidade tributiria quanto aos impostos, desde que atendidos stor previstos na le 1 "Yade Mecum de ursprudénda Der oDlelto » Bat meine ay ‘A imunidade somente incide sobre o patriménio, a renda ¢ os servigos da insttuicio | ‘de ensino que estejam relacionados com as suas fnalidades essenclas (art.150, § 4° da, cra). | ‘Asentidades do chamnado “Sistema Sais como SESI,SENAI,SENAC e SEBRAE, também go 2am de imunidade porque promover cursos para a InserGio de profissionals no mercado | de trabalho, endo consideradasinstituies de educacao eassistencia social i Se 0 SENAC adquite um terreno para a construcio de sua sede, j3 havendo Inclusive um | projeto nesce sentido, evers incidr a imunidade nesse caso considerando que o imével ord destinado 3s suas inalidades exsenciais. : STF Tatra, RE 470520/SP, Rel Min. Olas Tool julgado em 1/9/2013 (Info 72). Entidade de assstoncia social que exerce atividade econdmica Determinada entidade de assisténcia socal sem fins lucratives que atende pessoas com def ‘loncia explora ma ogéncia franqueade dos Correos. Em outtaspalavras, ela é propretdria ‘de uma ogéncia franqueada dos Coneios. A rendo obtia com essa atividode érevertidain- tegralmente avs fins Isttuclonas dessa entdade. A venda dos mercadovias nessa agéncia “ranqueada sera mune de ICS? {NKO. 0 ST decidiu que ndo hi imunidade nesse caso. Isso porque a atvidade eccndmica franqueads dos Coreios nso esta relacionada com as fralidadesinstitucionais da entida de de asistencia social, seja,0 servo prestado iio postu elacao com seus trabalhos fa rea de asistncia social, nda que o resultado das vendas sea revertido er prol das | suas atividades essencils. Logo,ndo ze pode conceder a imunidade porque nao esta preen. chido orequisito exposto no art. g0,§ 4° da CF/88 eart.14,§2°do CTN. i ‘50.2 Tura. BMS 46:70-MS, el Min. Humbert Martins, julgado em a3ho/20\4 ofOssi) | {Insttuigdo de asistencia social contegulu provar os requisites do art. 14 do CTN Determinada institugio de assisténela social apresentou requerimento administrative junto a Secretaria de Fazenda do DF para que passasse a gorar da imunidade trbutsria prevsta no art 350.M, "eda CFB ‘Aautoridade fiscal exigiu a apresentacio de uma sre de documentos, dentre eles um “cet- ‘cada de entidade bereficente de assistencia socal’, expedido pelo Ministerio do Desenvolvi- mento Sociale Combate 9 Fore, nos terms da tel n? 121012009. Como 2 institugio no consegulu obter 0 teferdo certfcado, ela ajuizou aco contra 0 DF pedindo que forse reconhecido que ela atendta os requisitos da CF/8Be da art. do CTN para ‘bteraimunidade tributaria. Na ago foi realizada percia conta na insttuigso e o lado percial conclulu que a autora preenchia os requisitostécrico:contabels previstos na art. 14 do CTN. A refer institugtoterddielto &imunidade tributéria? sim, ‘Se a Institulgso de asistencia soclatconsegulu, por meio de uma periciacontSbil,provar {que atende os requlsitos do art. 150, Vi, “C, da CFYBS e do at. g, do CTN, ela terédrelto | | Simunidade tbutaria, mesmo que no apresente certfcado de entidade de assisténcia | | social documento emitido pelo Ministéria do Desenvolvimento Socal e Combate Fome. 42 « Margo Ancre apes Caracante ‘io &possvelcondcionar a concesso de imunidade tbutiiaprevist par 25 eee se egucacho de asistencia soil sem fins hcrativs 9 apresentac de ceRnCe Fee eeseg de ossstencha social na hipGtese em que prova pei! tena demonstrado o preenchimento dos requlsltos para aincidéncia da norma imurizacte Crrturna Aghg no AREsp 18:72 DFR Min. Napoeso Nunes Maia ih ulgado|m 8/2204 {toto 535) ‘Imunidade tributiriae entidades de previdencia socal Somente as entidades fechadas de previdenca socal privada nas quas no hé contribu ‘So dos beneficirios goram de imunidade trbutaria (mala 730 40ST?) Trp Tura, RE 163164 AgR/SP, Rl Orig Min. Dias Toff, Re p/acordke Min. Marco AurEl, s3/6)200, 2.4 IMUNIDADE TRIBUTARIA SOBRE LIVROS 1 art. 50, 1, "a", da CF7BR prevé que os “Ivros jomals, perédcos « 0 papel destinado 9 si apressSo”gosar de imunidade trbutala quanto aos Impostos: Charade peta doutina de Imunidade tibutrla “cultural” ou “de imprensa” CO contetido do jornal, da revista ou do perisdico inluencia no recanhcimente da munidede? 0 Pisco pode cobtaro imposto se. revista ndotiver “conteido cultural”? NRO. No importa oconteddo do vr jomal ou perc. Assi, um Kwa sobre anedotas Wm phan de gurtnas ou uma evista pormogrfia gozam da mesinaimunidade que wr con pendie ame Meucina ou Histiva, Em sua todo wo, fevista ou peiédico @imune,considerando ave Fig roo extabeleceu asta ditinao, no podendio ela serfeitapeointérprete (STF #E221239/50) Conceito de livros ‘O concetto de lvro deve ser utilizado em sentido amplo. Assim, incluem-seaqul os mamas Ne vikore ar opostilos (STF RE 183.403/SP). Livros veiculados ers meio megnético (CD, DVD etc) ou ‘em formate digital e-books) extdo abrangidos pela imunidede? {PCORRENTE:SIM Para a doutrina majoritéria, 2 forma como pli € apresentado nao importa, devendo prevalecer a finaldade da imunidade, qual Seja.adfusso da cultura, fAdemais.o mundo passa por uma dissemi- fnacio dos e-books, 0 que justi a evolu- {ona interpretacao do dlspositvo const- fucional esse senthlo Ricardo Alexandre. Jomats todo RE3308N. 2° CORRENTE: NAO pPrevalece noSTT que a midis queds suporte fico 20 lv eletiOnico nao pode ser equi ‘parada a papel, motivo pelo qual nao deve Ser reconhesia 3 imuinigade em tais casos, INesse sentido: A 530.958; RE 497028; RE 46573 Vale ressaltar que este terna ser defiitiva mente resolvido pelo Plendrionojulgamen- ‘Os jrnaisgotam de imunidade, mesmo que contenham publicidad em seu corp (andes reife etc}, considerando que Isso constitl fonte de renda necessaria paracontinuar 8 ‘ifusdo da cultura (Ricardo Alexandre). rr ade Mecurn de unpradéecia DizereDielto » 843 Contudo,algumas vezes, junto com o jomal vém alguns folhetos separador cantendo pubic dade de supermercados ojas et. Tas encartes publicitirios nfo s30 parte integrante

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