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POLÍTICAS E ATUALIDADES

SOBRE OS SERVIÇOS DE
SAÚDE NO BRASIL

Boa Vista, 27 de Novembro de 2017

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POLÍTICAS E ATUALIDADES
SOBRE OS SERVIÇOS DE
SAÚDE NO BRASIL

PROFESSORA: Estela Rangel ESTUDANTE: Adianez Rojas

Boa Vista, 27 de Novembro 2017

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SUMARIO

pp.

CAPA............................................................................................................................. i
CONTRACAPA .......................................................................................................... ii
SUMÁRIO .................................................................................................................. iii
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1

DESENVOLVIMENTO
Origem do SUS .................................................................................................. 03
Planos de Saúde ................................................................................................. 04
O Programa Saúde da Família .................................................................... 04
Melhor em Casa .......................................................................................... 04
Combate a Dengue...................................................................................... 05
Farmácia Popular ........................................................................................ 05
PNAM......................................................................................................... 05
Unidade de Pronto Atendimento ................................................................ 05
Doações de órgãos ...................................................................................... 05
Banco de Leite Humano ............................................................................. 05
Humaniza SUS ........................................................................................... 05
Saúde do Idoso ........................................................................................... 05
Saúde do Trabalhador ................................................................................. 05
Saúde do Homem ....................................................................................... 06
Saúde da Mulher ......................................................................................... 06
Rol da Enfermagem ........................................................................................... 06

CONCLUSÃO .......................................................................................................... .08

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 09

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INTRODUÇÃO

Primeiramente o presente trabalho trata das politicas e atualidades sobre os


serviços de saúde no Brasil. É dizer, o direito à saúde é considerado como
princípio fundamental do ser humano. Adicionalmente, as políticas tratam-se do
conjunto de programas e atividades desenvolvidas pelo poder público com o
intuito de assegurar os direitos constitucionais inerentes aos cidadãos.
Além disso, a criação e investimento em ações públicas e/ou privados, de
acordo com a constituição federal de 1988, possuem o dever de auxiliar a
implantação de políticas públicas como formas de efetivação dos direitos
fundamentais e princípios da dignidade da pessoa humana. Assim, Saúde é
considerado como principio fundamental do ser humano.
Deste modo, o campo de saber da enfermagem vem se estruturando em
função de um permanente refletir sobre as suas práticas e sobre a construção do
seu objeto de atenção. Certamente, concebida como prática social, a enfermagem
tem procurado definir o seu processo de trabalho em consonância com os outros
processos de trabalho do campo da saúde, e também das políticas nas quais se
insere.
Ora, o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos
de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o
transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a
população do país. Com este intuito o SUS foi criado, em 1988 pela Constituição
Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de
brasileiros.
Nesse contexto, para que os objetivos do SUS sejam atingidos, exige-se o
desenvolvimento de determinado processo de trabalho de enfermagem, que vem
se diversificando em atividades assistenciais, de gerência, de ensino e de pesquisa.
Consequentemente, as políticas e ações do ministério para promover a saúde dos
diversos segmentos da população brasileira, baseiam-se no princípio do SUS de
oferecer acesso integral, universal e gratuito a todos os brasileiros, seja uma
criança, uma pessoa com deficiência ou um trabalhador, entre outros perfis.

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Por outro lado, no ensino, o processo de trabalho dos enfermeiros envolve
tanto atividades acadêmicas em todos os níveis (da capacitação profissional ao
doutorado), na formação de novos profissionais de enfermagem ou participando
da formação de outros da área da saúde, quanto na implementação de ações de
educação em saúde, com vistas à elevação dos índices de qualidade de vida e de
saúde da população; e, por fim, no campo da pesquisa, o enfermeiro aí se insere
objetivando responder a problemas oriundos do cotidiano profissional ou relativos
à construção/aplicação de teorias que conformem uma profissão cada vez mais
orientada a dar respostas aos problemas emanados da realidade de saúde
observada.

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DESENVOLVIMENTO

Origem do SUS
A história dos cuidados com saúde do brasileiro passa, necessariamente,
pela filantropia. Mais ainda pelo cunho filantrópico religioso, a caridade. As
pessoas eram atendidas pelas instituições e médicos filantropos. Paralelamente a
isso, o Estado fazia algumas ações de saúde diante de epidemias, como ações de
vacinação e/ou saneamento básico. Assim ocorreu no final do século XIX e início
do XX com o saneamento do Rio de Janeiro e a grande campanha de vacinação
contra varíola.
O Estado cuidava também da intervenção em algumas doenças
negligenciadas como a doença mental, a hanseníase, a tuberculose e outras. Só
mais tarde começa o atendimento as emergências e as internações gerais.
A partir de 1923, com a Lei Eloy Chaves criam-se as Caixas de
Aposentadorias e Pensões (CAP). Com as “caixas”, surgem as primeiras
discussões sobre a necessidade de se atender à demanda dos trabalhadores.
1932. Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs). Acentua-se
o componente de assistência médica, em parte por meio de serviços próprios, mas,
principalmente, por meio da compra de serviços do setor privado.
1965. Criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Resultou
da unificação dos IAPs. O INPS consolida o componente assistencial, com
marcada opção de compra de serviços assistenciais do setor privado,
concretizando o modelo assistencial hospitalocêntrico, curativista e
médicocentrado, que terá uma for te presença no futuro SUS.
1977. Criação do SINPAS Em 1977 foi criado o Sistema Nacional de
Assistência e Previdência Social (SINPAS), e, dentro dele, o Instituto Nacional de
Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), criado em 1974 e que passa
a ser o grande órgão governamental prestador da assistência médica.
1982. Implantação do PAIS Em 1982 foi implementado o Programa de
Ações Integradas de Saúde (PAIS), que dava particular ênfase à Atenção Primária,
sendo a rede ambulatorial pensada como a “porta de entrada” do sistema.

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1986. A realização da VIII Conferência Nacional de Saúde, com intensa par
ticipação social, deu-se logo após o fim da ditadura militar iniciada em 1964, e
consagrou uma concepção ampliada de saúde e o princípio da saúde como direito
universal e como dever do Estado, atributos seriam plenamente incorporados na
Constituição de 1988.
1987. Criação dos SUDS. Nesse ano foram criados Sistemas Unificados e
Descentralizados de Saúde (SUDS), que tinham como principais diretrizes:
universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde; integralidade dos
cuidados assistenciais; descentralização das ações de saúde; implementação de
distritos sanitários.
1988 foi aprovada a “Constituição Cidadã”, que estabelece a saúde como
“Direito de todos e dever do Estado”.
1990. Criação do SUS. A Criação do Sistema Único de Saúde (SUS) se deu
através da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes”.

Planos de Saúde
a) O Programa Saúde da Família ou PSF no Brasil, conhecido hoje
como “Estratégia Saúde da Família”, por não se tratar mais apenas
de um “programa”, teve início em 1994 como um dos programas
propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a
Atenção Primária. A Estratégia Saúde da Família visa à reversão do
modelo assistencial vigente, em que predomina o atendimento
emergencial ao doente, na maioria das vezes em grandes hospitais. A
família passa a ser o objeto de atenção, no ambiente em que vive,
permitindo uma compreensão ampliada do processo saúde-doença.
O programa inclui ações de promoção da saúde, prevenção,
recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes.
b) Melhor em Casa, lançado em 8 de novembro de 2011, o programa
amplia o atendimento domiciliar aos Brsileiros no SUS. O princípio

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é oferecer, aos pacientes da rede publicas de saúde, um serviço
humanizado e acolhedor.
c) Combate a Dengue, a Dengue é um dos principais problemas de
saúde pública no mundo, especialmente em países tropicais como o
Brasil. Conheça as ações do Ministério para o controle da doença; o
sucesso dessa luta também depende de você.
d) Farmácia Popular, criada pelo ministério para ampliar o acesso da
população a medicamentos essenciais, vendidos a preços mais
baixos que os praticados no mercado (Diabete, Hipertensão, entre
outros).
e) PNAM, tem o propósito de garantir a qualidade dos alimentos
disponíveis para consumo no país, bem como de promover praticas
alimentares, saudáveis e prevenir e controlar distúrbios nutricionais.
f) Unidade de Pronto Atendimento (UPA), são estruturas de
complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e as
portas de urgência hospitalares, que em conjunto com estas
compõem uma rede organizada de Atenção às Urgências.
g) Doações de órgãos, conscientizar a população sobre a importância
da doação de órgãos e assim ajudar às pessoas que aguardam uma
nobre atitude para sobreviver.
h) Banco de Leite Humano, criada em 1998 pela fundação Oswaldo
Cruz (Fio Cruz) e o Ministério de Saúde, tem o objetivo de
promover a expansão quantitativa e qualitativa dos Bancos de Leite
Humano.
i) Humaniza SUS, aposta em estratégias construídas por gestores,
trabalhadores e usuários fdo SUS para qualificar a atenção e gestão
em saúde.
j) Saúde do Idoso, busca garantir a atenção integral à população idosa,
enfatizando o envelhecimento familiar saudável e ativo.
k) Saúde do Trabalhador, responsável pelo estudo, prevenção,
assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

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l) Saúde do Homem, lançada día 27 de Agosto 2009, tem por objetivo
facilitar e ampliar o acesso da população ao serviço de saúde.
m) Saúde da Mulher. Traz princípios e diretrizes baseados nas
características de universalidade e igualdade do SUS. Dentre outros.

Rol da Enfermagem
Na capacitação dos enfermeiros demonstra o reconhecimento de que o
aprofundamento teórico e prático é fundamental à realização do trabalho de
enfermagem, especialmente em uma época de rápidas transformações
epidemiológicas e tecnológicas. Além disso, o processo de capacitação nas
instituições públicas está sujeito à adoção de políticas específicas para esse fim,
que variam segundo a perspectiva de gerenciamento assumida pelas instituições,
como pode ser percebido.
A respeito, os enfermeiros mostram-se preocupados com as dificuldades
colocadas aos usuários no interior do sistema de saúde, gerando demoras que
poderiam ser evitadas e, até mesmo, impossibilitando que o atendimento aconteça.
Adicionalmente, a impossibilidade de atender a clientela segundo os
padrões da dignidade humana e com base no conceito de resolutividade em saúde
leva os profissionais a sobreviverem em meio ao estresse. Os profissionais
também reconhecem as dificuldades para concluir o processo de atendimento,
quando o fluxo de ações e serviços não se concretiza segundo as etapas
necessárias para a satisfação das demandas apresentadas, em decorrência de
dificuldades de diversos tipos.
Igualmente, a atuação dos enfermeiros, nesse contexto, permite a vivência
de situações desagradáveis que podem levar à morte do paciente, não apenas
como histórias que são ouvidas de membros da equipe e facilmente propagadas
pela mídia, mas como algo concreto e pontual que faz parte das memórias pessoal
e profissional.
Ainda, as inúmeras dificuldades vivenciadas no processo de atendimento à
população foram incorporadas à representação do SUS, em razão do tempo de
espera para o acesso às ações e aos serviços de saúde que ofereçam resolutividade
aos problemas apresentadas pela população. Por outro lado, essa condição de vida

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e morte atinge a auto-estima profissional e faz que o término da vida faça parte do
cotidiano profissional não somente como atributo do processo de desgaste
orgânico ou de agressão fisiopatológica, mas como inerente ao funcionamento do
sistema de saúde.
Finalmente, pode-se perceber como participante das representações dos
enfermeiros sobre o SUS um ciclo de estresse e de desgaste com dupla faceta: por
um lado, a população, que se vê privada de ações e serviços necessários à sua
saúde e à continuidade de sua existência, e, por outro, os profissionais, que se
sentem agredidos pela incapacidade de dar respostas que se traduzam em ações de
proteção e de promoção da vida.

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CONCLUSÃO

Concluindo, os dados apontam para duas dimensões principais das


representações e das memórias dos enfermeiros com relação ao SUS; a sua
organização, englobando as políticas de recursos humanos e os diferentes
conceitos associados ao próprio sistema; e a ação assistencial, que promove a
interface entre os profissionais e os usuários. Portanto, essas dimensões
demonstram o conjunto de conteúdos que compõem o campo representacional dos
enfermeiros acerca do sistema de saúde no qual estão inseridos.
Ao entender, a história do SUS, coincide com o menor investimento na
capacitação profissional e com uma das maiores crises políticas que o país vive.
Por sua vez, a década de 1980 foi associada a esse tipo de ação, mas
provavelmente voltada para o perfil técnico-hospitalar existente na época e para a
ideologia de um sistema não-includente, o que justifica algumas das dificuldades
encontradas no processo de implementação do SUS.
Enfim, destaca-se nesta conclusão a importância dos enfermeiros para o
Sistema Único de Saúde na sua concretização como política de saúde, que
responda aos anseios da sociedade e para a implementação de um atendimento
humanizado e eficaz.

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REFERÊNCIA

ALMEIDA, M. C. P.; ROCHA, J. S. Y. O saber de enfermagem e sua


dimensão prática. São Paulo: Cortez, 1989.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. 16. ed. Organização de Alexandre de Moraes. São Paulo: Atlas,
2000.
BARBOSA, M. A. et al. Reflexões sobre o trabalho do enfermeiro em saúde
coletiva. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 6, n. 1, 2004.
Disponível em: <www.fen.ufg.br>. Acesso em: 19 set. 2005.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Difel, Bertrand, 1989.
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único
de Saúde – SUS e sobre
Ministério da Saúde. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde/
NOB-SUS 96. Gestão plena com responsabilidade pela saúde do
cidadão. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 6 nov. 1996. Disponível
em:<http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/NOB%2096.pdf>.
Acesso em: 06 dez. 2011.
SANTOS, N. Desenvolvimento do SUS, rumos estratégicos e estratégias para
visualização dos rumos. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n.
2, p. 429-435, abr. 2007.

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